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Respostas hematológica e branquial de tilápia parasitada do vale do Rio Tijucas, SC, Brasil

No Estado de Santa Catarina não existe informação sobre características hematológicas e parasitológicas que compare peixes mantidos em pesque-pague e com dejetos de suínos. Este trabalho estudou as características hematológicas da tilápia do Nilo parasitada ou não, capturada numa propriedade em Nova Trento, SC, Brasil, entre agosto de 2003 e julho de 2004. Durante o período a temperatura da água, pH, oxigênio, alcalinidade e transparência foram medidos. Dez peixes foram mensalmente coletados no pesque-pague e num viveiro que recebia dejetos de suínos, anestesiados com benzocaína para análise hematológica, parasitológica e histopatológica. De 360 animais analisados, 64 (17,8%) estavam parasitados com Cichlidogyrus sclerosus e Cichlidogyrus sp. (Monogenoidea: Ancyrocephalidae), 20 (5,5%) com Trichodina sp. (Protozoa: Ciliophora) e quatro (1,1%) com Lamproglena sp. (Crustacea: Lernaeidae). O número total de eritrócitos, , trombócitos e leucócitos, a taxa de glicose, os percentuais do hematócrito, linfócitos, monócitos e neutrófilos não alteraram com o parasitismo. A análise histopatológica mostrou moderada hiperplasia e ausência de congestão. O baixo nível de parasitismo não foi responsável por alterações hematológicas.

Oreochromis niloticus; Santa Catarina; parasitismo; hematologia; histopatologia


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