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Two paradoxes of projection

Resumo:

Os modelos projetivos de consciência e de seus conteúdos, recentemente desenvolvidos, desafiam os esquemas tradicionais, nos quais todos os conteúdos da consciência são mantidos bem contidos dentro do crânio. Trabalhando desta forma, a partir de vários ângulos, torna-se evidente que existem inconsistências na forma como emolduramos classes de conteúdos mentais que são possivelmente equivalentes em seu ser. Exemplos particulares de imagens, de dança e de palavras são apresentados para ressaltar o choque em nossas suposições apreensivas, focalizando possíveis custos cognitivos e psicológicos de tal inconsistência. Uma maneira coerente de misturar os esquemas do “continente” e do “projetor” é apontada; no entanto, tal combinação não suporta as exigências gerais, encontradas na literatura, para qualquer tipo de fala puramente interna, que esteja contida, mas não projetada. A reflexão consciente pode, em todos os casos, depender da projeção, com reflexo na imagem - visual, audível, até tátil e sentida - situada apenas no lado distante do que pode ser esquematicamente compreendido como o horizonte sensorial onde, no espaço-tempo e agora, nossas expectativas imaginativas apóiam o reconhecimento das coisas presentes e atuais.

Palavras-Chave:
Consciência; Projeção perceptiva; Imagem; Dança; Palavras

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