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Mercados como espelho

Resumo

Este artigo interroga a conceitualização convencional dos mercados como redes, instituições e realizações performativas ao apresentá-los como espelhos culturais que refletem as idiossincrasias e modos de organização social de seus ambientes. Estendendo a metáfora weberiana do mercado como comunidades e combinando-a com recentes teorias antropológicas do parentesco, o artigo propõe compreender processos de mercado como espaços de produção de relações sociais em vez de transações meramente impessoais. Utilizando discussões a respeito de compensação e trocas nos mercados financeiros contemporâneos como um exemplo, o artigo defende repensar o papel e a ontologia dos mercados na vida moderna.

Mercados; Parentesco; Relações; Finanças; Infraestruturas

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