RESUMO
Objetivo:
identificar o conhecimento e a adesão de enfermeiros às precauções padrão em unidades de atendimento a pacientes críticos.
Método:
descritivo e transversal, com abordagem quantitativa, com a população de enfermeiros de um hospital universitário do Distrito Federal, Brasil. Para a coleta de dados, utilizou-se três instrumentos. Um questionário semiestruturado com dados de identificação e ocupacionais dos enfermeiros, o questionário de conhecimento às precauções-padrão e o Questionário de adesão às precauções padrão. Foi utilizada a análise descritiva com valores de frequência absoluta e relativa.
Resultados:
a população foi de 40 enfermeiros participantes, 75% eram do sexo feminino, com média de idade de 32,5 anos, variando entre 24 e 50 anos. Predominou a participação de profissionais com cinco anos ou mais de formados (67,5%), 25 (62,5%) possuíam apenas um emprego e tinham experiência na área de assistência a pacientes críticos há mais de três anos. Embora com alto percentual de acerto, quanto aos momentos que exigiam higienização das mãos, essa frequência ficou em 97,5%. Luvas são sempre usadas para aplicação de injeção intramuscular ou subcutânea por 67,5% dos profissionais, mas 17,5% ainda consideram dispensável o uso de gorros e propés descartáveis. O uso de materiais perfurocortantes, o manejo e a notificação de acidentes de trabalho não foram realizados como esperado.
Conclusão:
foram identificadas lacunas em relação ao conhecimento e à adesão dos enfermeiros em unidades que prestam cuidado a pacientes críticos de um hospital universitário no que se refere às precauções padrão.
DESCRITORES
Unidades de terapia intensiva; Enfermeiras e enfermeiros; Precauções universais; Capacitação; Conhecimentos, atitudes e prática em saúde