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Análise histométrica do desenvolvimento testicular de cutias (Dasyprocta aguti) criadas em cativeiros

Histometric analysis of testis development in agoutis (Dasyprocta aguti) raised in captivity

Resumos

Foi estudado, por meio da histometria, o desenvolvimento testicular em 31 cutias da espécie Dasyprocta aguti desde o nascimento até 14 meses de idade. O diâmetro e a área, médios, foram obtidos a partir de 30 secções transversais de cordões e/ou túbulos seminíferos, em cada testículo, utilizando-se sistema de computadorizado de analises de imagem e uma ocular micrométrica Zeiss CPL 10X, acoplada a uma objetiva de 40X. As proporções volumétricas do testículo foram obtidas com o método estereométrico, segundo Elias, Henning e Schwartz¹. O diâmetro tubular médio apresentou crescimento lento desde o nascimento até os oito meses de idade, nas duas metodologias empregadas. Quando foi usada a ocular micrométrica observou-se que, a partir de nove meses, o diâmetro tubular teve um crescimento acelerado, chegando a duplicar o seu valor, se comparado com grupo etário que o antecedia. A proporção volumétrica dos cordões testiculares e túbulos seminíferos cresceu gradualmente, atingindo, aos nove meses, seu valor máximo (86,50%). As células de Leydig apresentaram proporção volumétrica decrescente, e seus maiores valores foram expressivos do nascimento até quatro meses de idade (7,00 ± 1,77% a 9,55 ± 0,64%) e mínimos a partir de nove meses, tendendo ainda a uma estabilização. O estroma diminuiu com a evolução da idade caindo bruscamente a partir da puberdade. Conclui-se que o diâmetro dos cordões testiculares e túbulos seminíferos apresentou maior crescimento, coincidindo com o início da puberdade e a proporção volumétrica das células de Leydig encontrou-se, respectivamente, mais alta e mais baixa no mesmo período.

Cutia; Desenvolvimento pós-natal; Histometria; Testículo; Túbulo seminífero


The testicular development in 31 Agoutis, of the Dasyprocta aguti species, from the birth up to 14 months of age was studied through the histometric analysis. Mid diameter and the mean area, in each testicle, were obtained through 30 crosscuts of the funiculus and/or the seminiferous tubule, by means of a computerized system for image analysis and a Zeiss CPL 10X ocular micrometric device, coupled to an objective lens of 40X. Testicles volume proportions were obtained through the stereometric method, according to Elias, Henning and Schwartz¹. Tubule medium diameter presented a slow growth from the birth to the eight months of age, for both used methodologies. When the ocular micrometric device was used it was observed that, beginning in the ninth month, the tubule diameter had an accelerated growth getting to duplicate its value if compared with the preceded age group. The volume proportion of the testicle cord and the seminiferous tubule grew gradually, reaching its maximum value (86,50%) on the ninth month. The Leydig cells presented a decreasing volume proportion, and their largest values were expressive from the birth up to four months of age (7,00 ± 1,77% to 9,55 ± 0,64%) and a minimum value, starting from nine months, still tending to stabilize. The stroma decreased with the development of age and fall abruptly when the puberty starts. It is concluded that the diameter of the testicles cords and seminiferous tubule presented a larger growth coinciding with the start of puberty and the volume proportion of the Leydig cells was lower in the same period.

Agouti; Postnatal development; Histometry; Testis; Seminiferous tubule


Análise histométrica do desenvolvimento testicular de cutias (Dasyprocta aguti) criadas em cativeiros

Histometric analysis of testis development in agoutis (Dasyprocta aguti) raised in captivity

Antônio Chaves de Assis-NetoI, V; Maria Isabel Vaz de MeloIV; Maria Acelina Martins de CarvalhoII; Maria Angélica MiglinoV; Moacir Franco de OliveiraIII

IUnidade Diferenciada de Dracena, UNESP, Dracena - SP

IIDepartamento de Morfofisiologia Veterinária do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal do Piauí, Teresina - PI

IIIEscola Superior de Agricultura de Mossoró, Mossoró - RN

IVPontifícia Universidade Católica, Betim - MG

VDepartamento de Cirurgia da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da USP, São Paulo - SP

Endereço para correspondência Endereço para correspondência: Antonio Chaves de Assis-Neto Departamento de Cirurgia Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da USP Avenida Prof. Orlando Marques de Paiva, 87 Cidade Universitária Armando Salles de Oliveira 05508-270 - São Paulo - SP e-mail: miglino@usp.br

RESUMO

Foi estudado, por meio da histometria, o desenvolvimento testicular em 31 cutias da espécie Dasyprocta aguti desde o nascimento até 14 meses de idade. O diâmetro e a área, médios, foram obtidos a partir de 30 secções transversais de cordões e/ou túbulos seminíferos, em cada testículo, utilizando-se sistema de computadorizado de analises de imagem e uma ocular micrométrica Zeiss CPL 10X, acoplada a uma objetiva de 40X. As proporções volumétricas do testículo foram obtidas com o método estereométrico, segundo Elias, Henning e Schwartz1. O diâmetro tubular médio apresentou crescimento lento desde o nascimento até os oito meses de idade, nas duas metodologias empregadas. Quando foi usada a ocular micrométrica observou-se que, a partir de nove meses, o diâmetro tubular teve um crescimento acelerado, chegando a duplicar o seu valor, se comparado com grupo etário que o antecedia. A proporção volumétrica dos cordões testiculares e túbulos seminíferos cresceu gradualmente, atingindo, aos nove meses, seu valor máximo (86,50%). As células de Leydig apresentaram proporção volumétrica decrescente, e seus maiores valores foram expressivos do nascimento até quatro meses de idade (7,00 ± 1,77% a 9,55 ± 0,64%) e mínimos a partir de nove meses, tendendo ainda a uma estabilização. O estroma diminuiu com a evolução da idade caindo bruscamente a partir da puberdade. Conclui-se que o diâmetro dos cordões testiculares e túbulos seminíferos apresentou maior crescimento, coincidindo com o início da puberdade e a proporção volumétrica das células de Leydig encontrou-se, respectivamente, mais alta e mais baixa no mesmo período.

Palavras-chave: Cutia; Desenvolvimento pós-natal; Histometria; Testículo; Túbulo seminífero.

SUMMARY

The testicular development in 31 Agoutis, of the Dasyprocta aguti species, from the birth up to 14 months of age was studied through the histometric analysis. Mid diameter and the mean area, in each testicle, were obtained through 30 crosscuts of the funiculus and/or the seminiferous tubule, by means of a computerized system for image analysis and a Zeiss CPL 10X ocular micrometric device, coupled to an objective lens of 40X. Testicles volume proportions were obtained through the stereometric method, according to Elias, Henning and Schwartz1. Tubule medium diameter presented a slow growth from the birth to the eight months of age, for both used methodologies. When the ocular micrometric device was used it was observed that, beginning in the ninth month, the tubule diameter had an accelerated growth getting to duplicate its value if compared with the preceded age group. The volume proportion of the testicle cord and the seminiferous tubule grew gradually, reaching its maximum value (86,50%) on the ninth month. The Leydig cells presented a decreasing volume proportion, and their largest values were expressive from the birth up to four months of age (7,00 ± 1,77% to 9,55 ± 0,64%) and a minimum value, starting from nine months, still tending to stabilize. The stroma decreased with the development of age and fall abruptly when the puberty starts. It is concluded that the diameter of the testicles cords and seminiferous tubule presented a larger growth coinciding with the start of puberty and the volume proportion of the Leydig cells was lower in the same period.

Key-words: Agouti; Postnatal development; Histometry; Testis; Seminiferous tubule.

Introdução

Atualmente muitos estudos com animais silvestres vêm sendo desenvolvidos, no entanto, poucos tratam dos aspectos relativos à biologia reprodutiva do macho. A biometria e a histometria do testículo podem auxiliar na caracterização da puberdade e maturidade sexual, além de dar suporte aos estudos comparativos com animais de outras espécies. A medida do diâmetro tubular é um parâmetro que pode ser abordado como indicador da atividade espermatogênica em estudos sobre o desenvolvimento testicular, influência sazonal na espermatogênese, efeitos da idade avançada e estudos experimentais e toxicológicos. A proporção volumétrica do parênquima testicular de mamíferos é bastante variável, sendo um dos principais fatores responsáveis pela diferença observada para a eficiência na produção espermática nas diversas espécies2,3.

O objetivo do presente estudo foi de avaliar histometricamente o desenvolvimento testicular de cutias por meio das analises das proporções volumétricas entre os compartimentos do parênquima testicular e o diâmetro dos cordões testiculares e túbulos seminíferos.

Material e Método

Foram utilizadas 9 cutias machos da espécie Dasyprocta aguti, oriundas do Núcleo de Estudos e Preservação de Animais Silvestres do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal do Piauí (UFPI), Teresina, Piauí e 22 cutias machos do Centro de Multiplicação de Animais Silvestres da Escola Superior de Agricultura de Mossoró (ESAM), Mossoró, Rio Grande do Norte. Totalizaram-se 31 animais divididos em 13 grupos etários, cada um com 2 a 3 animais. As datas das coletas foram previamente programadas e realizadas entre o período de 06/01/2000 a 31/10/2001.

Após as orquiectomias o testículo esquerdo de cada animal foi seccionado em três regiões (extremidade capitata, porção média e extremidade caudata), e, posteriormente, estes fragmentos do parênquima testicular colocados em solução de Bouin por um período de 24 horas. Depois de desidratados pela passagem em álcoois de concentração crescente e diafanizados em xilol, foram incluídos em parafina, de acordo com técnica de rotina4. Utilizaram-se cortes de 5 mm de espessura, os quais foram corados por hematoxilina-eosina (HE).

O diâmetro e a área médios foram obtidos a partir de 30 secções transversais de cordões e/ou túbulos seminíferos, em cada testículo, utilizando-se um sistema de analisador de imagem da Kotron Bildanalyse (mini-mop), ampliadas 1476X (25x e 1,0x). As secções transversais foram escolhidas ao acaso mediante varredura horizontal, sendo utilizadas aquelas que apresentaram o contorno o mais circular possível. Foram também medidos o diâmetro cordonal e tubular do testículo utilizando-se ocular micrométrica Zeiss CPL 10 x, acoplada a uma objetiva de 40x. A comparação dos diâmetros cordonais e tubulares médios, realizados pelo analisador de imagem e pela ocular micrométrica, foram feitos aplicando o teste "t" de Student.

As proporções volumétricas do testículo foram obtidas por meio do método estereométrico, segundo Elias, Henning e Schwartz1, utilizando-se ocular integradora Zeiss, com cinco linhas horizontais e 25 pontos eqüidistantes, acoplada a objetiva de 100 x. Foram examinados em cada testículo 40 campos, escolhidos ao acaso por meio de varredura horizontal. As proporções volumétricas, descritas em percentagem, foram calculadas sobre um total de 1000 pontos por testículos. Os componentes testiculares registrados foram: túbulo seminífero (túnica própria + epitélio tubular + lume tubular), células intersticiais de Leydig e estroma (incluindo células e fibras do tecido conjuntivo, vasos sangüíneos e linfáticos e nervos) e espaçamentos (espaços linfáticos e possíveis presença de artefatos).

Resultados e Discussão

Diâmetros cordonais e tubularares

As informações referentes ao diâmetro e a área dos cordões testiculares e túbulos seminíferos estão dispostas na Tabela 1 e Figura 1. O diâmetro tubular médio apresentou crescimento lento desde o nascimento até os 8 meses de idade, nas duas metodologias empregadas. A partir de 9 meses o diâmetro tubular acelerou seu crescimento, chegando a duplicar o seu valor, se comparado com grupo etário que o antecedia, quando utilizado a ocular micrométrica. Essas modificações acompanharam não somente o peso e o volume testicular, mas também os demais parâmetros testiculares (comprimento, diâmetro e perímetro), por ocasião do estabelecimento da puberdade. De acordo com Gier e Marion5 o rápido aumento no diâmetro dos cordões testiculares coincide com o aumento de espermatócitos primários, o que foi observado no presente trabalho. A curva de crescimento tubular, na cutia assemelha-se às observações em outras espécies de mamíferos6,7,8,9,10. Esses achados contrapõem o crescimento tubular encontrado em cobaias por Tse11 pois, de acordo com o autor, o crescimento do túbulo seminífero, com base na análise do diâmetro tubular, diminui na fase puberal.


Os diâmetros tubulares médios, à puberdade, apresentaram 132,90 ± 8,04 e 149, 71 ± 6,23 mm de diâmetro, respectivamente medido pelo analisador de imagem e ocular micrométrica. O diâmetro tubular médio feito pelo último método apresentou-se maior (p<0,05). Ferreira e Ohashi12 encontrou para cutia Dasyprocta sp com idade a puberdade entre 8 a 9 meses, diâmetro médio de 130,6 ± 6,0 mm, utilizando ocular micrométrica. Estes resultados aproximaram dos encontrados nesta pesquisa usando o analisador de imagem. Foram aplicados os testes para averiguar o melhor método empregado. Verificou-se que os diâmetros medidos pela ocular micrométrica (88,78mm ± 41,18mm) e os avaliados pelo analisador de imagem (112,36mm ± 31,48mm) foram diferentes, sendo este último o método mais adequado, por apresentar maior estabilidade em relação á media do grupo.

A área dos cordões testiculares e túbulos seminíferos, até os 8 meses de idade, mostrou-se crescente, aumentou de forma acentuada aos 9 meses de idade e daí em diante apresentou sinais de estabilização.

Proporção volumétrica dos compartimentos do parênquima testicular

A proporção volumétrica dos compartimentos intertubular e tubular do parênquima testicular de cutia, do nascimento aos 14 meses de idade, estão representadas na Tabela 2 e nas Figuras 2 e 3.



A proporção volumétrica dos cordões testiculares e túbulos seminíferos cresceu gradualmente, atingindo aos 9 meses seu valor máximo (86,50%). Este comportamento foi observado, nas mesmas fases do desenvolvimento testicular aqui estudado, em outras espécies de mamífero6, no entanto, não foi evidenciado estabilização. O compartimento tubular da cutia representou mais de 54,00% do parênquima testicular em todos os grupos etários, não divergindo dos valores encontrados em capivaras 13,14, cateto e queixada15.

Analisando as células de leydig observou-se que a proporção volumétrica apresentou decrescente, sendo que seus maiores valores foram expressivos do nascimento até 4 meses de idade (7,00 ± 1,77 a 9,55 ± 0,64 %) e mínimos a partir de 9 meses, tendendo ainda a uma estabilização. Os animais de 4 meses ainda se encontravam na fase impúbere do desenvolvimento sexual. França e Cardoso8 e Setchell16 concordam que nos meses mais próximos do nascimento (fase impúbere) há uma etapa de maior proporção de células de Leydig no parênquima testicular e que segue uma regressão continua até a puberdade, fato de ocorrência generalizada em mamíferos. Em capivaras adultas as células de Leydig ocupam 1/3 do parênquima testicular14. O estroma diminuiu com o evoluir da idade, caindo bruscamente a partir da puberdade, fato também observado em suíno8. Ainda, de acordo com os autores, a diminuição progressiva do estroma a partir do nascimento está correlacionada com a grande proliferação das células de Leydig no período impúbere, seguida pelo aumento do volume dos túbulos seminíferos à época da puberdade. O padrão de organização do tecido intersticial da cutia enquadra-se na primeira categoria proposta por Fawcett, Neaves e Flores17. Nesta categoria estão as espécies que têm um volume relativamente pequeno de células de Leydig (1,00-5,00% do volume testicular), pouco tecido conjuntivo intersticial e extensos sinusóides linfáticos peritubulares ou espaços linfáticos a qual estão incluídos os roedores de um modo geral, assim como a capivara14. Na presente pesquisa, apesar de não termos individualizados estes espaços linfáticos com exatidão, os mesmos foram contados juntamente com os artefatos que por ventura apareciam nos cortes histológicos em função do uso do fixador (Bouin) utilizado.

Os animais pré-púberes (6 a 8 meses de idade) apresentaram 40,00 a 90,00% dos cordões testiculares em processo de luminação, mostrando uma assincrônia no parênquima testicular da cutia. Os animais de 8 meses de idade mostravam-se mais atrasados no desenvolvimento testicular, quando comparado ao grupo etário de 7 meses, no entanto prevaleceu uma certa uniformidade no parênquima testicular. A assincronia da espermatogênese é relatada em mamíferos domésticos, assim descreve França e Cardoso8 em suínos e Melo18 em búfalos.

Conclusões

Considerando os resultados encontrados pode-se concluir que:

O diâmetro dos túbulos seminíferos apresentou maior crescimento coincidindo com o estabelecimento da puberdade.

As medidas dos cordões testiculares e túbulos seminíferos feitas pelo um sistema de análise de imagem é um bom parâmetro para avaliar a atividade espermatogênica em estudos do desenvolvimento testicular.

Na puberdade, 09 meses de idade, a proporção volumétrica dos túbulos seminíferos foi mais alta e a de células de Leydig mais baixa.

Agradecimentos

À Capes pela concessão de bolsas de estudo;

Ao Núcleo de Preservação de Animais Silvestres da Universidade Federal do Piauí e ao Centro de Multiplicação de Animais Silvestres da Escola Superior de Agricultura de Mossoró por terem cedido os animais para esta pesquisa; e

À Professora Doutora Isabel Cristina Bolleli da Universidade Estadual Paulista de Jaboticabal/SP pela cessão de laboratórios.

Recebido para publicação: 12/09/2002

Aprovado para publicação: 06/05/2003

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    Antonio Chaves de Assis-Neto
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  • Datas de Publicação

    • Publicação nesta coleção
      04 Maio 2004
    • Data do Fascículo
      2003

    Histórico

    • Recebido
      12 Set 2002
    • Aceito
      06 Maio 2003
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