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Intensidade do mofobranco em feijão em função de densidade de plantas, freqüência de irrigação, cobertura vegetal do solo, Trichoderma spp. e fungicida

Objetivou-se estudar a eficácia de técnicas de manejo integrado no controle do mofo-branco em feijão. Inicialmente, foram feitos testes in vitro para avaliar o antagonismo de 11 isolados de Trichoderma contra Sclerotinia sclerotiorum e investigar os efeitos de fungicidas (fluazinam e procymidone) sobre esses fungos. Em dois ensaios de campo, foram testadas estas combinações: freqüências de irrigação (sete ou 14 dias), densidades de plantas (seis ou 12 por metro) e três controles da doença (testemunha sem controle, fungicida ou Trichoderma spp.). Em um terceiro ensaio, as densidades de plantas foram substituídas por tratamentos de cobertura vegetal do solo (com e sem). O fluazinam foi aplicado aos 45 e 55 dias após a emergência (DAE). Os antagonistas T. harzianum (experimentos 1 e 3) e T. stromatica (experimento 2) foram distribuídos via água de irrigação por aspersão aos 10 e 25 DAE, respectivamente. A maioria dos isolados do antagonista foi eficaz contra o patógeno in vitro. Fluazinam foi mais tóxico que procymidone ao patógeno e ao antagonista. O fungicida aumentou a produtividade entre 32 % e 41 %. Uma aplicação de Trichoderma no campo não reduziu a intensidade da doença nem aumentou o rendimento de grãos. A redução de 12 para seis plantas por metro não diminuiu a produtividade, e a severidade da doença diminuiu em um ensaio. Conclui-se que das estratégias de controle do mofobranco apenas a redução da densidade de plantas e o uso de fungicida foram eficazes.

Phaseolus vulgaris; Sclerotinia sclerotiorum; índice de McKinney; incidência; produtividade


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