Acessibilidade / Reportar erro

Governança e new public management: convergências e contradições no contexto brasileiro

Resumos

Este ensaio teórico tem por objetivo revisar, criticamente, os princípios que embasam as reformas da gestão pública no nível federal, mostrando a proximidade e a divergência dos conceitos de governança e New Public Management, dois movimentos consolidados nas duas últimas décadas. A análise é feita à luz de reflexões constantes de outros trabalhos, alguns dos quais reputados como clássicos, com o intuito de oferecer subsídios a futuras iniciativas semelhantes. Ao longo do artigo foram analisadas cinco dicotomias básicas entre: administração e política; formulação e execução de políticas públicas; autonomia e dependência; cidadão e cliente; e transparência e eficiência - defendidas com entusiasmo durante a Reforma do Aparelho de Estado de 1995. As conclusões do trabalho enfatizam a prevalência de princípios baseados na NPM em detrimento da sua aplicabilidade na rede de governança em construção no Brasil da redemocratização e da pós-desestatização, bem como apontam a necessidade de construção de modelos próprios de governança, baseados em diagnósticos locais.


The main purpose of the present paper is to critically analyze the principles of the public management reform adopted at the Federal level, showing its proximity and/ or distance from the concepts sustained by governance perspective versus New Public Management (NPM): two consolidated public administration movements of the late decades. The analysis is based on classics of public administration and contemporary researches on the reforms, aiming to subsidy future initiatives. The paper highlights five dichotomies at the basis of the 1995 State Apparatus Reform: politics versus administration, public policies formulation versus implementation, autonomy versus dependence, citizen versus client; and transparency versus efficiency. The main conclusions of the paper point out that, in the Brazilian context of re-democratization and post-privatization, is still possible to observe the dominance of NPM principles, and a certain distance from a governance network. The paper also recognizes the necessity to build up adequate models of governance, adapted to Brazilian local peculiarities.


ARTIGOS

Governança e new public management: convergências e contradições no contexto brasileiro

Alketa PeciI; Octavio Penna PierantiII; Silvia RodriguesIII

IProfª EBAPE/FGV

IIDoutorando do curso de Administração – EBAPE/FGV

IIIMestre em Administração Pública – EBAPE/FGV

RESUMO

Este ensaio teórico tem por objetivo revisar, criticamente, os princípios que embasam as reformas da gestão pública no nível federal, mostrando a proximidade e a divergência dos conceitos de governança e New Public Management, dois movimentos consolidados nas duas últimas décadas. A análise é feita à luz de reflexões constantes de outros trabalhos, alguns dos quais reputados como clássicos, com o intuito de oferecer subsídios a futuras iniciativas semelhantes. Ao longo do artigo foram analisadas cinco dicotomias básicas entre: administração e política; formulação e execução de políticas públicas; autonomia e dependência; cidadão e cliente; e transparência e eficiência – defendidas com entusiasmo durante a Reforma do Aparelho de Estado de 1995. As conclusões do trabalho enfatizam a prevalência de princípios baseados na NPM em detrimento da sua aplicabilidade na rede de governança em construção no Brasil da redemocratização e da pós-desestatização, bem como apontam a necessidade de construção de modelos próprios de governança, baseados em diagnósticos locais.

ABSTRACT

The main purpose of the present paper is to critically analyze the principles of the public management reform adopted at the Federal level, showing its proximity and/ or distance from the concepts sustained by governance perspective versus New Public Management (NPM): two consolidated public administration movements of the late decades. The analysis is based on classics of public administration and contemporary researches on the reforms, aiming to subsidy future initiatives. The paper highlights five dichotomies at the basis of the 1995 State Apparatus Reform: politics versus administration, public policies formulation versus implementation, autonomy versus dependence, citizen versus client; and transparency versus efficiency. The main conclusions of the paper point out that, in the Brazilian context of re-democratization and post-privatization, is still possible to observe the dominance of NPM principles, and a certain distance from a governance network. The paper also recognizes the necessity to build up adequate models of governance, adapted to Brazilian local peculiarities.

Texto completo disponível apenas em PDF.

Full text available only in PDF format.

Referências

ABRANCHES, S. Privatização, mudança estrutural e regulação. In: FÓRUM NACIONAL O DAY AFTER DA PRIVATIZAÇÃO DA INFRA-ESTRUTURA, 11., 1999.

ABRUCIO, Fernando Luiz. Os avanços e os dilemas do modelo pós-burocrático: a reforma da administração pública à luz da experiência internacional recente. In: BRESSER PEREIRA, Luiz Carlos; SPINK, Peter (orgs.). Reforma do estado e administração pública gerencial. São Paulo: FGV, 2005, 6 ed.

ALLISON, Graham T. Public and private management: are they fundamentally alike in all unimportant respects? Proceedings of the Public Management Research Conference, 19-20, nov., 1979, p. 27-38.

BARZELAY, Michael. The new public management: improving research and policy dialogue. Los Angeles: University of California Press, 2001.

BRESSER PEREIRA, Luiz Carlos. A reforma do estado nos anos 90: lógica e mecanismos de controle. Cadernos MARE da Reforma do Estado, v. 1, 1998.

________. Reflexões sobre a reforma gerencial brasileira de 1995. Revista do Serviço Público, 50(4), 1999, p. 5-30.

________. Da administração pública burocrática à gerencial. In: BRESSER PEREIRA, Luiz Carlos; SPINK, Peter (orgs.). Reforma do estado e administração pública gerencial. São Paulo: FGV, 2005, 6 ed.

CAMPOS, Anna Maria. Um novo modelo de planejamento para uma nova estratégia de desenvolvimento. RAP, 14(3), jul.-set. 1980, p. 27-45.

CARDOSO, Fernando Henrique. Discurso de Despedida do Senado federal – filosofia e Diretrizes de Governo. Brasília, DF: 14 dez. 1994. Disponível em: <https://www.planalto.gov.br/publi_04/COLECAO/DESPED.HTM>. Acesso em: 18 dez. 2006.

CASTELLS, Manuel. La era de la información. Economía, sociedad y cultura. La sociedad red. Vol. 1. Madrid: Alianza Editorial, 1996.

CAVALCANTI, Bianor Scelza; PECI, Alketa. Além da (re)forma do aparelho do estado: para uma nova política de gestão pública. In: CAVALCANTI, Bianor Scelza; RUEDIGER, Marco Aurelio; SOBREIRA, Rogério. Desenvolvimento e construção nacional: políticas públicas. Rio de Janeiro: FGV, 2005.

DINIZ, Eli. Globalização, reformas econômicas e elites empresariais: Brasil anos 1990. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2000.

DOBEL, J. Patrick. Paradigms, traditions, and keeping the faith. Public Administration Review, v. 61, n. 2, mar.-apr. 2001, p. 166-171.

FAORO, Raymundo. Os donos do poder: formação do patronato político brasileiro. São Paulo: Globo, 2001.

FESLER, J.W. Independent regulatory agencies. In: MARX, F.M. (Org.) Elements of public administration. N.J.:Prentice-Hall, 1959.

FESLER, James W.; KETTL, Donald F. The politics of the administrative process. Chatham, NJ, EUA: Chatham House Publishers, 1996.

FLEURY, Sonia. La expansion de la ciudadania. In: Inclusión social e nuevas ciudadanias: condições para la convivencia y seguridad democráticas. Colombia: Ed Pontifícia Universidad Javeriana, 2003.

_______. Democracia, poder local y ciudadanía en Brasil. In: GOMÀ, Ricard; JORDANA, Jacint (orgs.). Descentralización y políticas sociales en América Latina. Barcelona, Espanha: Fundación CIDOB, 2004.

KEINERT, Tania Margarete Mezzomo. Os paradigmas da administração pública no Brasil (1900-92). RAE, v. 34, n. 3, mai.-jun. 1994, p. 41-48.

KETTL, Donald F. Public administration at the Millennium: the state of the field. Journal of Public Administration Research and Theory, 10 (1), 2000, p. 7-34.

________. A revolução global: reforma da administração do setor público. In: BRESSER PEREIRA, Luiz Carlos; SPINK, Peter (orgs.). Reforma do estado e administração pública gerencial. São Paulo: FGV, 2005, 6 ed.

LEAL, Vitor Nunes. Coronelismo, enxada e voto: o município e o regime representativo no Brasil. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 1997.

LONG, Norton E. Power and administration. Public Administration Review, 9, 1949, p. 257-264.

LOYOLA, Elisabeth; MOURA, Suzana. Análise de redes: uma contribuição aos estudos organizacionais. In: fiSCHER, Tânia (org.). Gestão estratégica: cidades estratégicas e organizações locais. Rio de Janeiro: Getulio Vargas, 1996.

LUSTOSA DA COSTA, Frederico. Programa de estudos e pesquisas em reforma do estado e governança. A reforma do estado e as organizações sociais. In: Revista de Administração Pública. Rio de Janeiro: Fundação Getulio Vargas, v. 32, n. 5, p. 209-213, 1998.

________. Condicionantes da reforma do estado no Brasil. In: MARTINS, Paulo Emílio Matos; PIERANTI, Octavio Penna (orgs.). Estado e gestão pública: visões do Brasil contemporâneo. Rio de Janeiro: FGV, 2006.

LYNN JR., Laurence E. The myth of the bureaucratic paradigm: what traditional public Administration really stood for. Public Administration Review, v. 61, n. 2, mar.-apr. 2001, p. 144-160.

MANDELL, Myrna P. Community collaboration: working through network structures. Policy Studies Review. Vol. 16, N. 1, p. 42-64, spring 1999.

MARCELINO, Gileno Fernandes. Em busca da flexibilidade do estado: o desafio das reformas planejadas no Brasil. In: Revista de Administração Pública. Rio de Janeiro : Fundação Getulio Vargas, v. 37, n.3, p. 641- 658, 2003.

MARTINS, H. F. Reforma do estado na era FHC: diversidade ou fragmentação da agenda de políticas de gestão pública. 2004. Tese em elaboração (Doutorado) – Ebape/FGV, Rio de Janeiro.

MARSH, D.; RHODES, R.A.W(org). Policy networks in British government. Oxford: Clarendon Press. 1992.

MILWARD, Briton H.; PROVAN, Keith G. The hollow state: private provision of public services. In: INGRAM, Helen; SMITH, Steven Rathbeg (Ed.). Public policy for democracy. Washington D.C. : Brookings Institution, 1993.

NASCIMENTO, Kleber do. Reflexões sobre estratégia de reforma administrativa: a experiência federal brasileira. RAP, 1(1), jan.-jul. 1967, p. 11-50.

OLIVEIRA, José Antônio Puppim de. Repensando políticas públicas: por que freqüentemente falhamos no planejamento? In: MARTINS, Paulo Emílio Matos; PIERANTI, Octavio Penna (orgs.). Estado e gestão pública: visões do Brasil contemporâneo. Rio de Janeiro: FGV, 2006.

PETERS, Guy; PIERRE, John. Governance without governement? Rethinking public administration. Journal of Public Administration Research and Theory. 8. (2).1998.

PIMENTA, Carlos Cesar. A reforma gerencial do estado brasileiro no contexto das grandes tendencias mundiais/ Carlos Cesar Pimenta. In: Revista de Administração Pública, Rio de Janeiro,v. 32, n. 5, p. 173-199, 1998.

PRATS I CATALÁ, Joan. Veinte años de modernización administrativa em los países de la OCDE. Leciones aprendidas. In: ARGENTINA. Projeto de Modernizacion del Estado. Seminário Internacional sobre Modernizacion del Estado. Buenos Aires, 2006.

OSBORNE, David (David E.); GAEBLER, Ted. Reinventando o governo: como o espírito empreendedor está transformando o setor público . 9. ed. Brasilia, D.F.: MH Comunicação, 1997.

O’TOOLE, Laurence J. Jr. Treting networks seriously: practical and researchbased agendas in public administration. Public Administration Review. V. 57, N.1, p. 45-53, Jan/feb 1997.

OVEREEM, Patrick. The value of the dichotomy: politics, administration, and the political neutrality of administrators. Administrative Theory & Praxis, v. 27, n. 2, 2005, p. 311-329.

PIERANTI, Octavio Penna. Políticas públicas para radiodifusão e imprensa. Rio de Janeiro: Ed. FGV, 2007.

REZENDE, FLAVIO DA CUNHA. Por que falham as reformas administrativas? Rio de Janeiro: Editora FGV, 2004.

RHODES, R.A.W. Understanding governance: policy networks, governance, reflexivity and accountability. Buckingham: Open University Press. 1997.

SHAFRITZ, Jay M.; HYDE, Albert C.; PARKES, Sandra J. Classics of public administration. EUA: Thomson Wadsworth, 2004.

SMULLEN, Amanda. Autonomia, liberdade e independência: a evolução de uma família de conceitos e seu advento à arena da administração pública. In: Revista de Administração Pública. Rio de Janeiro : Fundação Getulio Vargas, v. 37, n.3, p.551-568, 2003.

TCU. TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO. Auditoria: TC-005.793/2002-7. Brasília: TCU, 2001.

VIEG, John A. The growth of public administration. In: MARX, Fritz Morstein (org.). Elements of public administration. New Jersey: Prentice Hall, 1959.

WAHRLICH, Beatriz M. de Sousa. Reforma administrativa federal brasileira: passado e presente. RAP, (8), abr.-jun. 1974, p. 27-75.

WALDO, Dwight. The Administrative state. New York: Ronald, 1948.a

WILSON, Woodrow. The study of administration. Political Science Quarterly, 2, jun. 1887.

  • ABRANCHES, S. Privatização, mudança estrutural e regulação. In: FÓRUM NACIONAL O DAY AFTER DA PRIVATIZAÇÃO DA INFRA-ESTRUTURA, 11., 1999.
  • ABRUCIO, Fernando Luiz. Os avanços e os dilemas do modelo pós-burocrático: a reforma da administração pública à luz da experiência internacional recente. In: BRESSER PEREIRA, Luiz Carlos; SPINK, Peter (orgs.). Reforma do estado e administração pública gerencial. São Paulo: FGV, 2005, 6 ed.
  • ALLISON, Graham T. Public and private management: are they fundamentally alike in all unimportant respects? Proceedings of the Public Management Research Conference, 19-20, nov., 1979, p. 27-38.
  • BARZELAY, Michael. The new public management: improving research and policy dialogue. Los Angeles: University of California Press, 2001.
  • BRESSER PEREIRA, Luiz Carlos. A reforma do estado nos anos 90: lógica e mecanismos de controle. Cadernos MARE da Reforma do Estado, v. 1, 1998.
  • ________. Reflexões sobre a reforma gerencial brasileira de 1995. Revista do Serviço Público, 50(4), 1999, p. 5-30.
  • ________. Da administração pública burocrática à gerencial. In: BRESSER PEREIRA, Luiz Carlos; SPINK, Peter (orgs.). Reforma do estado e administração pública gerencial. São Paulo: FGV, 2005, 6 ed.
  • CAMPOS, Anna Maria. Um novo modelo de planejamento para uma nova estratégia de desenvolvimento. RAP, 14(3), jul.-set. 1980, p. 27-45.
  • CASTELLS, Manuel. La era de la información. Economía, sociedad y cultura. La sociedad red. Vol. 1. Madrid: Alianza Editorial, 1996.
  • CAVALCANTI, Bianor Scelza; PECI, Alketa. Além da (re)forma do aparelho do estado: para uma nova política de gestão pública. In: CAVALCANTI, Bianor Scelza; RUEDIGER, Marco Aurelio; SOBREIRA, Rogério. Desenvolvimento e construção nacional: políticas públicas. Rio de Janeiro: FGV, 2005.
  • DINIZ, Eli. Globalização, reformas econômicas e elites empresariais: Brasil anos 1990 Rio de Janeiro: Editora FGV, 2000.
  • DOBEL, J. Patrick. Paradigms, traditions, and keeping the faith. Public Administration Review, v. 61, n. 2, mar.-apr. 2001, p. 166-171.
  • FAORO, Raymundo. Os donos do poder: formação do patronato político brasileiro. São Paulo: Globo, 2001.
  • FESLER, J.W. Independent regulatory agencies. In: MARX, F.M. (Org.) Elements of public administration N.J.:Prentice-Hall, 1959.
  • FESLER, James W.; KETTL, Donald F. The politics of the administrative process. Chatham, NJ, EUA: Chatham House Publishers, 1996.
  • FLEURY, Sonia. La expansion de la ciudadania. In: Inclusión social e nuevas ciudadanias: condições para la convivencia y seguridad democráticas. Colombia: Ed Pontifícia Universidad Javeriana, 2003.
  • _______. Democracia, poder local y ciudadanía en Brasil. In: GOMÀ, Ricard; JORDANA, Jacint (orgs.). Descentralización y políticas sociales en América Latina. Barcelona, Espanha: Fundación CIDOB, 2004.
  • KEINERT, Tania Margarete Mezzomo. Os paradigmas da administração pública no Brasil (1900-92). RAE, v. 34, n. 3, mai.-jun. 1994, p. 41-48.
  • KETTL, Donald F. Public administration at the Millennium: the state of the field. Journal of Public Administration Research and Theory, 10 (1), 2000, p. 7-34.
  • ________. A revolução global: reforma da administração do setor público. In: BRESSER PEREIRA, Luiz Carlos; SPINK, Peter (orgs.). Reforma do estado e administração pública gerencial. São Paulo: FGV, 2005, 6 ed.
  • LEAL, Vitor Nunes. Coronelismo, enxada e voto: o município e o regime representativo no Brasil. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 1997.
  • LONG, Norton E. Power and administration. Public Administration Review, 9, 1949, p. 257-264.
  • LOYOLA, Elisabeth; MOURA, Suzana. Análise de redes: uma contribuição aos estudos organizacionais. In: fiSCHER, Tânia (org.). Gestão estratégica: cidades estratégicas e organizações locais. Rio de Janeiro: Getulio Vargas, 1996.
  • LUSTOSA DA COSTA, Frederico. Programa de estudos e pesquisas em reforma do estado e governança. A reforma do estado e as organizações sociais. In: Revista de Administração Pública. Rio de Janeiro: Fundação Getulio Vargas, v. 32, n. 5, p. 209-213, 1998.
  • ________. Condicionantes da reforma do estado no Brasil. In: MARTINS, Paulo Emílio Matos; PIERANTI, Octavio Penna (orgs.). Estado e gestão pública: visões do Brasil contemporâneo. Rio de Janeiro: FGV, 2006.
  • LYNN JR., Laurence E. The myth of the bureaucratic paradigm: what traditional public Administration really stood for. Public Administration Review, v. 61, n. 2, mar.-apr. 2001, p. 144-160.
  • MANDELL, Myrna P. Community collaboration: working through network structures. Policy Studies Review. Vol. 16, N. 1, p. 42-64, spring 1999.
  • MARCELINO, Gileno Fernandes. Em busca da flexibilidade do estado: o desafio das reformas planejadas no Brasil. In: Revista de Administração Pública. Rio de Janeiro : Fundação Getulio Vargas, v. 37, n.3, p. 641- 658, 2003.
  • MARSH, D.; RHODES, R.A.W(org). Policy networks in British government Oxford: Clarendon Press. 1992.
  • MILWARD, Briton H.; PROVAN, Keith G. The hollow state: private provision of public services. In: INGRAM, Helen; SMITH, Steven Rathbeg (Ed.). Public policy for democracy. Washington D.C. : Brookings Institution, 1993.
  • NASCIMENTO, Kleber do. Reflexões sobre estratégia de reforma administrativa: a experiência federal brasileira. RAP, 1(1), jan.-jul. 1967, p. 11-50.
  • OLIVEIRA, José Antônio Puppim de. Repensando políticas públicas: por que freqüentemente falhamos no planejamento? In: MARTINS, Paulo Emílio Matos; PIERANTI, Octavio Penna (orgs.). Estado e gestão pública: visões do Brasil contemporâneo. Rio de Janeiro: FGV, 2006.
  • PETERS, Guy; PIERRE, John. Governance without governement? Rethinking public administration. Journal of Public Administration Research and Theory 8. (2).1998.
  • PIMENTA, Carlos Cesar. A reforma gerencial do estado brasileiro no contexto das grandes tendencias mundiais/ Carlos Cesar Pimenta. In: Revista de Administração Pública, Rio de Janeiro,v. 32, n. 5, p. 173-199, 1998.
  • PRATS I CATALÁ, Joan. Veinte años de modernización administrativa em los países de la OCDE. Leciones aprendidas. In: ARGENTINA. Projeto de Modernizacion del Estado. Seminário Internacional sobre Modernizacion del Estado. Buenos Aires, 2006.
  • OSBORNE, David (David E.); GAEBLER, Ted. Reinventando o governo: como o espírito empreendedor está transformando o setor público . 9. ed. Brasilia, D.F.: MH Comunicação, 1997.
  • O’TOOLE, Laurence J. Jr. Treting networks seriously: practical and researchbased agendas in public administration. Public Administration Review V. 57, N.1, p. 45-53, Jan/feb 1997.
  • OVEREEM, Patrick. The value of the dichotomy: politics, administration, and the political neutrality of administrators. Administrative Theory & Praxis, v. 27, n. 2, 2005, p. 311-329.
  • PIERANTI, Octavio Penna. Políticas públicas para radiodifusão e imprensa. Rio de Janeiro: Ed. FGV, 2007.
  • REZENDE, FLAVIO DA CUNHA. Por que falham as reformas administrativas? Rio de Janeiro: Editora FGV, 2004.
  • RHODES, R.A.W. Understanding governance: policy networks, governance, reflexivity and accountability. Buckingham: Open University Press. 1997.
  • SHAFRITZ, Jay M.; HYDE, Albert C.; PARKES, Sandra J. Classics of public administration. EUA: Thomson Wadsworth, 2004.
  • SMULLEN, Amanda. Autonomia, liberdade e independência: a evolução de uma família de conceitos e seu advento à arena da administração pública. In: Revista de Administração Pública. Rio de Janeiro : Fundação Getulio Vargas, v. 37, n.3, p.551-568, 2003.
  • TCU. TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO. Auditoria: TC-005.793/2002-7. Brasília: TCU, 2001.
  • VIEG, John A. The growth of public administration. In: MARX, Fritz Morstein (org.). Elements of public administration. New Jersey: Prentice Hall, 1959.
  • WAHRLICH, Beatriz M. de Sousa. Reforma administrativa federal brasileira: passado e presente. RAP, (8), abr.-jun. 1974, p. 27-75.
  • WALDO, Dwight. The Administrative state. New York: Ronald, 1948.a
  • WILSON, Woodrow. The study of administration. Political Science Quarterly, 2, jun. 1887.

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    23 Out 2014
  • Data do Fascículo
    Set 2008
Escola de Administração da Universidade Federal da Bahia Av. Reitor Miguel Calmon, s/n 3o. sala 29, 41110-903 Salvador-BA Brasil, Tel.: (55 71) 3283-7344, Fax.:(55 71) 3283-7667 - Salvador - BA - Brazil
E-mail: revistaoes@ufba.br