Acessibilidade / Reportar erro

A SOCIOLOGIA DA ARTE ENQUANTO CAMPO DE PESQUISA

CÂMARA, Antônio da Silva; SILVA, Bruno Evangelista da; LESSA, Rodrigo Oliveira. Ensaios de Sociologia da Arte. Salvador: EDUFBA, 2018. 260

O livro “Ensaios de Sociologia da Arte”, lançado em 2018 pela EDUFBA, é uma coletânea dividida em duas partes, com um total de quatro artigos e oito ensaios. Os organizadores, Antônio da Silva Câmara, Bruno Evangelista da Silva e Rodrigo Oliveira Lessa, reconhecidos academicamente por suas produções e por suas publicações no que tange a área da sociologia da arte, são membros fundadores do grupo de pesquisa “representações sociais, arte ciência e ideologia”, sediado na Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas Universidade Federal da Bahia (UFBA). Como está explicito no título da obra, o leitor encontrará ensaios que enriquecerão seus conhecimentos relacionados ao campo da sociologia da arte. Bastide (2006)BASTIDE, Roger. Problemas da sociologia da arte. In: Tempo Social. Revista de Sociologia da USP. v. 18, n. 2. Novembro de 2006, p. 295-305. aponta que as pesquisas desse campo são importantes nas Ciências Sociais, já que a arte pode se configurar enquanto ruptura dos indivíduos ao imaginário social ideologizado, colaborando para um novo olhar para o mundo histórico.

Buscando compreender a relação entre arte e sociedade, a primeira parte, intitulada “Elementos teóricos da sociologia da arte”, composta por quatro artigos, tem por objetivo introduzir o leitor nos princípios teóricos da sociologia da arte, dialogando com os clássicos da filosofia e da sociologia estética, vis-à-vis , Kant (1989)KANT, Immanuel. Crítica da razão pura. Lisboa: Fundação Caloust Gulbenkian, 1989., Hegel (1983)HEGEL, Gerog H. Estética I: introducción. Buenos Aires: Siglo Veinte, 1983., Benjamin (1994)BENJAMIN, Walter. Magia e técnica, arte e política: ensaios sobre literatura e história da cultura: Obras Escolhidas, vol. I. São Paulo: Brasiliense, 1994., Adorno (2008)ADORNO, Theodor W. Teoria Estética. Edições 70. Lisboa. 2008., Luckács (1968). Além de nos apresentar esses princípios teóricos, os autores convidam o (a) leitor (a) a conhecer as discussões relacionadas ao sujeito da criação e à sociologia da percepção artística.

No primeiro artigo, “Pressupostos filosóficos clássicos: sentidos e mediação do pensamento”, os autores buscam, primeiramente apresentar a perspectiva estética presente nas obras dos filósofos Kant e Hegel, uma espécie de “filosofia da arte”, mostrando a diferenciação de pensamento estético desses dois pensadores. Se, por um lado, Kant percebia o belo artístico enquanto a possibilidade de maior proximidade com o belo natural; o belo para Hegel aparece enquanto uma representação contraditória do real, capaz de carregar, em sua expressão, conteúdos concretos da existência de maneira singular.

É a partir desse ensejo hegeliano que, no segundo artigo, “Aportes do materialismo histórico para a sociologia da arte”, é feita uma reflexão acerca das contribuições materialistas históricas para o campo da sociologia da arte, buscando compreender, de maneira mais cuidadosa, a relação entre o mundo histórico e a arte. Toma-se por referência três autores marxistas que pensaram a estética, Benjamim, Luckacs e Adorno, relacionando, primeiramente, o desenvolvimento da arte com as transformações da sociedade moderna, sobretudo com o aprofundamento do capitalismo industrial. Ademais busca-se compreender de que modo, na construção estética, a forma e o conteúdo relacionam-se com o mundo histórico, desenvolvendo conceitos como representação, desantropomorfização, indústria cultural, etc. Outrossim, é trazida a reflexão acerca da capacidade da arte de transcender a realidade imediata em que está inserida, analisando como esses autores percebiam a forma singular da estética artística em carregar centelhas de rupturas com o conservantismo do mundo real, capitalista e reificado,

o conhecimento desentroporfizador é aquele no qual a importância das relações entre os homens são recolocadas no seu devido lugar, a ‘desfetichização’ da realidade objetiva na arte – processo pelo qual a particularidade da obra entra em conexão com a universalidade das questões para quais ela aponta – pode ser entendida como a ação de projetar objetividades que se apresentam de maneira independente (Lessa; Junior; Mathias, 2018, p.53).

Após a discussão teórica centrada na sociologia da arte, no terceiro artigo “Considerações acerca do sujeito da criação artística”, apresenta-se elementos teóricos da psicologia da arte para tratar do sujeito da criação, fundamentando-se centralmente nos autores Arnheim e Ostrower, não desconsiderando a filosofia alemã e o conceito de gênio. O binômio autor/obra é basilar para o entendimento da relação entre arte e sociedade, a expressão artística enquanto externalização da subjetividade humana potencializa o objeto arte enquanto um outro singular; como particulariza cada obra à seu eu criador, Para Dewey,

(...) Em uma obra de arte, os diferentes atos, episódios ou ocorrências se desmancham e se fundem na unidade, mas não desaparecem, nem perdem seu caráter próprio ao fazê-lo – tal como, em uma conversa amistosa, há um intercambio e uma mescla continua, mas cada interlocutor não apenas preserva seu caráter pessoal, como também o manifesta com mais clareza do que é seu costume (Dewey, 2010DEWEY, John. Arte como experiência. São Paulo: Martins Fontes, 2010, p.112).

O artigo discorre sobre criação artística como uma expressão da percepção do mundo e não como decorrência direta e única de seu criador. Busca-se transpor a perspectiva reducionista da psicanálise, que configura a arte enquanto simples manifestação do inconsciente do sujeito criador; compreendendo essa criação como um elemento relacional da subjetividade do artista e o mundo social, assim, a arte configura-se como tal “porque ultrapassa os limites de suas determinações, sejam eles psíquicos ou mesmos sociais, de modo que nos surpreende e nos tira do que está posto por seu caráter inovador e inesperado” (Malin, 2018MALIN, Betty. Considerações acerca do sujeito da criação artística. In: CÂMARA, Antônio da Silva; SILVA, Bruno Evangelista da; LESSA, Rodrigo Oliveira. (Orgs.). Ensaios de Sociologia da Arte. Salvador: EDUFBA, 2018, p. 61-84., p. 70).

O quarto artigo “Abordagens sobre a sociologia da recepção artística”, fecha a primeira parte do livro com o debate da sociologia da recepção. Nesse artigo, para o entendimento da produção e da circulação da arte, utiliza-se das contribuições da sociologia da recepção através da autora Heinich e dos autores Bastide e Bourdieu, apontando a existência de outros aportes teóricos da sociologia da arte que buscam compreendê-la por caminhos externos à estética artística. Heinich parte do desenvolvimento analítico da arte, apostando na descrição e na recepção do público que alcança a obra; já Bastide transita da sociologia da arte para a sociologia do público, partindo de um juízo de gosto na construção do valor estético da obra, dialogando assim com a consciência coletiva Durkheimiana; por fim, Bourdieu, busca a compreensão do habitus na relação de produção e circulação da arte em seu campo, como também o capital simbólico que a obra de arte é capaz de construir.

Na parte I, realiza-se uma exposição da fundamentação teórica que consolida a sociologia da arte enquanto campo e disciplina das Ciências Sociais, oferecendo ao (à) leitor (a) suporte metodológico e possibilidades de novos objetos de pesquisa.

Na Parte II, intitulada “As sociologias das artes”, na prática, é feito o debate empírico. Composta por oito ensaios, que expõem ao (à) leitor (a) o resultado desse acúmulo teórico, apresentando diversas expressões artísticas enquanto objetos de estudo, e como esses objetos contribuem na percepção do desenvolvimento intrínseco de cada expressão artística e na maneira singular dessa expressão se relacionar com o mundo histórico.

No primeiro Ensaio, “Por uma Sociologia da Pintura”, são resgatados conceitos elaborados por Hegel acerca da arte pictórica, fundamentando a análise desse objeto do ponto de vista estético e sociológico. Além de caracterizar aspectos analíticos de forma singular a essa expressão, como o plano, por exemplo, evidencia-se a capacidade das artes plásticas em apreender e em fixar traços da sociedade, “o espaço plástico, nesse sentido, é uma dimensão autônoma que a pintura oferece para problematizar a existência social” (Silva, 2018SILVA, Bruno Evangelista da. Por uma sociologia da pintura. In: CÂMARA, Antônio da Silva; SILVA, Bruno Evangelista da; LESSA, Rodrigo Oliveira. (Orgs.). Ensaios de Sociologia da Arte. Salvador: EDUFBA, 2018, p.107-126., p.115). Como uma necessidade de compreender o movimento moderno da pintura, no ensaio, são tecidas reflexões acerca da crise da arte e do desenvolvimento da arte pictórica neste novo momento histórico, suas transformações e suas atualizações. Além disso, apresenta-se a sociologia da pintura enquanto disciplina e a arte pictórica como expressão da sociedade.

No segundo ensaio, “Notas para uma sociologia do romance”, os autores iniciam evidenciando a literatura como fornecedora de material para a pesquisa sociológica, em seguida traçam o movimento ocorrido no interior dessa expressão, a começar pela distinção entre o romance moderno e a literatura épica. Fundamentados em Luckács, demonstram como o romance colocou a centralidade no indivíduo, enquanto herói da trama, capaz de romper e de superar a escalada que lhe foi imposta; enquanto o herói épico traz em sua delimitação uma totalidade mais aprofundada, carregando consigo a sua comunidade. Assim, o romance moderno buscou apreender, de forma mais profunda, um particular, trazendo, em sua narrativa, descrições que partem do olhar e da vida individual, rodeada de suas complexidades. Essa forma narrativa gera, esteticamente, uma diminuição considerável da distância existente entre narrador (aquele que antes tudo sabia) e leitor; fazendo com que o romance, representando algo particular, consiga, ainda assim, carregar a obra de arte com aspectos universalizantes, vis-à-vis o “o processo” de Franz Kafka.

O terceiro ensaio, “Contribuição para uma sociologia da fotografia”, é iniciado com contextualização histórica da origem da fotografia e da sua motivação. Evidencia-se o desenvolvimento dessa enquanto obra singular, caracterizando a relação de proximidade entre a fotografia com outras expressões artísticas, a exemplo do cinema e das artes plásticas. A dualidade da fotografia é apresentada por seu aspecto científico, ancorado em seus elementos técnicos e com sua proximidade ao real; e, por outro lado, pelo conteúdo propriamente artístico, calcado na criatividade do (a) artista. O ensaio trata, sobretudo, da formação da fotografia enquanto expressão artística, perdendo o engajamento analítico sobre a própria expressão.

Quanto à arte cinematográfica, no quarto ensaio, “Notas sobre uma sociologia do cinema”, o cinema é localizado historicamente como fruto dos avanços tecnológicos no final do século XIX. Sobre o cinema como obra de arte, o autor explica que tal caracterização parte do seu reconhecimento, enquanto representação e/ou imaginário, como forma de recriação da realidade social. A produção cinematográfica estaria relacionada com o avanço do capitalismo moderno e das suas atividades produtivas, proporcionando a capacidade de se associar com outras formas de expressões artísticas (como a música e a fotografia). Isso possibilita a constituição do cinema como arte singular de representação do mundo moderno e sua inerente dinâmica, “tendo o cinema surgido no âmbito da sociedade capitalista moderna, refletirá em grande parte as tensões e contradições que marcam o desenvolvimento dessa sociedade” (Peixoto, 2018PEIXOTO, Sergio Elísio. Notas sobre uma sociologia do cinema. In: CÂMARA, Antônio da Silva; SILVA, Bruno Evangelista da; LESSA, Rodrigo Oliveira. (Orgs.). Ensaios de Sociologia da Arte. Salvador: EDUFBA, 2018, p.161-184., p.164). Ademais, aponta-se a relação entre o cinema e a sociedade, indicando ao (à) leitor (a) as modificações sofridas com o transcorrer histórico e como as novas abordagens deram formatos diferenciados ao cinema, expressando-se no cinema norte-americano, no realismo soviético, no expressionismo alemão, no neorrealismo italiano e na nouvelle vague . Essas tendências do cinema moderno, considerando as particularidades de cada forma antes mencionada, evidencia o cinema enquanto uma arte em permanente construção e que expressa a realidade social a partir de sua recriação.

Sobre a música, o quinto ensaio, “Fundamentos de uma sociologia da música”, é iniciado afirmando a música como uma das mais importantes expressões artísticas da humanidade. O objetivo do texto é o estudo da sociologia da música e como essa expressão se relaciona com a sociedade, além de demonstrar as fundamentações teóricas e as possibilidades dessa obra de arte enquanto objeto de estudo nas Ciências Sociais. O autor, ao tratar a estética sociológica, apresenta a música como uma arte que sustenta o seu caráter de representação social, expressando-se através da subjetividade e da sensibilidade do espírito humano. São elencadas as características formadoras da música, como o som, as vibrações, o tempo, o compasso, observando como esses elementos da forma são influenciados por mudanças no mundo histórico, como também, vinculam essa expressão a realidade social a partir de sua forma de representação.

No sexto ensaio, “Apontamentos sobre uma sociologia do teatro”, considera-se o teatro como um “fato social total”, problematizando a relação teatro x vida, refletindo acerca dos papeis sociais e da própria teatralização da vida, “dessa forma, a verdadeira magia do teatro não está nos encantamentos que produz, mas na possibilidade de mediar o mundo real do mundo representado” (Rocha, 2018ROCHA, Daniel. Apontamentos sobre sociologia do teatro. In: CÂMARA, Antônio da Silva; SILVA, Bruno Evangelista da; LESSA, Rodrigo Oliveira. (Orgs.). Ensaios de Sociologia da Arte. Salvador: EDUFBA, 2018, p.205-216., p.209). É dessa relação teatro x vida social que o palco surge como espaço para interações e conhecimentos em que passamos a refletir o teatro enquanto mediador do mundo real com o mundo representado, mimetizando os aspectos da vida com suas formas singulares e suas técnicas de expressão. Além disso, o texto busca caracterizar o desenvolvimento dessa expressão artística. Outrora vista enquanto local de deleite, o (a) autor (a) do ensaio rompe com a ideia de que essa expressão artística não trazia, em sua estética, qualquer preocupação com o mundo objetivo. Dialogando com Benjamin, evidencia-se o teatro como uma mescla de prazer e produção do conhecimento sobre as relações sociais, tendo em vista o trabalho de Bertold Brecht.

A dança enquanto um ato de viver é uma das argumentações apresentadas no sétimo ensaio, “Reflexões para uma sociologia da dança”. Considerando o difícil percurso para a autonomização da arte em relação à vida cotidiana, a dança foi uma expressão artística que tardou a ser reconhecida como tal pelas elites. A partir de um breve debate teórico, o texto apresenta uma definição preliminar da dança, na perspectiva de compreensão da emancipação da arte das amarras do cotidiano social, a dança “tem um elemento utópico que aponta para a superação do trabalho subsumido à necessidade de satisfação de necessidades materiais que atingiram seu auge na sociedade capitalista” (Câmara; Lima; Araújo, 2018, p.221). A partir dessa perspectiva, os autores trazem essa expressão artística enquanto um não objeto-obra com o objetivo de localizar a dança sociologicamente, tendo em vista a sua relação intrínseca com o contexto histórico, expressando o momento vivido que, por um tempo, marginalizou a dança-espetáculo, mas não apagou a dança clássica. Este ensaio contribui para a reflexão no campo da sociologia da dança, entretanto não explora de forma mais sistemática métodos analíticos do objeto.

No oitavo e último ensaio, “Notas para uma sociologia da performance ”, o autor faz um breve histórico dessa expressão artística que tem no corpo seu principal suporte. Ela é fruto da arte contemporânea e da perspectiva da rejeição da tradição e do considerado antigo, é a emergência do novo. No decorrer do ensaio, há um debate teórico que coloca a performance dentro da sociologia da arte, um breve histórico da arte contemporânea e como essa expressão pode ser relativizada em relação à rejeição dos ritos. Suas práticas criativas geralmente estariam associadas a relação do sujeito com o mundo, onde o corpo do artista acaba expressando a vida como sua principal matéria-prima.

A Sociologia da Arte, enquanto campo, é o centro do debate na obra, seus artigos e ensaios são resultados da maturidade das produções acadêmicas e das pesquisas desenvolvidas no grupo supracitado. Sua fragilidade encontra-se no pouco aprofundamento acerca das teorias contemporâneas da sociologia da arte, estas encontradas apenas em um artigo dos doze trabalhos desenvolvidos no livro. Apesar desta lacuna, a obra é uma leitura obrigatória aos (as) interessados (as) nos estudos relacionados à Arte e à Sociologia da Arte, tendo em vista a riqueza teórica e a maturidade nas análises, orienta teórica e metodologicamente o (a) leitor (a), apontando caminhos para o desenvolvimento das pesquisas sociológicas sobre as diversas expressões artísticas que são objeto de análise da Sociologia.

REFERÊNCIAS

  • ADORNO, Theodor W. Teoria Estética. Edições 70. Lisboa. 2008.
  • BASTIDE, Roger. Problemas da sociologia da arte. In: Tempo Social. Revista de Sociologia da USP. v. 18, n. 2. Novembro de 2006, p. 295-305.
  • BENJAMIN, Walter. Magia e técnica, arte e política: ensaios sobre literatura e história da cultura: Obras Escolhidas, vol. I. São Paulo: Brasiliense, 1994.
  • CÂMARA, Antonio da Silva; LIMA, Diogo Souza; ARAÚJO, Guilherme Santos., Reflexões para uma sociologia da dança. In: CÂMARA, Antônio da Silva; SILVA, Bruno Evangelista da; LESSA, Rodrigo Oliveira. (Orgs.). Ensaios de Sociologia da Arte. Salvador: EDUFBA, 2018, p. 217-238.
  • CÂMARA, Antônio da Silva; SILVA, Bruno Evangelista da; LESSA, Rodrigo Oliveira. (Orgs.). Ensaios de Sociologia da Arte. Salvador: EDUFBA, 2018. 260p.
  • DEWEY, John. Arte como experiência. São Paulo: Martins Fontes, 2010
  • HEGEL, Gerog H. Estética I: introducción. Buenos Aires: Siglo Veinte, 1983.
  • KANT, Immanuel. Crítica da razão pura. Lisboa: Fundação Caloust Gulbenkian, 1989.
  • LESSA, Rodrigo Oliveira; JUNIOR, Humberto Alves Silva; MATHIAS, Pérola Virginia de Clemente. Aportes do materialismo histórico para a sociologia da arte. In: CÂMARA, Antônio da Silva; SILVA, Bruno Evangelista da; LESSA, Rodrigo Oliveira. (Orgs.). Ensaios de Sociologia da Arte. Salvador: EDUFBA, 2018, p.35-60.
  • LUKÁCS, Georg. Introdução a uma estética marxista: sobre a categoria da peculiaridade. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira: 1968.
  • MALIN, Betty. Considerações acerca do sujeito da criação artística. In: CÂMARA, Antônio da Silva; SILVA, Bruno Evangelista da; LESSA, Rodrigo Oliveira. (Orgs.). Ensaios de Sociologia da Arte. Salvador: EDUFBA, 2018, p. 61-84.
  • PEIXOTO, Sergio Elísio. Notas sobre uma sociologia do cinema. In: CÂMARA, Antônio da Silva; SILVA, Bruno Evangelista da; LESSA, Rodrigo Oliveira. (Orgs.). Ensaios de Sociologia da Arte. Salvador: EDUFBA, 2018, p.161-184.
  • ROCHA, Daniel. Apontamentos sobre sociologia do teatro. In: CÂMARA, Antônio da Silva; SILVA, Bruno Evangelista da; LESSA, Rodrigo Oliveira. (Orgs.). Ensaios de Sociologia da Arte. Salvador: EDUFBA, 2018, p.205-216.
  • SILVA, Bruno Evangelista da. Por uma sociologia da pintura. In: CÂMARA, Antônio da Silva; SILVA, Bruno Evangelista da; LESSA, Rodrigo Oliveira. (Orgs.). Ensaios de Sociologia da Arte. Salvador: EDUFBA, 2018, p.107-126.

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    08 Jan 2021
  • Data do Fascículo
    2020

Histórico

  • Recebido
    21 Mar 2019
  • Aceito
    14 Nov 2020
Universidade Federal da Bahia - Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas - Centro de Recursos Humanos Estrada de São Lázaro, 197 - Federação, 40.210-730 Salvador, Bahia Brasil, Tel.: (55 71) 3283-5857, Fax: (55 71) 3283-5851 - Salvador - BA - Brazil
E-mail: revcrh@ufba.br