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Processo de antagonismo de Dicyma pulvinata contra Fusicladium macrosporum em folhas de seringueira

Estudou-se a interação entre Dicyma pulvinata e F. macrosporum ao microscópio eletrônico de varredura. Esporos de D. pulvinata germinaram na superfície das lesões induzidas por F. macrosporum em plantas de seringueira (Hevea brasiliensis), infectadas artificialmente, fixadas 8 h após a inoculação do antagonista. Aparentemente, os tubos germinativos se alongaram em direção ao patógeno. O contato íntimo entre o hiperparasita e o patógeno foi verificado em amostras fixadas 24 h após a aplicação de D. pulvinata. Ao término do processo, os esporos de F. macrosporum aparentemente invadidos pelo antagonista mostraram-se desintegrados e esvaziados de seu conteúdo. D. pulvinata cresceu sobre as lesões, sobrepondo totalmente o patógeno. Seis dias após a aplicação, conidióforos do fungo antagonista foram observados emergindo das estruturas do patógeno, produzindo esporos em grande quantidade. Verificou-se, também, um possível envolvimento de enzimas hidrolíticas na associação antagonística entre D. pulvinata e o patógeno. Estas informações podem contribuir para elucidar o modo de ação de D. pulvinata, um potencial agente de controle biológico para o mal das folhas da seringueira.

interação patógeno e antagonista; mal-das-folhas da seringueira; Hevea brasiliensis; biocontrole


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