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Parâmetros biomecânicos da marcha de amputados transtibiais: revisão

A reabilitação de amputados de membro inferior deve focar a restauração das funções cotidianas e da locomoção independente. À medida que a marcha é restabelecida, ocorre a reorganização do padrão motor com a finalidade de otimizar as funções do sistema locomotor. A Biomecânica é uma área de estudo que possibilita a compreensão desta reorganização. A partir desse conhecimento, podem-se estabelecer estratégias adequadas para recuperação da autonomia dos meios de locomoção. Assim, este artigo tem por objetivo criar um sumário do atual status do estudo da biomecânica da locomoção de amputados transtibiais unilaterais. Para alcançar tal objetivo foram selecionados artigos nas bases de dados Cochrane Library, PubMed, SciELO (Scientific Electronic Library Online), Lilacs (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde) and Dedalus escritos em língua inglesa e portuguesa publicados até o ano de 2005. Na amputação transtibial, a ausência dos flexores plantares repercute de forma negativa na locomoção. O aumento da absorção e geração de energia pelos músculos que controlam a articulação do quadril da perna amputada pode ser considerado a principal estratégia compensatória desenvolvida por amputados transtibiais unilaterais durante a marcha. Fatores ligados às características da amputação, prótese e protocolo experimental estudados influenciam diretamente os resultados analisados.

Amputação; Biomecânica; Marcha; Reabilitação; Membros artificiais


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