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Manejo do mofo-branco em feijão do tipo III com espaçamento de plantas e fungicida

O mofo-branco é doença que limita a produtividade no outono-inverno no Sudeste do Brasil, quando feijoeiros irrigados do tipo III são geralmente semeados no espaçamento entre fileiras (EEF) de 0,5 m com 10 a 12 plantas por metro. O objetivo com este estudo foi avaliar a eficácia da combinação de EEF largo, densidade de plantas (DP) baixa, com ou sem fungicida, no manejo da doença. Os tratamentos foram arranjados no fatorial 2³: EEF (0,50 ou 0,75 m), DP (6 ou 12 plantas por metro) e fungicida (com ou sem). Dois ensaios foram conduzidos, em Viçosa, MG. Em 2002, a incidência média do mofo-branco foi de 43,2%, a severidade de 31,1% e a produtividade de 2513 kg ha-1. Em 2003, os valores dessas variáveis foram: 48,0%, 22,6% e 2159 kg ha-1, respectivamente. As interações que envolveram EEF e DP não foram significativas em relação à intensidade da doença e à produtividade na análise combinada dos anos. EEF largo reduziu a intensidade do mofo-branco em 2002. DP baixa reduziu a incidência em 2002 e não influenciou a produtividade na análise combinada. Nas parcelas com fungicida, EEF largo diminuiu a produtividade em 2002, mas EEF não influenciou a produtividade em 2003. Nas parcelas sem fungicida, EEF não influenciou a produtividade nos dois anos. Concluímos que a combinação de EEF largo e DP baixa é uma estratégia promissora para o manejo do mofo-branco quando não se aplica fungicida. Quando se aplica fungicida, o espaçamento entre fileiras normalmente usado (0.50 m) associado a DP baixa maximiza a produtividade.

Phaseolus vulgaris; Sclerotinia sclerotiorum; manejo integrado; população de plantas


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