Resumos
O emprego, como categoria de trabalho formal, ocupa grande parte dos trabalhadores no Brasil; por isso, o desemprego é uma questão social central e atual para a discussão no cenário brasileiro. Portanto, defende-se que o fenômeno do desemprego pode ser investigado por meio de um processo de produção de sentidos, tendo por base os sujeitos sociais. Para tanto, adotaram-se as abordagens do Construcionismo Social e a análise das práticas discursivas como possibilidade teóricometodológica para o estudo. Desenvolveu-se a argumentação com o aporte de uma pesquisa empírica, realizada na Região Metropolitana de Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil, com o objetivo de compreender o processo de produção de sentidos acerca do fenômeno do desemprego, considerando as práticas discursivas de sujeitos envolvidos com esse fenômeno. Foram identificados quatro repertórios discursivos: condição de empregado(a); mudanças nas configurações do emprego no setor industrial; condição de não-empregado(a); e, condição de trabalhador(a). Desse modo, este estudo contribui para o avanço do debate teórico-metodológico acerca dos estudos sobre a realidade do trabalho/ desemprego.
The employment as an, category of refistered work, takes up a large part of the workforce in Brazil, therefore, unemployment is a important and current matter of discussion in the Brazilian context. The unemployment maybe better comprehended as a social and historical development, involving the social subjects and the condition they work. For this, rejoicing concepts of the constructionism approach and analysis of the discursive practices. An argument was developed with the empirical research, made in the metropolitan region of Belo Horizonte, State of Minas Gerais, Brasil, with the goal of comprehending the production process of senses in the unemployment phenomenon, from the discursive practices of the involved subjects. There were four repertoires identified: the refistered worker's condition; changes in the industrial work configuration; the unemploymest's condition; and the unregistered worker's conditions. This study can help to advance in a theoretical and methodological debate account the studies about the reality of work/employment.
ARTIGOS
A abordagem sócio-construcionista e a produção desentidos sobre o desemprego: um estudo no setor industrial da região metropolitana de Belo Horizonte (RM-BH)1 1 Este artigo é parte de uma tese de doutorado em Administração.
The socio-constructionist approach and the production of senses about unemployment: a study on the industrial sector of the Belo Horizonte Metropolitan Region (RM-BH)
Maria Cecília PereiraI; Mozar José de BritoII; Alexandre de Pádua CarrieriIII; Juvêncio Braga de LimaIV; Mônica Carvalho Alves CappelleV
IPorfª da Universidade Federal de Minas Gerais/UFMG
IIProf. da Universidade Federal de Lavras
IIIProf. da UFMG
IVProf. da Universidade Federal de Lavras
VProfª da Universidade Federal de Lavras
RESUMO
O emprego, como categoria de trabalho formal, ocupa grande parte dos trabalhadores no Brasil; por isso, o desemprego é uma questão social central e atual para a discussão no cenário brasileiro. Portanto, defende-se que o fenômeno do desemprego pode ser investigado por meio de um processo de produção de sentidos, tendo por base os sujeitos sociais. Para tanto, adotaram-se as abordagens do Construcionismo Social e a análise das práticas discursivas como possibilidade teóricometodológica para o estudo. Desenvolveu-se a argumentação com o aporte de uma pesquisa empírica, realizada na Região Metropolitana de Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil, com o objetivo de compreender o processo de produção de sentidos acerca do fenômeno do desemprego, considerando as práticas discursivas de sujeitos envolvidos com esse fenômeno. Foram identificados quatro repertórios discursivos: condição de empregado(a); mudanças nas configurações do emprego no setor industrial; condição de não-empregado(a); e, condição de trabalhador(a). Desse modo, este estudo contribui para o avanço do debate teórico-metodológico acerca dos estudos sobre a realidade do trabalho/ desemprego.
ABSTRACT
The employment as an, category of refistered work, takes up a large part of the workforce in Brazil, therefore, unemployment is a important and current matter of discussion in the Brazilian context. The unemployment maybe better comprehended as a social and historical development, involving the social subjects and the condition they work. For this, rejoicing concepts of the constructionism approach and analysis of the discursive practices. An argument was developed with the empirical research, made in the metropolitan region of Belo Horizonte, State of Minas Gerais, Brasil, with the goal of comprehending the production process of senses in the unemployment phenomenon, from the discursive practices of the involved subjects. There were four repertoires identified: the refistered worker's condition; changes in the industrial work configuration; the unemploymest's condition; and the unregistered worker's conditions. This study can help to advance in a theoretical and methodological debate account the studies about the reality of work/employment.
Texto completo disponivel apenas em PDF.
Full text avaliable only in PDF.
REFERÊNCIAS
ALENCAR, E. Introdução à metodologia de pesquisa social. Lavras: UFLA, 1999. 125 p.
ANDERSEN, J. Inclusion and exclusion unemployment and non-standard employment in Europe. European Planning Studies, Abingdon, v. 8, n. 4, p. 537-538, Aug. 2000. BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. 4 ed. São Paulo: Martins Fontes, 2003. 476 p. (Coleção Biblioteca Universal).
BARRETO, A. Belo Horizonte: memória histórica escrita, história antiga. 2. ed. rev. e atual. Belo Horizonte: Fundação João Pinheiro, 1996. v. 1, 179 p.
BRUNER, J. Pragmatics of language and language of pragmatics. Social Research, New York, v. 51, n. 4, p. 969-984, 1984.
CALDAS, M. Demissão: causas, efeitos e alternativas para empresa e indivíduo. São Paulo: Atlas, 2000. 297 p.
CARVALHO, E. G. de. Globalização e estratégias competitivas na indústria automobilística: uma abordagem a partir das principais montadoras instaladas no Brasil. Gestão & Produção, São Carlos, v. 12, n. 1, p. 121-133, jan./abr. 2005.
CASTEL, R. As metamorfoses da questão social: uma crônica do salário. Petrópolis: Vozes, 1998. 611 p.
DARITY, W. A. Employment discrimination, segregation, and health. American Journal of Public Health, Washington, v. 93, n. 2, p. 226-231, Feb. 2003.
DAVIES, B.; HARRÉ, R. Positioning: the discursive production of selves. Journal for the Theory of Social Behaviour, Oxford, v. 20, n. 1, p. 43-63, 1990.
ENRIQUEZ, E. Perda do trabalho, perda da identidade. In: NABUCO, M. R.; NETO,
A. C. (Org.) Relações de trabalho contemporâneas. Belo Horizonte: Instituto de Relações do Trabalho – PUC, 1999. p. 13-30.
ENRIQUEZ, E. O papel do sujeito humano na dinâmica social. In: MACHADO, M.; CASTRO, E.; ARAÚJO, J. N.; ROEDEL, S. (Org.). Psicossociologia: análise social e intervenção. Petrópolis: Vozes, 1994.
FARIA, J. H. Economia política do poder: fundamentos. Curitiba: Juruá, 2004. v. 1, 202 p.
FIEMG. <http://www2.fiemg.com.br/bh100/bh-intro.htm> Acesso em: 2006a.
FLEURY, A.; FLEURY, M. T. L. Aprendizagem e inovação organizacional. Experiências de Japão, Coréia e Brasil. São Paulo: ATLAS, 1997. 237 p.
FLEURY, M. T. L.; FISCHER, R. M. (Coord.). Processo e relações de trabalho no Brasil. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1987.
FOUCAULT, M. Microfísica do poder. Rio de Janeiro: Edições Graal, 1979. 295 p.
FOUCAULT, M. A ordem do discurso. Aula inaugural no Collège de France, pronunciada em 2 de Dezembro de 1970. Tradução: Laura Fraga de Almeida Sampaio. 11. ed. São Paulo: Loyola, 2004. 79 p.
FOUCAULT, M. As palavras e as coisas. São Paulo: Martins fontes, 1987.
FOUCAULT, M. Resumo dos cursos do Collège de France. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1997.
GALLIE, D.; PAUGAM, S.; JACOBS, S. Unemployment, poverty and social isolation: is there a vicious circle of social exclusion? European Societies, Abingdon, v. 5, n. 1, p. 1-32, 2003.
GERGEN, K. J. Constructionist dialogues and the vicissitudes of the Political. In: ______. The politics of social construction. London: Sage, 1998.
GERGEN, K. J. Exploring the postmodern. American Psychologist, Washington, v. 49, n. 5, p. 412-416, May 1994.
GERGEN, K. J. The social constructionist movement in modern psychology. American Psychologist, Washington, v. 40, n. 3, p. 266-275, 1985.
GERGEN, K. J. Social psychology as history. Journal of Personality and Social Psychology, Washington, v. 26, n. 2, p. 309-320, 1973.
GERGEN, K. J.; JOSEPH, G. T. Organizational science in a postmodern context. Journal of Applied Behavioral Science, Greenwich, v. 32, n. 4, p. 356-378, Dec. 1996.
GAUTIÉ, J. Da invenção do desemprego à sua desconstrução. Mana, Rio de Janeiro, v. 4, n. 2, p. 67-83, out. 1998.
GREGOLIN, M. R. V. Análise do discurso: os sentidos e suas movências. In: _______. Análise do discurso: entornos do sentido. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2001. 322 p.
GREGOLIN, M. R. V. Foucault e Pêcheux na análise do discurso: diálogos & duelos. São Carlos, SP: Claraluz, 2004. 220 p.
HARRÉ, R. Rules, roles and rhetoric: reappraising social psychology. The Psychologist, Oxford, v. 6, n. 1, p. 24-28, 1993.
HARRÉ, R. Some reflections on concept of "social representation". Social Research, New York, v. 51, n. 4, p. 927-938, 1984.
HARVEY, D. Condição pós-moderna: uma pesquisa sobre as origens da mudança cultural. 5. ed. São Paulo: Loyola, 1996. 333 p.
HIRATA, H. S. Os mundos do trabalho. In: CASALI, A. et al. (Org.). Educação e empregabilidade: novos caminhos da aprendizagem. São Paulo: EDUC, 1997. p. 51-58.
HIRATA, H. S. (Org.). Sobre o modelo japonês: automatização, novas formas de organização e de relações de trabalho. São Paulo: Edusp, 1993. 312 p.
HIRATA, H. S.; HUMPHREY, J. Trabalhadores desempregados: trajetórias de operários e operárias industriais no Brasil. Revista Brasileira de Ciências Sociais, São Paulo, v. 4, n. 11, p. 71-84, 1989.
HOJMAN, D. E. Inequality, unemployment and crime in Latin American cities. Crime, Law and Social Change, Dordrecht, v. 41, n. 1, p. 33-51, Feb. 2004.
IBÁÑEZ, T. Construccionismo y psicologia. Revista Interamericana de Psicologia, Los Angeles, v. 28, n. 1, p. 105-123, 1993.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA – IBGE - IBGE. Cidades. Rio de Janeiro, 2006a.
KRAFT, K. Unemployment and the separation of married couples. KYKLOS, Oxford, v. 54, n. 1, p. 67-88, 2001.
LI, Y. Falling off the ladder? Professional and managerial career trajectories and unemployment experiences. European Sociological Review, Oxford, v. 18, v. 3, p. 253-270, 2002.
LEITE, M. (Org). O trabalho em movimento. Campinas: Papirus, 1997.
LEVITT, S. D. Alternative strategies for identifying the link between unemployment and crime. Journal of Quantitative Criminology, New York, v. 17, n. 4, p. 377-390, Dec. 2001.
LOMBARDI, M. R. Reestruturação produtiva e condições de trabalho: percepções dos trabalhadores. Educação e Sociedade, Campinas, v. 18, n. 61, p. 64-87, dez. 1997.
MARTINS, J. S. O poder do atraso: ensaios de sociologia da história lenta. 2. ed. São Paulo: Editora Hucitec, 1994. 174 p.
MELO, M. C. O. L. Estratégias do trabalhador informático nas relações de trabalho. 1991. Tese (Professor titular) - CEPEAD/FACE/UFMG, Belo Horizonte.
MONTALI, L. Relação família trabalho: reestruturação produtiva e desemprego. São Paulo em Perspectiva, São Paulo, v. 17, n. 2, p. 123-135, 2003.
MOURÃO, P. K. C. História de Belo Horizonte de 1897 a 1930. Belo Horizonte: Imprensa Oficial, 1970.
NAVARRO, M. L.; HENDRICKSON, M. A. The social meaning of employment and unemployment. European Journal of Social Quality, Kingston, v. 2, n. 2, p. 51-57, 2000.
NEGRO, A. L.; GOMES, F. Além de senzalas e fábricas: uma história social do trabalho. Tempo Social Revista de Sociologia da USP, v 18, n 1, p. 217-240, jun. 2006.
PARKS, V. Access to work: the effects of spatial and social accessibility on unemployment for native-born black and immigrant women in Los Angeles. Economic Geography, Worcester, v. 80, n. 2, p. 141-172, Apr. 2004.
PÊCHEUX, M. Análise automática do discurso (AAD-69). In: GADET, F.; H. K, T. (Org.). Por uma análise automática do discurso: uma introdução a obra de Michel Pecheux. 3. ed. Campinas: Editora da UNICAMP, 1997.
POTTER, J.; WETHERELL, M. Discourse and social psychology: beyond attitudes and behaviour. London: Sage publications, 1987.
REPORT V: Training for employment: social inclusion, productivity and youth unemployment. International Labour Review, Geneva, v. 139, n. 2, p. 240-241, 2000.
RORTY, R. A filosofia e o espelho da natureza. Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 1994.
SALERNO, M. S. Modelo japonês, trabalho brasileiro. In: HIRATA, H. S. (Org.). Sobre o modelo japonês: automatização, novas formas de organização e de relações de trabalho. São Paulo: Edusp, 1993. 312 p.
SANTIAGO, C. F. O lugar de morar: Estado, Igreja e moradores na produção da habitação popular em Belo Horizonte (Bairro Dom Cabral, 1959/1981). 1999. Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal de Minas Gerais. Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, Belo Horizonte.
SARGENTINI, V. M. O. Discurso e história: a construção de identidade do trabalhador brasileiro. In: GREGOLIN, M. R. et al. Análise do discurso: entornos do sentido. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2001. 322 p.
SIQUEIRA, M. M. Relações de trabalho em hospital público e privado de Belo Horizonte: análise dos grupos de residentes, pessoal de limpeza e auxiliares de enfermagem. 1991. Tese (Professora titular) - CEPEAD/FACE/UFMG, Belo Horizonte.
SORJ, B. A nova sociedade Brasileira. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2000. 166 p.
SPINK, M. J.; LIMA, H. Rigor e visibilidade: a explicitação dos passos da interpretação. In: SPINK, M. J. (Org.) Práticas discursivas e produção de sentidos no cotidiano: aproximações teóricas e metodológicas. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2004.
SPINK, M. J.; MEDRADO, B. Produção de sentidos no cotidiano: uma abordagem teórico-metodológica para análise das práticas discursivas. In: SPINK, M. J. (Org.). Práticas discursivas e produção de sentidos no cotidiano: aproximações teóricas e metodológicas. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2004. p. 41
TUMOLO, P. S. Reestruturação produtiva no Brasil: um balanço crítico introdutório da produção bibliográfica. Educação e Sociedade, Campinas, n. 77, p. 71-99, 2001.
YAO, S. Unemployment and urban poverty in China: a case study of Guangzhou and Tianjin. Journal of International Development, Chichester, v. 16, n. 2, p. 171178, Mar. 2004.
- ALENCAR, E. Introdução à metodologia de pesquisa social Lavras: UFLA, 1999. 125 p.
- ANDERSEN, J. Inclusion and exclusion unemployment and non-standard employment in Europe. European Planning Studies, Abingdon, v. 8, n. 4, p. 537-538, Aug. 2000.
- BAKHTIN, M. Estética da criação verbal 4 ed. São Paulo: Martins Fontes, 2003. 476 p. (Coleção Biblioteca Universal).
- BARRETO, A. Belo Horizonte: memória histórica escrita, história antiga. 2. ed. rev. e atual. Belo Horizonte: Fundação João Pinheiro, 1996. v. 1, 179 p.
- BRUNER, J. Pragmatics of language and language of pragmatics. Social Research, New York, v. 51, n. 4, p. 969-984, 1984.
- CALDAS, M. Demissão: causas, efeitos e alternativas para empresa e indivíduo. São Paulo: Atlas, 2000. 297 p.
- CARVALHO, E. G. de. Globalização e estratégias competitivas na indústria automobilística: uma abordagem a partir das principais montadoras instaladas no Brasil. Gestão & Produção, São Carlos, v. 12, n. 1, p. 121-133, jan./abr. 2005.
- CASTEL, R. As metamorfoses da questão social: uma crônica do salário. Petrópolis: Vozes, 1998. 611 p.
- DARITY, W. A. Employment discrimination, segregation, and health. American Journal of Public Health, Washington, v. 93, n. 2, p. 226-231, Feb. 2003.
- DAVIES, B.; HARRÉ, R. Positioning: the discursive production of selves. Journal for the Theory of Social Behaviour, Oxford, v. 20, n. 1, p. 43-63, 1990.
- ENRIQUEZ, E. O papel do sujeito humano na dinâmica social. In: MACHADO, M.; CASTRO, E.; ARAÚJO, J. N.; ROEDEL, S. (Org.). Psicossociologia: análise social e intervenção. Petrópolis: Vozes, 1994.
- FARIA, J. H. Economia política do poder: fundamentos. Curitiba: Juruá, 2004. v. 1, 202 p.
- FIEMG. <http://www2.fiemg.com.br/bh100/bh-intro.htm> Acesso em: 2006a.
- FLEURY, A.; FLEURY, M. T. L. Aprendizagem e inovação organizacional Experiências de Japão, Coréia e Brasil. São Paulo: ATLAS, 1997. 237 p.
- FLEURY, M. T. L.; FISCHER, R. M. (Coord.). Processo e relações de trabalho no Brasil 2. ed. São Paulo: Atlas, 1987.
- FOUCAULT, M. Microfísica do poder Rio de Janeiro: Edições Graal, 1979. 295 p.
- FOUCAULT, M. A ordem do discurso Aula inaugural no Collège de France, pronunciada em 2 de Dezembro de 1970. Tradução: Laura Fraga de Almeida Sampaio. 11. ed. São Paulo: Loyola, 2004. 79 p.
- FOUCAULT, M. As palavras e as coisas São Paulo: Martins fontes, 1987.
- FOUCAULT, M. Resumo dos cursos do Collège de France Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1997.
- GALLIE, D.; PAUGAM, S.; JACOBS, S. Unemployment, poverty and social isolation: is there a vicious circle of social exclusion? European Societies, Abingdon, v. 5, n. 1, p. 1-32, 2003.
- GERGEN, K. J. Constructionist dialogues and the vicissitudes of the Political. In: ______. The politics of social construction London: Sage, 1998.
- GERGEN, K. J. Exploring the postmodern. American Psychologist, Washington, v. 49, n. 5, p. 412-416, May 1994.
- GERGEN, K. J. The social constructionist movement in modern psychology. American Psychologist, Washington, v. 40, n. 3, p. 266-275, 1985.
- GERGEN, K. J. Social psychology as history. Journal of Personality and Social Psychology, Washington, v. 26, n. 2, p. 309-320, 1973.
- GERGEN, K. J.; JOSEPH, G. T. Organizational science in a postmodern context. Journal of Applied Behavioral Science, Greenwich, v. 32, n. 4, p. 356-378, Dec. 1996.
- GAUTIÉ, J. Da invenção do desemprego à sua desconstrução. Mana, Rio de Janeiro, v. 4, n. 2, p. 67-83, out. 1998.
- GREGOLIN, M. R. V. Análise do discurso: os sentidos e suas movências. In: _______. Análise do discurso: entornos do sentido. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2001. 322 p.
- GREGOLIN, M. R. V. Foucault e Pêcheux na análise do discurso: diálogos & duelos. São Carlos, SP: Claraluz, 2004. 220 p.
- HARRÉ, R. Rules, roles and rhetoric: reappraising social psychology. The Psychologist, Oxford, v. 6, n. 1, p. 24-28, 1993.
- HARRÉ, R. Some reflections on concept of "social representation". Social Research, New York, v. 51, n. 4, p. 927-938, 1984.
- HARVEY, D. Condição pós-moderna: uma pesquisa sobre as origens da mudança cultural. 5. ed. São Paulo: Loyola, 1996. 333 p.
- HIRATA, H. S. Os mundos do trabalho. In: CASALI, A. et al. (Org.). Educação e empregabilidade: novos caminhos da aprendizagem. São Paulo: EDUC, 1997. p. 51-58.
- HIRATA, H. S. (Org.). Sobre o modelo japonês: automatização, novas formas de organização e de relações de trabalho. São Paulo: Edusp, 1993. 312 p.
- HIRATA, H. S.; HUMPHREY, J. Trabalhadores desempregados: trajetórias de operários e operárias industriais no Brasil. Revista Brasileira de Ciências Sociais, São Paulo, v. 4, n. 11, p. 71-84, 1989.
- HOJMAN, D. E. Inequality, unemployment and crime in Latin American cities. Crime, Law and Social Change, Dordrecht, v. 41, n. 1, p. 33-51, Feb. 2004.
- IBÁÑEZ, T. Construccionismo y psicologia. Revista Interamericana de Psicologia, Los Angeles, v. 28, n. 1, p. 105-123, 1993.
- KRAFT, K. Unemployment and the separation of married couples. KYKLOS, Oxford, v. 54, n. 1, p. 67-88, 2001.
- LI, Y. Falling off the ladder? Professional and managerial career trajectories and unemployment experiences. European Sociological Review, Oxford, v. 18, v. 3, p. 253-270, 2002.
- LEITE, M. (Org). O trabalho em movimento Campinas: Papirus, 1997.
- LEVITT, S. D. Alternative strategies for identifying the link between unemployment and crime. Journal of Quantitative Criminology, New York, v. 17, n. 4, p. 377-390, Dec. 2001.
- LOMBARDI, M. R. Reestruturação produtiva e condições de trabalho: percepções dos trabalhadores. Educação e Sociedade, Campinas, v. 18, n. 61, p. 64-87, dez. 1997.
- MARTINS, J. S. O poder do atraso: ensaios de sociologia da história lenta. 2. ed. São Paulo: Editora Hucitec, 1994. 174 p.
- MELO, M. C. O. L. Estratégias do trabalhador informático nas relações de trabalho 1991. Tese (Professor titular) - CEPEAD/FACE/UFMG, Belo Horizonte.
- MONTALI, L. Relação família trabalho: reestruturação produtiva e desemprego. São Paulo em Perspectiva, São Paulo, v. 17, n. 2, p. 123-135, 2003.
- MOURÃO, P. K. C. História de Belo Horizonte de 1897 a 1930 Belo Horizonte: Imprensa Oficial, 1970.
- NAVARRO, M. L.; HENDRICKSON, M. A. The social meaning of employment and unemployment. European Journal of Social Quality, Kingston, v. 2, n. 2, p. 51-57, 2000.
- NEGRO, A. L.; GOMES, F. Além de senzalas e fábricas: uma história social do trabalho. Tempo Social Revista de Sociologia da USP, v 18, n 1, p. 217-240, jun. 2006.
- PARKS, V. Access to work: the effects of spatial and social accessibility on unemployment for native-born black and immigrant women in Los Angeles. Economic Geography, Worcester, v. 80, n. 2, p. 141-172, Apr. 2004.
- PÊCHEUX, M. Análise automática do discurso (AAD-69). In: GADET, F.; H. K, T. (Org.). Por uma análise automática do discurso: uma introdução a obra de Michel Pecheux. 3. ed. Campinas: Editora da UNICAMP, 1997.
- POTTER, J.; WETHERELL, M. Discourse and social psychology: beyond attitudes and behaviour. London: Sage publications, 1987.
- REPORT V: Training for employment: social inclusion, productivity and youth unemployment. International Labour Review, Geneva, v. 139, n. 2, p. 240-241, 2000.
- RORTY, R. A filosofia e o espelho da natureza Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 1994.
- SALERNO, M. S. Modelo japonês, trabalho brasileiro. In: HIRATA, H. S. (Org.). Sobre o modelo japonês: automatização, novas formas de organização e de relações de trabalho. São Paulo: Edusp, 1993. 312 p.
- SARGENTINI, V. M. O. Discurso e história: a construção de identidade do trabalhador brasileiro. In: GREGOLIN, M. R. et al. Análise do discurso: entornos do sentido. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2001. 322 p.
- SIQUEIRA, M. M. Relações de trabalho em hospital público e privado de Belo Horizonte: análise dos grupos de residentes, pessoal de limpeza e auxiliares de enfermagem. 1991. Tese (Professora titular) - CEPEAD/FACE/UFMG, Belo Horizonte.
- SORJ, B. A nova sociedade Brasileira. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2000. 166 p.
- SPINK, M. J.; LIMA, H. Rigor e visibilidade: a explicitação dos passos da interpretação. In: SPINK, M. J. (Org.) Práticas discursivas e produção de sentidos no cotidiano: aproximações teóricas e metodológicas. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2004.
- SPINK, M. J.; MEDRADO, B. Produção de sentidos no cotidiano: uma abordagem teórico-metodológica para análise das práticas discursivas. In: SPINK, M. J. (Org.). Práticas discursivas e produção de sentidos no cotidiano: aproximações teóricas e metodológicas. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2004. p. 41
- TUMOLO, P. S. Reestruturação produtiva no Brasil: um balanço crítico introdutório da produção bibliográfica. Educação e Sociedade, Campinas, n. 77, p. 71-99, 2001.
- YAO, S. Unemployment and urban poverty in China: a case study of Guangzhou and Tianjin. Journal of International Development, Chichester, v. 16, n. 2, p. 171178, Mar. 2004.
Datas de Publicação
-
Publicação nesta coleção
08 Set 2014 -
Data do Fascículo
Dez 2008