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Configuração da homossexualidade medicalizada no Chile

Este artigo realiza uma análise histórica da produção intelectual chilena em torno da homossexualidade e constata uma permanência do paradigma medicalizador, que se verifica até a atualidade. Tal paradigma, sua conceitualização e representação, além de influenciarem imaginários sociais, dão lugar à homofobia e às dificuldades para introduzir reformas pelos direitos da comunidade LGBT. Seus antecedentes imediatos encontram-se no higienismo e em intentos modernizadores acontecidos no Chile durante as primeiras décadas do século XX. Tal paradigma teria transitado no Chile em quatro ocasiões: um período de instalação; outro de predomínio da interpretação psicoanalítica; um terceiro de hegemonia do método fenomenológico; e, finalmente, um período de apologética medicalizadora, coincidindo com a volta à democracia, a irrupção dos movimentos LGBT organizados e as reivindicações por direitos para as pessoas LGBT.

Chile; homossexualidade; medicalização


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