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Níveis de enzootia por ectoparasitos em amostras de rolinha [Columbina talpacoti (Temminck, 1810)] no Rio de Janeiro, Brasil

Enzootic level of the external parasites on samples of Columbina talpacoti (Temminck, 1810) in Rio de Janeiro, Brazil

Resumos

O primeiro inquérito sobre a fauna de ectoparasitos em rolinha (Columbina talpacoti) é feito no Brasil. As espécies de ectoparasitos encontrados foram: Microlynchia pussila (Speiser, 1902) (Diptera); Columbicola passerinae (Wilson, 1941) and Physconelloides eurysema (Carriker, 1903) (Phthiraptera: Ischnocera); Hohorstiella passerinae Hill & Tull, 1978 (Phthiraptera: Amblycera) and Byersalges talpacoti (Cerný, 1972), Diplaegidia columbigallinae (Cerný, 1972), Nanolichus sp. and Pterophagus lomatus Gaud & Barré, 1992 (Acari: Acaridida), sendo B. talpacoti a espécie de maior prevalência.

Columbina talpacoti; ectoparasitos; malófagos; ácaros de pena; Rio de Janeiro


First survey on the fauna of ectoparasites found on the Ruddy Ground-Dove (Columbina talpacoti) is made in Brazil. The species of joined ectoparasites were: Microlynchia pussila (Speiser, 1902) (Diptera); Columbicola passerinae (Wilson, 1941) and Physconelloides eurysema (Carriker, 1903) (Phthiraptera: Ischnocera); Hohorstiella passerinae Hill & Tull, 1978 (Phthiraptera: Amblycera) and Byersalges talpacoti (Cerný, 1972), Diplaegidia columbigallinae (Cerný, 1972), Nanolichus sp. and Pterophagus lomatus Gaud & Barré, 1992 (Acari: Acaridida), being B. talpacoti the most prevalent species.

Columbina talpacoti; ectoparasites; chewing lice; feather mites; Rio de Janeiro


ARTIGOS PAPERS

Níveis de enzootia por ectoparasitos em amostras de rolinha [Columbina talpacoti (Temminck, 1810)] no Rio de Janeiro, Brasil

Enzootic level of the external parasites on samples of Columbina talpacoti (Temminck, 1810) in Rio de Janeiro, Brazil

Michel P. Valim; Roger T. Serra-Freire; Marcelo A. Fonseca; Nicolau M., Serra-Freire

Laboratório de Ixodides, Departamento de Entomologia, Instituto Oswaldo Cruz/FIOCRUZ, Av. Brasil 4365, CEP: 21040-900 Manguinhos, Rio de Janeiro, RJ, Brasil. E-mail: mpvalim@hotmail.com

RESUMO

O primeiro inquérito sobre a fauna de ectoparasitos em rolinha (Columbina talpacoti) é feito no Brasil. As espécies de ectoparasitos encontrados foram: Microlynchia pussila (Speiser, 1902) (Diptera); Columbicola passerinae (Wilson, 1941) and Physconelloides eurysema (Carriker, 1903) (Phthiraptera: Ischnocera); Hohorstiella passerinae Hill & Tull, 1978 (Phthiraptera: Amblycera) and Byersalges talpacoti (Cerný, 1972), Diplaegidia columbigallinae (Cerný, 1972), Nanolichus sp. and Pterophagus lomatus Gaud & Barré, 1992 (Acari: Acaridida), sendo B. talpacoti a espécie de maior prevalência.

Palavras-chave:Columbina talpacoti, ectoparasitos, malófagos, ácaros de pena, Rio de Janeiro

ABSTRACT

First survey on the fauna of ectoparasites found on the Ruddy Ground-Dove (Columbina talpacoti) is made in Brazil. The species of joined ectoparasites were: Microlynchia pussila (Speiser, 1902) (Diptera); Columbicola passerinae (Wilson, 1941) and Physconelloides eurysema (Carriker, 1903) (Phthiraptera: Ischnocera); Hohorstiella passerinae Hill & Tull, 1978 (Phthiraptera: Amblycera) and Byersalges talpacoti (Cerný, 1972), Diplaegidia columbigallinae (Cerný, 1972), Nanolichus sp. and Pterophagus lomatus Gaud & Barré, 1992 (Acari: Acaridida), being B. talpacoti the most prevalent species.

Key words:Columbina talpacoti, ectoparasites, chewing lice, feather mites, Rio de Janeiro

Introdução

A rolinha [Columbina talpacoti (Temminck, 1810) (Aves: Columbiformes)] tem vasta distribuição por toda América do Sul, convive muito bem em ambiente urbano, onde a oferta de alimento é grande se contrapondo com a escassez de predadores naturais, uma espécie sinantrópica por excelência. Vive em paisagens abertas como plantações e cidades. Não se incomoda com a presença de outras aves mesmo o pombo que tem em abundância no centro das grandes cidades.

O estudo de parasitos destas aves no Brasil está restrito a inquéritos de hemoparasitos, Haemoproteus columbae (Adriano & Cordeiro, 2001) e achados de ixodídeos (Acari: Ixodidae) em Curitiba, Paraná (Arzua & Barros-Battesti, 1999). Frente a este problema científico objetivou-se fazer um inquérito da fauna de ectoparasitos encontrados sobre C. talpacoti a partir de amostra recebida em laboratório, proveniente do Rio de Janeiro, procurando a espécie mais prevalente.

Material e Métodos

Em 2002, foram encaminhadas amostras de ectoparasitos, fixados em ethanol 70ºGL, de doze espécimes de C. talpacoti ao Laboratório de Ixodides, Deptº. de Entomologia, Instituto Oswaldo Cruz/FIOCRUZ para processamento e análise do material, provenientes de duas distintas localidades do Rio de Janeiro, uma o bairro Saracuruna (município de Duque de Caxias) e a outra o bairro de Oswaldo Cruz (município do Rio de Janeiro) em delineamento de inquérito.

Para identificação dos espécimes seguiu-se técnica específica para cada tipo de ectoparasito encontrado. Assim, os dípteros foram identificados com auxílio de estereomicroscópio, sem prévia montagem ou qualquer tipo de preparação; os malófagos foram montados entre lâmina e lamínula segundo técnica de Palma (1978); a semelhança dos malófagos os ácaros plumícolas também foram montados em lâmina com preparação permanente, porém com técnica específica para clarificação e montagem, como preconizado por Flechtmann (1985).

Os cálculos de coeficiente prevalência seguem a proposição de Serra-Freire (2002). A nomenclatura das aves segue Sick (1997).

Os malófagos e os ácaros plumícolas foram identificados, conforme Clayton & Price (1999); Price et al. (1999); Gaud & Atyeo (1996); Gaud & Barré (1992); Hill & Tull (1978); Cerný (1975). Já os pupíparas foram identificados segundo Bequaert (1955).

Resultados

Na amostra estudada foi possível encontrar três tipos distintos de parasitos, sendo estes comumente encontrados sobre as aves. São eles, insetos da ordem Diptera e Phthiraptera; e aracnídeos da ordem Acaridida.

Dentre os que pertencem a ordem Diptera, a única espécie encontrada foi Microlynchia pusilla (Speiser, 1902) (Hippoboscidae), com prevalência de 25%.

Os malófagos (Insecta: Phthiraptera) se apresentaram em duas sub-ordens, Ischnocera com as espécies Columbicola passerinae (Wilson, 1941) e Physconelloides eurysema (Carriker, 1903) ambos com 50% de prevalência; e Amblycera com Hohorstiella passerinae Hill & Tuff, 1978, apresentando prevalência de 17%.

Os ácaros (Acari: Acaridida) encontrados foram: Byersalges talpacoti (Cerný, 1975); Pterophagus lomatus Gaud & Barré, 1992; Nanolichus sp. Gaud & Mouchet, 1959 (Pterolichoidea: Falculiferidae), com 100%, 8% e 75% de prevalência respectivamente. Também se encontrou Diplaegidia columbigallinae Cerný, 1975 (Analgoidea: Analgidae) com prevalência de 50%.

O parasitismo por insetos sempre ocorreu em concomitância com ácaros, mas estes, algumas vezes, apresentavam simultaneidade de infecção só entre Acari (Tab. 1). As prevalências das espécies encontradas variaram de oito a cem porcento (Fig. 1).


Discussão e Conclusão

Segundo Bequaert (1955) Microlynchia pusilla já foi encontrada no Brasil sobre Columbina Spix, 1825 (= Columbigallina), Columba livia Gmelin, 1789 (ambas no Rio de Janeiro) e Crypturellus sp. (no estado de Mato Grosso). O mesmo autor coloca como um dos hospedeiros na região neotropical Columbicola talpacoti e Columbicola passerina (Linnaeus, 1758). Novos hospedeiros foram adicionados à lista proposta por esse autor (Llinas & Jimenez, 1996 e Tella et al., 2000). O achado de Microlynchia pusilla sobre Columbina talpacoti corrobora com os relatos anteriores, confirmando a rolinha como hospedeiro natural, ao contrário do resultado obtido por Adriano & Cordeiro (2001) que referiram Pseudolynchia canariensis (Macquart, 1839) e Stilbometopa sp. sobre Columbina talpacoti no estado de São Paulo.

Todos os gêneros de Phthiraptera encontrados apresentam ampla distribuição mundial, e são restritos aos membros da Ordem Columbiformes e os achados corroboram com os listados por Price et al. (2003).

Segundo Price et al. (1999) e Clayton & Price (1999) Columbicola passerinae e Physconelloides eurysema são encontrados sobre: Columbina passerina (Linnaeus, 1758), C. minuta (Linnaeus, 1766), C. talpacoti e C. picui (Temminck, 1810). Cicchino (1978) reportou Hohorstiella passerinae em C. picui, descrevendo uma nova espécie, Hohorstiella picui, que foi sinonimizada por Castro & Cicchino (1992). Hill & Tuff (1978) colocam Columbina passerina e C. inca (Lesson, 1847) como hospedadores de Hohorstiella passerinae.

O primeiro relato de Physconelloides eurysema no Brasil foi feito por Guimarães (1936) para o estado do Mato Grosso. Recentemente, P. eurysema e Columbicola passerinae foram relatados em Columbina talpacoti neste mesmo estado (Oniki, 1999). Roda & Farias (1999) encontraram Columbicola passerinae parasitando C. talpacoti e C. minuta no estado de Pernambuco, o que confirmava a ocorrência da mesma espécie de malófago entre os membros de Columbina.

Os resultados do presente inquérito confirmam as informações sobre as espécies de Phthiraptera encontradas sobre a Columbina talpacoti (Price et al., 2003), com exceção de Hohorstiella passerinae que é pela primeira vez reportada sobre esta espécie de columbídeo. Pode-se afirmar ser um novo hospedeiro para este menoponídeo, pelo fato das três espécies de malófagos encontrados, segundo a literatura, compartilharem das mesmas espécies de hospedeiros do gênero Columbina: C. passerina, C. picui e C. talpacoti.

Cicchino (1978) reportou a presença de sangue no interior do trato digestório de Hohorstiella passerinae (= H. picui). Nos poucos exemplares desta espécie recolhidos por nós, confirmamos que os espécimes ingeriram sangue. Os malófagos se apresentavam com abdômen distendido e vermelho, facilmente perceptível a olho nu, permitindo inferir ser esta uma espécie genuinamente hematófaga.

A relação parasita-hospedeiro dos ácaros de pena acompanham a evolução vista para os malófagos. As espécies de ácaros encontradas são compartilhadas por espécies correlatas de aves. Fato razoável de aceitar, pois os grupos de ectoparasitos, embora de espécies diferentes, apresentam comportamento semelhante, são ectoparasitos permanentes que evoluem a razão de seus hospedeiros.

Existem duas espécies conhecidas no gênero Byersalges: B. talpacoti e B. phyllophorus Gaud & Barré, 1988. Segundo Gaud & Barré (1992) ambas podem ocorrer sobre C. talpacoti e sobre C. passerina. Apenas pudemos encontrar em nossas amostras a presença de B. talpacoti sendo esta a espécie de ectoparasito mais prevalecente na amostra de hospedeiros estudados. Para Diplaegidia, como no gênero anterior (Cerný 1975), existem apenas duas espécies: D. columbae (Buchholz, 1869) e D. columbigallinae (Cerný 1975), apenas encontramos a segunda espécie na amostra estudada.

As espécies de columbídeos Columbina talpacoti e C. passerina dividem a grande parte da fauna de ácaros plumícolas. Da mesma forma que Byersalges talpacoti ocorre nestas duas espécies de aves, Pterophagus lomatus foi originalmente descrito de espécimes provenientes destas duas espécies de ave, sendo C. passerina o hospedeiro tipo (Gaud & Barré, 1992).

A única espécie que não conseguimos determinação específica é um membro do gênero Nanolichus, o qual conhecemos duas espécies: N. listrophorus Gaud & Mouchet, 1959 e N. nesothyrus Gaud & Barré, 1992. Comparando as descrições morfológicas (Gaud & Mouchet, 1959; Gaud & Barré, 1992) destas espécies, concluímos que os espécimes que obtivemos se diferenciam das espécies conhecidas por alguns caracteres morfológicos, por isso, preferimos emitir nossa opinião até o nível genérico.

Contudo, Nanolichus é um dos 14 gêneros (do total de 15) da família Falculiferidae que são parasitos dos Columbiformes, Culumbidae (Gaud & Atyeo, 1996), sendo esta informação confirmada pelo presente achado. Freitas et al. (2002) encontraram uma espécie de Falculifer, gênero muito comum entre os Columbidae, parasitando Columba picazuro Temminck, 1810 em Pernambuco, porém não encontramos este parasito nos espécimes examinados.

Dentre todas as espécies de ácaros plumícolas encontrados, não se encontrou relato na literatura destas espécies ocorrendo no Brasil.

Recebido em: 01/12/2003.

Aceito em: 14/11/2004.

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Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    25 Out 2005
  • Data do Fascículo
    Dez 2004

Histórico

  • Aceito
    14 Nov 2004
  • Recebido
    01 Dez 2003
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