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Indução de enzimas de defesa e controle de antracnose em pepino por extratos aquosos de Corymbia citriodora aqueous extract

RESUMO

Compostos secundários de plantas medicinais podem ativar mecanismos de defesa em plantas contra patógenos. O extrato aquoso (EA) de Corymbia citriodora têm manifestado essa atividade, mas são escassas informações dos mecanismos de ação envolvidos. Assim, esse trabalho teve por objetivo avaliar o efeito do EA na indução de enzimas de defesa e na proteção de pepino à Colletotrichum lagenarium. Para tanto, o EA, autoclavado ou não, foi avaliado quanto a capacidade de proteção e indução de peroxidases, polifenoloxidases, quitinases e b-1,3 glucanases e fenilalanina amônialiase. Água destilada e acibenzolar-S-metil (50 mg i.a. L-1) foram utilizados como testemunhas. Também foi avaliado o efeito do EA nas concentrações de 1, 5, 10, 15 e 20%, bem como o efeito local e sistêmico, e de uma ou duas aplicações. A inoculação do patógeno ou a coleta de amostras para determinação da atividade enzimática foi realizada 72 horas após os tratamentos. O EA reduziu a severidade de C. lagenarium e induziu peroxidases e β-1,3-glucanases em 37,6, 67,2 e 122,7%, respectivamente. Houve redução na severidade da doença e aumento de peroxidases a partir da concentração de 5% do EA. Este apresentou somente efeito local, com maior redução na severidade quando em duas aplicações. Estes resultados sugerem o efeito indutor de resistência do EA em pepino com indução de peroxidases e β-1,3-glucanases.

Palavras-chave
Indução de resistência; controle alternativo; planta medicinal

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