Resumo
Introdução:
Problemas de saúde podem afetar negativamente nos aspectos físicos e psicológicos, influenciando a qualidade de vida dos idosos. O objetivo deste estudo foi analisar os efeitos da atividade física sobre a qualidade de vida, ansiedade e depressão na população idosa.
Métodos:
Foi realizado estudo transversal com 200 idosos de ambos os sexos, divididos em dois grupos: um grupo com 100 idosos envolvidos em atividades físicas do centro social para idosos; outro composto por 100 sujeitos que viviam na comunidade, mas não estavam envolvidos em atividades físicas. Os instrumentos utilizados para avaliação das atividades físicas, qualidade de vida, ansiedade e depressão foram, respectivamente: o questionário de Baecke modificado; o Questionário de Qualidade de Vida (SF-36); e a Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão (HADS). Os dados foram analisados por testes t de Student, Pearson (r) e análise de variância (ANOVA), com odds ratio e nível de significância de 5% (p<0,05).
Resultados:
Observamos que o grupo ativo apresentou maiores escores de atividade física e qualidade de vida. Por outro lado, o grupo sedentário revelou maiores escores de ansiedade e depressão. A avaliação dos dados revelou uma forte correlação entre os domínios qualidade de vida, nível de vitalidade e saúde mental (r=0,77). A razão de prevalência mostrou que a atividade física é fator de proteção contra ansiedade e depressão em idosos.
Conclusão:
Os achados sugerem uma correlação entre baixos níveis de atividade física e sintomas de ansiedade e depressão em idosos que vivem na comunidade.
Palavras-chave:
Envelhecimento; transtornos mentais orgânicos; atividade física; escalas