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Capacidade para o trabalho, sintomas osteomusculares e qualidade de vida entre agentes comunitários de saúde em Uberaba, Minas Gerais

O objetivo deste estudo foi avaliar a capacidade para o trabalho (CT), aspectos socioeconômicos, qualidade de vida (QV) e sintomas osteomusculares, bem como as associações entre estes em agentes comunitários de saúde (ACS) da cidade de Uberaba, Minas Gerais. Participaram da pesquisa 47 ACS (42 mulheres e 5 homens), com idade média de 37,26 12,74 anos, que responderam um questionário sociodemográfico, o Questionário Nórdico de Sintomas Osteomusculares, o Questionário de Qualidade de Vida SF-36 e o Índice de Capacidade para o Trabalho. A análise inferencial foi realizada com a utilização do teste de Mann-Whitney, teste de Kruskall Wallis e teste de correlação de Spearmann, com significância de 5%. Dos ACS entrevistados, 82,98% apresentaram sintomas osteomusculares nos últimos 7 dias e 93,62% nos últimos 12 meses. O domínio da QV mais comprometido foi a dor, seguido pela vitalidade, aspectos sociais, saúde mental, estado geral de saúde, aspectos emocionais, aspecto físico e capacidade funcional. A média da CT foi de 36,51±7,95. A comparação entre sexo e CT indicou que maior número de mulheres apresentou capacidade inadequada. Maior incidência de sintomas implicou capacidade inadequada. Quanto mais baixos os escores da QV, menor a CT.

Agente Comunitário de Saúde; Capacidade de Trabalho; Qualidade de Vida


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