Acessibilidade / Reportar erro

A brincadeira, gênero mestiço: performance, dissensus e estética decolonial

Resumo

Este texto propõe uma reflexão sobre a “brincadeira” como gênero de performance a partir de uma perspectiva que articula aisthesis, opção decolonial e política da estética, tentando contribuir diretamente ao novo campo das decolonial aesthetics. Uma etnografia do maracatu-de-baque-solto de Pernambuco, Brasil, agencia a reflexão teórica e analítica, iluminando suas singularidades entendidas como lógicas do dissenso que produzem uma ordem da multiplicidade indissociavelmente conceitual e vitalista. Em seguida, abordo especificamente as modalidades performativas dabrincadeiracomo gênero à luz da modalidade da ação “brincar”, que se inscreve comoaisthesisresolutamente indisciplinada. Finalmente, busco entender como a brincadeira, como produção cultural nativa, pode participar concretamente do projeto das decolonial aesthetics.

Palavras-Chave:
brincadeira; aisthesis; performance; estética decolonial; maracatu-de-baque-solto

Associação Brasileira de Antropologia (ABA) Caixa Postal 04491, 70904-970 Brasília - DF / Brasil, Tel./ Fax 55 61 3307-3754 - Brasília - DF - Brazil
E-mail: vibrant.aba@gmail.com