RESUMO
O objetivo deste trabalho foi verificar o efeito de diferentes volumes de calda e de doses de fungicidas no controle da ferrugem-asiática da soja (FAS). Os ensaios foram conduzidos no campo e em laboratório, durante 2014 e 2016. Variou-se a dose (45 + 52,5, 60 + 70 e 75 + 87,5 g i.a. ha-1 para a mistura de trifloxistrobina + protioconazol e 45 + 22,5, 60 + 30 and 75 + 37,5 g i.a. ha-1 de azoxistrobina + benzovindiflupir) e o volume de calda (100, 150 e 200 L ha-1) na aplicação de fungicidas sobre plantas de soja no campo. Também foi realizado ensaio em laboratório com uso das doses recomendadas dos fungicidas trifloxistrobina + protioconazol (60 + 70 g i.a. ha-1) e azoxistrobina + benzovindiflupir (60 + 30 g i.a ha-1). O volume de calda de 200 L ha-1 resultou no melhor controle da doença somente na terceira, dentre as três aplicações realizadas no campo (controle entre 68,4% e 70,1%). No entanto, não houve diferença estatística no rendimento de grãos para todos os volumes de calda testados, quando utilizadas as doses recomendadas (3422, 3526 and 3601 kg ha-1) e as doses superiores a ela (3529, 3586 and 3550 kg ha-1). A redução na dose de fungicida resultou diretamente na redução do controle da FAS para ambos os ensaios (20 a 39% no campo e até 71,4% em laboratório).
Palavras-chave
controle químico; Glycine max; Phakopsora pachyrhizi; tecnologia de aplicação