RESUMO:
Este artigo visa a abordar algumas das dificuldades que o intencionalismo perceptivo enfrenta, ao especificar a natureza da experiência perceptiva e o objeto da percepção. Meu objetivo é mostrar que o intencionalista pode incorporar a tese associada ao disjuntivismo de que o objeto da percepção é parte da experiência perceptiva, sem abrir mão do princípio do fator comum. Eu defendo que, para fazer isso, é necessário recorrer ao conceito de função biológica e realizar uma revisão do conceito de objeto da percepção.
PALAVRAS-CHAVE:
Intencionalismo perceptivo; Objeto intencional; Alucinação; Disjuntivismo; Função biológica