RESUMO
O objetivo foi investigar o impacto de um Programa de Intervenção Motora Domiciliar (PIMD), com a abordagem centrada na família, na funcionalidade de indivíduos com Distrofia Muscular de Duchenne (DMD). Foi realizado uma série de casos, entre novembro de 2020 a junho de 2021 e aplicado a função motora grossa dos membros superiores e inferiores antes e após o PIMD, durante 16 sessões. Permaneceram seis crianças entre 12-13 (±2,90) anos de idade; 9,14 (±0,90) anos para perda de deambulação e 6,38 (±1,06) anos para idade de diagnóstico. A Medida da Função Motora inicial foi 47,8 (±20,13) e final, 56 (±20,53); na Escala de Vignos, inicial foi 7 (±1,73) e final, 6,4 (±1,95); na Escala de Brooke, inicial foi 2,0 (±1,30) e final, 2,2 (±1,22); na Performance of the Upper Limb, inicial foi 28,29 (±11,94) e final, 35 (±13,28). Na criança deambuladora, a média do escore de North Star Ambulatory Assessment (NSAA) total inicial foi 25 e final, 27. Portanto, o PIMD pode ser uma alternativa para prolongar a funcionalidade do curso clínico da DMD, em períodos sem intervenção presencial. A telerreabilitação é uma estratégia promissora, entretanto, é necessário treinamento da equipe de cuidados à saúde e o envolvimento dos pais.
PALAVRAS-CHAVES
Distrofia muscular de Duchenne; Reabilitação; Assistência domiciliar