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Ativismo Biossocial, Identidades e Cidadania: Criando 'pessoas vivendo com HIV e AIDS' no Brasil.

Resumo

Este artigo discute como o ativismo brasileiro de AIDS emergiu e foi sendo reconfigurado nos últimos 25 anos. Analiso como formas societárias têm sido criadas e problemas particulares emergiram em um contexto específico afetado pela epidemia da AIDS. Apoiado em pesquisa etnográfica em contextos concretos do Brasil, investiguei os modos através dos quais pessoas se reuniram em termos de várias ideias e práticas relacionadas à vida, saúde e doença, moralidade e política. As pessoas afetadas pela epidemia engajaram-se em socialidade, formação identitária e na definição de amplas demandas judiciais, políticas e de saúde, que tiveram um ativismo biossocial particular como sua principal forma de mobilização coletiva. Meu principal objetivo é refletir, portanto, sobre a formação de mundos biossociais particulares, socialidades, coletividades e identidades relacionadas a modos de subjetivação específicos envolvendo vida e morte, biomedicina e biotecnologias, política e cidadania.

Palavras-chave:
AIDS; Ativismo Biossocial; Identidade; Socialidade; Biomedicina

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