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Redução in vivo da sensibilidade de Fusarium graminearum a fungicidas triazóis e estrobilurinas

Os danos causados pela giberela em trigo, no Brasil, podem chegara a 39,8%. Ainda não estão disponíveis cultivares resistentes para o controle da doença; desse modo, à curto prazo, o controle da doenças é baseado no uso de fungicidas. O primeiro passo para melhorar a eficácia do controle é monitorar a sensibilidade do fungo aos fungicidas para obter o manejo mais eficiente da doença. Experimentos foram conduzidos in vivo para avaliar a concentração inibitória (CI50) de fungicidas tanto para o crescimento miceliano como para a germinação de conídios de dez isolados de Fusarium graminearum. Os seguintes fungicidas inibidores da desmetilação (IDM) foram testados: metconazol, protioconazol e tebuconazol. Também, foram testados os fungicidas inibidores da quinona externa (IQe) estrobilurinas, piraclostrobina e trifloxistrobina, bem como suas misturas contendo metconazol + piraclostrobina, protioconazol + trifloxistrobina, e tebuconazol + trifloxistrobina. A média geral da CI50 para o crescimento miceliano dos isolates foi: metconazol 0,07, protioconazol 0,1, e tebuconazol 0,19 mg/L. Para as misturas foi: protioconazol + trifloxistrobina 0,08, tebuconazol + trifloxistrobina 0,12, e metconazol + piraclostrobin 0,14 mg/L. Em relação a inibição da germinação dos esporos, a CI50 para protioconazol + trifloxistrobina foi 0,06, para o tebuconazol + trifloxistrobina, 0,12 mg/L, e para os IQes isolados piraclostrobina, 0,09, e para a for trifloxistrobina, 0,28 mg/L. Demonstrou-se haver um diferença na sensibilidade entre os isolados e confirmou-se a elevada fungitoxicidade do protioconazol, metconazol e tebuconazol à F. graminearum.

Giberela; fungitoxicidade; CI50; Triticum aestivum; trigo


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