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Produção in vitro de conídios de Alternaria solani

A esporulação de Alternaria solani in vitro pode ser escassa e tende a reduzir após sucessivas repicagens. Conduziram-se vários experimentos para avaliar o efeito da umidade, injúria da colônia, qualidade de luz e fotoperíodo, bem como do meio de cultura na produção de conídios. Adaptou-se a técnica bifásica para induzir esporulação, por meio de injúria de micélio e desidratação do meio de cultura. Obtiveram-se melhores resultados quando colônias cresceram em meio V8 a 25ºC, no escuro, sob agitação durante sete dias; a massa de micélio foi triturada e a suspensão depositada em meio BDA (pH 6,5) em placas de Petri, incubando-se a 25 ± 2ºC, sob luz negra com 12 h de fotoperíodo. Validou-se o protocolo para 30 isolados de A. solani distintos quanto ao hospedeiro, local de origem, idade e forma de armazenamento. Quantificaram-se a produção, germinação e infectividade de conídios. Dos 30 isolados, 75% esporularam e a germinação mínima de conídios foi de 68%. Todos os isolados foram patogênicos em seus respectivos hospedeiros. Avaliou-se, também, o efeito de repicagens sucessivas na esporulação. Todos os isolados produziram conídios após seis repicagens sucessivas.

pinta preta; técnica bifásica; subcultura; frequência de infecção


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