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Aproximação usando dinâmicas de sistemas para estimar e manejar os recursos hídricos em bacias hidrográficas

As Bacias Hidrográficas dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (BH-PCJ) estão localizadas, nos Estados de Minas Gerais e São Paulo, Brasil. Em 2005 produziu 5.8% do PIB brasileiro. Este desenvolvimento econômico demanda grandes volumes de água. Com o Modelo para a Gestão dos Recursos Hídricos das BH-PCJ (MRH-PCJ), desenvolvido em dinâmica de sistemas, cinco cenários para 50 anos foram simulados. O MRH-PCJ foi desenvolvido para ser uma ferramenta de gestão do Comitê de Bacia Hidrográfica. O modelo estima a oferta e demandas de água, e a carga contaminante dos diversos consumidores. No cenário Business as Usual, para 2054, as demandas de água incrementaram em 76%, 39% da água disponível terá origem em águas de reuso, e a carga contaminante incrementará 91%. O Índice de Falkenmark, que em 2004 era de 1403 m³ pessoa-1 ano-1, será 734 m³ P-1 ano-1 em 2054; o Índice de Sustentabilidade de Xu iniciou em 0.44 e chegou até 0.20; quando consideradas as Fases de Desenvolvimento das Bacias Hidrográficas, propostas por Keller, iniciou-se na Fase II, e terminou-se na Fase III, de Aumento. Os três critérios utilizados para avaliar os recursos hídricos mostraram que as BH-PCJ encontram-se num ponto de tomada de decisões importante. O MRH-PCJ mostrou-se uma excelente ferramenta para avaliar a disponibilidade de recursos hídricos.

estresse hídrico; manejo de água; bacia hidrográfica; modelagem


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