Acessibilidade / Reportar erro

Barreira hemoencefálica

ATUALIZAÇÃO

Barreira hemoencefálica

José Mario Taques Bittencourt; Horacio Martins Canelas

Assistentes da Clínica Neurológica da Fac. Med. Univ. São Paulo (Prof. Adherbal Tolosa)

Do conhecimento da anátomo-fisiologia do aparelho seletivo interposto ao sangue e ao sistema nervoso central decorre o esclarecimento de relevantes problemas ligados à neurofisiologia normal e patológica e à terapêutica das enfermidades nervosas.

Já em fins do século passado admitia-se1 1 . a) Roux, E. e Borrel, A. - Tétanos cérébral et immunité contre le tétanos. Ann. Inst. Pasteur, 12: 225-239 (abril) 1898. b) Biedl, A. e Kraus, R. - Über eine bisher unbekannte toxischer Wirkung der Gallensäuren auf das Zentralnervensystem. Zblatt. f. inn. Med., 19: 1185, 1898. c) Lewandowsky, M. - Zur Lehre von der Cerebrospinalflüssigkeit. Ztschr. f. klin. Med., 40: 480, 1900. a existência de uma estrutura destinada a controlar o acesso, ao sistema nervoso, de elementos químicos ou biológicos circulantes no sangue. Goldmanna realizou experiências fundamentais com o azul-tripan, observando que, quando injetado na veia, todos os órgoãs se coravam, com exceção do sistema nervoso central** ** Entretanto, estudos posteriores de Schulemann (Beiträge zur Vitalfärbung. Arch. f. mikr. Anat., 79: 223-246, 1912), Rachmanow (Beiträge zur vitalen Färbung des Zentralnervensystem. Fol. Neurobiol., 7: 750-771, 1913), Biondi (Studi sulla ghiandola pineala. III: I fenomeni secretora ed i lipoidi; i resultati della coloraziotve vitale alia Goldmann. Riv. ital. Neuropatol., 9: 303-321, 1916), Wislocki e Putnam (Note on the anatomy of the areae postremae. Anat. Rec, 19: 281-288, 1920), Putnam (The intercolumnar tubercle, an undescribed area in the anterior wall of the third ventricle. Bull. Johns Hopkins Hosp., 33: 181-182, 1922) e Mandelstamm e Krylow (Vergleichende Untersuchungen ü ber die Farbenspeicherung im Zentralnervensystem bei Injektionen der Farbe ins Blut und in der Liquor cerebrospinalis. Ztschr. f. d. ges. exper. Med., 55: 256-274, 1927) vieram demonstrar que, em restritos setores do encéfalo, podem ser encontrados grânulos do corante. ; porém, quando era empregada a via intratecal, esse tecido tomava coloração azul. Por outra série de experiências, ficou demonstrado que a toxina tetânica8 8 . Zylberblast-Zand, N. - Rôle protecteur de la pie-mère et des pleuxus choroïdes. Rev Neurol., 42: 235-252 (setembro) 1924. e os vírus neurotrópicos só utilizam a via neural em seu trajeto para o sistema nervoso. Foi então que, após estudos experimentais extensos e admitindo que o líquido cefalorraqueano fosse o meio nutriente do sistema nervoso, Stern e Gautier4 4 . Stern, L. e Gautier, R. - a) Passage simultané des substances dans le liquide céphalo-rachidien et les centres nerveux. Compt. rend. Soc. de Phys. et d'Hist. Nat. de Genève, 35: 58, 1918. b) Le passage dans le liquide céphalo-rachidien des substances introduites dans la circulatoin générale et leur action sur le Système nerveux central chez les différentes espèces animales. Compt. rend. Soc. de Phys. et d'Hist. Nat. de Genève, 35: 91, 1918. criaram o conceito de barreira hemoliquórica. Stern afirmava que "distúrbios nervosos atribuíveis a uma ação primária sobre os centros nervosos, só são observados quando as substâncias injetadas na circulação geral puderem ser reveladas no líqüido cefalorraquídio"5 5 . Stern, L. - Le liquide céphalo-rachidien au point de vue de ses rapports avec la circulation sanguine et avec les élements nerveux de l'axe cérébrospinal. Schweiz. Arch. f. Neurol, u. Psychiat, 8: 215-232, 1921. e que "os diversos agentes químicos só podem exercer ação sobre os elementos nervosos no caso de poderem penetrar no líquido cefalorraquídio". Também Monakow7 7 . Monakow, C. von - a) Biologie und Psychiatric Schweiz. Arch. f. Neurol, u. Psychiat., 4: 13-44, 1919 e 4: 235-276, 1919. b) Schizophrenie und Plexus chorioidei. Schweiz. Arch, f. Neurol, u. Psychiat., 4: 363-376, 1919. assinalou a importância dos plexos corióideos para o funcionamento normal do sistema nervoso central; a barreira ectomesodérmica, de que eles seriam os constituintes principais, regularia a passagem de hormônios e outras substâncias circulantes no sangue e, se estes elementos franqueassem tal obstáculo, poderiam determinar perturbações nervosas, mesmo psicoses, especialmente a esquizofrenia.

O substrato anatômico da barreira hemoliquórica seria múltiplo, representado pelos plexos corióideos, epêndima, leptomeninges e bainhas adventiciais (linfáticas e conjuntivas) e neuróglicas dos vasos encefalomedulares. Deve-se referir ainda que Zylberblast-Zand8 8 . Zylberblast-Zand, N. - Rôle protecteur de la pie-mère et des pleuxus choroïdes. Rev Neurol., 42: 235-252 (setembro) 1924. realizou experiências que contribuíram para o conhecimento da localização dessa barreira. Esta autora, após retirar um fragmento da pia-máter cerebral, verificou que, pela injeção intravenosa, o azul-tripan invadia o córtex somente na região desnuda; na espessura da pia-máter restante foram encontrados histiócitos carregados de corante. Diversas denominações foram propostas para a barreira entre sangue e liquor: limitante biológica (Nissl), barreira ectomesodérmica (Monakow), hemoencefálica (Stern e Gautier), hemoliquórica (Walter).

As idéias de Stern e Gautier tiveram ampla repercussão e ocasionaram o desenvolvimento de vários métodos destinados ao estudo da permeabilidade da barreira hemoliquórica em diversas moléstias do sistema nervoso9 9 . Disertori, B. - Sul passaggio del cloro e del bromo attraverso la barriera ematoliquorale. Rícerche sperimentale e cliniche. Riv. sperim. di freniat., 57: 880-936 (31 dezem"bro) 1933. . Quatro são, fundamentalmente, as modalidades de exame da barreira hemoliquórica10 10. Katzenelbogen, S. - The cerebrospinal fluid and its relation to the blood. The Johns Hopkins Press, Baltimore, 1935. : 1 - Processos mediante os quais é estudada a eliminação pela urina de substâncias introduzidas no sistema ventrículo-subaracnóideo: processos da fenolsulfonaftaleína (Dandy) e do iodeto de sódio (Foerster); 2 - Verificação da passagem de substâncias endógenas do sangue para o liquor; hemolisinas (Weil e Kafka) e reaginas luéticas (Dujardin); 3 - Estudo da passagem de substâncias exógenas: iodeto de potássio (Mestrezat), nitrato (Mestrezat e Gaujoux), uranina (Kafka), processo da cromoneuroscopia (Flatau); 4 - Determinação do quociente hemo-liquórico de distribuição de substâncias permeáveis: salicilato de sódio (Loberg), cloro (Leipold) e bromo (Walter). Entretanto, os resultados obtidos pelos vários pesquisadores nem sempre são concordantes.

A importância do conceito de barreira hemoliquórica, embora ainda admitida por muitos, já não resiste às críticas que lhe têm sido feitas. Em todos os setores da economia orgânica, o sangue é o nutriente dos tecidos; não seria lógico que só as estruturas nervosas escapassem a esta regra. Cestan, Laborde e Riser11 11 . Cestan, Laborde e Riser - a) Physiologie des ventricules cérébraux che* l'homme. Ann. de Méd., 13: 289-314 (abril) 1923. b) Les bases experimentales du traitment intra-ventriculaire et intra-méningé. Rev. Neurol., 41: 12-22 (janeiro) 1924. c) La permeabilité méningée n'est qu'un des modes de la permeabilité vasculaire. Presse méd., 33: 1330-1332 (7 outubro) 1925. , fazendo injeções de ferrocianeto de potássio e citrato de ferro amoniacal nos ventrículos cerebrais e espaços subaracnóideos, ou utilizando a uréia e o salicilato de sódio por via intravenosa, chegaram à conclusão de que não se limita aos plexos corióideos a capacidade seletiva, mas também a leptomeninge desempenha importante papel nas relações hemoliquóricas. Porém, a propósito das relações entre sangue e sistema nervoso, estes autores preferem falar em permeabilidade capilar e não meníngea, e realçam o valor da permeabilidade dos vasos intraparenquimatosos. Esta constitui a primeira refutação relevante ao conceito de Stern e Gautier, de que o líquido cefalorraqueano é o vetor, para o neuraxe, das substâncias veiculadas pelo sangue. Para Cestan, Laborde e Riser, o sistema nervoso e o liquor são setores autônomos, embora em íntimo contacto, mas dependentes diretamente dos vasos. Morgenstern e Birjukow", provocanda fenômenos inflamatorios no encéfalo, demonstraram que as alterações da permeabilidade da barreira entre sangue e sistema nervoso não se relacionam com os plexos corióideos, mas com todo o sistema capilar e pré-capilar das redes cerebrais.

Já tinha sido verificado por Stern e Gautier13 13 . Stern, L. e Gautier, R. - a) Recherches sur le liquide céphalo-rachidien. I: Les rapports entre le liquide céphalo-rachidien et la circulation sanguine. Arch. Internat. Physiol., 17: 138-192 (30 novembro) 1921. b) II: Les rapports entre le liquide céphalo-rachidien et les élements nerveux de l'axe cérébrospinal. Arch. Internat. Physiol., 17: 391-448 (5 março) 1922. c) III: Rapports entre le liquide céphalo-rachidien des espaces ventriculaires et celui des espaces sousarachnoïdiens. Arch.. Internat. Physiol., 20: 403-436 (31 março) 1923. que os corantes básicos de anilina coram intensamente o neuraxe, mas não aparecem no líquido cefalorraquídio. Friedmann e Elkelesu realizaram experiências com diversos corantes vitais básicos e também com a alizarina azul S (aniótera); após injeção intravenosa, obtiveram coloração da substância nervosa, especialmente da cinzenta, porém não encontraram os corantes no liquor. Recentemente, foi verificado15 51: 15. Aird, R. B. e Strait, L. - Protective barriers of the central nervous system. An experimental study with trypan red. Arch. Neurol, a. Psychiat., 54-66 (janeiro) 1944. que, após injeção intravenosa, o cloridrato de cocaína apresentava uma concentração no cérebro mais de 7 vezes superior ao teor no liquor. Por outro lado, experiências com certos corantes ácidos14 57: 14. Friedemann, U. e Elkeles, A. - Kann die Lehre von der Bluthirnschranke in ihrer heutiger Form aufrechterhalten werden? Deutsche Med. Wchnschr., 1934-1935 (13 novembro) 1931. vieram demonstrar que é possível obter apenas a coloração do liquor, sem que seja atingida a substância nervosa.

Prescindimos de mais argumentos contrários à concepção original de Stern e Gautier. A troca de substâncias entre sangue e sistema nervoso central é direta, não se efetua por intermédio do líquido cefalorraqueano. Deve, entretanto, registrar-se que Stern, em trabalho recente", designa como liquor não somente o fluido contido nos espaços subaracnóideos, mas também o líquido perivascular e pericelular. Portanto, os elementos anatômicos de real importância deslocam-se dos plexos corióideos, epêndima, leptomeninges e bainhas linfáticas e neuroglias, para os capilares cerebrospinais, especialmente os intraparenquimatosos. O substrato morfológico, tanto da barreira hemoencefálica, como da hemoliquórica, é o endotélio, cujo papel já havia sido destacado por Lewandowskylc. Spatz18 101: 18. Spatz, H. - Die Bedeutung der vitalen Färbung für die Lehre von Stoffaustausch zwischen dem Zentralnervensystem und dem ubringen Körper. Arch. f. Psychiat., 267-358, 1933. ampliou estas idéias e baseou seu conceito de barreira endotelial no fato de que certas substâncias alcançam facilmente o neuraxe quando é utilizada a via intratecal, mas não o atingem se a via empregada é a venosa. Os corantes ácidos, em geral - como o azul-tripan - coram os órgãos de todos os sistemas, exceto os do nervoso; pelo contrário, quase todos os corantes básicos alcançam o neuraxe pela injeção intravenosa (Mandelstam18 101: 18. Spatz, H. - Die Bedeutung der vitalen Färbung für die Lehre von Stoffaustausch zwischen dem Zentralnervensystem und dem ubringen Körper. Arch. f. Psychiat., 267-358, 1933. , Friedmann20 20 . Friedemann, U. - Blood-brain barrier. Physiol. Rev., 22: 125-145 (abril) 1942. ). Em vista disso, Friedemann21 32: 21. Friedemann,- U. - Further investigations on the blood-brain barrier. The significance of the dzeta-potential in the problem of the blood-brain barrier and capillary permeability in general. J. Immunol., 97-117 (fevereiro) 1937. realizou experiências no sentido de demonstrar que não são comparáveis os resultados das injeções intravenosa e subaracnóidea, pois que parte dos corantes combina-se com as proteínas plasmáticas; colocando pequenos fragmentos de tecido nervoso em várias diluições do corante no soro sangüíneo, determinava a concentração mínima capaz de corar esse tecido (Cv); por outro lado, as quantidades corantes mínimas das substâncias injetadas na veia, divididas pelo volume plasmático, correspondiam à concentração mínima no plasma sangüíneo (Cb). Teoricamente, Cv seria igual a Cb se os capilares fossem perfeitamente permeáveis; entretanto, se isto praticamente se observava em relação aos corantes básicos, para os ácidos o quociente Cb/Cv era muito elevado (4 a 16).

A coloração obtida pela imersão de tecido nervoso em soluções de anilinas, tal como a produzida pela injeção intratecal, decorre da difusão do corante, sendo muito raro o achado de granulos intracelulares. Estes fatos poderão ser explicados de duas maneiras: ou o endotélio dos capilares encefalomedulares apresenta comportamento especial em relação aos corantes, ou essas diferenças decorrem da diversa afinidade do tecido nervoso para essas substâncias. Para Friedemann, os resultados obtidos nas experiências acima referidas indicam que os capilares cerebrais são as estruturas responsáveis pela seleção da passagem de substâncias do sangue para o sistema nervoso. Vale referir aqui as experiências de Broman e Lindberg-Broman82 82 . Lagrange, E. - Études sur la peste aviaire d'Égypte. Ann. Inst. Pasteur, 48: 208-267 (fevereiro) 1932. : injetaram, em várias concentrações, soluções de substâncias lesivas em artérias cerebrais ou vasos piais, efetuando, também, perfusão dos vasos cerebrais; verificaram distúrbios da barreira hemoencefálica, os quais eram mais acentuados quando a lesão era feita na íntima do que se a injeção fosse praticada na adventícia; para esses autores, pois, aquela camada constituiria a estrutura endotelial dotada de faculdade seletiva. Por outro lado, King23 . 23. King, L S. - a) Some aspects of the hematoencephalic barrier. Proc. Assoc. Res. Nerv. a. Ment. Dis., 18: 150-177, 1938. b) The hematoencephalic barrier. Arch. Neurol. a. Pavchiat., 41: 51-72 (janeiro) 1939. , ampliando idéias de Rachmanow14 57: 14. Friedemann, U. e Elkeles, A. - Kann die Lehre von der Bluthirnschranke in ihrer heutiger Form aufrechterhalten werden? Deutsche Med. Wchnschr., 1934-1935 (13 novembro) 1931. e Mendel25 25 . Mendel, W. - Versuche über das Eindringen intravenös injizierten Trypanblau in das künstlich verletzte Grosshirn. Ztschr. f. d. ges. Neurol, u. Psychiat., 117: 148-162, 1928. , nega aos capilares encefálicos propriedades peculiares em relação aos vasos dos outros sistemas; tanto o endotélio vascular do sistema nervoso, como o dos outros órgãos, seriam fisiologicamente idênticos, e as particularidades de seu comportamento, no neuraxe, seriam devidas às propriedades de afinidade deste tecido. "Quando o corante é injetado na veia, o éndotélio comporta-se como membrana semipermeável. A passagem das substâncias injetadas é determinada, em parte pela natureza da membrana, e em parte pelo que está de cada lado da membrana. Os dois meios, e o éndotélio, formam um sistema complexo. Assim, para King, o azul-tripan não cora o tecido nervoso porque este não apresenta afinidade para o corante; atribui o fato à inexistência de estroma conjuntivo no sistema nervoso central, tecido esse presente em todos os demais órgãos e que se cora facilmente pelo azul-tripan.

A nós não nos parece que o éndotélio vascular do neuraxe se comporte da mesma forma que o dos demais órgãos. Aliás, atualmente, é este o ponto de vista de Stern26 7: 26. Stern, L. - Barreiras histo-hemáticas (tradução). Therapia (São Paulo), 11-16 (janeiro-junho) 1946. ; assinala mesmo ter observado, por meio da microscopía vital, que difere, segundo os órgãos, o modo de passagem dos corantes do sangue para o líquido intersticial; a esta diferença fisiológica parece corresponder diversidade histológica. O estudo do ponto isoelétrico dos capilares27 1: 27. Roskin, G. - Puntos isoeléctricos de los capilares. Rev. Cub. Med. Soviét., 78-82 X junho) 1946. revela, igualmente, que êle varia segundo o órgão examinado. Aliás, a constituição anatômica das barreiras entre sangue e neuraxe não parece restringir-se ao éndotélio capilar. Wallace e Brodie28 28 . Wallace, G. B. e Brodie, B. B. - On the source of the cerebrospinal fluid. The distribution of bromide and iodide throughout the central nervous system. J. Pharmacol, a. Exper. Therap., 70: 418-427 (dezembro) 1940. , revivendo conceito já expresso por Weed29 29 . Weed, L. H. - Studies on cerebrospinal fluid. III: The pathways of escape from the subarachnoid spaces with particular reference to the arachnoid villi. J. Med. Res., 31: 51-110 (setembro) 1914. , fizeram participar da barreira hemoliquórica o fluido extracelular do sistema nervoso central, existente nos espaços perineurônicos e pericapilares. As substâncias dissolvidas no sangue passariam, seletivamente, para o fluido extracelular e deste, pelos espaços perivasculares, atingiriam a região subaracnóidea. O equilíbrio se estabeleceria entre este humor e o fluido extracelular, e não entre o liquor e o plasma sangüíneo. As substâncias existentes no sangue passariam por uma fase seletiva, através das paredes dos pré-capilares do neuraxe, e uma fase mecânica, no trajeto para o espaço sübaracnóideo. Recentemente80 a 80. ) Friedemann, U. - Permeability of the blood-brain barrier to neurotropic virus. Arch. Pathol., 35: 912-931 (junho) 1943. b) Lennette, E. H. e Koprowski, H. - Comparative selectivity of the extraneural and intracerebral neutralization tests in following the antibody response in man to vaccination with Western equine encephalomyelitis virus. J. Immunol., 52: 343-354 (abril) 1946. , o estudo da passagem de isótopos radioativos, do sangue para o líquido cefalorraqueano, permitiu confirmar esse ponto de vista, pois foi verificado que a passagem dos ions do sangue para o fluido extracelular (espaços linfáticos e pericapilares) do organismo em geral era dez vezes mais intensa que o acúmulo no liquor; é admissível, pois, que a passagem para o fluido extracelular de órgãos não pertencentes ao sistema nervoso se dê por difusão e ultrafiltração, ao passo que o acesso ao líquido cefalorra-quídio é lento e seletivo.

Visando aclarar a questão, Aird e Strait15 51: 15. Aird, R. B. e Strait, L. - Protective barriers of the central nervous system. An experimental study with trypan red. Arch. Neurol, a. Psychiat., 54-66 (janeiro) 1944. apresentaram um conceito que parece conciliar, em parte, os pontos de vista de Spatz, Friedemann e King: admitem que o éndotélio capilar é o locus, tanto da barreira hemoencefálica, como da hemoliquórica. Para Broman e Lindberg-Broman22 22 . Broman, R, e Lindberg-Broman, A. M. - Estudo experimental das desordens na permeabilidade dos vasos cerebrais (barreira hemoencefálica) produzidas por agentes químicos e fisicoquímicos (sueco). Acta Physiol. Scand., 10: 102-125, 1945. Ref. in J. Ment. Sc., 92: 657-658 (julho) 1946. , como vimos, seria a íntima a camada endotelial dotada de propriedades seletivas; o éndotélio, portanto, seria elemento comum a ambas as barreiras. O liquor poderia ser considerado como resultante direto do fluido extracelular do sistema nervoso. Para alcançar a intimidade das células nervosas, as substâncias provenientes do sangue teriam que transpor uma segunda barreira, denominada "cortical" por Aird e Strait e representada pela membrana interposta à substância lipoidica do citoplasma nervoso e ao fluido aquoso extracelular. A ação secundária desta estrutura explicaria as variações de permeabilidade existentes entre as barreiras hemoliquórica e hemoencefálica. Vale referir que, evolvendo em seu conceito sobre as barreiras entre sangue e neuraxe, Stern admite atualmente que elas não existem somente entre sangue e líquido intersticial: "barreiras semelhantes devem existir, também, entre as próprias células do líquido tecidual e até mesmo dentro das células, entre os diversos líquidos e as diferentes fases estruturais destes elementos anatômicos". A propósito da fisiologia dessa barreira cortical, devemos recordar que Overton já assinalara como caraterístico da membrana celular o ser permeável aos corantes básicos e impermeável aos ácidos. Quanto a sua natureza, é oportuno salientai o fato de Weatherby81 112: 81. a) Doerr, R., Seidenberg, S. e Whitman, L. - Untersuchungen über das Virus der Hühnerpest. Ztschr. f. Hyg. u. Infektionskr., 732-753, 1931. b) Doerr, R. e Seidenberg, S. - Untersuchungen über das Virus der Hühnerpest. Ztschr. f. Hyg. u. Infektionskr., 113: 671-681 (19 março) 1932. c) Doerr, R. e Seidenberg, S. - Untersuchungen über das Virus der Hühnerpest. Entwicklungsgang der Septicämie des infizierten Huhnes. Ztschr. f. Hyg. u. Infektionskr., 114: 276-283, 1932. ter verificado que membranas artificiais de cefaliña e lecitina apresentavam caracteres de permeabilidade semelhantes aos da barreira hemoencefálica; julga, mesmo, provável que "a barreira hemoencefálica seja constituída por um ou mais sistemas de membranas, cujo alto grau de seletividade seria devido a seu conteúdo em fosfolípides* * Devemos referir que, recentemente, van Rijssel Circulation of the cerebrospinal fluid in Carassius gibelio. Arch. Neurol, a. Psychiat., 56: 522-543 (novembro) 1946]. estudando a circulação do líquor em carpas, chegou à conclusão de que as substâncias circulantes no sangue transpõem, em seu trajeto para o tecido nervoso, duas barreiras: a primeira, hemoliquórica, endotelial, entre sangue e fluido perivascular; a segunda, líquor-encefálica, ependimária, entre o fluido perivascular e o parênquima nervoso. Admite este autor que sempre existe líquor entre sangue e tecido nervoso. Este modo de ver contraria fatos experimentais e conceitos já estabelecidos, pelo que sua aceitação demanda, certamente, o concurso de estudos mais aprofundados em outras espécies animais. Em princípio, não nos parece razoável que, em assunto tão complexo, observações feitas em peixes sejam aplicáveis ao homem, tanto mais que Stern já demonstrou que as barreiras entre sangue e neuraxe tornam-se cada vez mais complexas com o desenvolvimento filogenético. .

Em resumo, podemos conceituar: 1 - Há, entre sangue e tecido nervoso, um sistema capaz de controlar a passagem de elementos exógenos ou endógenos: a barreira hemoencefálica; 2 - A barreira hemoencefálica difere, fisiologicamente, da barreira hemoliquórica, embora de ambas participe, como substrato anatômico, o endotélio capilar; 3 - A diversidade funcional entre as barreiras hemoencefálica e hemoliquórica decorre da ação secundária da barreira cortical (Aird o Strait), constituída pela membrana neurocelular.

Embora torne-se evidente que a barreira hemoencefálica é a única a desempenhar papel de relevo nas trocas entre sangue e sistema nervoso central, seu estudo está adstrito a experiências in anima vili. No homem, portanto, apenas é acessível a barreira hemoliquórica; o estudo desta, porém, não deixa de ser importante, pois permite conhecer o comportamento dos endotélios capilares frente a determinadas substâncias. Os dados obtidos a respeito da barreira hemoliquórica representam indício dos processos que se efetuam na barreira hemoencefálica e fornecem elementos positivos para presumir do funcionamento desta última. Atualmente, Stern17 17 . Stern, L. - A barreira hemoencefálica (tradução). Therapia (São Paulo), 7: 17-26 (janeiro-junho) 1946. admite que o líquido dos espaços subaracnóidèos "não é semelhante ao que preenche os espaços pericelulares, ao que banha diretamente os elementos nervosos e, por isso, êle dá uma representação aproximada do estado do meio em que vivem os elementos nervosos".

Estabelecido, assim, o conceito de barreira hemoencefálica e barreira hemoliquórica, resta-nos considerar a fisiologia desses aparelhos. As experiências com corantes de anilina indicam que "a permeabilidade dos capilares cerebrais independe da constituição química, tamanho molecular e solubilidade nos lipóides. Ela decorre unicamente da carga elétrica"21 32: 21. Friedemann,- U. - Further investigations on the blood-brain barrier. The significance of the dzeta-potential in the problem of the blood-brain barrier and capillary permeability in general. J. Immunol., 97-117 (fevereiro) 1937. . Foi verificado que, em geral, os corantes básicos atravessam a barreira, o que não sucede com os ácidos. Estudos realizados com outras substâncias vieram demonstrar que, efetivamente, os capilares cerebrais são permeáveis aos corpos eletropositivos e impermeáveis aos eletronegativos. Pelo exame das fórmulas e propriedades fisicoquímicas das várias substâncias, Weatherby31 28: 31. Weatherby, J. H. - The artificial phospholipid membrane, semipermeability, and the blood-brain barrier. J. Lab. a. Clin. Med., 1817-1820 (dezembro) 1943. concluiu que aquelas capazes de transpor a barreira hemoencefálica existem, no pH do sangue, ao menos em parte, como moléculas não ionizadas; a barreira seria impermeável aos corpos sob forma iônica. Isto se explicaria pela ionização das moléculas de lecitina ou cefalina, cuja natureza depende do pH do meio em contacto com as membranas; os ions com sinais iguais aos desta são repelidos, mas as moléculas não ionizadas podem penetrar.

Devemos salientar, ainda, que a barreira entre sangue e sistema nervoso sofre variações fisiológicas, não constituindo, pois, um aparelho estático. Stern, que estudou inúmeros aspectos da barreira hemoliquórica, descrevem a existência de uma conexão onto e filogenética entre seu desenvolvimento e a evolução do sistema nervoso central. Embora Katzenelbogen10 10. Katzenelbogen, S. - The cerebrospinal fluid and its relation to the blood. The Johns Hopkins Press, Baltimore, 1935. , posteriormente, fornecesse resultados negativos, Stern e Peyrot33 96: 33. Stern, L. e Peyrot, R. - Le fonctionnement de la barrière hémato-encéphalique aux divers Stades de développement chez les diverses spèces animales. Compt. rend. Soc. de Biol., 1124-1126 (6 maio) 1927. e, recentemente, Kalz e col.34 34 . Kalz, F., Friedman, H., Schenker, A. e Fischer, I. - Permeability of blood-spinal fluid barrier in infants and in normal and syphilitic adults. Arch. Neurol, a. Psychiat., 56: 55-64 (julho) 1946. são de opinião que, em crianças e animais jovens, a permeabilidade dos endotélios encefalomedu-lares esteja aumentada. Estes últimos comparam o estado da barreira hemoliquórica nas crianças normais ao que se verifica em adultos sifilíticos; nas crianças com sífilis congênita pode haver passagem de reaginas luéticas do sangue para o liquor, dando falsa impressão de neurossífilis; além disso, a maior permeabilidade explica os melhores resultados obtidos pela arsenoterapia em crianças neuroluéticas.

É geralmente admitido que a barreira também esteja enfraquecida durante a prenhez e períodos menstruais. Outrossim, a hipertermia parece favorecer a transposição dos endotélios cerebrospinais pelas drogas circulantes no sangue (Flatau36 a) 36. Flatau, E. - La chromoneuroscopie. Rev. Neurol., 45: 5-10 (janeiro) 1926. b) Recherches experimentales sur la perméabilité de la barrière nerveuse centrale. Rev. Neurol., 46: 521-540 (dezembro) 1926. , Kant e Mann37 85: 37. Kant, F. e Mann, F. - Experimentelle Untersuchungen über die Blutliquorschranke. Arch. f. Psychiat., 394-403, 1928. , Mehrtens e Pouppirt38 38 . Mehrtens, H. G. e Pouppirt, P. S. - Effect of hyperpyrexia, produced by baths, on permeability of the meninges. Proc. Soc. Exper. Biol. a. Med., 26: 287-288 (janeiro) 1929. ). Admitem alguns que as variações da pressão osmótica do sangue possam afetar a barreira hemoliquórica. O estado coloidal também repercutiria sobre o funcionamento deste aparelho: à labilidade do plasma, revelada pelo aumento da hemossedimentação, corresponderia aumento da permeabilidade capilar37 85: 37. Kant, F. e Mann, F. - Experimentelle Untersuchungen über die Blutliquorschranke. Arch. f. Psychiat., 394-403, 1928. .

APLICAÇÕES PRÁTICAS DO CONCEITO DE BARREIRA HEMOENCEFÁLICA

VARIAÇÕES ARTIFICIAIS DA BARREIRA HEMOENCEFÁLICA

Várias investigações têm sido realizadas com o intento de aumentar a passagem de drogas do sangue para o sistema nervoso, ou de evitar o acesso, a este tecido, de substâncias tóxicas.

1. Aumento artificial da permeabilidade - Heilig e Hoff35 35 . Heilig, R. e Hoff, H. - Menstruation und Liquor. Klin. Wchnschr., 3: 2049-2051 (4 novembro) 1924. , fazendo estudos com a uranina, obtiveram diminuição da resistência da barreira hemoliquórica pelo emprego de extratos tireóideos e ováricos. Flatau36 a) 36. Flatau, E. - La chromoneuroscopie. Rev. Neurol., 45: 5-10 (janeiro) 1926. b) Recherches experimentales sur la perméabilité de la barrière nerveuse centrale. Rev. Neurol., 46: 521-540 (dezembro) 1926. , porém, pelo uso isolado de extratos tireóideos, bem como de hipófise e epífise, não obteve modificações do comportamento endotelial. Duran-Reynals40 40 . Duran-Reynals, F. - General permeability-increasing effect of factor from mammalian testicle on blood capillaries. Yale J. Biol. a. Med., 11: 601-612 (julho) 1939. e Friedemann e Elkeles14 57: 14. Friedemann, U. e Elkeles, A. - Kann die Lehre von der Bluthirnschranke in ihrer heutiger Form aufrechterhalten werden? Deutsche Med. Wchnschr., 1934-1935 (13 novembro) 1931. estudaram a ação sobre a barreira hemoencefálica dos extratos testiculares e da adrenalina, respectivamente; ambos verificaram que a permeabilidade dos capilares aumentava com o emprego dessas substâncias, tendo os últimos denominado de efeito auxoneurotrópico a tal propriedade da epinefrina.

Quanto à repercussão das moléstias do sistema nervoso sobre a barreira hemoencefálica, devem-se citar qs estudos de Fabera, que obteve, em macacos com poliomielite, coloração do neuraxe por meio de injeções intravenosas de azul-tripan. Stern" observou que as toxinas da difteria, tétano e tuberculose determinavam, em cobaias, o enfraquecimento da barreira hemoliquórica a cristaloides; a infecção experimental de coelhos com o Bacillus anthracis produzia o mesmo resultado, havendo, também, alterações em relação aos coloides. Kral 42 117: 42. Kral, A. - Untersuchungen über das Verhalten der Blutliquorschranke während der Malariabehandlung der progressiven Paralyse, nebst weiteren Permeabilitätsbestimmungen mittels der Walterschen Brommethode bei Psychosen. Ztschr. f. d. ges. Neurol, u. Psychiat., 315-329, 1928. , Vonkennel43 43 . Vonkennel, J. - Wismutbehandlung zwischen den Fieberattacken der Impfmalaria auf Grund quantitativer Bi-bestimmungen im Liquor. Münch, med. Wchnschr., 74: 64-66 (14 janeiro) 1927. e Walter44 44 . Walter, F. K. - Der Einfluss der Malaria Behandlung auf die Permeabilität der Blutliquorschranke. Deutsche Ztschr. f. Nervenheilk., 117-119: 699-715, 1931. verificaram aumento da permeabilidade da barreira hemoliquórica durante a malária, tal como acontece com a febre recurrente45 45 . Bieling, R. e Weichbrodt, R. - Austauschbeziehungen zwischen Blut, Liquor und Gehirn. Deutsche med. Wchnschr., 51: 551-554, 1925. . Stern4 4 . Stern, L. e Gautier, R. - a) Passage simultané des substances dans le liquide céphalo-rachidien et les centres nerveux. Compt. rend. Soc. de Phys. et d'Hist. Nat. de Genève, 35: 58, 1918. b) Le passage dans le liquide céphalo-rachidien des substances introduites dans la circulatoin générale et leur action sur le Système nerveux central chez les différentes espèces animales. Compt. rend. Soc. de Phys. et d'Hist. Nat. de Genève, 35: 91, 1918. verificou notável redução da resistência da barreira hemoliquórica em relação a coloides e bismuto injetado na veia, em conseqüência da intoxicação crônica pelo álcool. Resultados semelhantes foram obtidos com a intoxicação pelo arsênico, monóxido de carbono, ácido cianídrico, ácido sulfídrico e morfina48 48 . Lemaire, H. e Debré, R. - Études sur le passage des sérums antitoxiques dans le liquide céphalo-rachidien. J. de Physiol, et de Path. Gén., 13: 233, 1911. . Quanto aos meios físicos, foi notado que a diatermia, em altas doses, produz diminuição da resistência da barreira hemoliquórica49 49 . Spiegel, E. A. e Quastler, H. - Experimentelle und klinische. Untersuchungen über den Einfluss von Röntgenstrahlen und Diathermie auf die Durchlässigkeit der Blutliquorschranke. Wien. med. Wchnschr., 81: 1059-1061 (8 agosto) 1931. , mesmo a cristaloides que normalmente não conseguem transpor os capilaresw. Stern, Romel e GuertchikowaBl provocaram alterações do pH do sangue, entre os valores 6.61 e 7,72, observando que os desvios para mais ou para menos determinavam aumento da permeabilidade dos endotélios cerebros-pinais tanto em relação a cristaloides, como a coloides; efeitos mais acentuados eram obtidos com os pH mais baixos. Stern, Kassil e Lokchina62 3: 62. Bittencourt, J. M. T. e Canelas, H. M. - Trauma e neurossifilis. Arq. Neuro-Psiquiat., 347-408 (dezembro) 1945. obtiveram, em coelhos, enfraquecimento da barreira hemoliquórica, por intermédio de choques anafiláticos.

Fröhlich e Zak

58 19: 58. Kubie, L. S. - Forced drainage of the cerebrospinal fluid, in relation to the treatment of infections of the central nervous system. Arch. Neurol, a. Psychiat., 997-1005 (junho) 1928. realizaram experiências em sapos com o acetato de teofilina sódica, verificando notável aumento da permeabilidade dos capilares cerebrospinal s em relação ao ferrocianeto de sódio, que normalmente não consegue penetrar no sistema nervoso. Experiências com resultados semelhantes foram efetuadas em camondongos e cobaias. O comportamento da barreira hemoencefálica foi estudado, também, no tocante à fucsina, uranina e morfina, sendo verificado que estas substâncias atingiam com maior facilidade o neuraxe após as injeções de teofilina. Fröhlich e Zak relacionam estes resultados com o aumento da permeabilidade dos capilares em geral atribuído a éste diurético. Tal processo foi utilizado para aumentar a concentração de arsênico no liquor. Cooke e col.

54 54 . Cooke, B. T., Hurst, E. W. e Swan, Ch. - Routes of entry into the nervous system of virus introduced into the bloodstream. Experiments with the viruses of pseudo-rabies, herpes and infectious myxomatosis. Austral. J. Exper. Biol. a. Med. Sc., 20: 129-138 (junho) 1942. estudaram o efeito desta droga e das injeções de adrenalina e pituitrina, porém não verificaram lesões difusas do sistema nervoso central após inoculação intravenosa de vírus do herpes e pseudo-raiva. Contudo, Le Fèvre de Arrie e Millet

55 55 . Le Fèvre de Arrie, M. e Millet, M. - Localisation de virus herpétique sur le névraxe par voie sanguine sous l'influence d'agents modificateurs de la barrière hémato-encephalique. Compt. rend. Soc. de Biol., 94: 782-784, 1926 obtiveram, sob a influência da urotropina, encefalites fatais após a introdução de vírus do herpes na veia; os animais inoculados e que não haviam recebido urotropina não tiveram encefalite. Estes autores verificaram, ainda, que sais e ácidos biliares, uréia, salicilato de sódio e brometo de potássio apresentam propriedades semelhantes às da teofilina e urotropina. Weir

58 19: 58. Kubie, L. S. - Forced drainage of the cerebrospinal fluid, in relation to the treatment of infections of the central nervous system. Arch. Neurol, a. Psychiat., 997-1005 (junho) 1928. observou que injeções intracisternais de brometo de sódio, em quantidade apenas suficiente para alterar levemente o teor sangüíneo, abaixavam a resistência da barreira hemoliquórica ao bromo, alterando também seu comportamento em relação ao potássio e sódio.

Alguns autores67 67 . Meyer, F. K. - Critical analysis of the blood-brain barrier. J. Nerv. a. Ment. Dis.„ 99: 768-782 (maio) 1944. observaram, pela drenagem do líquido cefalorraqueano, aumento da permeabilidade da barreira hemoliquórica, tendo o processo sido utilizado no tratamento da neurossífilis, com o fim de facilitar o acesso de salvarsan ao neuraxe. Essa ação é atribuída à hiperemia subseqüente à drenagem liquórica. Desenvolvendo essas idéias, Kubie58 19: 58. Kubie, L. S. - Forced drainage of the cerebrospinal fluid, in relation to the treatment of infections of the central nervous system. Arch. Neurol, a. Psychiat., 997-1005 (junho) 1928. sugeriu, no tratamento de infecções nervosas, prolongada drenagem do liquor, associada a injeções intravenosas de soluções hipotônicas, ou à ingestão de grande quantidade de líquidos. Fremont-Smith, Putnam e Cobb * utilizaram esse processo no tratamento da esclerose em placas.

O fato de que os processos toxinfecciosos das meninges são acompanhados pelo aumento de permeabilidade da barreira hemoliquórica levou alguns autores50 50 . Stern, L, Zeitlin, S. M. e Rapoport, H. H. - L'influence de la diathermie sur le fonctionnement de la barrière hémato-encéphalique. Compt. rend. Soc. de Biol., 103: 299-301 (7 fevereiro) 1930. a utilizar a meningite asséptica com o fim de facilitar a passagem de arsênico do sangue para o liquor. A inflamação meníngea pode ser provocada pela injeção intraspinal de substâncias estranhas, como soluto fisiológico e soro. A questão foi estudada experimentalmente por Flatau36 a) 36. Flatau, E. - La chromoneuroscopie. Rev. Neurol., 45: 5-10 (janeiro) 1926. b) Recherches experimentales sur la perméabilité de la barrière nerveuse centrale. Rev. Neurol., 46: 521-540 (dezembro) 1926. . Flexner e Amoss81 112: 81. a) Doerr, R., Seidenberg, S. e Whitman, L. - Untersuchungen über das Virus der Hühnerpest. Ztschr. f. Hyg. u. Infektionskr., 732-753, 1931. b) Doerr, R. e Seidenberg, S. - Untersuchungen über das Virus der Hühnerpest. Ztschr. f. Hyg. u. Infektionskr., 113: 671-681 (19 março) 1932. c) Doerr, R. e Seidenberg, S. - Untersuchungen über das Virus der Hühnerpest. Entwicklungsgang der Septicämie des infizierten Huhnes. Ztschr. f. Hyg. u. Infektionskr., 114: 276-283, 1932. verificaram, em macacos, que anticorpos do sangue passavam com facilidade do sangue para o líquido cefalorraquídio, após a produção de meningite asséptica, por meio de administrações intratecais de soro de cavalo.

No estudo dos fatores que aumentam a permeabilidade dos capilares cerebrospinais, ocupa posição especial o trauma, pelo papel que pode desempenhar na determinação de moléstias do sistema nervoso central, ao facilitar a passagem de tóxicos ou germes do sangue para o neuraxe62 3: 62. Bittencourt, J. M. T. e Canelas, H. M. - Trauma e neurossifilis. Arq. Neuro-Psiquiat., 347-408 (dezembro) 1945. . Sob a ação dos traumatismos, este tecido comporta-se como qualquer outro, desaparecendo a seletividade dos endotélios encefalomedulares não só em relação aos corantes12 12 . Morgenstern, S. e Birjukow, M. - Weitere experimentelle Ergebnisse zur Frage der Permeabilität der Gehirncapillaren. Ztschr. f. d. ges. Neurol, u. Psychiat., 113: 640-650, 1928. , 63 63 . a) MacCurdy, J. T. e Evans, H. M. - Experimentelle Läsionen des Zentralnervensystems, untersucht mit Hilfe der vitalen Färbung. Berl. klin. Wchnschr., 49: 1695, 1912. b) Macklin, C. C. e Macklin, M. T. - A study of brain repair ia the rat by the use of trypan blue, with special reference to the vital staining of the macrophages. Arch. Neurol, a. Psychiat., 3: 353-394 (abril) 1920. c) Broman, T. - Über die Blut-Hirnschranke, ihre Bedeutung und ihre Beziehung zur Blutliquorschranke. Arch. f. Psychiat., 112: 309-326, 1940. , como aos vírus64 64 . a) Nicolau. S. e Galloway, I. A. - Nouvelles recherches sur le virus de l'encéphalomyélite enzootique (maladie de Borna). Compt. rend. Soc. de Biol., l00: 534-536 (1 março) 1929. b) Zwick, W., Seifried, O. e White, J. - Weitere Beiträge zur Erforschung der Bornaschen Krankheit des Pferdes. Arch. f. wissensch. u. prakt. Tierheilk., 59: 511-545 (18 iunho) 1929. c) Sawyer, W. A. e Lloyd, W. - Use of mice in tests of immunity against yellow fever. J. Exper. Med., 54: 533-555 (outubro) 1931. d) Lennette, E. H. e Hudson, N. P. - Blood-central nervous system barrier in experimental poliomyelitis. Proc. Soc. Exper. Biol. a. Med., 34: 470-472 (maio) 1936. e) Burnet, F. M. e Lush, D. - Infection of the central nervous system by louping-ill virus; investigations by quantitative egg membrane technique. Austral. J. Exper. Biol. a. Med. Sc., 16: 233-240 (setembro) 1938. . Destes conhecimentos sobre a ação do trauma decorrem os efeitos obtidos pela drenagem do líquido cefalorraqueano; além disso, têm sido verificadas alterações da barreira hemoliquórica após pneumencefalografias, anestesias espinas e ventriculografias.

2. Diminuição artificial da permeabilidade - É evidente a importância clínica que reveste o aumento artificial da resistência da barreira hemoencefálica em processos infecciosos e pós-traumáticos e, principalmente, tóxicos. Spiegel e Quastlerm verificaram que as aplicações röntgenterápicas provocam aumento da resistência da barreira hemoliquórica à passagem da uranina injetada intravenosamente. Aird65 65 . Aird, R. B. - Mode of action of brilliant vital red in epilepsy. Arch. Neurol, a. Psychiat., 42: 700-723 (outubro) 1939. verificou que o corante supravital vermelho-brilhante, tanto cm animais como em pacientes portadores de estados convulsivos, diminuía sensivelmente a permeabilidade da barreira hemoencefálica e exercia ação protetora. Este corante, segundo verificações espectrofotométricas, reduzia de 40% a passagem de cloridrato de cocaína para o líqüido cefalorraqueano. O mesmo efeito foi obtido, em relação a outros agentes convulsivantes. Foi comprovado, mais, que o corante não atuava diretamente sobre o sistema nervoso central, nem neutralizava os agentes epileptógenos circulantes. Portanto, sua ação se fazia sentir exclusivamente sobre os endotélios encefalomedulares. Em trabalho posterior, Aird e Strait15 51: 15. Aird, R. B. e Strait, L. - Protective barriers of the central nervous system. An experimental study with trypan red. Arch. Neurol, a. Psychiat., 54-66 (janeiro) 1944. puderam verificar que o vermelho-tripan atuava de maneira idêntica ao vermelho-brilhante, reduzindo consideravelmente a passagem de cocaína para o neuraxe. Estas substâncias coram seletivamente os endotélios capilares que, como sabemos, devem ser considerados como locus primário das barreiras hemoliquórica e hemoencefálica. As diversidades entre estes dois sistemas refletem-se na diferença verificada quanto à passagem do alcalóide para o tecido nervoso (redução de 31%) e para o líquido cefalorraquídio (redução de 40%), após a injeção de vermelho-tripan.

COMPORTAMENTO SELETIVO DA BARREIRA HEMOENCEFÁLICA

O comportamento seletivo da barreira hemoencefálica em relação às cargas elétricas das substâncias circulantes reflete-se no modo de ação de diversas substâncias, como toxinas, anticorpos, vírus, parásitos e drogas.

1. Permeabilidade às toxinas - Quanto à toxina tetânica, concordam com. o ponto de vista de Meyer e Ransom3 3 . Meyer, H. e Ransom, F. - Untersuchungen über den Tetanus. Arch. f. d. ges. Pathol, u. Pharmakol., 39: 369-416, 1903. os resultados obtidos por Friedemann e col.66 66 . Friedemann, U., Zuger, B. e Hollander, A. - a) Investigations on the pathogenesis of tetanus. I: The permeability of the central nervous system barrier to tetanal toxin. Passive immunity against toxin introduced by various routes. J. Immunol., 36: 473-484 (maio) 1939. b) II: The influence of section of nerve on the neutralization of intramuscularly injected tetanal toxin by circulating antitoxin. J. Immunol., 36: 485-488 (maio) 1939. Friedemann, U., Hollander, A. e Tarlov, I. M. - Investigations on the pathogenesis of tetanus. J. Immunol., 49:325-364 (março) 1941. , que os levaram às seguintes conclusões: a toxina tetánica injetada no músculo chega ao neuraxe mesmo se a via circulatória estiver impedida por grande quantidade de antitoxina circulante; a toxina tetánica chega ao neuraxe através dos nervos motores; o tétano local é de origem central; a toxina tetânica não atinge o sistema nervoso central pela circulação, pois os capilares cerebrospinais lhe são impermeáveis. É preciso assinalar, porém, que as idéias de Friedemann e col. não representem conceito unanimemente aceito: ainda há autores97 95: 97. Davis, B. D. - Binding of sulfonamides by plasma protein. Science, 78 (16 janeiro) 1942. que admitem a existência da via hematogênica. Bieling e Gottschalk68 99: 68. Bieling, R. e Gottschalk, A. - Bindung, Ausscheidung und Vernichtung von Toxinen im Körper. Ztschr. f. Hyg. u. Infektionskr., 142-165, 1923. injetaram a toxina diftérica na veia e a pesquisaram nos órgãos, não a tendo encontrado no cérebro. Por outro lado, o rato é quase imune à toxina injetada pelas vias comuns e altamente sensível à inoculação intracerebral; Friedemann30 30 . Greenberg, D. M., Aird, R. B., Boelter, M. D. D., Campbell, W. W., Cohn, W. E. e Murayama, M. M. - A study with radioactive isotopes of the permeability of the bloodcerebrospinal fluid barrier to ions. Am. J. Physiol., 146: 47-64 (outubro) 1943. verificou que o fato não é explicável pela teoria de Roux e Borreiu, de que a toxina fosse desviada do cérebro pela absorção por outros órgãos, mas deve-se à impermeabilidade que os capilares encefálicos apresentam em relação à toxina; aliás, o mesmo parece ocorrer nos coelhos. As lesões produzidas pela toxina botulínica no sistema nervoso autônomo são de distribuição periférica e não central; também quanto ao sistema cerebrospinal a toxina age nas terminações motoras e não no neuraxe; a barreira hemoencefálica é impermeável à toxina botulínica68 99: 68. Bieling, R. e Gottschalk, A. - Bindung, Ausscheidung und Vernichtung von Toxinen im Körper. Ztschr. f. Hyg. u. Infektionskr., 142-165, 1923. . A toxina disentérica (bacilos tipo Shiga-Kruse) produz lesões dispersas e hemorragias no sistema nervoso central (medula) de coelhos, o que indica lesão dos capilares70 70 . Doerr, R. e Seidenberg, S. - Die Lokalisation im Lendenmark nach der Vergiftung mit Dysenterietoxin und nach Infektionen mit Poliomyelitis- und Herpesvirus. Ztchr. f. Hygn Infektionskr. 119: 72-90 (4 novembro) 1936. ; ainda é impossível dizer se ela atravessa os capilares intactos. Burnet e Kellaway71 71 . Burnet, F. M. e Kellaway, C. H. - Recent work on staphylococcal toxins, with special reference to interpretation of Bundaberg fatalities. Med. J. Austral., 172: 295-301 (30 agosto) 1930. , baseados em estudos farmacológicos, e Friedemann21 32: 21. Friedemann,- U. - Further investigations on the blood-brain barrier. The significance of the dzeta-potential in the problem of the blood-brain barrier and capillary permeability in general. J. Immunol., 97-117 (fevereiro) 1937. , estudando o efeito auxoneurotrópico em coelhos, demonstraram que a toxina estafilocócica não atravessa a barreira hemoencefálica, sendo cerca de 10 vezes mais tóxica por injeção intracerebral que intravenosa. Friedemann e Elkeles72 72 . Friedemann, U. e Elkeles, A. - The blood-brain barrier in infectious diseases. Its permeability to toxins in relation to their electrical charges. Lancet, 236: 719-724 (7 abril) 1934 e 236: 775-777 (14 abril) 1934. demonstraram que a toxina da disenteria das ovelhas (lamb-dysentery) e o veneno de cobra conseguem franquear a barreira hemoencefálica.

As cargas elétricas das toxinas, devem-se, possivelmente, ou à ionização de um grupo da molécula, ou à adsorção de ions. Foi verificado que as toxinas que não atravesam a barreira, ou só com dificuldade o fazem, possuem carga elétrica negativa: tetánica, diftérica, botulínica, estafilocócica; por outro lado, a toxina da lamb-dysentery é isoelétrica no pH do sangue, sendo eletropositivo o veneno de cobra. Friedemannn relaciona o período de incubação das toxinas a seu respectivo dzeta-potencial, isto é, à diferença de potencial entre a dupla camada elétrica na superfície das partículas, e o líquido circundante. O estudo deste potencial permite avaliar quantitativamente a permeabilidade das toxinas, o que se não consegue apenas pela determinação da carga elétrica. Os resultdos obtidos por esse autor revelam que as toxinas, diftérica, tetánica e botulínica possuem dzeta-potencial muito mais baixo que o da toxina estafilocócica; o dzeta-potencial da toxina da lamb-dysentery é zero e o do veneno de cobra é positivo no pH 7,4.

2. Permeabilidade aos anticorpos - É discutida a permeabilidade da barreira hemoencefálica aos anticorpos. Os que admitem a intransponibilidade dos capilares cerebrospinals baseiam-se no resultado precário da soroterapia no tétano e na poliomielite, e nas experiências de Roux e Borrel, demonstrando que coelhos altamente imunizados ativa ou passivamente contra o tétano não ficavam protegidos contra a injeção intracerebral de uma única dose letal da toxina. Porém, Descombey73 a 73. Descombey, P. - ) Vaccination du cobaye par injection intracérébrale d'anatoxine tétanique. Compt. rend. Soc. de Biol., 92: 482-483, 1925. b) Sur la vaccination du cobave contre le tétanos par injection intracérébrale d'anatoxine tétanique. Ann. Tnst. Pasteur, 43: 634-643 (maio) 1929. e Mutermilch e Salamon™ obtiveram resultados opostos: cobaias imunizadas ativa ou passivamente contra a toxina tetánica ficavam protegidas da inoculação cerebral de quantidades atingindo até vinte doses letais. Essa discordância deve ser atribuída ao fato de que a dose letal intracerebral de toxina tetánica é cerca de cem vezes maior para o coelho que para a cobaia. Freund73 a 73. Descombey, P. - ) Vaccination du cobaye par injection intracérébrale d'anatoxine tétanique. Compt. rend. Soc. de Biol., 92: 482-483, 1925. b) Sur la vaccination du cobave contre le tétanos par injection intracérébrale d'anatoxine tétanique. Ann. Tnst. Pasteur, 43: 634-643 (maio) 1929. trabalhou com a febre tifóide, encontrando anticorpos no neuraxe, após imunização ativa ou passiva, em título maior que no liquor; este fato e a verificação de que os anticorpos penetram no encéfalo em tempo muito menor que no líquido cefalorraqueano destrói a suposição de que esses corpos atinjam o encéfalo por via liquórica. Experiências de Weichsel e Salfeld76 76 . Weichsel, M. e Salfeld, H. - The pasage of diphteria antitoxin into the brain. J Infect. Dis. 61: 73-78 (julho-agosto) 1937. - que demonstraram a presença de antitoxina em cérebro livre de sangue, após imunização passiva com antitoxina homóloga e heteróloga - e trabalhos de outros autores77 77 . a) Abel, J. J. e Chalian, W. - Researches on tetanus. VII: At what point in the course of tetanus does antitetanic serum fail to save life? Bull. Johns Hopkins Hosp., 62: 610-633, 1938. b) Nélis, P. - L'hypothèse d'une immunité méningée locale peut-elle être défendue? Rev. d'Immunol., 6: 159-182 (maio) 1940. levam à conclusão de que os capilares cerebrais são permeáveis aos anticorpos. Entretanto, sua concentração no neuraxe é muito inferior à sangüínea, motivo que justifica a administração intra-raquídia de antitoxinas.

3. Permeabilidade aos vírus - Yuien78 78 . Yuien, K. - On direction of lymphatic stream in nerve. Fol. Anat. Jap., 6: 301-309 (julho) 1928. observou que soluções injetadas nos nervos eram levadas à medula pelos espaços perineurais; notou, ainda, que a circulação linfática era centrípeta no nervo motor e centrífuga no sensitive A disseminação neural centrípeta foi posteriormente demonstrada para a raiva e outros vírus neurotrópicos. Porém, como os vírus não são encontrados no líqüido cefalorraquídio, há autores™ que admitem a disseminação axônica. Normalmente, os vírus neurotrópicos não são encontrados no sangue. Entretanto, experiências em animais mostraram que, após injeções intravenosas, os vírus da poliomielite, raiva, moléstia de Borna, herpes, logping-ill, pseudo-raiva, encefalite de Saint Louis, estomatite vesicular, febre amarela, encefalomielite eqüina, não atravessam a barreira hemoencefálica Segundo verificações experimentais M, os vírus do herpes e da pseudo-raiva, injetados na veia, atingem as vísceras, inicialmente; daí alcançam os gânglios espináis e a medula, de onde se. disseminam a outras porções do sistema nervoso. Quando inoculado diretamente na carótida, o vírus do herpes determina encefalites difusas em alguns casos, porém sempre ocorrem focos viscerais, que podem constituir o ponto de partida no trajeto para o neuraxe. Alguns vírus neurotrópicos só transpõem a barreira após infectar o éndotélio dos capilares cerebrospinais. O vírus da peste aviaria franqueia os capilares de galinhas, camondongos e cobaias81 112: 81. a) Doerr, R., Seidenberg, S. e Whitman, L. - Untersuchungen über das Virus der Hühnerpest. Ztschr. f. Hyg. u. Infektionskr., 732-753, 1931. b) Doerr, R. e Seidenberg, S. - Untersuchungen über das Virus der Hühnerpest. Ztschr. f. Hyg. u. Infektionskr., 113: 671-681 (19 março) 1932. c) Doerr, R. e Seidenberg, S. - Untersuchungen über das Virus der Hühnerpest. Entwicklungsgang der Septicämie des infizierten Huhnes. Ztschr. f. Hyg. u. Infektionskr., 114: 276-283, 1932. ; contudo, a travessia da barreira está ligada à virulência dos germes, porquanto os agentes desta moléstia, quando pouco virulentos, não a atravessam82 82 . Lagrange, E. - Études sur la peste aviaire d'Égypte. Ann. Inst. Pasteur, 48: 208-267 (fevereiro) 1932. . Por outro lado, há diversidade de comportamento de acordo com as espécies e com a idade: o vírus da febre amarela tipo neurotrópico transpõe a barreira no ouriço (Erinaceus europeus)83 83 . Findlay, F. M. e Clarke, L. F. - The susceptibility of the hedgehog to yellow fever. II: The neurotropic virus. Trans. Roy. Soc. Trop. Med. a. Hyg., 28: 335-346 (27 novembro) 1934. e no rato jovem84 84 . Theiler, M. - Studies on the action of yellow fever virus in mice. Ann. Trop. Med., 24: 249-272 (8 julho) 1930. , mas não a atravessa no rato adulto. De maneira geral, pode-se concluir que, nos animais de laboratório, a barreira hemoencefálica é impermeável, no sentido físico, a todos os vírus neurotrópicos, com exclusão do vírus da peste aviaria, dado seu caráter pantrópico.

Todos os vírus neurotrópicos apresentam carga elétrica negativa80a a 80. ) Friedemann, U. - Permeability of the blood-brain barrier to neurotropic virus. Arch. Pathol., 35: 912-931 (junho) 1943. b) Lennette, E. H. e Koprowski, H. - Comparative selectivity of the extraneural and intracerebral neutralization tests in following the antibody response in man to vaccination with Western equine encephalomyelitis virus. J. Immunol., 52: 343-354 (abril) 1946. . Tem importância o estudo da carga do vírus da peste aviária: observações de Doerr e Gold85 85 . Doerr, R. e Gold, E. - Untersuchungen über das Virus der Hühnerpest. V: Analyse der Septicämie des infizierten Huhnes. Quantitative Verhaltnisse der Virusadsorption in vitro. Ztschr. f. Hyg. u. Infektionskr., 113: 645-670 (19 março) 1932. e dados colhidos por Friedemann20 20 . Friedemann, U. - Blood-brain barrier. Physiol. Rev., 22: 125-145 (abril) 1942. parecem mostrar que suas raças virulentas são neutras no pH do sangue, ou mesmo eletropositivas.

4. Permeabilidade a parasitos - Sabe-se que o Treponema pallidum, o espiroqueta da febre recurrente, o Trypanosoma gambiense e o T. rhodense conseguem transpor a barreira. Broom, Brown e Hoare86 86 . Broom, J. C, Brown, H. C. e Hoare, C. A. - Studies in microcataphoresis; electric charge of Haemoflagellates. Trans. Roy. Soc. Trop. Med. a. Hyg., 30: 87-100 (21 maio) 1936. , por meio de estudos de microcataforese87 87 . Brown, H. C e Broom, J. C. - Studies in microcataphoresis. Proc. Roy. Soc., Biol., 119: 231-244 (fevereiro) 1936. com várias raças de tripanosomas e outros hemoflagelados, puderam verificar que algumas formas hemáticas eram eletronegativas e outras, eletropositivas, no pH 7,2. Estas pesquisas têm grande interesse para a solução da controvertida questão da existência de raças dermo e neurotrópicas de Treponema pallidum.

5. Permeabilidade às drogas - O fato de uma droga atuar sobre o sistema nervoso central não significa que atravesse a barreira, pois sua ação pode ser indireta88 8 . Zylberblast-Zand, N. - Rôle protecteur de la pie-mère et des pleuxus choroïdes. Rev Neurol., 42: 235-252 (setembro) 1924. . Só o achado da substância no neuraxe, subseqüente a administração parenteral, pode revelar transposição da barreira hemoencefálica. Desta forma, pôde-se estabelecer que este aparelho é permeável aos alcalóides (estricnina, morfina, cocaína), sendo relativamente impermeável aos brometos, iodetos e tiocianatos20 20 . Friedemann, U. - Blood-brain barrier. Physiol. Rev., 22: 125-145 (abril) 1942. ; é praticamente impermeável" ao iodo80 8 . Zylberblast-Zand, N. - Rôle protecteur de la pie-mère et des pleuxus choroïdes. Rev Neurol., 42: 235-252 (setembro) 1924. e ao ferrocianeto de sódio". Em indivíduos sem alterações meníngeas, os arsenicais dificilmente conseguem atravessar a barreira90 90 . a) Rudolf, R. D. e Bulmer, F. M. R. - The fate of arsenic after intravenous or intrathecal injection. Am. J. Med. Sc., 105: 47-53 (janeiro) 1923. b) Kolls, A. C. e Youmans, J. B. - Quantitative studies with arsphenamine. II: Distribution and excretion after intravenous injection. Bull. Johns Hopkins Hosp., 34: 181-184 (junho) 1923. c) Underhill, F. P. e Dimick, A. - The distribution of arsenic in the tissues after serial administration of nco-arsphenamine. Am. J. Physiol., 84: 56-60 (fevereiro) 1928. ; segundo Voegtlin e col.91 91 . Voegtlin, C, Smith, M. I., Dyer, H. e Thompson, J. W. - Penetration of arsenic into the cerebrospinal fluid, with particular reference to the treatment of protozoal infections of the central nervous system. Pub. Health Rep., 38: 1003-1021 (11 maio) 1923. , a arsfenamina, neoarsfenamina e argentarsfenamina são pouco eficazes; a sulfarsfenamina, a triparsamida e o ácido 3-amino-4-oxifenolarsônico franqueiam com mais facilidade os endotélios dos capilares cerebrospinais. Também aqui observa-se estreita correlação entre carga elétrica e permeabilidade da barreira: são eletronegativos os iodetos, brometos, tiocianatos, ferrocianeto de sódio, arsfenaminas; os alcalóides são eletropositivos. Quanto ao bismuto, ocorre fato paradoxal: os sais de bismuto metálico (eletropositivo), em geral, não atravessam a barreira hemoencefálica, enquanto que os sais de bismuto metalóidico (eletronegativo) conseguem, em percentagem elevada, atingir no liquor taxas que representam 0,33 a 0,50 da do sangue, e também no tecido nervoso foram encontrados92 a 92. ) Hanzlik, P. J., Mehrtens, H. C., Gurchot, Ch. e Johnson, C. C. - Iodobismitol, a soluble bismuth product for use in the treatment of neurosyphilis. J. A. M. A., 98: 537-542 (13 fevereiro) 1932. b) Hanzlik, P. J. e Spaulding, J. B. - Cerebral penetration of bismuth: experimental results with iodobismuthite, iodobismitol and some other bismuth products. Am. J. Syph., Gon. a. Ven. Dis., 16: 335-349 (julho) 1932. c) Hanzlik, P. J., Mehrtens, H. B. e Spaulding, J. B. - Cerebral and spinal fluid penetration of bismuth: clinical results with iodobismuthite (iodobismitol) and some other bismuth products. Am. J. Syph., Gon. a. Ven. Dis., 16: 350-372 (julho) 1932. d) Mehrtens, H. B. e Pouppirt, P. S. - Anionic bismuth therapy in neurosyphilis. Am. J. Syph., Gon. a. Ven. Dis., 16: 373-376 (julho) 1932. .

Merecem considerações especiais as drogas bacteriostáticas. Neste capítulo, temos de nos socorrer das pesquisas que visaram determinar o modo de ação da barreira hemoliquórica, pesquisas essas que só nos fornecem dados presuntivos sobre o comportamento da barreira hemoencefálica. Relataremos, pois, em conjunto, os estudos feitos a respeito da permeabilidade de ambas as barreiras às substâncias bacteriostáticas.

No referente às sulfonamidas, Riser e Valdiguié93 93 . Riser, M. e Valdiguié, P. - Sur le pasage des derivés sulfamidés dans les centres nerveux. Compt. rend. Soc. de Biol., 130: 619-621 (18 fevereiro) 1939. , experimentando em cães, notaram a presença de p-aminofenilsulfamida no líqüido cefalorraquídio e no parênquima nervoso; a dose de composto livre era superior neste humor, mas a quantidade total da droga, liberável por hidrólise do tecido nervoso, sobrepujava a taxa liquórica. Outros autoresM também verificaram que não só a sulfanilamida se difunde rapidamente no liquor, como penetra em várias células, inclusive nervosas. Os numerosos estudos98 28: 98. Clark, W. G., Strakosch, E. A. e Levitan, N. T. - Solubility and pH data of some of the commonly used sulfonamides. J. Lab. a. Clin. Med., 188-189 (novembro) 1942. sobre a permeabilidade dos endotélios encefalomedulares às sulfas, realizados em indivíduos normais e em portadores de afecções meníngeas, permitem concluir da existência de variações na permeabilidade, segundo a constituição química do composto. Medidas da concentração sangüínea (Cs) e liquórica (Cr) das diversas sulfonamidas dão os seguintes resultados para o quociente Cr/Cs: sulfapiridina 0,30 a 0,80; sulfanilamida 0,30 a 0,80; sulfadiazina 0,60 a 0,80; sulfametazina 0,50 a 0,80; sulfapirazina 0,50 a 0,60; sulfamerazina 0,40; sulfatiazol 0,15 a 0,40.

Três explicações poderiam ser aventadas para essas diferenças de permeabilidade da barreira aos vários compostos sulfonamídicos. Como só o plasma atravessa a barreira, não penetraria no liquor a parte da droga disolvida nos glóbulos parte que varia nos diversos compostos: considerando-se como igual ala concentração no plasma, o teor dissolvido nos eritrocitos seria o seguinte: sulfanilamida 2,1; sulfapiridina 0,6 a 1,1; sulfadiazina 0,6; sulfatiazol 4,3 a 0,4. A segunda teoria leva em consideração o fato, ainda passível de confirmação, de que certa porção das drogas não se difundiria, mas seria adsorvida pelas moléculas proteicas do plasma97 95: 97. Davis, B. D. - Binding of sulfonamides by plasma protein. Science, 78 (16 janeiro) 1942. ; essa adsorção seria de 20% para a sulfanilamida, 40% para a sulfapiridina, 55% para a sulfadiazina e 75% para o sulfatiazol. Porém, parece que a capacidade de transpor a barreira endotelial, tal como acontece com a travessia das membranas celulares, correspondente ao grau de acidez determinado pela dissociação da droga, que regula a quantidade de compostos não ionizados di fusíveis Mb. Vale referir que, a 25°C e em água destilada sem anidrido carbônico, o pH dos diversos derivados sulfonamídicos é o seguinte88 219: 88. Heymans, C. - Rôle of cardioaortic and carotid-sinus nerves in reflex control of respiratory center. New England J. Med., 157-159 (4 abril) 1938. : sulfanilamida 7,15, sulfapiridina 6,65, sulfatiazol 5,90, sulfadiazina 5,75; observa-se que, quanto mais negativos, maior dificuldade encontram os vários compostos em transpor a barreira.

Merece considerações mais extensas o comportamento dos antibióticos (peninicilina e estreptomicina) em relação à barreira hemoencefálica, em virtude de seu extraordinário valor terapêutico98 28: 98. Clark, W. G., Strakosch, E. A. e Levitan, N. T. - Solubility and pH data of some of the commonly used sulfonamides. J. Lab. a. Clin. Med., 188-189 (novembro) 1942. .

Não há, ainda, consenso unânime a respeito da permeabilidade das barreiras hemoliquórica e hemoencefálica em relação a essas drogas. Embora seja numerosíssima a contribuição de pesquisas no sentido de solucionar a questão, os resultados obtidos são discordantes. Estas discrepancias devem ser, pelo menos parcialmente, atribuídas às dificuldades que ainda envolvem a verificação quantitativa da penicilina e estreptomicina, especialmente quando as concentrações são fracas. Infelizmente, embora já muito se conheça sobre a constituição química da penicilina100 100 . Comissão de Pesquisas Médicas (Washington) e Conselho de Pesquisas Médicas (Londres) - Chemistry of penicillin. Science, 102: 627-629 (21 dezembro) 1945. e da estreptomicina101 162: 101. Fried, J., Boyack, G: A. e Wintersteiner, O. - Streptomycin: the chemical nature of streptidine. J. Biol. Chem., 391-392 (fevereiro) 1946. , os métodos de pesquisa ainda são biológicos. Não existe a segurança com que se conta na dosagem das sulfonamidas, que se baseia em processos químicos.

Entretanto, convém referir, desde já, qual a dose mínima capaz de ação bacteriostática. Ela depende essencialmente do germe e da histopatologia das lesões. Os agentes mais comuns de neuropatías, sensíveis à penicilina, são a Neisseria intracellularis, Streptococcus hemolyticus tipo A, Diplococcus pneumoniae, Treponema pallidum e Staphylococcus aureus. A estreptomicina é especialmente útil contra o Hemophilus influenzae e o Mycobacterium tuberculosis. Rammelkamp e Keefer101 162: 101. Fried, J., Boyack, G: A. e Wintersteiner, O. - Streptomycin: the chemical nature of streptidine. J. Biol. Chem., 391-392 (fevereiro) 1946. observaram que doses de 0,019 a 0,156 U.Ox./c.c. de penicilina tinham um poder máximo contra o Streptococcus hemolyticus; em relação ao Staphylococcus aureus, a quantidade mínima é 0,156. Outros autores consideram 0,010 a 0,078 U.Ox./c.c. concentração eficaz em relação ao treponema, estreptococo e outros germes10s. Para a estreptomicina, as doses bacteriostáticas variam entre 1 a 18 microgramas por cc. sendo mais elevadas, porém, para a Eberthella typhosa, Streptococcus yiridans e Staphylococcus aureus104 104 . Couceiro, A. - Streptomycin. El Día Méd., 18: 1977 (16 dezembro) 1946. .

Outro ponto preliminar precisa ser salientado. Neste campo, mais que nos precedentes, os estudos têm-se limitado quase que exclusivamente a pesquisas sobre a barreira hemoliquórica, isto é, a existência do antibiótico só tem sido investigada no líquido cefalorraquídio e não nos tecidos nervosos, após as injeções parenterais. Kolmer108 77: 108. Adcock, J. D. e Hettig, R. A. - Absorption, distribution and excretion of streptomycin. Arch. Int. Med., 179-195 (fevereiro) 1946. registra a possibilidade de que "a penicilina exista nos tecidos nervosos em concentrações suficientes para fins terapêuticos, embora no líquido cefalorraqueano apenas se observem traços ou, mesmo, a pesquisa seja negativa". Para que esta teoria fosse realidade, quatro hipóteses tinham que ser admitidas: 1 - Fixação ou inativação do antibiótico pelas células nervosas; 2 - Velocidade de difusão no liquor muito menor que o regime de produção e absorção deste humor; 3 - Penetração no liquor em quantidades eficazes, porém não evidenciáveis pelos métodos empregados; 4 - Grande rapidez de reabsorção da droga contida no liquor. Contudo, há alguns estudos que parecem infirmar esta teoria. Cutting e col.1M, experimentando em animais, não encontraram penicilina no cérebro, meia hora após administração subcutanea (ratos) ou intravenosa (coelhos) de 1.000 a 10.000 U.Ox.; entretanto, as taxas encontradas nos músculos, coração e fígado se aproximavam das existentes no soro sangüíneo (2 U.Ox./c.c). Struble e Bellows107 107 . Struble, G. C. e Bellows, J. G. - Studies on the distribution of penicillin in the eye and its clinical applications. J. A. M. A., 125: 685-690 (8 julho) 1944. trabalharam com cães e empregaram doses muito maiores: 12.800 U.Ox./quilo; o exame do tecido cerebral, efetuado uma, duas e três horas depois, foi inteiramente negativo, contrastando com os resultados obtidos com todos os demais tecidos. Adcock e Hettig108 77: 108. Adcock, J. D. e Hettig, R. A. - Absorption, distribution and excretion of streptomycin. Arch. Int. Med., 179-195 (fevereiro) 1946. , fazendo o exame post-mortem de dois casos de meningite tuberculosa tratada com estreptomicina administrada por via parenteral, encontraram traços ou nenhuma quantidade no cérebro, o que não ocorria em relação a outros órgãos (pulmões, coração).

Numerosos são os estudos a respeito da transponibilidade da barreira hemoliquórica à penicilina e à estreptomicina em indivíduos com e sem afecções meníngeas.

Rammelkamp e Keefer10 109 . Rammelkamp, C. H. e Keefer, C. S. - The absorption, excretion and distribution of penicillin. J. Clin. Invest.. 22: 425-437 (maio) 1943. 9 109 . Rammelkamp, C. H. e Keefer, C. S. - The absorption, excretion and distribution of penicillin. J. Clin. Invest.. 22: 425-437 (maio) 1943. verificaram que, tanto após injeções parenterais repetidas, como depois da administração venosa contínua durante 24 horas, a penicilina não era encontrada no líquido cefalorraquídio de indivíduos normais. Abraham e col.uo não obtiveram penetração da droga no liquor, após injeções intravenosas, em gatos sem afecções meníngeas. McAdams e col.m, utilizando doses diárias de 100.000 a 400.000 unidades, não verificaram, em indivíduos normais, qualquer atividade bacteriostática do liquor, Cooke e Goldring113 113 . Kinsman, J. M. e d'Alonzo, C. A. - Penetration of penicillin through normal and inflamed meninges. New England J. Med., 234: 459-463 (4 abril) 1946. obtiveram resultados idênticos, embora as doses fossem elevadas (500 a 5.000 U.Ox./quilo, em injeções intramusculares); deve-se ainda assinalar que suas pesquisas foram feitas em crianças, nas quais a permeabilidade da barreira é maior34 34 . Kalz, F., Friedman, H., Schenker, A. e Fischer, I. - Permeability of blood-spinal fluid barrier in infants and in normal and syphilitic adults. Arch. Neurol, a. Psychiat., 56: 55-64 (julho) 1946. . Kinsman e d'Alonzo118 131: 118. a) Reynolds, F. W., Mohr. Ch. F. e Moore, J. E. - Penicillin in neurosyphilis. II: Dementia paralytica. J. A. M. A., 1255-1260 (17 agosto) 1946. b) Gammon, G. D. e Stokes, J. H. - Penicillin therapy alone in neurosyphilis: an analysis of clinical results. Ann. Int. Med.. 25: 412-432 (setembro) 1946. , em indivíduos não portadores de afecções meníngeas e recebendo injeções intramusculares de 10.000 a 25.000 unidades cada três horas, não puderam demonstrar a existência de penicilina no líquido cefalorraqueano após 5 a 8 dias de tratamento. Entretanto, Schwemlein e col.114 114 . Schwemlein, G. X., Barton, R. L., Bauer, T. J., Loewe, L., Bundesen, H. N. e Craig, R. M. - Penicillin in spinal fluid. J. A. M. A., 139: 340-341 (9 fevereiro) 1946. apresentaram uma série de casos nos quais foi encontrada dose eficaz de penicilina no liquor, sendo utilizada apenas a via venosa, em indivíduos portadores de sífilis primária ou secundária; os exames liquóricos prévios só haviam revelado anormalidade em 9 dos 162 casos tratados c nen'ium dos pacientes apresentava sinais clínicos de comprometimento das meninges. Por administração venosa gota a gota, os doentes receberam de 10 a 25 milhões de unidades em 24 horas; o teor de penicilina no liquor era determinado meia hora depois de terminado o tratamento. Em 126 doentes (77,7%), o teor de penicilina no liquor variou entre 0,02 a 0,55 U.Ox./c.c.j sendo maior, em geral, nos Gasos em que a dose total de penicilina ultrapassava 10 milhões de unidades; deve-se salientar que, em 100% dos pacientes que receberam 20 milhões ou mais de unidades, a concentração mínima encontrada podia ser considerada eficaz.

Observações semelhantes têm sido feitas com a estreptomicina. Buggs e col.

115 115 . Buggs, C. W., Pilling, M. A., Bronstein, B. e Hirshfeld. J. W. - The absorption, distribution and excretion of streptomycin in man. J. Clin. Investig., 25: 94-102 (janeiro) 1946. , após administração intravenosa ou intramuscular de 500 mgrs., não puderam encontrar a droga no liquor de indivíduos normais. Zintel e col.

116 11 . Cestan, Laborde e Riser - a) Physiologie des ventricules cérébraux che* l'homme. Ann. de Méd., 13: 289-314 (abril) 1923. b) Les bases experimentales du traitment intra-ventriculaire et intra-méningé. Rev. Neurol., 41: 12-22 (janeiro) 1924. c) La permeabilité méningée n'est qu'un des modes de la permeabilité vasculaire. Presse méd., 33: 1330-1332 (7 outubro) 1925. , em um indivíduo também sem afecção meníngea, não conseguiram demonstrar a existência da droga no líquido cefalorraquídio, embora tivessem administrado 600 mgrs. na veia, duas horas antes da punção. Dados similares são referidos por Heilman e col.

UT. Entretanto, Adcock e Hettig

108 77: 108. Adcock, J. D. e Hettig, R. A. - Absorption, distribution and excretion of streptomycin. Arch. Int. Med., 179-195 (fevereiro) 1946. encontraram traços de estreptomicina no Hquor de indivíduos normais, após injeções parenterais. Merece especial destaque a comunicação de Zintel e col.

116 210: 116. Zintel, H. A., Flippin, H. F., Nichols, A. C, Wiley, M. e Rhoads, J. E. - Studies on streptomycin in man. I: Absorption, distribution, excretion and toxicity. Am. J. Med. Sc., 421-430 (outubro) 1945. , de que, após administração intramuscular de 1 a 3 gfs., foi possível verificar, no líquido cefalorraqueano, concentrações de 1 a 5 microgramas por cc.

A questão da via de administração (subcutánea, intramuscular ou intravenosa) e do modo de introdução do medicamento (injeções repetidas ou gota a gota), naturalmente, não tem relação com a passagem da penicilina para os espaços subaracnóideos. O ponto importante, certamente, é a dose, da qual decorre a concentração no sangue, como ficou demonstrado pelas observações de Schwemlein e col. m e Zintel e col.116 210: 116. Zintel, H. A., Flippin, H. F., Nichols, A. C, Wiley, M. e Rhoads, J. E. - Studies on streptomycin in man. I: Absorption, distribution, excretion and toxicity. Am. J. Med. Sc., 421-430 (outubro) 1945. .

São inúmeras as comunicações que referem melhoras clínicas e humorais obtidas pela penicilinoterapia na neurossífiils, pela utilização exclusiva da via parenteral118 131: 118. a) Reynolds, F. W., Mohr. Ch. F. e Moore, J. E. - Penicillin in neurosyphilis. II: Dementia paralytica. J. A. M. A., 1255-1260 (17 agosto) 1946. b) Gammon, G. D. e Stokes, J. H. - Penicillin therapy alone in neurosyphilis: an analysis of clinical results. Ann. Int. Med.. 25: 412-432 (setembro) 1946. . Abstraindo-se aqueles em que não houve a preocupação de estudar a barreira hehmoliquórica, devem ser referidos os trabalhos em que este cuidado foi tomado, pois que o estado da barreira, nesta afecção, não pode ser comparado ao existente em processos inflamatorios agudos, como ocorrem nas meningites. Kaplan e col.119 119 . Kaplan, L. I., Read, H. S. e Becker. F. T. - The concentration of penicillin in the spinal fluid following intramuscular administration in neurosyphilis. A negative report. J Lab. a. Clin. Med., 31: 317-322 (março) 1946. , trabalhando com portadores de neurolues parenquiíhatosa e mesenquimal, administraram 300.000 U.Ox. no músculo e pesquisaram o líquor 10 a 150 minutos depois; não encontraram penicilina, dentro dos limites mínimos de concentração fornecidos pelo teste usado (0,125 U.O./c.c). Igualmente, Nermann e col. não conseguiram demonstrar a existência de penicilina no fluido subaracnóideo, após 1 milhão de unidades terem sido administradas na veia; mesmo após a injeção prévia de uma droga que se admite aumentar a permeabilidade dos capilares (deidrocolato de sódio), ou pela associação de piretoterapia, os resultados foram negativos. Certamente, influem nestas pesquisas dois dados importantes: a concentração da droga no sangue no momento da punção, e o prazo que medeia entre esta e a administração sistêmica, dado que a difusão da droga para o liquor é muito lenta. Assim, McDermott e Nelson121 29: 121. McDermott, W. e Nelson, R. A. - The transfer of penicillin into the cerebrospinal fluid following parenteral administration. Am. J. Syph., Gon. a. Ven. Dis., 403-415 (julho) 1945. , que também realizaram estudos em neuroluéticos, obtiveram, por meio de uma ou duas injeções intramusculares de 300.000 a 500.000 unidades, uma concentração suficientemente alta no plasma durante mais de quatro horas, e puderam demonstrar a presença da droga no liquor; entretanto, acentuam que, mesmo nestes casos, só em 40% a inibição do germe de prova durou mais de 24 horas, isto é, foi eficaz, indicando concentração superior a 0,02 U.Ox./c.c.

Nos portadores de processos inflamatorios da meninge, a maioria dos autores refere dados positivos em relação à transposição da barreira hemoliquórica pelos antibióticos. Rosenberg e Sylvester"

122 122 . Rosenberg, D. H. e Sylvester, J. C. - The excretion of penicillin in the spinal fluid in meningitis. Science. 100: 132-133 (11 agosto) 1944. , uma a duas horas depois de injetar na veia 20.000 a 40.000 U.Ox., encontraram penicilina no liquor, na taxa de 0,03 a 0.35 U.Ox./c.c. Cooke e Goldring

M também verificaram doses de 0,10 a 0,40 U.Ox./c.c. no liquor de 4 entre 5 crianças com meningite; o antibiótico fora administrado em injeções intramusculares de 20.000 a 40.000 unidades. Resultados semelhantes foram referidos, em relação à meningite estreptocócica, por Fleming Selbie e col.

w obtiveram nível bacteriostático no liquor igual a um décimo do sangüíneo, 30 minutos depois da injeção intramuscular de 20.000 unidades. Cairns e col., McAdams e col.

111 111 . McAdams, I. W. S., Duguid, J. P., Challinor, S. W. e McCall, A. - Penicillin treatment of serous-cavity infections. Lancet, 248: 843-848 (29 dezembro) 1945. e Tee

118 131: 118. a) Reynolds, F. W., Mohr. Ch. F. e Moore, J. E. - Penicillin in neurosyphilis. II: Dementia paralytica. J. A. M. A., 1255-1260 (17 agosto) 1946. b) Gammon, G. D. e Stokes, J. H. - Penicillin therapy alone in neurosyphilis: an analysis of clinical results. Ann. Int. Med.. 25: 412-432 (setembro) 1946. conseguiram, também, demonstrar a ação bacteriostática do líquido cefalorraquídio em meningíticos, após administração sistêmica de penicilina. Nelson e Duncan

: obtiveram bons resultados com a penicilinoterapia por via parenteral no tratamento de meningite aguda sifilítica.

No tocante à estreptomicina, novamente se observam resultados semelhantes. Anderson e Jewell128 128 . Anderson, D. G. e Jewell, M. - The absorption, excretion and toxicity of streptomycin in man. New England J. Med., 233: 485-491 (25 outubro) 1945. , tendo injetado 200 a 300 mgrs. por via parenteral, observaram doses de 1 micrograma por cc. no liquor de meningíticos. Heilman e col.11 11 . Cestan, Laborde e Riser - a) Physiologie des ventricules cérébraux che* l'homme. Ann. de Méd., 13: 289-314 (abril) 1923. b) Les bases experimentales du traitment intra-ventriculaire et intra-méningé. Rev. Neurol., 41: 12-22 (janeiro) 1924. c) La permeabilité méningée n'est qu'un des modes de la permeabilité vasculaire. Presse méd., 33: 1330-1332 (7 outubro) 1925. conseguiram doses úteis no liquor; a relação Cr/Cs alcançou 0,20. Adcock e Hettig10 10. Katzenelbogen, S. - The cerebrospinal fluid and its relation to the blood. The Johns Hopkins Press, Baltimore, 1935. , em três doentes (meningite tuberculosa e a Hemophilus influenzae) tratados em condições semelhantes, verificaram a existência de concentrações maiores no liquor: 4,5 a 18,5 microgramas por cc.; a relação entre as taxas liquórica e sangüínea (Cr/Cs) variou entre 0,26 e 0,71. Zintel e col.11 11 . Cestan, Laborde e Riser - a) Physiologie des ventricules cérébraux che* l'homme. Ann. de Méd., 13: 289-314 (abril) 1923. b) Les bases experimentales du traitment intra-ventriculaire et intra-méningé. Rev. Neurol., 41: 12-22 (janeiro) 1924. c) La permeabilité méningée n'est qu'un des modes de la permeabilité vasculaire. Presse méd., 33: 1330-1332 (7 outubro) 1925. , em um portador de meningite a H. influenzae que recebera, por via muscular, 1 gr. em 24 horas, conseguiu demonstrar a existência de doses ainda mais elevadas: 25 microgramas por cc.

Entretanto, deve-se consignar que Herrell e col. m, Ory e col.130 30: 130. Ory, E. M., Meads, M., Brown, B., Wilcox, C. e Finland, M. - Penicillin levels in serum and in some body fluids during systemic and local therapy. J. Lab. a. Clin. Med., 809-820 (outubro) 1945. e Kinsman e d'Alonzo1 1 . a) Roux, E. e Borrel, A. - Tétanos cérébral et immunité contre le tétanos. Ann. Inst. Pasteur, 12: 225-239 (abril) 1898. b) Biedl, A. e Kraus, R. - Über eine bisher unbekannte toxischer Wirkung der Gallensäuren auf das Zentralnervensystem. Zblatt. f. inn. Med., 19: 1185, 1898. c) Lewandowsky, M. - Zur Lehre von der Cerebrospinalflüssigkeit. Ztschr. f. klin. Med., 40: 480, 1900. não encontraram penicilina no líquido cefalorraqueano, após administração sistêmica em meningíticos.

McDermott e Nelson121 29: 121. McDermott, W. e Nelson, R. A. - The transfer of penicillin into the cerebrospinal fluid following parenteral administration. Am. J. Syph., Gon. a. Ven. Dis., 403-415 (julho) 1945. , em vista da dificuldade com que a penicilina atravessa a barreira hemoliquórcia, procuraram investigar se estes resultados eram devidos a que o antibiótico estivesse ligado a constituintes não difusíveis do plasma, como a albúmina. Estudaram, in vitro, a distribuição da droga no soro e em dialisados; in vivo, pesquisaram a concentração no soro e no líquido ascítico. Verificaram, assim, que a penicilina se difundia em quantidades apreciáveis, nos dois casos. Outras hipóteses aventadas por esses autores, são: 1 - A penicilina seria rapidamente inativada por algum constituinte do tecido nervoso ou do líquido cefalorraquídio; 2 - A peculiaridade da estrutura molecular da penicilina evitaria a transposição dos endotélios encefalomedulares. Contudo, a primeira hipótese é invalidada por dois fatos: in vitro, o liquor não inativa esse antibiótico; após administração intratecal, é possível demonstrar a presença de penicilina112 127: 112. Cooke, J. V. e Goldring, D. - The concentration of penicillin in various body fluids during penicillin therapy. J. A. M. A., 80-87 (13 janeiro) 1945. e estreptomicina6 6 . Stern, L. - La barrière hémato-encéphalique dans les conditions normales et dans les conditions pathologiques. Schweiz. Arch. f. Neurol, u. Psychiat., 13: 604-616, 1923. , 148 nesse humor pelo menos durante 24 horas. Resta a segunda hipótese, e McDermott e Nelson reportam-se às verificações de Shannon sobre a correlação entre a estrutura dos derivados do ácido sulfanílico e a sua capacidade de transpor a barreira. É difícil estabelecer relação entre a permeabilidade dos endotélios encefalomedulares à penicilina e sua carga elétrica; Hamilton-Patersonm não pôde demonstrar qualquer deslocamento da penicilina sob a influência de uma corrente elétrica.

Em conclusão: a penicilina e a estreptomicina conseguem franquear, embora com dificuldade, os endotélios cerebrospinais, e resultados favoráveis têm sido obtidos no tratamento da meningite e da neurossífilis pelo uso exclusivo da via parenteral. Em relação à sífilis do sistema nervoso central, Kolmer chega a dizer que as injeções intratecais são "aparentemente desnecessárias e desaconselháveis, exceto, talvez, as injeções lombares para alívio das crises tábidasn. McDermott e Nelson121 29: 121. McDermott, W. e Nelson, R. A. - The transfer of penicillin into the cerebrospinal fluid following parenteral administration. Am. J. Syph., Gon. a. Ven. Dis., 403-415 (julho) 1945. afirmam mais que, pelo emprego da via sistêmica, "a concentração de penicilina que se pode obter na sede de infecção do neuraxe é suficiente e eficaz em muitos doentes com neurolues e em alguns com meningite purulenta". Não infirma esta opinião o registro de casos de meningite pneumo e meningocócica em que, isoladamente, a via parenteral não foi suficente. É admissível que se tratasse de raças penicilino-resistentes; a propósito, vale referir que um de nós (J. M. T. B.) teve oportunidade de observar dois casos de meningite a pneumococo declarada em neuroluéticos, durante tratamento sistêmico e intratecal com altas doses de penicilina.

Há vantagens específicas da via parenteral: 1 - Nas meningites purulentas, pode haver bloqueio e dificuldade na disseminação da penicilina injetada intrate-cálmente; 2 - A difusão da droga é sempre maior que pela injeção intraraquídia; 3 - É eliminada a bacteremia e são atacados os focos primários porventura existentes; 4 - Como ficou amplamente demonstrado por trabalhos experimentais133 133 . a) Russel, D. S. e Beck, D. J. K. - Local action of penicillin and sulfamezathine and a penicillin-sulfamezathine mixture on rabbit brain. Lancet, 248: 497-496 (21 abril) 1945. b) Miller, L. S. - Intracisternal penicillin. J. Pediat., 28: 671-673 (junho) 1946. c) Johnson, H. C, Walker, A. E-, Case, T. J. e Kollros, J. J. - Effects of antibiotics on the central nervous system. Arch. Neurol, a. Psychiat., 56: 184-197 (agôsto) 1946. e como se verifica freqüentemente na clínica130 30: 130. Ory, E. M., Meads, M., Brown, B., Wilcox, C. e Finland, M. - Penicillin levels in serum and in some body fluids during systemic and local therapy. J. Lab. a. Clin. Med., 809-820 (outubro) 1945. , as injeções intratecais dos antibióticos e, às vezes, mesmo as intramusculares - oferecem certos perigos, pois está verificada a toxidez dos antibióticos em relação ao tecido nervoso, a qual, infelizmente, não corre por conta das impurezas.

Porém, devemos lembrar que, pelo emprego de injeções intratecais, consegue-se concentração altamente eficaz no liquor durante pelo menos 24 horas, podendo-se difundir o medicamento da região lombar para os espaços cisternais e mesmo ventriculares. A concentração obtida no líquido cefalorraquídio por intermédio de injeções subaracnóideas parece não ser influenciada pela associação da administração sistêmica; também se admite que a suspensão das injeções intratecais não é compensada pela continuação da via parenteral112 11 . Cestan, Laborde e Riser - a) Physiologie des ventricules cérébraux che* l'homme. Ann. de Méd., 13: 289-314 (abril) 1923. b) Les bases experimentales du traitment intra-ventriculaire et intra-méningé. Rev. Neurol., 41: 12-22 (janeiro) 1924. c) La permeabilité méningée n'est qu'un des modes de la permeabilité vasculaire. Presse méd., 33: 1330-1332 (7 outubro) 1925. .

É nosso parecer que, no estado atual dos conhecimentos sobre os antibióticos, deve-se empregar associadamente as vias parenteral e intra-raqueana (lombar, suboccipital ou ventricular, segundo as indicações clínicas), especialmente em casos de meningite, utilizando-se doses máximas de 20.000 U.Ox. (penicilina) e 100 mgrs. (estreptomicina) na raque. Somam-se, deste modo, as vantagens inerentes a cada um dos modos de administração.

Rua Vitorino Carmilo, 453 - casa 6 - São Paulo

  • * Devemos referir que, recentemente, van Rijssel Circulation of the cerebrospinal fluid in Carassius gibelio. Arch. Neurol, a. Psychiat., 56: 522-543 (novembro) 1946].
  • ** Entretanto, estudos posteriores de Schulemann (Beiträge zur Vitalfärbung. Arch. f. mikr. Anat., 79: 223-246, 1912),
  • Rachmanow (Beiträge zur vitalen Färbung des Zentralnervensystem. Fol. Neurobiol., 7: 750-771, 1913),
  • Biondi (Studi sulla ghiandola pineala. III: I fenomeni secretora ed i lipoidi; i resultati della coloraziotve vitale alia Goldmann. Riv. ital. Neuropatol., 9: 303-321, 1916), Wislocki e Putnam (Note on the anatomy of the areae postremae. Anat. Rec, 19: 281-288, 1920),
  • Putnam (The intercolumnar tubercle, an undescribed area in the anterior wall of the third ventricle. Bull. Johns Hopkins Hosp., 33: 181-182, 1922) e Mandelstamm e Krylow (Vergleichende Untersuchungen ü
  • ber die Farbenspeicherung im Zentralnervensystem bei Injektionen der Farbe ins Blut und in der Liquor cerebrospinalis. Ztschr. f. d. ges. exper. Med., 55: 256-274, 1927) vieram demonstrar que,
  • 1. a) Roux, E. e Borrel, A. - Tétanos cérébral et immunité contre le tétanos. Ann. Inst. Pasteur, 12: 225-239 (abril) 1898.
  • b) Biedl, A. e Kraus, R. - Über eine bisher unbekannte toxischer Wirkung der Gallensäuren auf das Zentralnervensystem. Zblatt. f. inn. Med., 19: 1185, 1898.
  • c) Lewandowsky, M. - Zur Lehre von der Cerebrospinalflüssigkeit. Ztschr. f. klin. Med., 40: 480, 1900.
  • 2. Goldmann, E. E. - a) Die äussere und innere Sekretion des gesunden und kranken Organismus im Lichte der vitalen Färbung. Beitr. z. klin. Chir., 64: 192-265, 1909.
  • b) Experimentelle Untersuchungen über die Funktion der Plexus chorioideus und der Hirnhäute. Arch, f. klin. Chir., 101: 735-741, 1913.
  • 3. Meyer, H. e Ransom, F. - Untersuchungen über den Tetanus. Arch. f. d. ges. Pathol, u. Pharmakol., 39: 369-416, 1903.
  • 4. Stern, L. e Gautier, R. - a) Passage simultané des substances dans le liquide céphalo-rachidien et les centres nerveux. Compt. rend. Soc. de Phys. et d'Hist. Nat. de Genève, 35: 58, 1918.
  • b) Le passage dans le liquide céphalo-rachidien des substances introduites dans la circulatoin générale et leur action sur le Système nerveux central chez les différentes espèces animales. Compt. rend. Soc. de Phys. et d'Hist. Nat. de Genève, 35: 91, 1918.
  • 5. Stern, L. - Le liquide céphalo-rachidien au point de vue de ses rapports avec la circulation sanguine et avec les élements nerveux de l'axe cérébrospinal. Schweiz. Arch. f. Neurol, u. Psychiat, 8: 215-232, 1921.
  • 6. Stern, L. - La barrière hémato-encéphalique dans les conditions normales et dans les conditions pathologiques. Schweiz. Arch. f. Neurol, u. Psychiat., 13: 604-616, 1923.
  • 7. Monakow, C. von - a) Biologie und Psychiatric Schweiz. Arch. f. Neurol, u. Psychiat., 4: 13-44, 1919 e 4: 235-276, 1919.
  • b) Schizophrenie und Plexus chorioidei. Schweiz. Arch, f. Neurol, u. Psychiat., 4: 363-376, 1919.
  • 8. Zylberblast-Zand, N. - Rôle protecteur de la pie-mère et des pleuxus choroïdes. Rev Neurol., 42: 235-252 (setembro) 1924.
  • 9. Disertori, B. - Sul passaggio del cloro e del bromo attraverso la barriera ematoliquorale. Rícerche sperimentale e cliniche. Riv. sperim. di freniat., 57: 880-936 (31 dezem"bro) 1933.
  • 10. Katzenelbogen, S. - The cerebrospinal fluid and its relation to the blood. The Johns Hopkins Press, Baltimore, 1935.
  • 11. Cestan, Laborde e Riser - a) Physiologie des ventricules cérébraux che* l'homme. Ann. de Méd., 13: 289-314 (abril) 1923.
  • b) Les bases experimentales du traitment intra-ventriculaire et intra-méningé. Rev. Neurol., 41: 12-22 (janeiro) 1924.
  • c) La permeabilité méningée n'est qu'un des modes de la permeabilité vasculaire. Presse méd., 33: 1330-1332 (7 outubro) 1925.
  • 12. Morgenstern, S. e Birjukow, M. - Weitere experimentelle Ergebnisse zur Frage der Permeabilität der Gehirncapillaren. Ztschr. f. d. ges. Neurol, u. Psychiat., 113: 640-650, 1928.
  • 13. Stern, L. e Gautier, R. - a) Recherches sur le liquide céphalo-rachidien. I: Les rapports entre le liquide céphalo-rachidien et la circulation sanguine. Arch. Internat. Physiol., 17: 138-192 (30 novembro) 1921.
  • b) II: Les rapports entre le liquide céphalo-rachidien et les élements nerveux de l'axe cérébrospinal. Arch. Internat. Physiol., 17: 391-448 (5 março) 1922.
  • c) III: Rapports entre le liquide céphalo-rachidien des espaces ventriculaires et celui des espaces sousarachnoïdiens. Arch.. Internat. Physiol., 20: 403-436 (31 março) 1923.
  • 14. Friedemann, U. e Elkeles, A. - Kann die Lehre von der Bluthirnschranke in ihrer heutiger Form aufrechterhalten werden? Deutsche Med. Wchnschr., 57: 1934-1935 (13 novembro) 1931.
  • 15. Aird, R. B. e Strait, L. - Protective barriers of the central nervous system. An experimental study with trypan red. Arch. Neurol, a. Psychiat., 51: 54-66 (janeiro) 1944.
  • 16. Wittgenstein, A. e Krebs, H. A. - Studien zur Permeabilität der Meningen unter besonderer Berücksichtigung physikalisch-chemischer Gesichtspunkte. Ztschr. f. d. ges. exper. Med., 49: 553-622, 1926.
  • 17. Stern, L. - A barreira hemoencefálica (tradução). Therapia (São Paulo), 7: 17-26 (janeiro-junho) 1946.
  • 18. Spatz, H. - Die Bedeutung der vitalen Färbung für die Lehre von Stoffaustausch zwischen dem Zentralnervensystem und dem ubringen Körper. Arch. f. Psychiat., 101: 267-358, 1933.
  • 19. Mandelstam, M. - Beiträge zur vitalen Färbung des Zentralnervensystems mit basischen Farben; einleitende Untersuchungen. Ztschr. f. d. ges. exper. Med., 96: 499-611, 1935.
  • 20. Friedemann, U. - Blood-brain barrier. Physiol. Rev., 22: 125-145 (abril) 1942.
  • 21. Friedemann,- U. - Further investigations on the blood-brain barrier. The significance of the dzeta-potential in the problem of the blood-brain barrier and capillary permeability in general. J. Immunol., 32: 97-117 (fevereiro) 1937.
  • 22. Broman, R, e Lindberg-Broman, A. M. - Estudo experimental das desordens na permeabilidade dos vasos cerebrais (barreira hemoencefálica) produzidas por agentes químicos e fisicoquímicos (sueco). Acta Physiol. Scand., 10: 102-125, 1945. Ref. in J. Ment. Sc., 92: 657-658 (julho) 1946.
  • 23. King, L. S. - a) Some aspects of the hematoencephalic barrier. Proc. Assoc. Res. Nerv. a. Ment. Dis., 18: 150-177, 1938.
  • b) The hematoencephalic barrier. Arch. Neurol. a. Pavchiat., 41: 51-72 (janeiro) 1939.
  • 24. Rachmanow, A. - Beiträge zur vitalen Färbung des Zentralnervensystem. Fol. Neurobiol., 7: 750-771, 1913.
  • 25. Mendel, W. - Versuche über das Eindringen intravenös injizierten Trypanblau in das künstlich verletzte Grosshirn. Ztschr. f. d. ges. Neurol, u. Psychiat., 117: 148-162, 1928.
  • 26. Stern, L. - Barreiras histo-hemáticas (tradução). Therapia (São Paulo), 7: 11-16 (janeiro-junho) 1946.
  • 27. Roskin, G. - Puntos isoeléctricos de los capilares. Rev. Cub. Med. Soviét., 1: 78-82 X junho) 1946.
  • 28. Wallace, G. B. e Brodie, B. B. - On the source of the cerebrospinal fluid. The distribution of bromide and iodide throughout the central nervous system. J. Pharmacol, a. Exper. Therap., 70: 418-427 (dezembro) 1940.
  • 29. Weed, L. H. - Studies on cerebrospinal fluid. III: The pathways of escape from the subarachnoid spaces with particular reference to the arachnoid villi. J. Med. Res., 31: 51-110 (setembro) 1914.
  • 30. Greenberg, D. M., Aird, R. B., Boelter, M. D. D., Campbell, W. W., Cohn, W. E. e Murayama, M. M. - A study with radioactive isotopes of the permeability of the bloodcerebrospinal fluid barrier to ions. Am. J. Physiol., 146: 47-64 (outubro) 1943.
  • 31. Weatherby, J. H. - The artificial phospholipid membrane, semipermeability, and the blood-brain barrier. J. Lab. a. Clin. Med., 28: 1817-1820 (dezembro) 1943.
  • 32. Stern, L. - Direct chemical action upon nerve centres in biology and medicine. Nature, 156: 7-9 (7 julho) 1945.
  • 33. Stern, L. e Peyrot, R. - Le fonctionnement de la barrière hémato-encéphalique aux divers Stades de développement chez les diverses spèces animales. Compt. rend. Soc. de Biol., 96: 1124-1126 (6 maio) 1927.
  • 34. Kalz, F., Friedman, H., Schenker, A. e Fischer, I. - Permeability of blood-spinal fluid barrier in infants and in normal and syphilitic adults. Arch. Neurol, a. Psychiat., 56: 55-64 (julho) 1946.
  • 35. Heilig, R. e Hoff, H. - Menstruation und Liquor. Klin. Wchnschr., 3: 2049-2051 (4 novembro) 1924.
  • 36. Flatau, E. - a) La chromoneuroscopie. Rev. Neurol., 45: 5-10 (janeiro) 1926.
  • b) Recherches experimentales sur la perméabilité de la barrière nerveuse centrale. Rev. Neurol., 46: 521-540 (dezembro) 1926.
  • 37. Kant, F. e Mann, F. - Experimentelle Untersuchungen über die Blutliquorschranke. Arch. f. Psychiat., 85: 394-403, 1928.
  • 38. Mehrtens, H. G. e Pouppirt, P. S. - Effect of hyperpyrexia, produced by baths, on permeability of the meninges. Proc. Soc. Exper. Biol. a. Med., 26: 287-288 (janeiro) 1929.
  • 39. Stern, L., Zeitlin, S. M. e Gozman, R. M. - L'influence des changements de la pression osmotique du sang sur le fonctionnement de la barrière hémato-encéphalique. Compt. rend. Soc. de Biol., 99: 365-367 (6 julho) 1928.
  • 40. Duran-Reynals, F. - General permeability-increasing effect of factor from mammalian testicle on blood capillaries. Yale J. Biol. a. Med., 11: 601-612 (julho) 1939.
  • 41. Faber, H. K. - Visualization of preparalytic lesions of poliomyelitis by intravital staining. Proc. Soc. Exper. Biol. a. Med., 35: 10-12 (outubro) 1936.
  • 42. Kral, A. - Untersuchungen über das Verhalten der Blutliquorschranke während der Malariabehandlung der progressiven Paralyse, nebst weiteren Permeabilitätsbestimmungen mittels der Walterschen Brommethode bei Psychosen. Ztschr. f. d. ges. Neurol, u. Psychiat., 117: 315-329, 1928.
  • 43. Vonkennel, J. - Wismutbehandlung zwischen den Fieberattacken der Impfmalaria auf Grund quantitativer Bi-bestimmungen im Liquor. Münch, med. Wchnschr., 74: 64-66 (14 janeiro) 1927.
  • 44. Walter, F. K. - Der Einfluss der Malaria Behandlung auf die Permeabilität der Blutliquorschranke. Deutsche Ztschr. f. Nervenheilk., 117-119: 699-715, 1931.
  • 45. Bieling, R. e Weichbrodt, R. - Austauschbeziehungen zwischen Blut, Liquor und Gehirn. Deutsche med. Wchnschr., 51: 551-554, 1925.
  • 46. Stern, L., Kassil, G. N. e Lokchina, E. L. - Effect de Palcool et du CO sur le passage du bismuth du sang dans le liquide céphalo-rachidien. Compt. rend. Soc. de Biol., 97: 648-650 (26 agôsto) 1927.
  • 47. Stern, L. e Lokchina, E. L. - Effect de l'empoisonnement par l'oxyde de carbone (gas de l'éclairage), 1'hydrogène sulfuré et l'acidc cyanhydrique, sur le fonctionnement de la barrière hémato-encéphalique. Compt. rend. Soc. de Biol., 97: 647-648 (26 agôsto) 1927.
  • 48. Lemaire, H. e Debré, R. - Études sur le passage des sérums antitoxiques dans le liquide céphalo-rachidien. J. de Physiol, et de Path. Gén., 13: 233, 1911.
  • 49. Spiegel, E. A. e Quastler, H. - Experimentelle und klinische. Untersuchungen über den Einfluss von Röntgenstrahlen und Diathermie auf die Durchlässigkeit der Blutliquorschranke. Wien. med. Wchnschr., 81: 1059-1061 (8 agosto) 1931.
  • 50. Stern, L, Zeitlin, S. M. e Rapoport, H. H. - L'influence de la diathermie sur le fonctionnement de la barrière hémato-encéphalique. Compt. rend. Soc. de Biol., 103: 299-301 (7 fevereiro) 1930.
  • 51. Stern, L., Romel, E. L. e Guertchikowa, C. A. - L'influence des changements du pH du sang sur le fonctionnement de la barrière hémato-encéphalique. Compt. rend. Soc. de Biol., 99: 363-364 (6 julho) 1928.
  • 52. Stern, L., Kassil, G. N. e Lokchina, E. L. - Effect de l'anaphylaxie sur le fonctionnement de la barrière hémato-encéphalique. Compt. rend. Soc. de Biol., 99: 451-452 (13 julho) 1928.
  • 53. Fröhlich, A. e Zak, E. - Über medicamentöse Beeinflussung des Gewebsdurchlässigkeit. Wien. klin. Wchnschr., 39: 493-497, 1926.
  • 54. Cooke, B. T., Hurst, E. W. e Swan, Ch. - Routes of entry into the nervous system of virus introduced into the bloodstream. Experiments with the viruses of pseudo-rabies, herpes and infectious myxomatosis. Austral. J. Exper. Biol. a. Med. Sc., 20: 129-138 (junho) 1942.
  • 55. Le Fèvre de Arrie, M. e Millet, M. - Localisation de virus herpétique sur le névraxe par voie sanguine sous l'influence d'agents modificateurs de la barrière hémato-encephalique. Compt. rend. Soc. de Biol., 94: 782-784, 1926
  • 56. Weir, E. G. - The effects of intracisternal injection of sodium bromide upon the blood-spinal fluid barrier. Am. J. Physiol., 143: 83-88 (janeiro) 1945.
  • 57. a) Gilpin, S. F. e Earley, T. B. - Drainage of cerebrospinal fluids as a factor in the treatment of nervous syphilis. J. A. M. A., 66: 260-262, 1916.
  • b) Dercum, F. X. - The functions of the cerebrospinal fluid with a special consideration of spinal drainage and of intraspinal injections of arsphenamized serum. Arch. Neurol, a. Psychiat., 3: 230-251 (março) 1920.
  • c) Hoff, H. - Experimentelle Untersuchungen über das Eindringen des Salvarsans in das Zentralnervensystem. Jahrb. f. Psychiat. u. Neurol., 42: 201, 1923.
  • 58. Kubie, L. S. - Forced drainage of the cerebrospinal fluid, in relation to the treatment of infections of the central nervous system. Arch. Neurol, a. Psychiat., 19: 997-1005 (junho) 1928.
  • 59. Fremont-Smith, F., Putnam, T. J. e Cobb. S. - Forced drainage of the central nervous system. Arch. Neurol, a. Psychiat., 23: 219-227 (fevereiro) 1930.
  • 60. a) Mehrtens, H. G. e McArthur, C. G. - Therapy of neurosyphilis judged by arsenic penetration of meninges. Methods of treating neurosyphilis. Arch. Neurol, a. Psychiat., 2: 369-375, 1919.
  • b) Mutermilch, S. e Salamon, E. - Passage du bismuth et de l'arsenic à travers la barrière vasculo-méningée, chez 1'homme, sous l'influence d'une méningite aseptique. Compt. rend. Soc. de Biol., 98: 1113-1115 (27 abril) 1928.
  • 61. Flexner, S. e Amoss, H. L. - The passage of neutralizing substances from the blood into the cerebrospinal fluid in actively immunized monkeys. J. Exper. Med., 28: 11, 1918.
  • 62. Bittencourt, J. M. T. e Canelas, H. M. - Trauma e neurossifilis. Arq. Neuro-Psiquiat., 3: 347-408 (dezembro) 1945.
  • 63. a) MacCurdy, J. T. e Evans, H. M. - Experimentelle Läsionen des Zentralnervensystems, untersucht mit Hilfe der vitalen Färbung. Berl. klin. Wchnschr., 49: 1695, 1912.
  • b) Macklin, C. C. e Macklin, M. T. - A study of brain repair ia the rat by the use of trypan blue, with special reference to the vital staining of the macrophages. Arch. Neurol, a. Psychiat., 3: 353-394 (abril) 1920.
  • c) Broman, T. - Über die Blut-Hirnschranke, ihre Bedeutung und ihre Beziehung zur Blutliquorschranke. Arch. f. Psychiat., 112: 309-326, 1940.
  • 64. a) Nicolau. S. e Galloway, I. A. - Nouvelles recherches sur le virus de l'encéphalomyélite enzootique (maladie de Borna). Compt. rend. Soc. de Biol., l00: 534-536 (1 março) 1929.
  • b) Zwick, W., Seifried, O. e White, J. - Weitere Beiträge zur Erforschung der Bornaschen Krankheit des Pferdes. Arch. f. wissensch. u. prakt. Tierheilk., 59: 511-545 (18 iunho) 1929.
  • c) Sawyer, W. A. e Lloyd, W. - Use of mice in tests of immunity against yellow fever. J. Exper. Med., 54: 533-555 (outubro) 1931.
  • d) Lennette, E. H. e Hudson, N. P. - Blood-central nervous system barrier in experimental poliomyelitis. Proc. Soc. Exper. Biol. a. Med., 34: 470-472 (maio) 1936.
  • e) Burnet, F. M. e Lush, D. - Infection of the central nervous system by louping-ill virus; investigations by quantitative egg membrane technique. Austral. J. Exper. Biol. a. Med. Sc., 16: 233-240 (setembro) 1938.
  • 65. Aird, R. B. - Mode of action of brilliant vital red in epilepsy. Arch. Neurol, a. Psychiat., 42: 700-723 (outubro) 1939.
  • 66. Friedemann, U., Zuger, B. e Hollander, A. - a) Investigations on the pathogenesis of tetanus. I: The permeability of the central nervous system barrier to tetanal toxin. Passive immunity against toxin introduced by various routes. J. Immunol., 36: 473-484 (maio) 1939.
  • b) II: The influence of section of nerve on the neutralization of intramuscularly injected tetanal toxin by circulating antitoxin. J. Immunol., 36: 485-488 (maio) 1939.
  • Friedemann, U., Hollander, A. e Tarlov, I. M. - Investigations on the pathogenesis of tetanus. J. Immunol., 49:325-364 (março) 1941.
  • 67. Meyer, F. K. - Critical analysis of the blood-brain barrier. J. Nerv. a. Ment. Dis.„ 99: 768-782 (maio) 1944.
  • 68. Bieling, R. e Gottschalk, A. - Bindung, Ausscheidung und Vernichtung von Toxinen im Körper. Ztschr. f. Hyg. u. Infektionskr., 99: 142-165, 1923.
  • 69. Dickson, E. C. e Shevky, R. - a) Studies on the manner in which the toxin of Clostridium botulinum acts upon the body. I: The effect upon the autonomic nervous system. J. Exper. Med., 37: 711-732 (maio) 1923.
  • b) II: The effect upon the voluntary nervous system. J. Exper. Med., 38: 327-346 (outubro) 1923.
  • 70. Doerr, R. e Seidenberg, S. - Die Lokalisation im Lendenmark nach der Vergiftung mit Dysenterietoxin und nach Infektionen mit Poliomyelitis- und Herpesvirus. Ztchr. f. Hygn Infektionskr. 119: 72-90 (4 novembro) 1936.
  • 71. Burnet, F. M. e Kellaway, C. H. - Recent work on staphylococcal toxins, with special reference to interpretation of Bundaberg fatalities. Med. J. Austral., 172: 295-301 (30 agosto) 1930.
  • 72. Friedemann, U. e Elkeles, A. - The blood-brain barrier in infectious diseases. Its permeability to toxins in relation to their electrical charges. Lancet, 236: 719-724 (7 abril) 1934 e 236: 775-777 (14 abril) 1934.
  • 73. Descombey, P. - a) Vaccination du cobaye par injection intracérébrale d'anatoxine tétanique. Compt. rend. Soc. de Biol., 92: 482-483, 1925.
  • b) Sur la vaccination du cobave contre le tétanos par injection intracérébrale d'anatoxine tétanique. Ann. Tnst. Pasteur, 43: 634-643 (maio) 1929.
  • 74. Mutermilch, S. e Salamon, E. - Sur la vaccination du lapin et du cobaye contre le tétanos cérébral. Ann. Inst. Pasteur. 45: 85-101, 1930.
  • 75. Freund, J. - Accumulation of antibodies in the central nervous system. J. Exper. Med.. 51: 889-902 (junho) 1930.
  • 76. Weichsel, M. e Salfeld, H. - The pasage of diphteria antitoxin into the brain. J Infect. Dis. 61: 73-78 (julho-agosto) 1937.
  • 77. a) Abel, J. J. e Chalian, W. - Researches on tetanus. VII: At what point in the course of tetanus does antitetanic serum fail to save life? Bull. Johns Hopkins Hosp., 62: 610-633, 1938.
  • b) Nélis, P. - L'hypothèse d'une immunité méningée locale peut-elle être défendue? Rev. d'Immunol., 6: 159-182 (maio) 1940.
  • 78. Yuien, K. - On direction of lymphatic stream in nerve. Fol. Anat. Jap., 6: 301-309 (julho) 1928.
  • 79. a) Goodpasture, E. W. e Teague, O. - Transmission of virus of herpes febrilis along nerves in experimentally infected rabbits. J. Med. Res., 44: 139-184 (dezembro) 1923.
  • b) Goodpasture, E. W. - Axis-cylinders of peripheral nerves as portals of entry to central nervous system for virus of herpes simplex in experimentally infected rabbits. Am. J. Pathol., 1: 11-28 (janeiro) 1925.
  • c) Fairbrother, R. W. e Hurst, E. W. - Pathogenesis of, and propagation of virus in. experimental poliomyelitis. J. Pathol, a. Bacteriol., 33: 17-45 (janeiro) 1930.
  • d) Hurst, E. W. - Further contribution to pathogenesis of experimental poliomyelitis; inoculation into sciatic nerve. J. Pathol, a. Bacteriol., 33: 1133-1143 (outubro) 1930.
  • e) Hurst, E. W. - The newer knowledge of virus disease of the nervous system; a review and an interpretation. Brain, 59: 1-34 (março) 1936.
  • 80. a) Friedemann, U. - Permeability of the blood-brain barrier to neurotropic virus. Arch. Pathol., 35: 912-931 (junho) 1943.
  • b) Lennette, E. H. e Koprowski, H. - Comparative selectivity of the extraneural and intracerebral neutralization tests in following the antibody response in man to vaccination with Western equine encephalomyelitis virus. J. Immunol., 52: 343-354 (abril) 1946.
  • 81. a) Doerr, R., Seidenberg, S. e Whitman, L. - Untersuchungen über das Virus der Hühnerpest. Ztschr. f. Hyg. u. Infektionskr., 112: 732-753, 1931.
  • b) Doerr, R. e Seidenberg, S. - Untersuchungen über das Virus der Hühnerpest. Ztschr. f. Hyg. u. Infektionskr., 113: 671-681 (19 março) 1932.
  • c) Doerr, R. e Seidenberg, S. - Untersuchungen über das Virus der Hühnerpest. Entwicklungsgang der Septicämie des infizierten Huhnes. Ztschr. f. Hyg. u. Infektionskr., 114: 276-283, 1932.
  • 82. Lagrange, E. - Études sur la peste aviaire d'Égypte. Ann. Inst. Pasteur, 48: 208-267 (fevereiro) 1932.
  • 83. Findlay, F. M. e Clarke, L. F. - The susceptibility of the hedgehog to yellow fever. II: The neurotropic virus. Trans. Roy. Soc. Trop. Med. a. Hyg., 28: 335-346 (27 novembro) 1934.
  • 84. Theiler, M. - Studies on the action of yellow fever virus in mice. Ann. Trop. Med., 24: 249-272 (8 julho) 1930.
  • 85. Doerr, R. e Gold, E. - Untersuchungen über das Virus der Hühnerpest. V: Analyse der Septicämie des infizierten Huhnes. Quantitative Verhaltnisse der Virusadsorption in vitro. Ztschr. f. Hyg. u. Infektionskr., 113: 645-670 (19 março) 1932.
  • 86. Broom, J. C, Brown, H. C. e Hoare, C. A. - Studies in microcataphoresis; electric charge of Haemoflagellates. Trans. Roy. Soc. Trop. Med. a. Hyg., 30: 87-100 (21 maio) 1936.
  • 87. Brown, H. C e Broom, J. C. - Studies in microcataphoresis. Proc. Roy. Soc., Biol., 119: 231-244 (fevereiro) 1936.
  • 88. Heymans, C. - Rôle of cardioaortic and carotid-sinus nerves in reflex control of respiratory center. New England J. Med., 219: 157-159 (4 abril) 1938.
  • 89. Gildea, E. F. e Man, E. B. - Distribution of iodine in blood serum and in cerebrospinal fluid. Arch. Neurol, a. Psychiat., 49: 93-97 (janeiro) 1943.
  • 90. a) Rudolf, R. D. e Bulmer, F. M. R. - The fate of arsenic after intravenous or intrathecal injection. Am. J. Med. Sc., 105: 47-53 (janeiro) 1923.
  • b) Kolls, A. C. e Youmans, J. B. - Quantitative studies with arsphenamine. II: Distribution and excretion after intravenous injection. Bull. Johns Hopkins Hosp., 34: 181-184 (junho) 1923.
  • c) Underhill, F. P. e Dimick, A. - The distribution of arsenic in the tissues after serial administration of nco-arsphenamine. Am. J. Physiol., 84: 56-60 (fevereiro) 1928.
  • 91. Voegtlin, C, Smith, M. I., Dyer, H. e Thompson, J. W. - Penetration of arsenic into the cerebrospinal fluid, with particular reference to the treatment of protozoal infections of the central nervous system. Pub. Health Rep., 38: 1003-1021 (11 maio) 1923.
  • 92. a) Hanzlik, P. J., Mehrtens, H. C., Gurchot, Ch. e Johnson, C. C. - Iodobismitol, a soluble bismuth product for use in the treatment of neurosyphilis. J. A. M. A., 98: 537-542 (13 fevereiro) 1932.
  • b) Hanzlik, P. J. e Spaulding, J. B. - Cerebral penetration of bismuth: experimental results with iodobismuthite, iodobismitol and some other bismuth products. Am. J. Syph., Gon. a. Ven. Dis., 16: 335-349 (julho) 1932.
  • c) Hanzlik, P. J., Mehrtens, H. B. e Spaulding, J. B. - Cerebral and spinal fluid penetration of bismuth: clinical results with iodobismuthite (iodobismitol) and some other bismuth products. Am. J. Syph., Gon. a. Ven. Dis., 16: 350-372 (julho) 1932.
  • d) Mehrtens, H. B. e Pouppirt, P. S. - Anionic bismuth therapy in neurosyphilis. Am. J. Syph., Gon. a. Ven. Dis., 16: 373-376 (julho) 1932.
  • 93. Riser, M. e Valdiguié, P. - Sur le pasage des derivés sulfamidés dans les centres nerveux. Compt. rend. Soc. de Biol., 130: 619-621 (18 fevereiro) 1939.
  • 94. a) Marshall, E. K., Emerson, K. e Cutting, W. C. - The distribution of sulfanilamide in the organism. J. Pharmacol, a. Exper. Therap., 61: 196-204 (outubro) 1937.
  • b) Sise, H. S. - Distribution of sulfanilamide and acetylsulfanilamide between cells and extracellular fluid. Proc. Soc. Exper. Biol. a. Med., 40: 451-454 (março) 1939.
  • c) Shannon, J. A. - The relationship between chemical structure and physiological disposition of a series of substances allied to sulfanilamide. Ann. New York Acad. Sc., 44: 455-476 (14 dezembro) 1943.
  • 95. a) Marshall, E. K. e Litchfield, J. T. - Some aspects of pharmacology of. sulfapyridine. J. Pharmacol, a. Exper. Therap., 67: 454-475 (dezembro) 1939.
  • b) Banks, H. S. - Sulphathiazole in cerebrospinal fever. Lancet, 240: 104-107 ( 25 janeirp) 1941.
  • c) Katzenelbogen, S., Cruvant, B. A. e Silverberg, C. - Distribution of sulfanilamide between blood and cerebrospinal fluid, with special reference to intraspinal treatment. Am. J. Med. Sc., 201: 724-729 (maio) 1941.
  • d) Finland, M., Strauss, E. e Peterson, O. L. - Sulfadiazine. J. A. M. A., 116: 2641-2647 (14 junho) 1941.
  • e) Peterson, O. L., Strauss, E., Taylor, F. H. L. e Finland, M. - Absorption, distribution and excretion of sulfadiazine. Am. J. Med. Sc., 201: 357-367 (março) 1941.
  • f) Long, P. H. - Sulfadiazine. J. A. L. A., 116: 2399-2400 (24 maio) 1941.
  • g) Strauss, E., Lowell, F. C, Taylor, F. H. L. e Finland, M. - Observations on the absorption, excretion and distribution of sulfanilamide, sulfapyridine, sulfathiazol and sulfamethylthiazol. Ann. Int. Med., 14: 1360--1382 (fevereiro) 1941.
  • h) Reinhold, J. G., Flippin, H. F., Schwartz, L- e Domm, A. H. - The absorption, distribution and excretion of 2-sulfanilamidopyrimidine (sulfapyrimidine, sulfadiazine) in man. Am. J. Med. Sc., 201: 106-115 (janeiro) 1941.
  • i) Cutting, W. C. e Sultan, E. H. - Sulfonamides: passage into spinal fluid and rectal absorption. Ann. Int. Med., 16: 708-715 (abril) 1942.
  • j) Macartney, D. W., Stewart Smith, G., Luxton, R. W., Ramsay, W. A. e Goldmann, J. - Sulphamethazine. Chemical trial of a new sulphonamide. Lancet, 242: 639-641 (30 maio) 1942.
  • k) Murphy, F. D., Clark, J. K. e Flippin, H. F. - Studies on 2-sulfanilamido-4-methylpyrimidine (sulfamerazine, sulfamethyldiazine) in man. I: Absorption, distribution and excretion. Am. J. Med. Sc., 295: 717-726 (maio) 1943.
  • l) Andersen, A. H. e Simesen, M. H. - Investigação sôbre a passagem de sulfatiazol através da barreira hemoliquórica em várias formas de meningite (sueco). Acta Med. Scand., 114: 103-126 (29 abril) 1943.
  • m) Bittencourt, J. M. T. - Sulfamidotcrapia em neurologia. Metodologia para seu emprêgo. Arq. Neuro-Psiquiat., 1: 139-150 (setembro) 1943.
  • u) Alessandri, H., Fritis, E., Ducci, H., Roeschmann, W. e Quesney, P. - Estudio sobre las concentraciones de sulfamidados en la sangre y líquido cefalorraquídeo en enfermos de meníngococcia. Rev. Med. Chile, 71: 242-246 (março) 1943.
  • o) Vandegrift, H. N. - Experience with sulfapyrazine in children. J. Pediat., 25: 386-393 (novembro) 1944.
  • p) Reinhold, J. C, Flipinp, H. F., Zimmerman, J. J., Gefiter, W. I. e Riddler, J. G. - The relationship between concentration of sulfamerazine in body fluids and the response in treatment of meningococcic meningitis. J. Clin. Invest., 24: 352-361 (maio) 1945.
  • q) Buffa, B. - Sulla permeabilità delia barriera ematoliquorale ai sulfamidici in alcune malattie mentali. Rass. Studi l'sichiat., 35: 417-466 (setemhro-dezembro) 1946.
  • 96. Editorial: Diffusion of sulphonamides into body fluids. Lancet, 242: 564-565 (9 maio) 1942.
  • 97. Davis, B. D. - Binding of sulfonamides by plasma protein. Science, 95: 78 (16 janeiro) 1942.
  • 98. Clark, W. G., Strakosch, E. A. e Levitan, N. T. - Solubility and pH data of some of the commonly used sulfonamides. J. Lab. a. Clin. Med., 28: 188-189 (novembro) 1942.
  • 99. a) Bittencourt, J. M. T. - Penicilinoterapia em neurologia. Arq. Neuro-Psiquiat., 3: 78-95 (março) 1945.
  • b) Hinshaw, H. C. e Feldman, W. H. - Streptomycin: a summary of clinical and experimental observations. J. Pediat., 28: 269-274 (março) 1946.
  • 100. Comissão de Pesquisas Médicas (Washington) e Conselho de Pesquisas Médicas (Londres) - Chemistry of penicillin. Science, 102: 627-629 (21 dezembro) 1945.
  • 101. Fried, J., Boyack, G: A. e Wintersteiner, O. - Streptomycin: the chemical nature of streptidine. J. Biol. Chem., 162: 391-392 (fevereiro) 1946.
  • 102. Rammelkamp, C. H. e Keefer, C. S. - Penicillin: its antibacterial effect in whole blood and serum for the hemolytic Streptococcus and Staphylococcus aureus. J. Clin. Investig., 22: 649-657 (setembro) 1943.
  • 103. a) McDermott, W., Benoit, M. e DuBois, R. - Time-dose relationships of penicillin therapy. III: Regimes used in early syphilis. Am. J. Syph., Gon. a. Ven. Dis., 29: 345-352 (março) 1945.
  • b) Frazier, C. N. e Frieden. E. H. - Action of penicillin, especially on Treponema pallidum. J. A. M. A., 130: 677-682 (16 março) 1946.
  • 104. Couceiro, A. - Streptomycin. El Día Méd., 18: 1977 (16 dezembro) 1946.
  • 105. Kolmer, J. A. - Penicillin and streptomycin therapy in relation to neurology. Cap. XXIV de "Progress in Neurology and Psychiatry", editado por E. A. Spiegel. Grune e Stratton, New York, 1946, págs. 398-414.
  • 106. Cutting, W. C, Ludueña, F. P., Fiese, M., Cutting, M. W., Moy, H. B. e Badenhop, J. H. - Distribution and fate of penicillin in the body. J. Pharmacol, a. Exper. Therap., 85: 36-41 (setembro) 1945.
  • 107. Struble, G. C. e Bellows, J. G. - Studies on the distribution of penicillin in the eye and its clinical applications. J. A. M. A., 125: 685-690 (8 julho) 1944.
  • 108. Adcock, J. D. e Hettig, R. A. - Absorption, distribution and excretion of streptomycin. Arch. Int. Med., 77: 179-195 (fevereiro) 1946.
  • 109. Rammelkamp, C. H. e Keefer, C. S. - The absorption, excretion and distribution of penicillin. J. Clin. Invest.. 22: 425-437 (maio) 1943.
  • 110. Abraham, E. P., Chain, E., Fletcher, C. M., Gardner, A. D., Heatley, N. G. e Jennings, M. A. - Further observations on penicillin. Lancet, 241: 177-188 (16 agosto) 1941.
  • 111. McAdams, I. W. S., Duguid, J. P., Challinor, S. W. e McCall, A. - Penicillin treatment of serous-cavity infections. Lancet, 248: 843-848 (29 dezembro) 1945.
  • 112. Cooke, J. V. e Goldring, D. - The concentration of penicillin in various body fluids during penicillin therapy. J. A. M. A., 127: 80-87 (13 janeiro) 1945.
  • 113. Kinsman, J. M. e d'Alonzo, C. A. - Penetration of penicillin through normal and inflamed meninges. New England J. Med., 234: 459-463 (4 abril) 1946.
  • 114. Schwemlein, G. X., Barton, R. L., Bauer, T. J., Loewe, L., Bundesen, H. N. e Craig, R. M. - Penicillin in spinal fluid. J. A. M. A., 139: 340-341 (9 fevereiro) 1946.
  • 115. Buggs, C. W., Pilling, M. A., Bronstein, B. e Hirshfeld. J. W. - The absorption, distribution and excretion of streptomycin in man. J. Clin. Investig., 25: 94-102 (janeiro) 1946.
  • 116. Zintel, H. A., Flippin, H. F., Nichols, A. C, Wiley, M. e Rhoads, J. E. - Studies on streptomycin in man. I: Absorption, distribution, excretion and toxicity. Am. J. Med. Sc., 210: 421-430 (outubro) 1945.
  • 117. Heilman. D. H., Heilman, F. R., Hinshaw, H. C, Nichols, D. R. e Herrell, W. E. - Streptomycin: absorption, diffusion, excretion and toxicity. Am. J. Med. Sc., 210: 576-584 (outubro) 1945.
  • 118. a) Reynolds, F. W., Mohr. Ch. F. e Moore, J. E. - Penicillin in neurosyphilis. II: Dementia paralytica. J. A. M. A., 131: 1255-1260 (17 agosto) 1946.
  • b) Gammon, G. D. e Stokes, J. H. - Penicillin therapy alone in neurosyphilis: an analysis of clinical results. Ann. Int. Med.. 25: 412-432 (setembro) 1946.
  • 119. Kaplan, L. I., Read, H. S. e Becker. F. T. - The concentration of penicillin in the spinal fluid following intramuscular administration in neurosyphilis. A negative report. J Lab. a. Clin. Med., 31: 317-322 (março) 1946.
  • 120. Neymann, C. A., Heilbrunn, G. e Youmans, G. P. - Experiments in the treatment of dementia paralytica with penicillin. J. A. M. A., 128: 433-434 (9 junho) 1945.
  • 121. McDermott, W. e Nelson, R. A. - The transfer of penicillin into the cerebrospinal fluid following parenteral administration. Am. J. Syph., Gon. a. Ven. Dis., 29: 403-415 (julho) 1945.
  • 122. Rosenberg, D. H. e Sylvester, J. C. - The excretion of penicillin in the spinal fluid in meningitis. Science. 100: 132-133 (11 agosto) 1944.
  • 123. Fleming, A. - Streptococcal meningitis treated with penicillin. Lancet, 245: 434-438 (9 outubro) 1943.
  • 124. Selbie, F. R., Simon, R. D. e McIntosh, J. - Bacteriological aspects of penicillin therapy. J. Pathol, a. Bacteriol., 57: 47-58 (janeiro) 1945.
  • 125. Cairns, H., Duthie, E. S., Lewin. W. S. e Smith. H. V. - Pneumococcal meningitis treated with penicillin. Lancet, 246: 655-659 (20 maio) 1944.
  • 126. Tee, G. H. - A case of meningococcal meningitis treated with penicillin. Brit. M. J.. 1: 118-119 (27 janeiro) 1945.
  • 127. Nelson, R. A. e Duncan, L. - Acute syphilitic meningitis treated with penicillin. Am. J. Syph., Gon. a. Ven. Dis., 29: 141-164 (março) 1945.
  • 128. Anderson, D. G. e Jewell, M. - The absorption, excretion and toxicity of streptomycin in man. New England J. Med., 233: 485-491 (25 outubro) 1945.
  • 129. Herrell, W. E., Nichols, D. R. e Heilman, D. H. - Penicillin. Its usefulness, limitations, diffusion and detection, with analysis of ISO cases in which it was employed. J. A. M. A.. 125: 1003-1010 (12 agôsto) 1944.
  • 130. Ory, E. M., Meads, M., Brown, B., Wilcox, C. e Finland, M. - Penicillin levels in serum and in some body fluids during systemic and local therapy. J. Lab. a. Clin. Med., 30: 809-820 (outubro) 1945.
  • 131. Rammelkamp, C. H. e Keefer, C. S. - The absorption, excretion and toxicity of penicillin administered by intrathecal injection. Am. J. Med. Sc., 205: 342-350 (março) 1943.
  • 132. Hamilton-Paterson, J. L. - The ionization of penicillin. Brit. M. J., 1: 680-682 (4 maio) 1946.
  • 133. a) Russel, D. S. e Beck, D. J. K. - Local action of penicillin and sulfamezathine and a penicillin-sulfamezathine mixture on rabbit brain. Lancet, 248: 497-496 (21 abril) 1945.
  • b) Miller, L. S. - Intracisternal penicillin. J. Pediat., 28: 671-673 (junho) 1946.
  • c) Johnson, H. C, Walker, A. E-, Case, T. J. e Kollros, J. J. - Effects of antibiotics on the central nervous system. Arch. Neurol, a. Psychiat., 56: 184-197 (agôsto) 1946.
  • 134. a) Bittencourt, J. M. T., Caetano da Silva Jr., J. A. e Canelas, H. M. - Penicilinoterapia intra-raquídia. Reações imediatas e tardias. Arq. Neuro-Psiquiat., 4: 68-71 (março) 1946.
  • b) Cairns, H., Duthie, E. S. e Smith, H. V. - Intrathecal streptomycin in meningitis: clinical trial in tuberculous, coliform and other infections. Lancet, 251: 153-155 (3 agosto) 1946.
  • c) Erickson, T. C, Masten, M. G. e Suckle, H. M. - Intrathecal use of penicillin. J. A. M. A., 132: 561-564 (9 novembro) 1946.
  • 135. a) Longo, P. W., Robortella, M. e Reis, J. B. - Penicilinoterapia em seis neuroluéticos já malarizados. Arq. Neuro-Psiquiat., 4: 47-54 (março) 1946.
  • b) Tucker, H. A. e Robinson. R. C. V. - Neurosyphilis patients treated with penicillin. J. A. M. A., 132: 281-283 (5 outubro) 1946.
  • 136. Herrell, W. E. e Nichols, D. R. - The clinical use of streptomycin. A study of forty-five cases. Proc. Staff Meet. Mayo Clin., 20: 449-462 (28 novembro) 1945.
  • *
    Devemos referir que, recentemente, van Rijssel Circulation of the cerebrospinal fluid in Carassius gibelio. Arch. Neurol, a. Psychiat.,
    56: 522-543 (novembro) 1946]. estudando a circulação do líquor em carpas, chegou à conclusão de que as substâncias circulantes no sangue transpõem, em seu trajeto para o tecido nervoso, duas barreiras: a primeira, hemoliquórica, endotelial, entre sangue e fluido perivascular; a segunda, líquor-encefálica, ependimária, entre o fluido perivascular e o parênquima nervoso. Admite este autor que sempre existe líquor entre sangue e tecido nervoso. Este modo de ver contraria fatos experimentais e conceitos já estabelecidos, pelo que sua aceitação demanda, certamente, o concurso de estudos mais aprofundados em outras espécies animais. Em princípio, não nos parece razoável que, em assunto tão complexo, observações feitas em peixes sejam aplicáveis ao homem, tanto mais que Stern já demonstrou que as barreiras entre sangue e neuraxe tornam-se cada vez mais complexas com o desenvolvimento filogenético.
  • **
    Entretanto, estudos posteriores de Schulemann (Beiträge zur Vitalfärbung. Arch. f. mikr. Anat.,
    79: 223-246, 1912), Rachmanow (Beiträge zur vitalen Färbung des Zentralnervensystem. Fol. Neurobiol.,
    7: 750-771, 1913), Biondi (Studi sulla ghiandola pineala. III: I fenomeni secretora ed i lipoidi; i resultati della coloraziotve vitale alia Goldmann. Riv. ital. Neuropatol.,
    9: 303-321, 1916), Wislocki e Putnam (Note on the anatomy of the areae postremae. Anat. Rec,
    19: 281-288, 1920), Putnam (The intercolumnar tubercle, an undescribed area in the anterior wall of the third ventricle. Bull. Johns Hopkins Hosp.,
    33: 181-182, 1922) e Mandelstamm e Krylow (Vergleichende Untersuchungen ü ber die Farbenspeicherung im Zentralnervensystem bei Injektionen der Farbe ins Blut und in der Liquor cerebrospinalis. Ztschr. f. d. ges. exper. Med.,
    55: 256-274, 1927) vieram demonstrar que, em restritos setores do encéfalo, podem ser encontrados grânulos do corante.
  • 1
    . a) Roux, E. e Borrel, A. - Tétanos cérébral et immunité contre le tétanos. Ann. Inst. Pasteur, 12: 225-239 (abril) 1898.
    b) Biedl, A. e Kraus, R. - Über eine bisher unbekannte toxischer Wirkung der Gallensäuren auf das Zentralnervensystem. Zblatt. f. inn. Med.,
    19: 1185, 1898.
    c) Lewandowsky, M. - Zur Lehre von der Cerebrospinalflüssigkeit. Ztschr. f. klin. Med.,
    40: 480, 1900.
  • 2
    . Goldmann, E. E. -
    a) Die äussere und innere Sekretion des gesunden und kranken Organismus im Lichte der vitalen Färbung. Beitr. z. klin. Chir.,
    64: 192-265, 1909.
    b) Experimentelle Untersuchungen über die Funktion der Plexus chorioideus und der Hirnhäute. Arch, f. klin. Chir.,
    101: 735-741, 1913.
  • 3
    . Meyer, H. e Ransom, F. - Untersuchungen über den Tetanus. Arch. f. d. ges. Pathol, u. Pharmakol.,
    39: 369-416, 1903.
  • 4
    . Stern, L. e Gautier, R. -
    a) Passage simultané des substances dans le liquide céphalo-rachidien et les centres nerveux. Compt. rend. Soc. de Phys. et d'Hist. Nat. de Genève,
    35: 58, 1918.
    b) Le passage dans le liquide céphalo-rachidien
    des substances introduites dans la circulatoin générale et leur action sur le Système nerveux central chez les différentes espèces animales. Compt. rend. Soc. de Phys. et d'Hist. Nat. de Genève,
    35: 91, 1918.
  • 5
    . Stern, L. - Le liquide céphalo-rachidien au point de vue de ses rapports avec la circulation sanguine et avec les élements nerveux de l'axe cérébrospinal. Schweiz. Arch. f. Neurol, u. Psychiat,
    8: 215-232, 1921.
  • 6
    . Stern, L. - La barrière hémato-encéphalique dans les conditions normales et dans les conditions pathologiques. Schweiz. Arch. f. Neurol, u. Psychiat.,
    13: 604-616, 1923.
  • 7
    . Monakow, C. von -
    a) Biologie und Psychiatric Schweiz. Arch. f. Neurol, u. Psychiat.,
    4: 13-44, 1919 e 4: 235-276, 1919.
    b) Schizophrenie und Plexus chorioidei. Schweiz. Arch, f. Neurol, u. Psychiat.,
    4: 363-376, 1919.
  • 8
    . Zylberblast-Zand, N. - Rôle protecteur de la pie-mère et des pleuxus choroïdes. Rev Neurol.,
    42: 235-252 (setembro) 1924.
  • 9
    . Disertori, B. - Sul passaggio del cloro e del bromo attraverso la barriera ematoliquorale. Rícerche sperimentale e cliniche. Riv. sperim. di freniat.,
    57: 880-936 (31 dezem"bro) 1933.
  • 10.
    Katzenelbogen, S. - The cerebrospinal fluid and its relation to the blood. The Johns Hopkins Press, Baltimore, 1935.
  • 11
    . Cestan, Laborde e Riser -
    a) Physiologie des ventricules cérébraux che* l'homme. Ann. de Méd.,
    13: 289-314 (abril) 1923.
    b) Les bases experimentales du traitment intra-ventriculaire et intra-méningé. Rev. Neurol.,
    41: 12-22 (janeiro) 1924.
    c) La permeabilité méningée n'est qu'un des modes de la permeabilité vasculaire. Presse méd.,
    33: 1330-1332 (7 outubro) 1925.
  • 12
    . Morgenstern, S. e Birjukow, M. - Weitere experimentelle Ergebnisse zur Frage der Permeabilität der Gehirncapillaren. Ztschr. f. d. ges. Neurol, u. Psychiat.,
    113: 640-650, 1928.
  • 13
    . Stern, L. e Gautier, R. -
    a) Recherches sur le liquide céphalo-rachidien. I: Les rapports entre le liquide céphalo-rachidien et la circulation sanguine. Arch. Internat. Physiol.,
    17: 138-192 (30 novembro) 1921.
    b) II: Les rapports entre le liquide céphalo-rachidien et les élements nerveux de l'axe cérébrospinal. Arch. Internat. Physiol.,
    17: 391-448 (5 março) 1922.
    c) III: Rapports entre le liquide céphalo-rachidien des espaces ventriculaires et celui des espaces sousarachnoïdiens. Arch.. Internat. Physiol.,
    20: 403-436 (31 março) 1923.
  • 57:
    14. Friedemann, U. e Elkeles, A. - Kann die Lehre von der Bluthirnschranke in ihrer heutiger Form aufrechterhalten werden? Deutsche Med. Wchnschr., 1934-1935 (13 novembro) 1931.
  • 51:
    15. Aird, R. B. e Strait, L. - Protective barriers of the central nervous system. An experimental study with trypan red. Arch. Neurol, a. Psychiat., 54-66 (janeiro) 1944.
  • 49:
    16. Wittgenstein, A. e Krebs, H. A. - Studien zur Permeabilität der Meningen unter besonderer Berücksichtigung physikalisch-chemischer Gesichtspunkte. Ztschr. f. d. ges. exper. Med., 553-622, 1926.
  • 17
    . Stern, L. - A barreira hemoencefálica (tradução). Therapia (São Paulo),
    7: 17-26 (janeiro-junho) 1946.
  • 101:

    18. Spatz, H. - Die Bedeutung der vitalen Färbung für die Lehre von Stoffaustausch zwischen dem Zentralnervensystem und dem ubringen Körper. Arch. f. Psychiat., 267-358, 1933.
  • 96:
    19. Mandelstam, M. - Beiträge zur vitalen Färbung des Zentralnervensystems mit basischen Farben; einleitende Untersuchungen. Ztschr. f. d. ges. exper. Med., 499-611, 1935.
  • 20
    . Friedemann, U. - Blood-brain barrier. Physiol. Rev.,
    22: 125-145 (abril) 1942.
  • 32:
    21. Friedemann,- U. - Further investigations on the blood-brain barrier. The significance of the dzeta-potential in the problem of the blood-brain barrier and capillary permeability in general. J. Immunol., 97-117 (fevereiro) 1937.
  • 22
    . Broman, R, e Lindberg-Broman, A. M. - Estudo experimental das desordens na permeabilidade dos vasos cerebrais (barreira hemoencefálica) produzidas por agentes químicos e fisicoquímicos (sueco). Acta Physiol. Scand.,
    10: 102-125, 1945. Ref. in J. Ment. Sc.,
    92: 657-658 (julho) 1946.
  • .
    23. King, L S. -
    a) Some aspects of the hematoencephalic barrier. Proc. Assoc. Res. Nerv. a. Ment. Dis.,
    18: 150-177, 1938.
    b) The hematoencephalic barrier. Arch. Neurol. a. Pavchiat.,
    41: 51-72 (janeiro) 1939.
  • 7:
    24. Rachmanow, A. - Beiträge zur vitalen Färbung des Zentralnervensystem. Fol. Neurobiol., 750-771, 1913.
  • 25
    . Mendel, W. - Versuche über das Eindringen intravenös injizierten Trypanblau in das künstlich verletzte Grosshirn. Ztschr. f. d. ges. Neurol, u. Psychiat.,
    117: 148-162, 1928.
  • 7:
    26. Stern, L. - Barreiras histo-hemáticas (tradução). Therapia (São Paulo), 11-16 (janeiro-junho) 1946.
  • 1:
    27. Roskin, G. - Puntos isoeléctricos de los capilares. Rev. Cub. Med. Soviét., 78-82
    X junho) 1946.
  • 28
    . Wallace, G. B. e Brodie, B. B. - On the source of the cerebrospinal fluid. The distribution of bromide and iodide throughout the central nervous system. J. Pharmacol, a. Exper. Therap.,
    70: 418-427 (dezembro) 1940.
  • 29
    . Weed, L. H. - Studies on cerebrospinal fluid. III: The pathways of escape from the subarachnoid spaces with particular reference to the arachnoid villi. J. Med. Res.,
    31: 51-110 (setembro) 1914.
  • 30
    . Greenberg, D. M., Aird, R. B., Boelter, M. D. D., Campbell, W. W., Cohn, W. E. e Murayama, M. M. - A study with radioactive isotopes of the permeability of the bloodcerebrospinal fluid barrier to ions. Am. J. Physiol.,
    146: 47-64 (outubro) 1943.
  • 28:
    31. Weatherby, J. H. - The artificial phospholipid membrane, semipermeability, and the blood-brain barrier. J. Lab. a. Clin. Med., 1817-1820 (dezembro) 1943.
  • 156:

    32. Stern, L. - Direct chemical action upon nerve centres in biology and medicine. Nature, 7-9 (7 julho) 1945.
  • 96:
    33. Stern, L. e Peyrot, R. - Le fonctionnement de la barrière hémato-encéphalique aux divers Stades de développement chez les diverses spèces animales. Compt. rend. Soc. de Biol., 1124-1126 (6 maio) 1927.
  • 34
    . Kalz, F., Friedman, H., Schenker, A. e Fischer, I. - Permeability of blood-spinal fluid barrier in infants and in normal and syphilitic adults. Arch. Neurol, a. Psychiat.,
    56: 55-64 (julho) 1946.
  • 35
    . Heilig, R. e Hoff, H. - Menstruation und Liquor. Klin. Wchnschr.,
    3: 2049-2051 (4 novembro) 1924.
  • a)
    36. Flatau, E. - La chromoneuroscopie. Rev. Neurol.,
    45: 5-10 (janeiro) 1926.
    b) Recherches experimentales sur la perméabilité de la barrière nerveuse centrale. Rev. Neurol.,
    46: 521-540 (dezembro) 1926.
  • 85:
    37. Kant, F. e Mann, F. - Experimentelle Untersuchungen über die Blutliquorschranke. Arch. f. Psychiat., 394-403, 1928.
  • 38
    . Mehrtens, H. G. e Pouppirt, P. S. - Effect of hyperpyrexia, produced by baths, on permeability of the meninges. Proc. Soc. Exper. Biol. a. Med.,
    26: 287-288 (janeiro) 1929.
  • 99:
    39. Stern, L., Zeitlin, S. M. e Gozman, R. M. - L'influence des changements de la pression osmotique du sang sur le fonctionnement de la barrière hémato-encéphalique. Compt. rend. Soc. de Biol., 365-367 (6 julho) 1928.
  • 40
    . Duran-Reynals, F. - General permeability-increasing effect of factor from mammalian testicle on blood capillaries. Yale J. Biol. a. Med.,
    11: 601-612 (julho) 1939.
  • 35:
    41. Faber, H. K. - Visualization of preparalytic lesions of poliomyelitis by intravital staining. Proc. Soc. Exper. Biol. a. Med., 10-12 (outubro) 1936.
  • 117:

    42. Kral, A. - Untersuchungen über das Verhalten der Blutliquorschranke während der Malariabehandlung der progressiven Paralyse, nebst weiteren Permeabilitätsbestimmungen mittels der Walterschen Brommethode bei Psychosen. Ztschr. f. d. ges. Neurol, u. Psychiat., 315-329, 1928.
  • 43
    . Vonkennel, J. - Wismutbehandlung zwischen den Fieberattacken der Impfmalaria auf Grund quantitativer Bi-bestimmungen im Liquor. Münch, med. Wchnschr.,
    74: 64-66 (14 janeiro) 1927.
  • 44
    . Walter, F. K. - Der Einfluss der Malaria Behandlung auf die Permeabilität der Blutliquorschranke. Deutsche Ztschr. f. Nervenheilk.,
    117-119: 699-715, 1931.
  • 45
    . Bieling, R. e Weichbrodt, R. - Austauschbeziehungen zwischen Blut, Liquor und Gehirn. Deutsche med. Wchnschr.,
    51: 551-554, 1925.
  • 97:
    46. Stern, L., Kassil, G. N. e Lokchina, E. L. - Effect de Palcool et du CO sur le passage du bismuth du sang dans le liquide céphalo-rachidien. Compt. rend. Soc. de Biol., 648-650 (26 agôsto) 1927.
  • 97:
    47. Stern, L. e Lokchina, E. L. - Effect de l'empoisonnement par l'oxyde de carbone (gas de l'éclairage), 1'hydrogène sulfuré et l'acidc cyanhydrique, sur le fonctionnement de la barrière hémato-encéphalique. Compt. rend. Soc. de Biol., 647-648 (26 agôsto) 1927.
  • 48
    . Lemaire, H. e Debré, R. - Études sur le passage des sérums antitoxiques dans le liquide céphalo-rachidien. J. de Physiol, et de Path. Gén.,
    13: 233, 1911.
  • 49
    . Spiegel, E. A. e Quastler, H. - Experimentelle und klinische. Untersuchungen über den Einfluss von Röntgenstrahlen und Diathermie auf die Durchlässigkeit der Blutliquorschranke. Wien. med. Wchnschr.,
    81: 1059-1061 (8 agosto) 1931.
  • 50
    . Stern, L, Zeitlin, S. M. e Rapoport, H. H. - L'influence de la diathermie sur le fonctionnement de la barrière hémato-encéphalique. Compt. rend. Soc. de Biol.,
    103: 299-301 (7 fevereiro) 1930.
  • 99:
    51. Stern, L., Romel, E. L. e Guertchikowa, C. A. - L'influence des changements du pH du sang sur le fonctionnement de la barrière hémato-encéphalique. Compt. rend. Soc. de Biol., 363-364 (6 julho) 1928.
  • 99:
    52. Stern, L., Kassil, G. N. e Lokchina, E. L. - Effect de l'anaphylaxie sur le fonctionnement de la barrière hémato-encéphalique. Compt. rend. Soc. de Biol., 451-452 (13 julho) 1928.
  • 39:
    53. Fröhlich, A. e Zak, E. - Über medicamentöse Beeinflussung des Gewebsdurchlässigkeit. Wien. klin. Wchnschr., 493-497, 1926.
  • 54
    . Cooke, B. T., Hurst, E. W. e Swan, Ch. - Routes of entry into the nervous system of virus introduced into the bloodstream. Experiments with the viruses of pseudo-rabies, herpes and infectious myxomatosis. Austral. J. Exper. Biol. a. Med. Sc.,
    20: 129-138 (junho) 1942.
  • 55
    . Le Fèvre de Arrie, M. e Millet, M. - Localisation de virus herpétique sur le névraxe par voie sanguine sous l'influence d'agents modificateurs de la barrière hémato-encephalique. Compt. rend. Soc. de Biol.,
    94: 782-784, 1926
  • 143:

    56. Weir, E. G. - The effects of intracisternal injection of sodium bromide upon the blood-spinal fluid barrier. Am. J. Physiol., 83-88 (janeiro) 1945.
  • a
    57. ) Gilpin, S. F. e Earley, T. B. - Drainage of cerebrospinal fluids as a factor in the treatment of nervous syphilis. J. A. M. A.,
    66: 260-262, 1916.
    b) Dercum, F. X. - The functions of the cerebrospinal fluid with a special consideration of spinal drainage and of intraspinal injections of arsphenamized serum. Arch. Neurol, a. Psychiat., 3: 230-251 (março) 1920.
    c) Hoff, H. - Experimentelle Untersuchungen über das Eindringen des Salvarsans in das Zentralnervensystem. Jahrb. f. Psychiat. u. Neurol., 42: 201, 1923.
  • 19:
    58. Kubie, L. S. - Forced drainage of the cerebrospinal fluid, in relation to the treatment of infections of the central nervous system. Arch. Neurol, a. Psychiat., 997-1005 (junho) 1928.
  • 23:
    59. Fremont-Smith, F., Putnam, T. J. e Cobb. S. - Forced drainage of the central nervous system. Arch. Neurol, a. Psychiat., 219-227 (fevereiro) 1930.
  • a
    60. ) Mehrtens, H. G. e McArthur, C. G. - Therapy of neurosyphilis judged by arsenic penetration of meninges. Methods of treating neurosyphilis. Arch. Neurol, a. Psychiat.,
    2: 369-375, 1919.
    b) Mutermilch, S. e Salamon, E. - Passage du bismuth et de l'arsenic à travers la barrière vasculo-méningée, chez 1'homme, sous l'influence d'une méningite aseptique. Compt. rend. Soc. de Biol.,
    98: 1113-1115 (27 abril) 1928.
  • 28:
    61. Flexner, S. e Amoss, H. L. - The passage of neutralizing substances from the blood into the cerebrospinal fluid in actively immunized monkeys. J. Exper. Med., 11, 1918.
  • 3:
    62. Bittencourt, J. M. T. e Canelas, H. M. - Trauma e neurossifilis. Arq. Neuro-Psiquiat., 347-408 (dezembro) 1945.
  • 63
    .
    a) MacCurdy, J. T. e Evans, H. M. - Experimentelle Läsionen des Zentralnervensystems, untersucht mit Hilfe der vitalen Färbung. Berl. klin. Wchnschr.,
    49: 1695, 1912.
    b) Macklin, C. C. e Macklin, M. T. - A study of brain repair ia the rat by the use of trypan blue, with special reference to the vital staining of the macrophages. Arch. Neurol, a. Psychiat.,
    3: 353-394 (abril) 1920.
    c) Broman, T. - Über die Blut-Hirnschranke, ihre Bedeutung und ihre Beziehung zur Blutliquorschranke. Arch. f. Psychiat.,
    112: 309-326, 1940.
  • 64
    .
    a) Nicolau. S. e Galloway, I. A. - Nouvelles recherches sur le virus de l'encéphalomyélite enzootique (maladie de Borna). Compt. rend. Soc. de Biol.,
    l00: 534-536 (1 março) 1929.
    b) Zwick, W., Seifried, O. e White, J. - Weitere Beiträge zur Erforschung der Bornaschen Krankheit des Pferdes. Arch. f. wissensch. u. prakt. Tierheilk.,
    59: 511-545 (18 iunho) 1929.
    c) Sawyer, W. A. e Lloyd, W. - Use of mice in tests of immunity against yellow fever. J. Exper. Med.,
    54: 533-555 (outubro) 1931.
    d) Lennette, E. H. e Hudson, N. P. - Blood-central nervous system barrier in experimental poliomyelitis. Proc. Soc. Exper. Biol. a. Med.,
    34: 470-472 (maio) 1936.
    e) Burnet, F. M. e Lush, D. - Infection of the central nervous system by louping-ill virus; investigations by quantitative egg membrane technique. Austral. J. Exper. Biol. a. Med. Sc., 16: 233-240 (setembro) 1938.
  • 65
    . Aird, R. B. - Mode of action of brilliant vital red in epilepsy. Arch. Neurol, a. Psychiat.,
    42: 700-723 (outubro) 1939.
  • 66
    . Friedemann, U., Zuger, B. e Hollander, A. -
    a) Investigations on the pathogenesis of tetanus. I: The permeability of the central nervous system barrier to tetanal toxin. Passive immunity against toxin introduced by various routes. J. Immunol.,
    36: 473-484 (maio) 1939.
    b) II: The influence of section of nerve on the neutralization of intramuscularly injected tetanal toxin by circulating antitoxin. J. Immunol.,
    36: 485-488 (maio) 1939.
    Friedemann, U., Hollander, A. e Tarlov, I. M. - Investigations on the pathogenesis of tetanus. J. Immunol., 49:325-364 (março) 1941.
  • 67
    . Meyer, F. K. - Critical analysis of the blood-brain barrier. J. Nerv. a. Ment. Dis.„
    99: 768-782 (maio) 1944.
  • 99:
    68. Bieling, R. e Gottschalk, A. - Bindung, Ausscheidung und Vernichtung von Toxinen im Körper. Ztschr. f. Hyg. u. Infektionskr., 142-165, 1923.
  • a
    69. Dickson, E. C. e Shevky, R. - ) Studies on the manner in which the toxin of Clostridium botulinum acts upon the body. I: The effect upon the autonomic nervous system. J. Exper. Med.,
    37: 711-732 (maio) 1923.
    b) II: The effect upon the voluntary nervous system. J. Exper. Med.,
    38: 327-346 (outubro) 1923.
  • 70
    . Doerr, R. e Seidenberg, S. - Die Lokalisation im Lendenmark nach der Vergiftung mit Dysenterietoxin und nach Infektionen mit Poliomyelitis- und Herpesvirus. Ztchr. f. Hygn Infektionskr.
    119: 72-90
    (4 novembro) 1936.
  • 71
    . Burnet, F. M. e Kellaway, C. H. - Recent work on staphylococcal toxins, with special reference to interpretation of Bundaberg fatalities. Med. J. Austral.,
    172: 295-301 (30 agosto) 1930.
  • 72
    . Friedemann, U. e Elkeles, A. - The blood-brain barrier in infectious diseases. Its permeability to toxins in relation to their electrical charges. Lancet,
    236: 719-724 (7 abril) 1934 e
    236: 775-777 (14 abril) 1934.
  • a
    73. Descombey, P. - ) Vaccination du cobaye par injection intracérébrale d'anatoxine tétanique. Compt. rend. Soc. de Biol.,
    92: 482-483, 1925.
    b) Sur la vaccination du cobave contre le tétanos par injection intracérébrale d'anatoxine tétanique. Ann. Tnst. Pasteur,
    43: 634-643 (maio) 1929.
  • 45:
    74. Mutermilch, S. e Salamon, E. - Sur la vaccination du lapin et du cobaye contre le tétanos cérébral. Ann. Inst. Pasteur. 85-101, 1930.
  • 51:
    75. Freund, J. - Accumulation of antibodies in the central nervous system. J. Exper. Med.. 889-902 (junho) 1930.
  • 76
    . Weichsel, M. e Salfeld, H. - The pasage of diphteria antitoxin into the brain. J Infect. Dis.
    61: 73-78 (julho-agosto) 1937.
  • 77
    .
    a) Abel, J. J. e Chalian, W. - Researches on tetanus. VII: At what point in the course of tetanus does antitetanic serum fail to save life? Bull. Johns Hopkins Hosp.,
    62: 610-633, 1938.
    b) Nélis, P. - L'hypothèse d'une immunité méningée locale peut-elle être défendue? Rev. d'Immunol.,
    6: 159-182 (maio) 1940.
  • 78
    . Yuien, K. - On direction of lymphatic stream in nerve. Fol. Anat. Jap.,
    6: 301-309 (julho) 1928.
  • a
    79. ) Goodpasture, E. W. e Teague, O. - Transmission of virus of herpes febrilis along nerves in experimentally infected rabbits. J. Med. Res.,
    44: 139-184 (dezembro) 1923.
    b) Goodpasture, E. W. - Axis-cylinders of peripheral nerves as portals of entry to central nervous system for virus of herpes simplex in experimentally infected rabbits. Am. J. Pathol.,
    1: 11-28 (janeiro) 1925.
    c) Fairbrother, R. W. e Hurst, E. W. - Pathogenesis of, and propagation of virus in. experimental poliomyelitis. J. Pathol, a. Bacteriol.,
    33: 17-45 (janeiro) 1930.
    d) Hurst, E. W. - Further contribution to pathogenesis of experimental poliomyelitis; inoculation into sciatic nerve. J. Pathol, a. Bacteriol.,
    33: 1133-1143 (outubro) 1930.
    e) Hurst, E. W. - The newer knowledge of virus disease of the nervous system; a review and an interpretation. Brain,
    59: 1-34 (março) 1936.
  • a
    80. ) Friedemann, U. - Permeability of the blood-brain barrier to neurotropic virus. Arch. Pathol.,
    35: 912-931 (junho) 1943.
    b) Lennette, E. H. e Koprowski, H. - Comparative selectivity of the extraneural and intracerebral neutralization tests in following the antibody response in man to vaccination with Western equine encephalomyelitis virus. J. Immunol.,
    52: 343-354 (abril) 1946.
  • 112:

    81. a) Doerr, R., Seidenberg, S. e Whitman, L. - Untersuchungen über das Virus der Hühnerpest. Ztschr. f. Hyg. u. Infektionskr., 732-753, 1931.
    b) Doerr, R. e Seidenberg, S. - Untersuchungen über das Virus der Hühnerpest. Ztschr. f. Hyg. u. Infektionskr.,
    113: 671-681 (19 março) 1932.
    c) Doerr, R. e Seidenberg, S. - Untersuchungen über das Virus der Hühnerpest. Entwicklungsgang der Septicämie des infizierten Huhnes. Ztschr. f. Hyg. u. Infektionskr.,
    114: 276-283, 1932.
  • 82
    . Lagrange, E. - Études sur la peste aviaire d'Égypte. Ann. Inst. Pasteur,
    48: 208-267 (fevereiro) 1932.
  • 83
    . Findlay, F. M. e Clarke, L. F. - The susceptibility of the hedgehog to yellow fever. II: The neurotropic virus. Trans. Roy. Soc. Trop. Med. a. Hyg.,
    28: 335-346 (27 novembro) 1934.
  • 84
    . Theiler, M. - Studies on the action of yellow fever virus in mice. Ann. Trop. Med.,
    24: 249-272 (8 julho) 1930.
  • 85
    . Doerr, R. e Gold, E. - Untersuchungen über das Virus der Hühnerpest. V: Analyse der Septicämie des infizierten Huhnes. Quantitative Verhaltnisse der Virusadsorption in vitro. Ztschr. f. Hyg. u. Infektionskr.,
    113: 645-670 (19 março) 1932.
  • 86
    . Broom, J. C, Brown, H. C. e Hoare, C. A. - Studies in microcataphoresis; electric charge of Haemoflagellates. Trans. Roy. Soc. Trop. Med. a. Hyg.,
    30: 87-100 (21 maio) 1936.
  • 87
    . Brown, H. C e Broom, J. C. - Studies in microcataphoresis. Proc. Roy. Soc., Biol.,
    119: 231-244 (fevereiro) 1936.
  • 219:

    88. Heymans, C. - Rôle of cardioaortic and carotid-sinus nerves in reflex control of respiratory center. New England J. Med., 157-159 (4 abril) 1938.
  • 49:
    89. Gildea, E. F. e Man, E. B. - Distribution of iodine in blood serum and in cerebrospinal fluid. Arch. Neurol, a. Psychiat., 93-97 (janeiro) 1943.
  • 90
    .
    a) Rudolf, R. D. e Bulmer, F. M. R. - The fate of arsenic after intravenous or intrathecal injection. Am. J. Med. Sc.,
    105: 47-53 (janeiro) 1923.
    b) Kolls, A. C. e Youmans, J. B. - Quantitative studies with arsphenamine. II: Distribution and excretion after intravenous injection. Bull. Johns Hopkins Hosp.,
    34: 181-184 (junho) 1923.
    c) Underhill, F. P. e Dimick, A. - The distribution of arsenic in the tissues after serial administration of nco-arsphenamine. Am. J. Physiol.,
    84: 56-60 (fevereiro) 1928.
  • 91
    . Voegtlin, C, Smith, M. I., Dyer, H. e Thompson, J. W. - Penetration of arsenic into the cerebrospinal fluid, with particular reference to the treatment of protozoal infections of the central nervous system. Pub. Health Rep.,
    38: 1003-1021 (11 maio) 1923.
  • a
    92. ) Hanzlik, P. J., Mehrtens, H. C., Gurchot, Ch. e Johnson, C. C. - Iodobismitol, a soluble bismuth product for use in the treatment of neurosyphilis. J. A. M. A.,
    98: 537-542 (13 fevereiro) 1932.
    b) Hanzlik, P. J. e Spaulding, J. B. - Cerebral penetration of bismuth: experimental results with iodobismuthite, iodobismitol and some other bismuth products. Am. J. Syph., Gon. a. Ven. Dis.,
    16: 335-349 (julho) 1932.
    c) Hanzlik, P. J., Mehrtens, H. B. e Spaulding, J. B. - Cerebral and spinal fluid penetration of bismuth: clinical results with iodobismuthite (iodobismitol) and some other bismuth products. Am. J. Syph., Gon. a. Ven. Dis.,
    16: 350-372 (julho) 1932.
    d) Mehrtens, H. B. e Pouppirt, P. S. - Anionic bismuth therapy in neurosyphilis. Am. J. Syph., Gon. a. Ven. Dis.,
    16: 373-376 (julho) 1932.
  • 93
    . Riser, M. e Valdiguié, P. - Sur le pasage des derivés sulfamidés dans les centres nerveux. Compt. rend. Soc. de Biol.,
    130: 619-621 (18 fevereiro) 1939.
  • a
    94. ) Marshall, E. K., Emerson, K. e Cutting, W. C. - The distribution of sulfanilamide in the organism. J. Pharmacol, a. Exper. Therap.,
    61: 196-204 (outubro) 1937.
    b) Sise, H. S. - Distribution of sulfanilamide and acetylsulfanilamide between cells and extracellular fluid. Proc. Soc. Exper. Biol. a. Med.,
    40: 451-454 (março) 1939.
    c) Shannon, J. A. - The relationship between chemical structure and physiological disposition of a series of substances allied to sulfanilamide. Ann. New York Acad. Sc.,
    44: 455-476 (14 dezembro) 1943.
  • a
    95. ) Marshall, E. K. e Litchfield, J. T. - Some aspects of pharmacology of. sulfapyridine. J. Pharmacol, a. Exper. Therap., 67: 454-475 (dezembro) 1939.
    b) Banks, H. S. - Sulphathiazole in cerebrospinal fever. Lancet, 240: 104-107 ( 25 janeirp) 1941.
    c) Katzenelbogen, S., Cruvant, B. A. e Silverberg, C. - Distribution of sulfanilamide between blood and cerebrospinal fluid, with special reference to intraspinal treatment. Am. J. Med. Sc., 201: 724-729 (maio) 1941.
    d) Finland, M., Strauss, E. e Peterson, O. L. - Sulfadiazine. J. A. M. A., 116: 2641-2647 (14 junho) 1941.
    e) Peterson, O. L., Strauss, E., Taylor, F. H. L. e Finland, M. - Absorption, distribution and excretion of sulfadiazine. Am. J. Med. Sc., 201: 357-367 (março) 1941.
    f) Long, P. H. - Sulfadiazine. J. A. L. A., 116: 2399-2400 (24 maio) 1941.
    g) Strauss, E., Lowell, F. C, Taylor, F. H. L. e Finland, M. - Observations on the absorption, excretion and distribution of sulfanilamide, sulfapyridine, sulfathiazol and sulfamethylthiazol. Ann. Int. Med., 14: 1360--1382 (fevereiro) 1941.
    h) Reinhold, J. G., Flippin, H. F., Schwartz, L- e Domm, A. H. - The absorption, distribution and excretion of 2-sulfanilamidopyrimidine (sulfapyrimidine, sulfadiazine) in man. Am. J. Med. Sc., 201: 106-115 (janeiro) 1941. i) Cutting, W. C. e Sultan, E. H. - Sulfonamides: passage into spinal fluid and rectal absorption. Ann. Int. Med., 16: 708-715 (abril) 1942.
    j) Macartney, D. W., Stewart Smith, G., Luxton, R. W., Ramsay, W. A. e Goldmann, J. - Sulphamethazine. Chemical trial of a new sulphonamide. Lancet, 242: 639-641 (30 maio) 1942.
    k) Murphy, F. D., Clark, J. K. e Flippin, H. F. - Studies on 2-sulfanilamido-4-methylpyrimidine (sulfamerazine, sulfamethyldiazine) in man. I: Absorption, distribution and excretion. Am. J. Med. Sc., 295: 717-726 (maio) 1943.
    l) Andersen, A. H. e Simesen, M. H. - Investigação sôbre a passagem de sulfatiazol através da barreira hemoliquórica em várias formas de meningite (sueco). Acta Med. Scand., 114: 103-126 (29 abril) 1943.
    m) Bittencourt, J. M. T. - Sulfamidotcrapia em neurologia. Metodologia para seu emprêgo. Arq. Neuro-Psiquiat., 1: 139-150 (setembro) 1943.
    u) Alessandri, H., Fritis, E., Ducci, H., Roeschmann, W. e Quesney, P. - Estudio sobre las concentraciones de sulfamidados en la sangre y líquido cefalorraquídeo en enfermos de meníngococcia. Rev. Med. Chile, 71: 242-246 (março) 1943.
    o) Vandegrift, H. N. - Experience with sulfapyrazine in children. J. Pediat., 25: 386-393 (novembro) 1944.
    p) Reinhold, J. C, Flipinp, H. F., Zimmerman, J. J., Gefiter, W. I. e Riddler, J. G. - The relationship between concentration of sulfamerazine in body fluids and the response in treatment of meningococcic meningitis. J. Clin. Invest., 24: 352-361 (maio) 1945.
    q) Buffa, B. - Sulla permeabilità delia barriera ematoliquorale ai sulfamidici in alcune malattie mentali. Rass. Studi l'sichiat., 35: 417-466 (setemhro-dezembro) 1946.
  • 242:

    96. Editorial: Diffusion of sulphonamides into body fluids. Lancet, 564-565 (9 maio) 1942.
  • 95:
    97. Davis, B. D. - Binding of sulfonamides by plasma protein. Science, 78 (16 janeiro) 1942.
  • 28:
    98. Clark, W. G., Strakosch, E. A. e Levitan, N. T. - Solubility and pH data of some of the commonly used sulfonamides. J. Lab. a. Clin. Med., 188-189 (novembro) 1942.
  • a
    99. ) Bittencourt, J. M. T. - Penicilinoterapia em neurologia. Arq. Neuro-Psiquiat., 3: 78-95 (março) 1945.
    b) Hinshaw, H. C. e Feldman, W. H. - Streptomycin: a summary of clinical and experimental observations. J. Pediat.,
    28: 269-274 (março) 1946.
  • 100
    . Comissão de Pesquisas Médicas (Washington) e Conselho de Pesquisas Médicas (Londres) - Chemistry of penicillin. Science,
    102: 627-629 (21 dezembro) 1945.
  • 162:

    101. Fried, J., Boyack, G: A. e Wintersteiner, O. - Streptomycin: the chemical nature of streptidine. J. Biol. Chem., 391-392 (fevereiro) 1946.
  • 22:
    102. Rammelkamp, C. H. e Keefer, C. S. - Penicillin: its antibacterial effect in whole blood and serum for the hemolytic Streptococcus and Staphylococcus aureus. J. Clin. Investig., 649-657 (setembro) 1943.
  • a
    103. ) McDermott, W., Benoit, M. e DuBois, R. - Time-dose relationships of penicillin therapy. III: Regimes used in early syphilis. Am. J. Syph., Gon. a. Ven. Dis.,
    29: 345-352 (março) 1945.
    b) Frazier, C. N. e Frieden. E. H. - Action of penicillin, especially on Treponema pallidum. J. A. M. A., 130: 677-682 (16 março) 1946.
  • 104
    . Couceiro, A. - Streptomycin. El Día Méd., 18: 1977 (16 dezembro) 1946.
  • 105.

    Kolmer, J. A. - Penicillin and streptomycin therapy in relation to neurology. Cap. XXIV de "Progress in Neurology and Psychiatry", editado por E. A. Spiegel. Grune e Stratton, New York, 1946, págs. 398-414.
  • 85:
    106. Cutting, W. C, Ludueña, F. P., Fiese, M., Cutting, M. W., Moy, H. B. e Badenhop, J. H. - Distribution and fate of penicillin in the body. J. Pharmacol, a. Exper. Therap., 36-41 (setembro) 1945.
  • 107
    . Struble, G. C. e Bellows, J. G. - Studies on the distribution of penicillin in the eye and its clinical applications. J. A. M. A.,
    125: 685-690 (8 julho) 1944.
  • 77:
    108. Adcock, J. D. e Hettig, R. A. - Absorption, distribution and excretion of streptomycin. Arch. Int. Med., 179-195 (fevereiro) 1946.
  • 109
    . Rammelkamp, C. H. e Keefer, C. S. - The absorption, excretion and distribution of penicillin. J. Clin. Invest..
    22: 425-437 (maio) 1943.
  • 241:

    110. Abraham, E. P., Chain, E., Fletcher, C. M., Gardner, A. D., Heatley, N. G. e Jennings, M. A. - Further observations on penicillin. Lancet, 177-188 (16 agosto) 1941.
  • 111
    . McAdams, I. W. S., Duguid, J. P., Challinor, S. W. e McCall, A. - Penicillin treatment of serous-cavity infections. Lancet,
    248: 843-848 (29 dezembro) 1945.
  • 127:

    112. Cooke, J. V. e Goldring, D. - The concentration of penicillin in various body fluids during penicillin therapy. J. A. M. A., 80-87 (13 janeiro) 1945.
  • 113
    . Kinsman, J. M. e d'Alonzo, C. A. - Penetration of penicillin through normal and inflamed meninges. New England J. Med.,
    234: 459-463 (4 abril) 1946.
  • 114
    . Schwemlein, G. X., Barton, R. L., Bauer, T. J., Loewe, L., Bundesen, H. N. e Craig, R. M. - Penicillin in spinal fluid. J. A. M. A.,
    139: 340-341 (9 fevereiro) 1946.
  • 115
    . Buggs, C. W., Pilling, M. A., Bronstein, B. e Hirshfeld. J. W. - The absorption, distribution and excretion of streptomycin in man. J. Clin. Investig., 25: 94-102 (janeiro) 1946.
  • 210:

    116. Zintel, H. A., Flippin, H. F., Nichols, A. C, Wiley, M. e Rhoads, J. E. - Studies on streptomycin in man. I: Absorption, distribution, excretion and toxicity. Am. J. Med. Sc., 421-430 (outubro) 1945.
  • 210:

    117. Heilman. D. H., Heilman, F. R., Hinshaw, H. C, Nichols, D. R. e Herrell, W. E. - Streptomycin: absorption, diffusion, excretion and toxicity. Am. J. Med. Sc., 576-584 (outubro) 1945.
  • 131:

    118. a) Reynolds, F. W., Mohr. Ch. F. e Moore, J. E. - Penicillin in neurosyphilis. II: Dementia paralytica. J. A. M. A., 1255-1260 (17 agosto) 1946.
    b) Gammon, G. D. e Stokes, J. H. - Penicillin therapy alone in neurosyphilis: an analysis of clinical results. Ann. Int. Med..
    25: 412-432 (setembro) 1946.
  • 119
    . Kaplan, L. I., Read, H. S. e Becker. F. T. - The concentration of penicillin in the spinal fluid following intramuscular administration in neurosyphilis. A negative report. J Lab. a. Clin. Med.,
    31: 317-322 (março) 1946.
  • 128:

    120. Neymann, C. A., Heilbrunn, G. e Youmans, G. P. - Experiments in the treatment of dementia paralytica with penicillin. J. A. M. A., 433-434 (9 junho) 1945.
  • 29:
    121. McDermott, W. e Nelson, R. A. - The transfer of penicillin into the cerebrospinal fluid following parenteral administration. Am. J. Syph., Gon. a. Ven. Dis., 403-415 (julho) 1945.
  • 122
    . Rosenberg, D. H. e Sylvester, J. C. - The excretion of penicillin in the spinal fluid in meningitis. Science.
    100: 132-133 (11 agosto) 1944.
  • 245:

    123. Fleming, A. - Streptococcal meningitis treated with penicillin. Lancet, 434-438 (9 outubro) 1943.
  • 57:
    124. Selbie, F. R., Simon, R. D. e McIntosh, J. - Bacteriological aspects of penicillin therapy. J. Pathol, a. Bacteriol., 47-58 (janeiro) 1945.
  • 246:

    125. Cairns, H., Duthie, E. S., Lewin. W. S. e Smith. H. V. - Pneumococcal meningitis treated with penicillin. Lancet, 655-659 (20 maio) 1944.
  • 1:
    126. Tee, G. H. - A case of meningococcal meningitis treated with penicillin. Brit. M. J.. 118-119 (27 janeiro) 1945.
  • 127.

    Nelson, R. A. e Duncan, L. - Acute syphilitic meningitis treated with penicillin. Am. J. Syph., Gon. a. Ven. Dis., 29: 141-164 (março) 1945.
  • 128
    . Anderson, D. G. e Jewell, M. - The absorption, excretion and toxicity of streptomycin in man. New England J. Med., 233: 485-491 (25 outubro) 1945.
  • 125:

    129. Herrell, W. E., Nichols, D. R. e Heilman, D. H. - Penicillin. Its usefulness, limitations, diffusion and detection, with analysis of ISO cases in which it was employed. J. A. M. A.. 1003-1010 (12 agôsto) 1944.
  • 30:
    130. Ory, E. M., Meads, M., Brown, B., Wilcox, C. e Finland, M. - Penicillin levels in serum and in some body fluids during systemic and local therapy. J. Lab. a. Clin. Med., 809-820 (outubro) 1945.
  • 205:

    131. Rammelkamp, C. H. e Keefer, C. S. - The absorption, excretion and toxicity of penicillin administered by intrathecal injection. Am. J. Med. Sc., 342-350 (março) 1943.
  • 1:
    132. Hamilton-Paterson, J. L. - The ionization of penicillin. Brit. M. J., 680-682 (4 maio) 1946.
  • 133
    .
    a) Russel, D. S. e Beck, D. J. K. - Local action of penicillin and sulfamezathine and a penicillin-sulfamezathine mixture on rabbit brain. Lancet,
    248: 497-496 (21 abril) 1945.
    b) Miller, L. S. - Intracisternal penicillin. J. Pediat., 28: 671-673 (junho) 1946.
    c) Johnson, H. C, Walker, A. E-, Case, T. J. e Kollros, J. J. - Effects of antibiotics on the central nervous system. Arch. Neurol, a. Psychiat., 56: 184-197 (agôsto) 1946.
  • a
    134. ) Bittencourt, J. M. T., Caetano da Silva Jr., J. A. e Canelas, H. M. - Penicilinoterapia intra-raquídia. Reações imediatas e tardias. Arq. Neuro-Psiquiat.,
    4: 68-71 (março) 1946.
    b) Cairns, H., Duthie, E. S. e Smith, H. V. - Intrathecal streptomycin in meningitis: clinical trial in tuberculous, coliform and other infections. Lancet,
    251: 153-155 (3 agosto) 1946.
    c) Erickson, T. C, Masten, M. G. e Suckle, H. M. - Intrathecal use of penicillin. J. A. M. A.,
    132: 561-564 (9 novembro) 1946.
  • a
    135. ) Longo, P. W., Robortella, M. e Reis, J. B. - Penicilinoterapia em seis neuroluéticos já malarizados. Arq. Neuro-Psiquiat.,
    4: 47-54 (março) 1946.
    b) Tucker, H. A. e Robinson. R. C. V. - Neurosyphilis patients treated with penicillin. J. A. M. A.,
    132: 281-283 (5 outubro) 1946.
  • 20:
    136. Herrell, W. E. e Nichols, D. R. - The clinical use of streptomycin. A study of forty-five cases. Proc. Staff Meet. Mayo Clin., 449-462 (28 novembro) 1945.
  • Datas de Publicação

    • Publicação nesta coleção
      20 Fev 2015
    • Data do Fascículo
      Jun 1947
    Academia Brasileira de Neurologia - ABNEURO R. Vergueiro, 1353 sl.1404 - Ed. Top Towers Offices Torre Norte, 04101-000 São Paulo SP Brazil, Tel.: +55 11 5084-9463 | +55 11 5083-3876 - São Paulo - SP - Brazil
    E-mail: revista.arquivos@abneuro.org