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Alimentação de crianças nascidas expostas ao vírus da imunodeficiência humana

Objetivou-se caracterizar aspectos da alimentação de crianças nascidas expostas ao Vírus da Imunodeficiência Humana. Estudo transversal, realizado em hospital de referência para doenças infecciosas em Fortaleza-Ceará, entre janeiro e junho de 2010. A amostra foi de 62 mães que forneceram informações sobre 64 crianças nascidas expostas ao vírus. Na consulta de enfermagem utilizou-se a Escala de Avaliação da Capacidade para Cuidar de Crianças Expostas ao Vírus da Imunodeficiência Humana e formulários de caracterização sociodemográfica e alimentar. Constatou-se que 57,8% das crianças possuíam ingesta inadequada de leite, 55,0% apresentaram alimentação complementar inadequada, 87,0% das mães possuíam alta capacidade para oferta do leite em pó, e em relação à alimentação complementar, a capacidade variou entre moderada (45,7%) e alta (48,5%). Foram identificados 13 diagnósticos de enfermagem que constataram problemas alimentares e déficits de cuidado que exigem intervenções de enfermagem adequadas ao contexto social de cada paciente.

Síndrome de imunodeficiência adquirida; Criança; Alimentação; Diagnóstico de enfermagem


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