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Das casas às roças: comunidades de candomblé no Rio de Janeiro desde o fim do século XIX1 1 Este artigo resulta de uma primeira reflexão derivada de pesquisa e análise realizada como complemento ao mapeamento dos terreiros de candomblé do Estado do Rio de Janeiro, realizado para o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) por equipe coordenada por Márcia Ferreira Netto. Agradeço a leitura e os comentários que Guilherme Lemos, Márcia Ferreira Netto, Márcia Sant'Anna e Til Pestana fizeram do texto apresentado ao Iphan, e a colaboração de Aline dos Santos Almeida, bolsista de iniciação científica no Programa PIBIC da UERJ, na preparação deste artigo.

O artigo analisa o processo de constituição das comunidades de candomblé no Rio de Janeiro, desde o fim do século XIX. Partindo de uma divisão desse processo em quatro momentos, são propostos três tipos de (des)continuidade para as trajetórias dessas comunidades. Também são analisadas a distribuição dessas comunidades no território do Rio de Janeiro e a tipologia arquitetônica que resulta de práticas menos morfológicas e mais estruturais de reconfiguração do ambiente físico. Ao final, é discutida a condição dessas comunidades como patrimônio cultural e sua inserção no processo de preservação de sítios, edifícios e objetos referentes à afrodescendência no Rio de Janeiro.

terreiro; candomblé; religiões afro-brasileiras; Rio de Janeiro.


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