Acessibilidade / Reportar erro

RELAÇÃO ENTRE NDVI E FLORÍSTICA EM FRAGMENTOS DE FLORESTA ESTACIONAL DECIDUAL NO VALE DO PARANÃ, GOIÁS

THE RELATIONSHIP BETWEEN NDVI AND FLORISTICS IN SEASONALLY DECIDUOUS FOREST IN THE PARANA VALLEY, GOIAS STATE, BRAZIL

RESUMO

O presente trabalho tem como objetivo avaliar a relação entre o índice de vegetação NDVI e o comportamento das espécies dominantes de três fragmentos de Floresta Estacional Decidual localizados no Vale do Paranã, Goiás. Para isso, foram utilizadas imagens do sensor Landsat 7 ETM+ do ano de 2001. O estudo mostrou uma relação entre índice de vegetação NDVI das épocas de chuva e de seca e florística nos três fragmentos estudados. A análise da diferença de cobertura do dossel mostrou que as espécies exclusivas de cada fragmento apresentaram maior influência na resposta espectral do dossel por meio da análise do NDVI do que o total das espécies. O resultado da análise confirmou a classificação dos fragmentos como florestas estacionais deciduais e demonstrou que, mesmo dentro de uma mesma fisionomia, existem pequenas variações fenológicas.

Palavras-chave:
Biodiversidade; florestas tropicais; índice de vegetação; Cerrado

ABSTRACT

The objective of this paper was to evaluate the relationship between NDVI and the patterns of the dominant species in three fragments of seasonally deciduous forest (SDF) in the Parana Valley in Goias State, Brazil. Landsat 7 ETM+ images from the year 2001 were used. The study showed a relation between NDVI and floristic patterns during the dry and rainy seasons for the three fragments studied. Exclusive species showed greater influence in the spectral response measured by NDVI than did the total species. The results confirmed the three fragments as SDF showing that even within the same physiognomy there were small phenological variations.

Keywords:
Biodiversity; tropical forests; vegetation index; Cerrado

Texto completo disponível apenas em PDF.

Full text available only in PDF format.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

  • BAILEY, S. A. et al. Primary productivity and species richness: relationships among functional guilds, residency groups and vagility classes at multiple spatial scales. Ecography, v. 27, p. 207-217, 2004.
  • CARVALHO, A. P. F. et al. Variações sazonais nas concentrações de pigmentos e nutrientes em folhas de espécies de cerrado com diferentes estratégias fenológicas. Revista Brasileira de Botânica, v. 30, n. 1, p. 19-27, 2007.
  • CARVALHO, P. E. R. Espécies arbóreas brasileiras. v. 1. Brasília: Embrapa Informação Tecnológica; Colombo/PR: Embrapa Florestas, 2003. 1039 p.
  • CARVALHO, P. E. R. Espécies arbóreas brasileiras. v. 2Brasília: Embrapa Informação Tecnológica ; Colombo/PR: Embrapa Florestas , 2006. 627 p.
  • FELFILI, J. M. et al. Floristic composition and community structure of a seasonally deciduous forest on limestone outcrops in Central Brazil. Revista Brasileira de Botânica , v. 30, n. 4, p. 611-621, 2007a.
  • FELFILI, J. M. et al. Recuperação de matas secas e vegetações associadas no Vale do Paranã, Goiás. Brasília: Universidade de Brasília, Departamento de Engenharia Florestal. 2007b. 32 p.
  • FELFILI, J. M.; FAGG, C. W. Floristic composition, diversity and structure of the Cerrado sensu stricto on rocky soils in northern Goiás and southtern Tocantins, Brazil. Revista Brasileira de Botânica , v. 30, n. 3, p. 375-385, 2007.
  • HUETE, A. et al. Overview of the radiometric and biophysical performance of the MODIS vegetation indices. Remote Sensing of Environment, v. 83, p.195-213. 2002.
  • HURLBERT, A. H.; HASKELL, J. P. The effect of energy and seasonality on avian species richness and community composition. The American naturalist, v. 161, p. 83-97, 2003
  • IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Mapa de Vegetação do Brasil. 3. ed. Rio de Janeiro: IBGE, 2004.
  • LORENZI, H. Árvores Brasileiras. Volume 1. Nova Odessa: Plantarumm, 1998. 368 p.
  • LORENZI, H. Árvores Brasileiras. Volume 2. Nova Odessa: Plantarumm , 2000. 384 p.
  • MENESES, P. R; MADEIRA NETTO, J. (Org.). Sensoriamento remoto: reflectância de alvos naturais. Brasília: UnB, Planaltina: Embrapa Cerrados, 2001. 262 p.
  • NASA. National Aeronautics and Space Administration. SRTM - Shuttle Radar Topography Mission . 2000. Disponível em : Disponível em : http://www2.jpl.nasa.gov/srtm/costaric.htm . Acesso em 12 de maio de 2008.
    » http://www2.jpl.nasa.gov/srtm/costaric.htm
  • NASCIMENTO, A. R. et al. Florística e estrutura da comunidade arbórea de um remanescente de Floresta Estacional Decidual de encosta, Monte Alegre, GO, Brasil. Acta Botanica Brasilica. v. 18, n. 3, p. 659-669. 2004.
  • NASCIMENTO, A. R. Variações espaciais e sazonais de radiação solar em fragmentos de floresta estacional decidual em afloramento calcário e sua relação com a distribuição de espécies arbóreas. 2005. 143 p. Tese (Doutorado em Biologia)-Universidade de Brasília, Brasília,2005.
  • OINDO, B. O.; SKIDMORE, A. K. Interannual variability of NDVI and species richness in Kenya. International Journal of Remote Sensing, v. 23, n. 2, p. 285-298, 2002.
  • PETTORELLI, N. et al. Using the satellite- derived NDVI to assess ecological responses to environmental change. TRENDS in Ecology and Evolution, v. 20, n. 9, 2005
  • RIBEIRO, J. F.; WALTER, B. M. T. As principais fitofisionomias do bioma Cerrado. In: SANO, S. M.; ALMEIDA, S. P.; RIBEIRO, J. F. Cerrado: ecologia e flora. Brasília: Embrapa Informação Tecnológica , 2008. Cap. 6, 151-212 p.
  • SAMPAIO, A. B. et al. Regeneration of Seasonal Deciduous Forest Tree Species in Long-Used Pastures in Central Brazil. Biotropica, v. 39, p. 655-659. 2007.
  • SILVA, L. A.; SCARIOT, A. Comunidade arbórea de uma floresta estacional decídua sobre afloramento calcário na bacia do rio Paranã. Revista Árvore, Viçosa, v. 28, n. 1, p. 61-67. 2004.
  • VIEIRA, D. M.; SCARIOT, A. Principles of Natural Regeneration of Tropical Dry Forests for Restoration. Restoration Ecology. v. 14, n. 1, p.11-20. 2006

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    Jan-Mar 2011
Universidade Federal de Santa Maria Av. Roraima, 1.000, 97105-900 Santa Maria RS Brasil, Tel. : (55 55)3220-8444 r.37, Fax: (55 55)3220-8444 r.22 - Santa Maria - RS - Brazil
E-mail: cienciaflorestal@ufsm.br