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Primeiro relato de Diaporthe phaseolorum var. caulivora infectando plantas de soja no Brasil

Em março de 2006, plantas de soja (Glycine max) doentes foram encontradas em Passo Fundo e em Coxilha, Rio Grande do Sul, Brasil. O quadro sintomatológico caracterizava-se por plantas com folhas secas e de coloração marrom; necrose (cancro) na metade inferior da haste, de coloração marrom-clara a marrom-avermelhada, envolvendo a mesma, seguindo-se murcha e morte da planta. Características culturais em batata dextrose ágar mostraram padrões idênticos àqueles publicados para Diaporthe phaseolorum varcaulivora (Dpc). Os dados de seqüenciamento de DNA do isolado brasileiro CH 40/06 (número de acesso GenBank EU622854) foram comparados às seqüências homólogas de NCBI GenBank, e alta similaridade foi verificada com outros isolados de Dpc. Árvore filogenética foi elaborada a fim de comparar EU622854 com outras seqüências de Dpc, cujo agrupamento foi altamente confirmado pelo teste bootstrap (99%). Características morfológicas foram similares às descritas para Dpc na literatura, embora os ascosporos do espécime brasileiro fossem mais estreitos que o original americanoNa safra 2006/07, Dpc foi também encontrado em outros cinco municípios do RS.

cancro da haste; Phomopsis phaseoli f.sp. caulivora; Glycine max


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