Acessibilidade / Reportar erro

Errância e opacidade em Poética da Relação

Wandering and Opacity in Poetics of Relation

GLISSANT, Édouard. Poética da Relação. Rio de Janeiro: Bazar do tempo, 2021

O escritor, poeta e filósofo martinicano Édouard Glissant fez seus estudos na Sorbonne e no Musée de l’Homme, ambos em Paris, tendo rápida consagração na França e na Europa, entre os anos de 1940 e 1960. Escreveu para a revista literária francesa Les lettres nouvelles, fazendo parte, também, de seu comitê diretor a partir de 1956, e colaborou regularmente para a Présence africaine. Em 1958, recebeu o prêmio Renaudot por seu primeiro romance, La lézarde (GLISSANT, 1958GLISSANT, Édouard. La Lézarde. Paris: Seuil, 1958.). Como outros intelectuais franceses e antilhanos, teve uma atuação constante em favor das lutas de descolonização e da autonomia dos povos. Entre 1982 e 1988, foi diretor de redação do Correio da Unesco, veículo oficial dessa instituição. Em 2011, ano de sua morte, a revista publicou um texto de Ernest Pépin (2011, p. 50-51)PÉPIN, Ernest. Homenagem a Édouard Glissant: Pensar o Tout-monde. O Correio da Unesco, p. 50-51, abr./jun. 2011. em sua homenagem, que afirmava que a obra do escritor contribuíra intensamente para forjar a noção de “diversidade cultural” defendida pela organização.

Mesmo que os estudos de Glissant abordem temas concernentes a experiências comuns dos países do Sul Global, sua recepção ainda é lenta no Brasil – quadro que vem mudando. Até a publicação de Poética da Relação, havia apenas três traduções brasileiras de seu trabalho: o romance O quarto século, traduzido por Cleone Augusto Rodrigues e lançado em 1986 pela Editora Guanabara, do Rio de Janeiro; os ensaios reunidos em Introdução a uma poética da diversidade, de tradução da professora Enilce do Carmo Albergaria Rocha, do Programa de Pós-graduação em Estudos Literários da Universidade Federal de Juiz de Fora, publicado em 2005 pela Editora UFJF, e O pensamento do tremor, publicado pela mesma editora, em 2014, desta vez com tradução conjunta de Enilce Albergaria e da também professora Lucy Magalhães.1 1 Com razão, no prefácio da tradução analisada, os professores Ana Kiffer e Edimilson de Almeida Pereira (2021, p. 9-10) ressaltam o trabalho de Enilce Albergaria, importante na introdução e na difusão da obra de Glissant em língua portuguesa, de modo geral, e no Brasil, em particular (Ana Kiffer é, também, a organizadora da presente tradução).

Ao longo de sua trajetória, Glissant desenvolveu conceitos como “pensamento arquipelágico”, “identidade-rizoma”, “Relação”,2 2 O conceito de Relação (que talvez seja o mais central em Glissant), aparece grafiado em letra maiúscula em todos os seus livros e ensaios. Trata-se de uma forma de o diferenciar da palavra “relação”, em seu sentido mais corrente. Optei por seguir o mesmo critério neste texto, apenas colocando-o entre aspas quando citado em enumeração, junto a outros conceitos, e utilizando-o sem aspas quando mobilizo, eu mesma, a ideia, tal como Glissant a definiu ao longo de sua obra. “crioulização”, entre outros. Inicialmente lidos na chave do multiculturalismo (considerando, por exemplo, a citação de Ernest Pépin, acima), estes conceitos têm sido retomados nas últimas décadas (de modo mais preciso, a meu ver), em sua aproximação com uma filosofia da diferença, nos moldes de Derrida e Deleuze – ambos amigos próximos do escritor e com quem ele traçou diálogos constantes. Ainda está por ser feita uma análise sistemática da fortuna crítica de Glissant nas Américas. O que pude perceber, ao longo dos últimos anos de leitura de sua obra e de seus comentadores, foi uma ênfase dos estudiosos nas ideias de “identidade” e “diversidade” até os primeiros anos do século XXI e, mais atualmente, no lastro dos debates decoloniais, uma concentração na ideia de “Relação” e nos questionamentos do autor concernentes à ontologia ocidental. Além de Derrida, Deleuze, Sartre, Leiris,3 3 Sobre Glissant e Leiris, ver Teophilo (2018). entre outros, a obra de Glissant dialoga (ora aproximando-se, ora distanciando-se) com nomes importantes da intelectualidade caribenha, como Aimé Césaire (e outros teóricos da Négritude), e Frantz Fanon.

A própria rede conceitual de Glissant foi formulada a partir da história caribenha. As metáforas e conceitos que compõem sua poética, e que visam a incitar a imaginação de um mundo futuro, têm como fundamento a paisagem local, os traumas históricos do tráfico e da escravização de pessoas e a reelaboração desses traumas ao longo do tempo. Essas linhas mestras de sua obra aparecem no livro ora analisado. Glissant sempre reivindicou o caráter utópico de seu trabalho – não uma utopia como telos, mas como imaginação em funcionamento, palavra aberta, imprevisibilidade: uma dialética sem síntese. Em suas palavras: “A utopia para nós, hoje, é acumular, sem nenhuma exceção, todas as belezas, todas as tristezas e todos os valores do mundo. A utopia será um sentido agudo de uma poética da Relação, enquanto, no sentido tradicional, a utopia é uma poética da excelência e da normalidade” (GLISSANT, 2010GLISSANT, Édouard. L’Imaginaire des langues: Entretiens avec Lise Gauvin (1991-2009). Paris: Gallimard, 2010., p. 75-76). Sendo assim, as propostas de Glissant são fundamentais para pensarmos tanto nos impasses atuais da disciplina histórica, quanto em nossos problemas coletivos, resultantes da nova temporalidade neoliberal. Elas incitam à ampliação de nossa imaginação histórica, urgente neste momento de crise tanto da disciplina – que, aos poucos, é alijada de seus meios de reprodução e de seus espaços de autonomia (ÁVILA, 2021ÁVILA, Arthur Lima de. (Re)Politizando a teoria da história em tempos de exceção: Hayden White e a crítica do presente. ArtCultura, v. 20, n. 37, p. 21-35, jul./dez. 2018.) – quanto de uma sociedade em que, muitas vezes, imaginar um futuro diferente nos parece impossível.

Poética da Relação (Poétique III) faz parte de um conjunto de ensaios que compõem a coleção intitulada Poética, que se configura como um “programa denso e sem retorno”, nos termos de Ana Kiffer e Edimilson de Almeida Pereira (2021, p. 10)KIFFER, Ana; PEREIRA, Edimilson de Almeida. Prefácio: Édouard Glissant e o mar sem margens do pensamento. In: GLISSANT, Édouard. Poética da Relação. Rio de Janeiro: Bazar do tempo, 2021, p. 9-22.. Foi publicado originalmente em 1990, depois de Soleil de la conscience (Poétique I), de 1956, e de L’intention poétique (Poétique II), de 1969. É, também, posterior ao Discours antillais, de 1981. Poética da Relação foi seguido de Traité du tout-monde (Poétique IV) (GLISSANT, 1997GLISSANT, Édouard. Traité du tout-monde. Paris: Gallimard, 1997.) e La cohée du Lamentin (Poétique V) (GLISSANT, 2005bGLISSANT, Édouard. La coheé du Lamentin. Paris: Gallimard, 2005b.).

O livro foi dividido em 5 partes: I – Aproximações: Uma abordagem, mil passagens; II – Elementos: O elementar se recompõe absolutamente; III – Caminhos: Em voz alta, pra marcar o distanciamento; IV – Teorias: A teoria é ausência, obscura e propícia; V – Poética: O sendo, múltiplo infinito em sua substância. Cada uma contém quatro pequenos ensaios que têm relação entre si, mas não de forma totalmente evidente. Nesses textos, Glissant aborda temas e conceitos que serão recorrentes em sua obra. Destaco: a errância, a opacidade, o barroco, o multilinguismo (não como acúmulo de línguas faladas por alguém, mas como presença concomitante de línguas, nenhuma sendo “própria”)4 4 Nesse sentido, há uma aproximação entre as concepções de Glissant e a perspectiva de Jacques Derrida, especialmente aquela exposta no debate Le monolinguisme de l’autre (1996), em que ele sugere que nenhuma língua pode ser considerada “própria” e, mais do que isso, propõe um trabalho ativo (uma tarefa ética) de desapropriação das línguas, subvertendo seu caráter colonizador. Cabe ressaltar que uma versão dessa reflexão de Derrida foi apresentada em colóquio organizado por Édouard Glissant e David Wills em 1992. , a crioulização, o caos-mundo, as identidades “raiz” e “rizoma” e, claro, a “Relação”. Outras noções importantes, como “pensamento arquipelágico” (em contraposição ao “pensamento continental”) e “mundialidade” (em contraposição à “mundialização” conquistadora), serão desenvolvidas em seus textos posteriores.

O primeiro ensaio do livro – que, de forma poética, apresenta um caráter programático – já remonta à experiência caribenha, a partir da qual, como dito, Glissant forjou suas metáforas e conceitos: não para rememorar o trauma, mas para projetar um futuro em Relação. Assim, o texto aborda, justamente, a experiência do deslocamento brutal que deu origem ao Caribe atual. Trata-se de uma história que começa na imensidão do mar e é marcada pelo imprevisível característico de uma travessia oceânica sob condições violentas: da ressignificação desse medo e do desconhecido fundadores resultarão novas formas de conhecimento, de estar e agir no mundo. Em A barca aberta,5 5 Sobre este ensaio, particularmente, recomendo o comentário de Ana Kiffer e Edimilson Pereira (2021, p. 15-16) no prefácio da tradução analisada. portanto, o autor afirma:

Terra do além tornada terra em si. E aquela vela insuspeita (...) é irrigada pelo vento branco do abismo. E assim o desconhecido-absoluto, que era a projeção do abismo (...) no fim tornou-se conhecimento. Não somente conhecimento particular, apetite, sofrimento e gozo de um povo particular, mas o conhecimento do Todo, que aumenta com a frequentação do abismo e que no Todo libera o saber da Relação (GLISSANT, 2021, p. 14-15).

O barco que fundou o Caribe, em meio à dor, à tortura e ao abismo, deve ser retomado e relançado como barco aberto, a ser navegado em conjunto:

Para além de seu precipício, nós jogamos sobre o desconhecido. Tomamos o partido desse jogo do mundo, o das Índias renovadas, o qual interpelamos, o dessa Relação de tempestades e de calmarias profundas onde honramos nossas barcas. (...) Mesmo (...) se concebemos o sobressalto das políticas a serem concertadas, o horror de superar as fomes e as ignorâncias (...) está, à frente da proa doravante comum, esse rumor ainda (...). Nós nos conhecemos na multidão, no desconhecido que não aterroriza. Nós gritamos o grito da poesia. Nossas barcas estão abertas, nós as navegamos em nome de todos (GLISSANT, 2021, p. 29-30).

O Caribe torna-se, assim, ponto de partida e alegoria para um mundo possível. Nos termos de Glissant (2021, p. 59), enquanto o Mediterrâneo, cercado de terras, é um mar que concentra, o Caribe é um mar que difrata: “a realidade arquipelágica, no Caribe ou no Pacífico, ilustra naturalmente o pensamento da Relação, sem que se deva deduzir qualquer vantagem desta situação”.

O Caribe é, então, abertura ao outro e errância. A barca aberta, assim como a plantação (outro tema importante em sua obra) deixam um lastro, um traço – que é, também, uma forma de pensamento. O pensamento do traço (ou da errância) é dado à opacidade.6 6 Em Philosophie de la relation, Glissant (2009) encadeia ensaios com definições possíveis de pensée archipélique, pensée du tremblement, pensée nouvelle des frontières, pensée de l’errance, pensée des créolisations, pensée de l’imprévisible, pensée de l’opacité e pensée de la Relation. É um pensamento que deixa brecha à adivinhação e à imaginação, finalmente. O pensamento do traço quer imaginar a totalidade, mas não é conquistador, não visa a tudo compreender, nem pretende reduzir o Outro ao Mesmo, o desconhecido ao conhecido – ao contrário da tradição ocidental. É um pensamento do acúmulo de todas as coisas do mundo. Esse pensamento, por sua vez, é afeito a uma subjetividade também aberta. Nesse sentido, as refexões de Glissant propõem um questionamento da ontologia do Ocidente, uma substituição do “Ser” (l’Être) – proprietário de si mesmo, orgulhoso e dominador – pelo “sendo” (l’é t a n t ), o ser em Relação. Desse modo, em Glissant, e no livro em questão, não se trata de uma defesa das identidades, ou de uma pluralidade de “identidades-raiz”, mas da indução à imaginação de uma identidade rizomática (ou submarina) constantemente afetada pelo de-fora (e o afetando), ainda que sem se dissolver num amálgama indefinido: trata-se sempre de soma, nunca de dissolução. Os ensaios contidos em Poética da Relação são perpassados por todas essas noções, narrando-as (já que a Relação é, ainda, aquilo que é relatado, transmitido). Porém, a leitura de seus textos nunca nos esclarece completamente. Não por acaso, Glissant muitas vezes foi considerado um autor de difícil compreensão. Seus escritos não têm o objetivo de deixar tudo transparente (termo muito repetido ao longo de suas páginas e associado ao desejo conquistador da tradição ocidental). Usando uma metáfora de Georges Bataille,7 7 Na introdução ao livro Téorie de la religion, Georges Bataille (1973, p. 17) afirma: “Une philosophie n’est jamais une maison, mais un chantier”. Em artigo intitulado O jardim secreto: Notas sobre Bataille e Foucault, a pesquisadora Eliane Robert Moraes (1995, p. 22) traduz a frase da seguinte forma: “Uma filosofia não é jamais uma casa, mas um canteiro de obras”. Trata-se de passagem bastante citada da obra de Bataille, apropriada livremente nesta resenha. pode-se dizer que ele escreveu como quem abre “canteiros de obra”, reivindicando uma opacidade e uma errância que forçariam a imaginação e possibilitariam a abertura para o que não é si-mesmo. O direito à opacidade (de si e do outro) é performatizado na linguagem, assim como a própria Relação. Nesse sentido, o trabalho de tradução e organização desta edição foi feliz, tanto por trazer Glissant e dar impulso a uma maior circulação de autores e autoras caribenhos no Brasil (lacuna que persiste), como por não descaracterizar a forma descontínua dos ensaios, cujos ecos seguimos ouvindo e que sempre nos terão o que dizer.

  • 1
    Com razão, no prefácio da tradução analisada, os professores Ana Kiffer e Edimilson de Almeida Pereira (2021, p. 9-10)KIFFER, Ana; PEREIRA, Edimilson de Almeida. Prefácio: Édouard Glissant e o mar sem margens do pensamento. In: GLISSANT, Édouard. Poética da Relação. Rio de Janeiro: Bazar do tempo, 2021, p. 9-22. ressaltam o trabalho de Enilce Albergaria, importante na introdução e na difusão da obra de Glissant em língua portuguesa, de modo geral, e no Brasil, em particular (Ana Kiffer é, também, a organizadora da presente tradução).
  • 2
    O conceito de Relação (que talvez seja o mais central em Glissant), aparece grafiado em letra maiúscula em todos os seus livros e ensaios. Trata-se de uma forma de o diferenciar da palavra “relação”, em seu sentido mais corrente. Optei por seguir o mesmo critério neste texto, apenas colocando-o entre aspas quando citado em enumeração, junto a outros conceitos, e utilizando-o sem aspas quando mobilizo, eu mesma, a ideia, tal como Glissant a definiu ao longo de sua obra.
  • 3
    Sobre Glissant e Leiris, ver Teophilo (2018)THEOPHILO, Gabriela Mitidieri. Uma poética da relação: A conversa infinita entre Édouard Glissant e Michel Leiris. História da Historiografia, v. 11, n. 27, p. 118-141, maio/ago. 2018..
  • 4
    Nesse sentido, há uma aproximação entre as concepções de Glissant e a perspectiva de Jacques Derrida, especialmente aquela exposta no debate Le monolinguisme de l’autre (1996), em que ele sugere que nenhuma língua pode ser considerada “própria” e, mais do que isso, propõe um trabalho ativo (uma tarefa ética) de desapropriação das línguas, subvertendo seu caráter colonizador. Cabe ressaltar que uma versão dessa reflexão de Derrida foi apresentada em colóquio organizado por Édouard Glissant e David Wills em 1992.
  • 5
    Sobre este ensaio, particularmente, recomendo o comentário de Ana Kiffer e Edimilson Pereira (2021, p. 15-16)KIFFER, Ana; PEREIRA, Edimilson de Almeida. Prefácio: Édouard Glissant e o mar sem margens do pensamento. In: GLISSANT, Édouard. Poética da Relação. Rio de Janeiro: Bazar do tempo, 2021, p. 9-22. no prefácio da tradução analisada.
  • 6
    Em Philosophie de la relation, Glissant (2009)GLISSANT, Édouard. Philosophie de la relation: Poésie en étendue. Paris: Gallimard, 2009. encadeia ensaios com definições possíveis de pensée archipélique, pensée du tremblement, pensée nouvelle des frontières, pensée de l’errance, pensée des créolisations, pensée de l’imprévisible, pensée de l’opacité e pensée de la Relation.
  • 7
    Na introdução ao livro Téorie de la religion, Georges Bataille (1973, p. 17)BATAILLE, Georges. Téorie de la religion. Paris: Gallimard, 1973. afirma: “Une philosophie n’est jamais une maison, mais un chantier”. Em artigo intitulado O jardim secreto: Notas sobre Bataille e Foucault, a pesquisadora Eliane Robert Moraes (1995, p. 22)MORAES, Eliane Robert. O jardim secreto: Notas sobre Bataille e Foucault. Tempo Social, v. 7, n.1-2, p. 21-29, out. 1995. traduz a frase da seguinte forma: “Uma filosofia não é jamais uma casa, mas um canteiro de obras”. Trata-se de passagem bastante citada da obra de Bataille, apropriada livremente nesta resenha.

Referências

  • ÁVILA, Arthur Lima de. (Re)Politizando a teoria da história em tempos de exceção: Hayden White e a crítica do presente. ArtCultura, v. 20, n. 37, p. 21-35, jul./dez. 2018.
  • BATAILLE, Georges. Téorie de la religion Paris: Gallimard, 1973.
  • DERRIDA, Jacques. Le monolinguisme de l’autre: Ou la prothèse d’origine. Paris: Galilée, 1996.
  • GLISSANT, Édouard. Soleil de la conscience Paris: Seuil, 1956.
  • GLISSANT, Édouard. La Lézarde Paris: Seuil, 1958.
  • GLISSANT, Édouard. L’intention poétique Paris: Seuil, 1969.
  • GLISSANT, Édouard. Le discours antillais Paris: Seuil, 1981.
  • GLISSANT, Édouard. O quarto século Rio de Janeiro: Guanabara, 1986.
  • GLISSANT, Édouard. Poétique de la relation Paris: Gallimard, 1990.
  • GLISSANT, Édouard. Traité du tout-monde Paris: Gallimard, 1997.
  • GLISSANT, Édouard. Introdução a uma poética da diversidade Juiz de Fora: Ed. UFJF, 2005a.
  • GLISSANT, Édouard. La coheé du Lamentin Paris: Gallimard, 2005b.
  • GLISSANT, Édouard. Philosophie de la relation: Poésie en étendue. Paris: Gallimard, 2009.
  • GLISSANT, Édouard. L’Imaginaire des langues: Entretiens avec Lise Gauvin (1991-2009). Paris: Gallimard, 2010.
  • GLISSANT, Édouard. O Pensamento do tremor: La coheé du Lamentin. Juiz de Fora: Ed. UFJF, 2014.
  • KIFFER, Ana; PEREIRA, Edimilson de Almeida. Prefácio: Édouard Glissant e o mar sem margens do pensamento. In: GLISSANT, Édouard. Poética da Relação Rio de Janeiro: Bazar do tempo, 2021, p. 9-22.
  • MORAES, Eliane Robert. O jardim secreto: Notas sobre Bataille e Foucault. Tempo Social, v. 7, n.1-2, p. 21-29, out. 1995.
  • PÉPIN, Ernest. Homenagem a Édouard Glissant: Pensar o Tout-monde. O Correio da Unesco, p. 50-51, abr./jun. 2011.
  • THEOPHILO, Gabriela Mitidieri. Uma poética da relação: A conversa infinita entre Édouard Glissant e Michel Leiris. História da Historiografia, v. 11, n. 27, p. 118-141, maio/ago. 2018.

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    16 Dez 2022
  • Data do Fascículo
    Sep-Dec 2022

Histórico

  • Recebido
    19 Ago 2022
  • Aceito
    23 Set 2022
Pós-Graduação em História, Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal de Minas Gerais Av. Antônio Carlos, 6627 , Pampulha, Cidade Universitária, Caixa Postal 253 - CEP 31270-901, Tel./Fax: (55 31) 3409-5045, Belo Horizonte - MG, Brasil - Belo Horizonte - MG - Brazil
E-mail: variahis@gmail.com