À tradicional dosagem dos receptores hormonais para avaliação prognóstica e abordagem clínica no câncer de mama, métodos alternativos para determinação imunohistoquímica vêm sendo propostos. Com finalidade comparativa, tais procedimentos foram correlacionados em 37 pacientes exibindo 5 a 15 anos de sobrevida. Tomando como índice de positividade 30 fm/mg a discordância entre os métodos alcançou 35,1% com os estrógenos e 48,5% com os receptores de progesterona, Quando o nível de positividade foi alterado para 20 fm/mg o desencontro de resultados reduziu-se para 32% com o ER, elevando-se para 57% com o PgR. Este estudo nos permitiu concluir pela não recomendação do método imunohistoquimico com laminas fixadas em parafina, como um procedimento alternativo à dosagem com carvão-dextrã, para prognóstico e abordagem terapêutica no carcinoma mamário.