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Crescimento micelial e esporulação de Apoharknessia eucalyptorum em diferentes meios de cultura.

RESUMO

Apoharknessia eucalyptorum foi inicialmente descrita em 2017 e identificada em folhas de Eucalyptus dunnii no Sul do Brasil. No entanto, faltam informações sobre o cultivo in-vitro para estudos complementares. No presente estudo folhas de E. dunnii foram inoculadas para demonstrar a patogenicidade de A. eucalyptorum, e o crescimento e esporulação foram avaliados em temperaturas de 15, 20 e 25°C em quatro meios de cultura: extrato de malte-ágar (MEA), batata dextrose-ágar (PDA), suco V8-ágar (V8) e feijão dextrose-ágar (BEAN), sob luz constante. Apoharknessia eucalyptorum causou manchas foliares nas folhas inoculadas. As melhores condições para o crescimento micelial foram em 25°C em PDA, BEAN e MEA. Para a esporulação as melhores condições foram a 25°C em todos os meios testados, e também a 20°C em PDA e BEAN. As características das colônias mudaram com as temperaturas, em 15°C as colônias formaram micélio cotonoso, enquanto que em 25°C o micélio cresceu espalhado pelo meio de cultura formando margens escuras limitadas por micélio branco manchado e conídios. As condições indicadas para o crescimento e esporulação in-vitro de A. eucalyptorum são os meios MEA, PDA e BEAN em 25°C.

Palavras-chave
características de colônia; inoculação; temperatura

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