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Estudo morfológico de aderências peritoneais induzidas pela rifamicina, em ratos

ESTUDO MORFOLÓGICO DE ADERÊNCIAS PERITONEAIS INDUZIDAS PELA RIFAMICINA, EM RATOS

D OLIVEIRA DMR,

NIGRO AJT,

FAGUNDES DJ,

NOVO NF,

JULIANO Y,

PIMENTA ALP.

RESUMO: O uso da rifamicina s.v. intraperitoneal e a sua influência na formação de aderências peritoneais pós-operatórias, foram analisados num estudo experimental em 90 ratos, machos, da linhagem Wistar-UNIG, distribuídos em dois grupos iguais. A grupo A (n = 45) foi submetido a laparotomia e instilação de 2 ml de solução salina de cloreto de sódio a 0,9% realizando-se movimento digital rítmico, nos quatro quadrantes da cavidade peritoneal, totalizando um tempo de manuseio de dois minutos. Após este procedimento, a solução remanescente foi aspirada com seringa, seguida de laparorrafia imediata. O grupo B (n = 45), foi submetido a procedimento semelhante com a instilação de uma soluç ão de rifamicina s.v. 500 mg diluída em 500 de solução salina de cloreto de sódio a 0,9%, utilizando manobra idêntica àquela utilizada no grupo A. Os animais do grupo B foram separados em três subgrupos com igual número (n = 15) de acordo com o período de eutanásia, que foi de 7, 14 e 21 dias pós-operatório. As aderências peritoneais foram quantificadas nos seus respectivos períodos de eutanásia, utilizando um método descrito por MORENO-EGEA, AGUAYO, ZAMBUDIO e PARRILLA (1993). O grupo B apresentou aderências significantemente mais intensas que o grupo A em todos os subgrupos. Esta presença foi mais marcante nos animais submetidos a eutanásia após 21 dias.

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    16 Mar 2001
  • Data do Fascículo
    2000
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