RESUMO
Em experimento conduzido no campo, na safra 2017/18, com a cultivar Syn 1561 IPRO, avaliou-se a interação de doses e de intervalos entre aplicação do fungicida clorotalonil no controle da ferrugem asiática da soja, causada por Phakopsora pachyrhizi. A primeira aplicação do fungicida foi realizada no estádio V8, 44 dias após a emergência, com incidência foliolar da ferrugem de 1,85%. O experimento constou de um esquema fatorial de cinco doses (1,0, 1,5, 2,0, 2,5 e 3,0 L/ha) do fungicida aplicadas nos intervalos de 8, 12 e 16 dias, em tratamentos distribuídos em blocos ao acaso com quatro repetições. Utilizou-se um pulverizador autopropulsado com 16 barras, pontas XR11001VS e volume de 150 L/ha. Avaliou-se a severidade foliolar da ferrugem no estádio R5.4 e o rendimento de grãos. Os dados foram submetidos a análise da variância e comparação de médias pelo teste de Tukey. Com intervalo de oito dias (6 aplicações) o controle variou de 75 a 93%, com intervalos de 12 dias (4 aplicações) variou de 35% a 63% e com 16 dias (3 aplicações) variou de 15 a 29% em função das doses. Quanto maior o intervalo entre aplicações, menor foi a resposta de dose para o controle e para a produção de grãos. O clorotalonil tem fungitoxicidade para integrar um programa de estratégias anti-resistência no controle da ferrugem da soja.
Palavras-chave
cloronitrila; fungicida multissítio Glycine max; Phakopsora pachyrhizi
