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Temporalidade: o existir e a perspectiva da finitude para o ser-acadêmico-de-enfermagem ao experienciar a morte1 1 Estudo parte da tese - A temporalidade do ser-acadêmico-de-enfermagem na experiência de cuidado: uma interpretação em Heidegger, apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em 2012

Pesquisa qualitativa fenomenológica que utilizou a Hermenêutica heideggeriana, que tem como objetivo compreender o significado da finitude para o ser-acadêmico-de-enfermagem ao experienciar a morte. Os dados foram coletados nos meses de março a maio de 2011, sendo entrevistados oito acadêmicos de enfermagem da Universidade Federal de Santa Catarina. A entrevista fenomenológica foi audiogravada e posteriormente transcrita. A análise dos dados deu-se pela pré-compreensão, compreensão e interpretação das falas dos sujeitos. Emergiram as seguintes unidades de significado: Temporalidade e existência como prerrogativa do ser-acadêmico; A experiência da morte: quando um ente querido se vai; e A doença enquanto possibilidade de ser-para-a-morte. O ser-acadêmico-de-enfermagem compreende-se como ser temporalmente inserido no mundo e tem consciência de que é um ser-para-a-morte quando reflete sobre a morte, e seu retorno constante às questões fundamentais de seu ser, configurando-se como a base de toda a sua interpretação sobre a vida e o viver.

Estudantes de enfermagem; Relações familiares; Morte; Filosofia em enfermagem


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