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O microconto hispânico dos séculos XX e XXI: uma antologia

The Hispanic microtale of the XX and XXI centuries: An anthology

NOGUEROL (org.), Francisca. Universos Breves: antologia do microconto de língua espanholaTradução Silvia Massimini FelixRio de Janeiro: Cobogó2022

A antologia de microcontos de língua espanhola Universos Breves (2022GOMES, Miguel. Anatomia da Nostalgia. In: NOGUEROL, Francisca. (org.). Universos Breves: antologia do microconto de língua espanhola. Tradução Silvia Massimini Felix. Rio de Janeiro: Cobogó, 2022. p. 102.), organizada pela pesquisadora Francisca Noguerol, com tradução de Silvia Massimini Felix para todos os contos, e publicado pela Editora Cobogó em parceria com o Instituto Cervantes, é uma publicação em língua portuguesa rica e necessária. Rica, pois reúne obras de 39 escritores e escritoras de diferentes nacionalidades,1 1 Os autores presentes na obra são: Esther Andradi, Jorge Ávalos, Alberto Barrera Tyszka, Pía Barros, Bibiana Bernal, Raúl Brasca, Guillermo Bustamante Zamudio, Homero Carvalho Oliva, Rafael Courtoisie, Lilian Elphick; Lorena Escudero Sánchez, Patricia Esteban Erlés, Cecilia Eudave, Henry Ficher, Marco Flecha Torres, Miguel Gomes, Ibeth Guzmán, Rafael Ángel Herra, Fernando Iwasaki, Enrique Jaramillo Levi, Isabel Mellado, José María Merino, Agustín Monsreal, Diego Muñoz Valenzuela, Andrés Neuman, Julia Otxoa, Kras Quintana, Ednodio Quintero, Solange Rodríguez Pappe, Nana Rodríguez Romero, Alberto Sánchez Argüello, Rolando Sánchez Mejías, Ana María Shua, Ricardo Sumalavia, Aida Elizabeth Toledo, Luisa Valenzuela, Ana Lydia Veja, Laura Elisa Vizcaíno, José Zelaya. nos presenteando com um panorama abrangente da melhor produção contemporânea hispânica do gênero. Necessária, porque temos a oportunidade de acessar, em língua portuguesa, autores consagrados e iniciantes, alguns sem circulação no Brasil, reunidos em uma única publicação. Um trabalho que visa difundir, no meio brasileiro, escritores de língua espanhola de diferentes gerações e estilos que exploram os recursos estéticos da minificção para oferecer a seus leitores mais uma leitura possível do mundo.

O microconto, ou como queiram nominar utilizando os diferentes conceitos criados desde o surgimento da narrativa ultracurta, é um gênero (ou subgênero, também dependendo da corrente teórica adotada) com grande força na literatura hispânica. Em todos os países hispano-americanos, o conto é um dos gêneros que possui o maior número de produção. Dessa forma, o conto se transformou no veículo responsável pela disseminação e popularização da literatura hispano-americana a nível mundial nas últimas décadas. Em consequência desse desenvolvimento da escrita contística entre os escritores hispânicos, também o microconto conquistou uma avançada tradição nesses países. A maioria dos teóricos e historiadores apontam Rubem Darío, José Antonio Ramos Sucre e Vicente Huidobro como precursores do gênero na América Hispânica, e Augusto Monterroso, com “El dinosaurio”, de 1959, como o grande consolidador o gênero. Na Espanha, a década de 1990 é apontada pelos críticos como o período de surgimento do gênero no país. Cascales (2013CASCALES, Basilio Pujante. El Microrrelato Español Contemporáneo. Monteagud: Revista de Literatura Española, Hispanoamericana y Teoría de la Literatura, n. 18, p. 95-111, 2013. Disponível em: https://revistas.um.es/monteagudo/article/view/227541/176401 . Acesso em: 17 mar. 2023.
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), em seu artigo, faz um levantamento dos principais representantes e precursores do microconto espanhol, assim como data sua explosão no início do século XXI, com muitas obras e coletâneas publicadas e uma maior atenção da crítica e grande repercussão acadêmica. Para o autor, foi durante a década de 1990 que “la minificción pasa en España de un estado embrionario a un desarrollo aún no completo pero sí lo suficientemente importante como para sentar las bases para la consolidación que tendrá lugar en la década siguiente” (CASCALES, 2013CASCALES, Basilio Pujante. El Microrrelato Español Contemporáneo. Monteagud: Revista de Literatura Española, Hispanoamericana y Teoría de la Literatura, n. 18, p. 95-111, 2013. Disponível em: https://revistas.um.es/monteagudo/article/view/227541/176401 . Acesso em: 17 mar. 2023.
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, p. 101). Portanto, aponta para as décadas iniciais do século XXI como o período de madurez do gênero no território espanhol.

Apesar de se dar enfoque aqui ao contexto de produção hispânica, naturalmente que se trata de um fenômeno estético que não se restringiu a nacionalidades ou tradições específicas. Estamos falando de uma resposta estética literária a uma tendência que se reflete em todas as artes, como afirma Lagmanovich (1996LAGMANOVICH, David. Hacia una teoría del microrrelato hispanoamericano. Revista interamericana de bibliografía, v. 46, n. 1-4, 1996. Disponível em: https://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?codigo=5719058 . Acesso em: 10 ago. 2003.
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):

[...] el fenómeno se puede relacionar con una tendencia general de las artes en la modernidad: una inclinación a eliminar la redundancia, rechazar la ornamentación innecesaria, abolir los desarrollos extensos y privilegiar, en definitiva, las líneas puras y la consiguiente brevedad (LAGMANOVICH, 1994 apudLAGMANOVICH, 1996LAGMANOVICH, David. Hacia una teoría del microrrelato hispanoamericano. Revista interamericana de bibliografía, v. 46, n. 1-4, 1996. Disponível em: https://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?codigo=5719058 . Acesso em: 10 ago. 2003.
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, n.p.).2 2 O texto citado de sua própria autoria é: LAGMANOVICH, David. Márgenes de la narración: el microrrelato hispanoamericano. Chasqui , v. XXIII, n. 1, 1994, p. 29-43.

Esse fenômeno tende a influenciar todas as artes que se inserem no contexto com raízes modernas. A partir de então, são publicados trabalhos que estudam o miniconto como uma manifestação particular dentro da prosa contemporânea. Reunindo uma tendência mundial e o contexto específico hispânico, podemos indicar um momento frutífero para o desenvolvimento do gênero. A organizadora da obra cita em seu “Prefácio” a antologia de Jorge Luis Borges e Aldolfo Bioy Casares, Cuentos breves e extraordinários, de 1953, como a primeira antologia em espanhol sobre o tema. Chama a atenção para o fato de que o gênero nasceu fortemente vinculado às representações do insólito, fantástico e maravilhoso, dada sua busca pelo forte impacto em seus leitores. Outras antologias reuniram as manifestações do gênero após a iniciativa dos autores argentinos e cada vez mais o miniconto vem ganhando novos escritores e leitores. Atualmente, com o incremento da estética multimidiática e dos gêneros híbridos, todas as formas de minificção tomam novo fôlego e são impulsionadas pela instantaneidade das comunicações atuais.

É necessário fazer uma distinção conceitual entre microtexto ou minificção e microconto (ou minicontos, contos brevíssimos, contos ultracurtos...). Os microtextos são todas aquelas formas escritas que possuem como característica principal a brevidade, sem que se leve em consideração a temática ou o estilo narrativo. Pode-se considerar, portanto, como microtexto, o haicai, poemas brevíssimos, casos da tradição oral e suas aproximações com a literatura escrita, fábulas e anedotas, sentenças e aforismos. Quando se fala em microconto, está se fazendo referência a um microtexto, porém acrescido de um conjunto ímpar de características que congregam os traços distintivos do conto.

A brevidade, portanto, não é a única característica que o determina. Dolores M. Koch (2003) acredita que as características gerais dos micro-relatos, termo tão abarcador quanto microtextos utilizado pela autora, seriam as seguintes:

Afán de brevedad

La extensión ideal del micro-relato es de unas 350 palabras o, al menos, no más de dos cuartillas. […]

Preocupación por el lenguaje

El micro-relato ofrece una prosa sencilla pero ingeniosa, poética y a la vez precisa. Su poder de sugerencia permite más de una interpretación. […]

Afán de universalidad

El micro-relato debe su impulso vital a las grandes lecturas y a ellas responde. Es un diálogo de libros entre dos polos: la metaliteratura y la intertextualidad. […]

Afán lúdico

El micro-relato está regido por el humor, a veces escéptico o irreverente. […] Juega, en fin, con la razón y la intuición, y, ante todo, juega con la capacidad expresiva del lenguaje. Como recursos narrativos aprovecha la ironía y la sátira, incurriendo en algunas ocasiones en la misantropía o la misoginia mordaz.

Afán de originalidad

El micro-relato demuestra ciertos elementos de anarquismo intelectual y espiritual. Su autor se complace en emplear variados recursos narrativos y sorprender al lector con la paradoja o el punto de vista insospechado. Este afán de novedad lo lleva no sólo a rescatar fórmulas de escritura antiguas como son la fábula y el bestiario, sino también a insertar formatos nuevos, no literarios, procedentes de la tecnología y de los medios modernos de comunicación.

(KOCH, 2011KOCH, Dolores M. Conclusión, El Cuento en Red: revista eletrônica de teoría de la ficción breve, n. 24, p. 106-106, Otoño 2011. Disponível em: https://cuentoenred.xoc.uam.mx/tabla_contenido.php?id_fasciculo=570 . Acesso em: 11 set 2023.
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, p. 104-105).

Como se pode perceber, os trabalhos críticos sobre o tema ainda não encontraram a definição das características distintivas do miniconto e os resultados das tentativas que perseguem esse propósito não são satisfatórios, pois incluem pontos que os caracterizam, mas que não os diferenciam do conto como gênero maior ou das outras formas de microtextos. Os trabalhos encontrados reforçam a convicção de que o miniconto só pode ser entendido dentro da evolução do gênero conto e com relação a outras formas breves.

Na contemporaneidade, com a crescente presença das mídias e linguagens rápidas e codificadas sua face intermidiática, se sobressai e passa a figurar entre as composições estéticas que habitam a margem dos gêneros e consolida o diálogo com as linguagens multimídia e hipertextual. Podemos pensar, portanto, que o miniconto, ao mesmo tempo em que se encontra à margem das formas convencionais do conto, está no centro das novas manifestações literárias da escritura contemporânea quando a nova ordem é minificar todas as formas de comunicação, congregando, através da condensação, o visual e o textual, o instantâneo e o narrativo, abordando o tempo e o espaço sob diferentes aspectos em um mesmo objeto de arte.

Encontramos, na antologia Universos Breves, de Noguerol, autores dos diferentes países de língua espanhola e textos que exploram os mais variados efeitos estéticos, tanto obras vinculadas à estética moderna quanto pós-moderna. Mas considerando meu interesse atual na literatura venezuelana, gostaria de destacar a seleção feita dos textos de Ednodio Quintero (1947-), Alberto Barrera Tyszka (1960-) e Miguel Gomes (1964-). São três autores que representam duas gerações que desde final do século XX tem explorado cada vez mais a brevidade e a fragmentação. Segundo o trabalho desenvolvido por Julio Miranda (1998)3 3 MIRANDA, Julio. El gesto de narrar: antología del nuevo cuento venezolano. Caracas: Monte Ávila, 1998. , dos anos 1960 aos 1990, na Venezuela, “los libros de cuentos breves o minicuentos, así como los relatos cortos y las noveletas dejaban a la novela larga en franca minoria” (apudLECUNA; BARRERA TYSZKA, 2019LECUNA, Vicente; BARRERA TYSZKA, Alberto. Narrativa Venezolana de Entresiglos. Revista Iberoamericana, v. LXXXV, n. 266, p. 137-150, 2019. Disponível em: https://revista-iberoamericana.pitt.edu/ojs/Iberoamericana/issue/view/311 . Acesso em: 26 jan. 2023.
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, p. 145)

Ednodio Quintero (1947-) explora os efeitos do fantástico e do estranho na máxima potência em seus textos, com um forte vínculo com seus precursores americanos. A principal temática explorada pelo autor, que é o regionalismo entremeado pelo realismo mágico, está presente nessa seleção. Fácil identificar reverberações entre “A morte viaja a cavalo” (publicado em livro de mesmo título em 1974) e “Continuidad de los parques”, de Julio Cortázar (publicado em 1964 em Final del Juego), pois a complexa construção narrativa que trapaceia o leitor e o surpreende ao final é elemento central na trama narrativa e evidencia um trabalho minucioso que dá continuidade a uma forte tradição literária. A morte é tema presente nos cinco microcontos, tanto de maneira direta quanto de forma transversal, e o fatalismo também determina finais surpreendentes para conflitos humanos universais, pois a morte para o autor possibilita criar uma história fantástica nos moldes borgeanos. Arráiz Lucca (2009ARRÁIZ LUCCA, Rafael. Literatura Venezolana del Siglo XX. Caracas: Editorial Alfa, 2009.), salienta que “Las muertes de Quintero son desconcertantes, paradójicas, irónicas. [...] Son, si se quiere, muertes maravillosas” (ARRÁIZ LUCCA, 2009ARRÁIZ LUCCA, Rafael. Literatura Venezolana del Siglo XX. Caracas: Editorial Alfa, 2009., p. 268). O sonho e o onírico, temas também recorrentes na sua obra, estão presentes na seleção.

Entre os textos selecionados de Alberto Barrera Tyszka, também há um que trata da relação entre o ato criativo e o sonho, evidenciando o movimento de continuidade e ruptura entre as diferentes gerações de contistas venezuelanos. O autor vive há alguns anos no México e é mais conhecido pela publicação da biografia Hugo Chávez sin uniforme: una historia personal (2005BARRERA TYSZKA, Alberto. Hugo Chávez sin uniforme: una historia personal. México: Debate, 2005.) e por seus romances (alguns já traduzidos ao português), que retratam a violência e os meandros das relações políticas da Venezuela. A vinculação do autor com o jornalismo e o cinema estabelece uma ligação direta da sua escrita com temas sociais e políticos. Nos textos aqui selecionados, o autor escolheu a utilização da estrutura da fábula para apresentar suas reflexões sociais através da linguagem metafórica, sem deixar de substituir os ensinamentos clássicos por uma forte dose de fatalismo. Em “Cigarras e formigas” não há salvação para nenhuma das duas. Sejam aqueles que tem comportamento imediatista ou os chamados precavidos, todos não sobreviverão ao inverno. Ainda explorando a intertextualidade, se apropria da potência do provérbio para nos apresentar a macaca vestida de seda ressignificando o conhecimento que circula pelo imaginário popular. Também explora a imagem simbólica da obscura transparência, que, paradoxalmente, pode ser enganosa e mortal, além de nos apresentar a solidão do leopardo homossexual que precisa sobreviver à selva. Os cinco microcontos utilizam a concisão e a fabulação para estabelecer uma imediata conexão com o leitor.

Entre os cinco textos de Miguel Gomes, dois tematizam a diáspora. “Minha primeira sombra” é um texto belíssimo em que a primeira sombra de um sujeito fica na casa onde cresceu em Caracas. Mas ele sabe que não poderia retornar pois havia agora uma segunda sombra que não poderia abandonar. Imagem potente dos desdobramentos do sujeito migrante que é explorada na materialidade das sombras, sejam elas escuras ou solares. Ainda explorando os desdobramentos dos expatriados, “Anatomia da nostalgia” retrata o retorno da alma ao país deixado. Mas, infelizmente, percorrer os recantos da memória e “contrabandear a luz de certos amanheceres” (GOMES, 2022GOMES, Miguel. Anatomia da Nostalgia. In: NOGUEROL, Francisca. (org.). Universos Breves: antologia do microconto de língua espanhola. Tradução Silvia Massimini Felix. Rio de Janeiro: Cobogó, 2022. p. 102., p. 102) implicam colocar-se em risco eminente frente a violência urbana e política. Os outros textos tratam de forma irônica, mordaz e fantástica das mediocridades humanas deixando atônico seus leitores.

Esse pequeno conjunto de contos venezuelanos evidencia a variedade temática e estilística presente na coletânea. A obra como todo permite conhecer um conjunto de excelentes escritores que cultivam o microconto hispânico, muitos com difícil circulação em língua portuguesa. A presença de gerações passadas e atuais reunidas pela seleção demonstra que o gênero se consolidou e se mantem vivo até os dias atuais. Vida longa a esse gênero narrativo é o que todos nós desejamos, assim como a essa histórica iniciativa editorial.

Considerando o que diz Cortázar (1999CORTÁZAR, Julio. Algunos aspectos del cuento. In: ALAZRAKI, Jaime. Júlio Cortázar: obra crítica 2. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1999. p. 345-363.) em seu conhecido artigo “Alguns aspectos do conto”, em que estabelece uma comparação entre romance/cinema e fotografia/conto, apontando que os primeiros ganham uma partida de box por pontos e os segundos por nocaute, poderia dizer que alguns microcontos da coletânea me arremataram por nocaute. Há muitos outros magníficos que aguardam a sua leitura.

Referências

  • ARRÁIZ LUCCA, Rafael. Literatura Venezolana del Siglo XX Caracas: Editorial Alfa, 2009.
  • BARRERA TYSZKA, Alberto. Hugo Chávez sin uniforme: una historia personal. México: Debate, 2005.
  • CASCALES, Basilio Pujante. El Microrrelato Español Contemporáneo. Monteagud: Revista de Literatura Española, Hispanoamericana y Teoría de la Literatura, n. 18, p. 95-111, 2013. Disponível em: https://revistas.um.es/monteagudo/article/view/227541/176401 Acesso em: 17 mar. 2023.
    » https://revistas.um.es/monteagudo/article/view/227541/176401
  • CORTÁZAR, Julio. Algunos aspectos del cuento. In: ALAZRAKI, Jaime. Júlio Cortázar: obra crítica 2. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1999. p. 345-363.
  • GOMES, Miguel. Anatomia da Nostalgia. In: NOGUEROL, Francisca. (org.). Universos Breves: antologia do microconto de língua espanhola. Tradução Silvia Massimini Felix. Rio de Janeiro: Cobogó, 2022. p. 102.
  • KOCH, Dolores M. Conclusión, El Cuento en Red: revista eletrônica de teoría de la ficción breve, n. 24, p. 106-106, Otoño 2011. Disponível em: https://cuentoenred.xoc.uam.mx/tabla_contenido.php?id_fasciculo=570 Acesso em: 11 set 2023.
    » https://cuentoenred.xoc.uam.mx/tabla_contenido.php?id_fasciculo=570
  • LAGMANOVICH, David. Hacia una teoría del microrrelato hispanoamericano. Revista interamericana de bibliografía, v. 46, n. 1-4, 1996. Disponível em: https://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?codigo=5719058 Acesso em: 10 ago. 2003.
    » https://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?codigo=5719058
  • LECUNA, Vicente; BARRERA TYSZKA, Alberto. Narrativa Venezolana de Entresiglos. Revista Iberoamericana, v. LXXXV, n. 266, p. 137-150, 2019. Disponível em: https://revista-iberoamericana.pitt.edu/ojs/Iberoamericana/issue/view/311 Acesso em: 26 jan. 2023.
    » https://revista-iberoamericana.pitt.edu/ojs/Iberoamericana/issue/view/311
  • 1
    Os autores presentes na obra são: Esther Andradi, Jorge Ávalos, Alberto Barrera Tyszka, Pía Barros, Bibiana Bernal, Raúl Brasca, Guillermo Bustamante Zamudio, Homero Carvalho Oliva, Rafael Courtoisie, Lilian Elphick; Lorena Escudero Sánchez, Patricia Esteban Erlés, Cecilia Eudave, Henry Ficher, Marco Flecha Torres, Miguel Gomes, Ibeth Guzmán, Rafael Ángel Herra, Fernando Iwasaki, Enrique Jaramillo Levi, Isabel Mellado, José María Merino, Agustín Monsreal, Diego Muñoz Valenzuela, Andrés Neuman, Julia Otxoa, Kras Quintana, Ednodio Quintero, Solange Rodríguez Pappe, Nana Rodríguez Romero, Alberto Sánchez Argüello, Rolando Sánchez Mejías, Ana María Shua, Ricardo Sumalavia, Aida Elizabeth Toledo, Luisa Valenzuela, Ana Lydia Veja, Laura Elisa Vizcaíno, José Zelaya.
  • 2
    O texto citado de sua própria autoria é: LAGMANOVICH, David. Márgenes de la narración: el microrrelato hispanoamericano. Chasqui , v. XXIII, n. 1, 1994, p. 29-43.
  • 3
    MIRANDA, Julio. El gesto de narrar: antología del nuevo cuento venezolano. Caracas: Monte Ávila, 1998.
  • Parecer Final dos Editores

    Ana Maria Lisboa de Mello, Elena Cristina Palmero González, Rafael Gutierrez Giraldo e Rodrigo Labriola, aprovamos a versão final deste texto para sua publicação.

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    10 Nov 2023
  • Data do Fascículo
    Sep-Dec 2023

Histórico

  • Recebido
    18 Abr 2023
  • Aceito
    15 Ago 2023
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