Acessibilidade / Reportar erro

Aglomerações produtivas: tipologias de análises e repercussões nos estudos organizacionais

Resumos

O deslocamento, quanto ao foco dos estudos sobre competitividade, da empresa individual para um conjunto de empresas, vem ensejando, em todo o mundo, um grande volume de estudos e pesquisas. Insere-se aí a temática das aglomerações produtivas. A literatura corrente é ampla e diversificada, resultante de diferentes vertentes de reflexão. Cada uma delas é detentora de um conjunto de premissas e proposições teóricas próprias, e representa, muitas vezes, distintas janelas de percepção e de observação. O desconhecimento das diferenciações aí existentes tem levado muitos pesquisadores a incorrerem em erros de interpretação, utilização imprecisa de conceitos e pesquisas empíricas equivocadas. O presente artigo, fruto de uma intensa investigação, procura suprir tal deficiência. Apresenta, de maneira organizada e crítica, as principais correntes de reflexões existentes na área e elabora, a partir daí, uma tipologia de análises, baseando-se nas regras do pólo morfológico da pesquisa científica. Mostra, também, a crescente identidade entre a evolução do pensamento neste campo e os interesses dos analistas organizacionais.


A great bulk of research has recently sprung, in the realm of competitiveness studies, out of the shift in focus from the single enterprise to an aggregate of firms. It is germane to such a context, the very analytical foundation of the conceptions of industrial agglomerations. The pertinent underlying literature is rich, wide and diversified as a result of different streams of reflexion. The latter evolving from distinct windows of observation and perception and translated through singular sets of premises and derived theoretical statements. The researcher can only ignore such distinctiveness at her (his) own peril, facing the dangers of misinterpretation of concepts or faulty lines of research. These pitfalls, in turn, can be avoided by sound analytical foundation. This paper is such an attempt and contribution, as it brings to the fore, analytical typologies relevant to the field of studies, using the tools of morphological pole of scientific research . This is also accomplished by focusing methodically and critically upon the main streams of thought, as well as on their repercussions in the realm of organizational studies. Is is also purported to show here the growing identity between the conceptual evolution in that realm and the prevailing interests of the organizational analysts.


ARTIGOS

Aglomerações produtivas: tipologias de análises e repercussões nos estudos organizacionais

Gláucia M. Vasconcellos Vale

Profª PUC/MG

RESUMO

O deslocamento, quanto ao foco dos estudos sobre competitividade, da empresa individual para um conjunto de empresas, vem ensejando, em todo o mundo, um grande volume de estudos e pesquisas. Insere-se aí a temática das aglomerações produtivas. A literatura corrente é ampla e diversificada, resultante de diferentes vertentes de reflexão. Cada uma delas é detentora de um conjunto de premissas e proposições teóricas próprias, e representa, muitas vezes, distintas janelas de percepção e de observação. O desconhecimento das diferenciações aí existentes tem levado muitos pesquisadores a incorrerem em erros de interpretação, utilização imprecisa de conceitos e pesquisas empíricas equivocadas. O presente artigo, fruto de uma intensa investigação, procura suprir tal deficiência. Apresenta, de maneira organizada e crítica, as principais correntes de reflexões existentes na área e elabora, a partir daí, uma tipologia de análises, baseando-se nas regras do pólo morfológico da pesquisa científica. Mostra, também, a crescente identidade entre a evolução do pensamento neste campo e os interesses dos analistas organizacionais.

ABSTRACT

A great bulk of research has recently sprung, in the realm of competitiveness studies, out of the shift in focus from the single enterprise to an aggregate of firms. It is germane to such a context, the very analytical foundation of the conceptions of industrial agglomerations. The pertinent underlying literature is rich, wide and diversified as a result of different streams of reflexion. The latter evolving from distinct windows of observation and perception and translated through singular sets of premises and derived theoretical statements. The researcher can only ignore such distinctiveness at her (his) own peril, facing the dangers of misinterpretation of concepts or faulty lines of research. These pitfalls, in turn, can be avoided by sound analytical foundation. This paper is such an attempt and contribution, as it brings to the fore, analytical typologies relevant to the field of studies, using the tools of morphological pole of scientific research . This is also accomplished by focusing methodically and critically upon the main streams of thought, as well as on their repercussions in the realm of organizational studies. Is is also purported to show here the growing identity between the conceptual evolution in that realm and the prevailing interests of the organizational analysts.

Texto completo disponível apenas em PDF.

Full text available only in PDF format.

Referências

ADLER, P. S. Market, hierarchy and trust: the knowledge economy and the future of capitalism. Organization Science, v.12, p.215-234, 2001.

ALVAREZ, S.A.; BARNEY, J.B. How entrepreneurial firms can benefit from alliance with large partner. Academy of Management Executive, v.15, n.1, p.139-148, 2001.

AMATO NETO, J. (Org.). Redes entre organizações. São Paulo: Atlas, 2005.

ANDREWS, K. The concept of corporate strategy homewood. New York: Irwin, 1971.

ANGELO, J A; OTONI, M. N.; CARRIERI, A. P. Sistemas de microbaciais hidrográficas. São Paulo, Instituto de Economia Agrícola, manual, 1995

AYDALOT, P. Milieux innovateurs en Europe. Paris: GREMI, 1996.

BAUM, J. A C. Ecologia organizacional, In: Clegg, S. R.; Hardy, C.; Nord, W. R., Handbook de estudos organizacionais, Editora Atlas, São Paulo, 1999 p. 137-195

BECATTINI, G. O distrito marshalliano: uma noção socioeconômica. In: BENKO, G.; LIPIETZ, A. As regiões ganhadoras: distritos e redes – os novos paradigmas da geografia econômica, Oeiras, Portugal: Celta, 1994.

BORGATTI, S. P.; FOSTER, P.C. The network paradigm in organizational research: a review and typology, Jornal of Management, v. 29. n. 6, p. 991-1031, 2003.

BRUYNE, P.; HERMAN, J.; SCHOUTHEETE, M. Dinâmica da pesquisa em ciências sociais, Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1977.

CARRIERI, A. P.; PEREIRA, D. C., Movimentos de desterritorização e reterritorização na transformação das organizações, RAE Eletrônica, v. 4, n. 1, 2005.

CASSIOLATO, J. E.; LASTRES, H. M. M. O foco em arranjos produtivos e inovativos locais de micro e pequenas empresas. In: LASTRES, H.M.M.; CASSIOLATO, J.E., MACIEL, M. (Ed.). Pequenas empresas: cooperação e desenvolvimento local. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2003.

DINIZ, C. C. Globalization, territorial scales and technology policy in Brazil. In: CASSIOLATO. J.E.; LASTRES, H.M.M.; MACIEL, M.L. Systems of innovation and development: evidence from Brazil. Bodmin, Cornwall: MPG Books, 2003.

FISCHER, T. Poderes locais, desenvolvimento e gestão: introdução a uma agenda. In: FISCHER, T. (Org.). Gestão do desenvolvimento e poderes locais: marcos teóricos e avaliação. Salvador: Casa da Qualidade, 2002. p.12–32.

GRABHER, G. (Ed.). The embedded firm: on the socio-economic of industrial networks. London/New York Routledge, 1993.

GRANOVETTER, M. Economic action and social structure: the problem of embeddedness. American Journal of Sociology, v.91, p.481-510, 1985.

GRANOVETTER, M. The impact of social structure on economic. The Journal of Economic Perspectives, v.19, n.1. p.33-50, 2005.

GRINDLE, M. The new political economy: positive economics and negative politics. In: MEYER, G. (Ed.). Politics and policy making in development countries. Perspectives in new political economy. San Francisco: International Center for Economic Growth-ICS, 2001.

HANNAM, M. T., FREEMAN, J. The population ecology of organizations, American Journal of Sociology, v. 82, p. 149-164, 1977.

HIRSCHMAN, A.O. A dissenter’s confession: the "strategy of economic development" revised. In: MEIER, G.M.; SEERS, K. Pioneers in development. Washington: World Bank, 1984. p.85-118.

ISARD, W. General theory: social, political, economic and regional. Cambridge: M.I.T., 1969.

ISARD, W. Location and space economy: a general theory relating to industrial location, market areas, land-use, trade and urban structure. Cambridge: M.I.T., 1956.

KRUGMAN, P. Development, geography and economic theory. Massachusetts: M.I.T., 1998.

LASTRES, H. M. M.; CASSIOLATO, J.; ARROIO, A. Sistemas de inovação e desenvolvimento. Rio de Janeiro: UFRJ/Contraponto, 2005.

LOPES, H. E. G. Theoretical refletions about the concept of social networks, RAC, v.8, n.1, jan./mar, p. 179-200, 2004.

LÖSCH, A. The economy of location. New Haven: Yale University, 1954.

LUNDVALL, B. Innovation as an interactive process: from user-production interaction to the national system of innovation. In: DOSI, G. (Ed.). Technical change and economic theory. London: Pinter, 1988.

MAILLAT, D. Milieux innovateur et dynamic territoriale. In: RALLET, A.; TORRE, A. (Coord.). Économie industrielle et économie spatiale. Paris: Economica, 1995. p.211-239.

MALERBA, F. Industrial dynamic and innovation: progress and challenges. In: CONFERENCE OS EUROPEAN ASSOCIATION FOR RESEARCH IN INDUSTRIAL ECONOMICS, 32., 2005, Porto Rico. Proceedings… Porto Rico, 2005.

MARCH, J. G.; SIMON, H. A (1958): Organizations, New York, John Wiley & Sons.

MARSHALL, A. The principle of economics. London: Macmilla, 1972.

MEIER, G. M.; STIGLITZ, J. E. (Ed.). Frontiers of economic development: the future in perspective. New York: Oxford University, 2002

METCALFE, J.S. The entrepreneur and the style of modern economics. Seminário: Brazil on development, 2003, Rio de Janeiro. Textos... Rio de Janeiro: UFRJ, 2003.

MYRDAL, G. Teoria econômica e regiões subdesenvolvidas. Rio de Janeiro: UFRJ, 1960.

NOHRIA, N.; ECCLES, R. (Ed.). Networks and organization: structure, forms and action. Boston: Harvard Business School, 1992.

PAIVA JUNIOR, F.; GONÇALVES, C. A., MELO, S. B. de. Empreendedorismo e Relacionamento: um composto de confiança e adaptabilidade. EGEPE- IV Encontro de Estudos sobre Empreendedorismo e Gestão de Pequenas Empresas, Anais, 2005.

PARDINI, D. J., BRANDÃO, M. M. Competências empreendedoras e sistemas de relações sociais: a dinâmica dos construtos na decisão de empreender nos serviços de fisioterapia. Rio de Janeiro: XXXI EnANPAD, Anais, 2007.

PAULA, J. de. Territórios, redes e desenvolvimento. In: LAGES, V.; BRAGA, C.; MORELLI, G. Territórios em movimento: cultura e identidade como estratégia de inserção competitiva. Brasília: Relume Dumará, 2004. p.73-84.

PERROUX, F. A economia do século XX, Lisboa, Liv. Morais, 1967

PIORE, J.M.; SABEL, C.R. The second industrial divide: possibilities for prosperity. New York: Basic Books, 1984.

POLANYI, K. The economy if instituted process. In: GRANOVETTER, M.; SWEDBERG, R. (Ed.). The sociology of economic life. Boulder, San Franciso: Westview, 1985.

PORTER, M.E. Clusters e competitividade. HSM Management, v. 15, julho- agosto 1999.

PORTER, M. E. Competitive strategy, New York, Free Press, 1980.

PORTER, M.E. The economic performance of regions. Regional Studies, v.37, n.6. p.549-578, Aug./Oct. 2003.

PYKE, F.; BECATTINI, G.; SENGENBERGER, W. Industrial districts and inter-firms cooperation in Italy. Geneve: International Institute for Labor and Studies, 1990.

REDESIST, Glossário de arranjos e sistemas produtivos e inovativos locais, quarta edição, nov. 2004

SACHS, I. Desenvolvimento: includente, sustentável, sustentado. Rio de Janeiro: Garamond Univesitária, 2004.

SAYER, A. Markets, embeddedness and trust: problems of polysemy and idealism. Lancaster, LA: Lancaster University/Departament of Sociology, 2000.

SCOTT, A. J.; STORPER, M. Regions, globalization, development. Regional Studies, v.37, p.569-593, Aug./Oct. 2003.

STORPER, M. The regional word: territorial development in a global economy. New York: The Guilford, 1997.

SEN, A. K. What is development about . In: MEIER, G.M.; STIGLITZ, J.E. (Ed.). Frontiers of economic development: the future in perspective. New York: Oxford University, 2002. p.506-513.

SENGENBERGER, W.; PYKE, F. (Ed.). Industrial districts and local economic regeneration. Geneve: International Institute for Labour and Studies, 1992.

VALE, G. M. V. Cluster: desafios e oportunidades. Revista Sebrae, n. 3, 2002a.

VALE, G. M. V. Un nuevo paradigma de desarrollo microrregional: el caso de Araxá y el circuito da Serra da Canastra en Minas Gerais. In: SEMINÁRIO DESARROLHO LOCAL Y REGIONAL EN AMERICA LATINA, 2002, Anais ... Equador, ONU/CEPAL/ILPES, 2002b.

VALE, G. M. V. Reinventando o espaço para a construção de territórios competitivos. In: LAGES, V., BRAGA, C., MORELLI, G. Territórios em movimento: cultura e identidade como estratégia de inserção competitiva. Brasília: Relume Dumará, 2004a, p. 301-323.

VALE, G. M. V. Conectividade, competitividade e desenvolvimento. Curitiba: Enanpad, 2004b.

VALE, G.M.V. Empreendedores coletivos em redes organizacionais: novos agentes gerando um padrão diferenciado de competitividade. Curitiba: XXVIII EnANPAD, Anais, 2004c.

VALE, G. M. V.; WILKINSON, J.; AMANCIO, R. O empreendedor como um artesão de redes e artífice do crescimento econômico. Brasilia: Enanpad, 2005.

VALE, G. M. V. Laços como ativos: uma nova abordagem para o desenvolvimento territorial, Revista de Desenvolvimento Econômico, n. 14, 2006a. p. 34-42.

VALE, G. M. V. Laços como ativos territoriais: análise das aglomerações produtivas na perspectiva do capital social, tese de doutorado, UFLA, 2006b.

VALE, G. M. V. AMÂNCIO, R., LIMA, J. B. Criação e gestão de redes: uma estratégia competitiva de empresas e regiões, Revista de Administração de Empresas, v. 41, n. 2, 2006.

VALE, G. M. V. Territórios vitoriosos: o papel das redes organizacionais, Rio de Janeiro: Garamond, 2007.

VALE, G. M. V. Amâncio, R.; Wilkinson, J. Empreendedorismo, inovação e redes: uma nova abordagem, RAE Eletrônica, v. 7, n.1, art. 7, jan./jun. 2008 VON THÜ NEN, J. H. The isolated state. New York: Pergamon, 1966.

WEBER, A. Theory of location of industries. Chicago: University of Chicago, 1957 WILLIAMSON, O. E. Markets and hierarchies: analysis and antitrust implications. New York: The Free Press, 1975

WILLIAMSON, O. E. The economics of governance. The American Economic Review, v. 95, n.2, p. 1-18, 2005.

  • ADLER, P. S. Market, hierarchy and trust: the knowledge economy and the future of capitalism. Organization Science, v.12, p.215-234, 2001.
  • ALVAREZ, S.A.; BARNEY, J.B. How entrepreneurial firms can benefit from alliance with large partner. Academy of Management Executive, v.15, n.1, p.139-148, 2001.
  • AMATO NETO, J. (Org.). Redes entre organizações. São Paulo: Atlas, 2005.
  • ANDREWS, K. The concept of corporate strategy homewood. New York: Irwin, 1971.
  • ANGELO, J A; OTONI, M. N.; CARRIERI, A. P. Sistemas de microbaciais hidrográficas. São Paulo, Instituto de Economia Agrícola, manual, 1995
  • AYDALOT, P. Milieux innovateurs en Europe. Paris: GREMI, 1996.
  • BAUM, J. A C. Ecologia organizacional, In: Clegg, S. R.; Hardy, C.; Nord, W. R., Handbook de estudos organizacionais, Editora Atlas, São Paulo, 1999 p. 137-195
  • BECATTINI, G. O distrito marshalliano: uma noção socioeconômica. In: BENKO, G.; LIPIETZ, A. As regiões ganhadoras: distritos e redes os novos paradigmas da geografia econômica, Oeiras, Portugal: Celta, 1994.
  • BORGATTI, S. P.; FOSTER, P.C. The network paradigm in organizational research: a review and typology, Jornal of Management, v. 29. n. 6, p. 991-1031, 2003.
  • BRUYNE, P.; HERMAN, J.; SCHOUTHEETE, M. Dinâmica da pesquisa em ciências sociais, Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1977.
  • CARRIERI, A. P.; PEREIRA, D. C., Movimentos de desterritorização e reterritorização na transformação das organizações, RAE Eletrônica, v. 4, n. 1, 2005.
  • CASSIOLATO, J. E.; LASTRES, H. M. M. O foco em arranjos produtivos e inovativos locais de micro e pequenas empresas. In: LASTRES, H.M.M.; CASSIOLATO, J.E., MACIEL, M. (Ed.). Pequenas empresas: cooperação e desenvolvimento local. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2003.
  • DINIZ, C. C. Globalization, territorial scales and technology policy in Brazil. In: CASSIOLATO. J.E.; LASTRES, H.M.M.; MACIEL, M.L. Systems of innovation and development: evidence from Brazil. Bodmin, Cornwall: MPG Books, 2003.
  • FISCHER, T. Poderes locais, desenvolvimento e gestão: introdução a uma agenda. In: FISCHER, T. (Org.). Gestão do desenvolvimento e poderes locais: marcos teóricos e avaliação. Salvador: Casa da Qualidade, 2002. p.1232.
  • GRABHER, G. (Ed.). The embedded firm: on the socio-economic of industrial networks. London/New York Routledge, 1993.
  • GRANOVETTER, M. Economic action and social structure: the problem of embeddedness. American Journal of Sociology, v.91, p.481-510, 1985.
  • GRANOVETTER, M. The impact of social structure on economic. The Journal of Economic Perspectives, v.19, n.1. p.33-50, 2005.
  • GRINDLE, M. The new political economy: positive economics and negative politics. In: MEYER, G. (Ed.). Politics and policy making in development countries. Perspectives in new political economy. San Francisco: International Center for Economic Growth-ICS, 2001.
  • HANNAM, M. T., FREEMAN, J. The population ecology of organizations, American Journal of Sociology, v. 82, p. 149-164, 1977.
  • ISARD, W. General theory: social, political, economic and regional. Cambridge: M.I.T., 1969.
  • ISARD, W. Location and space economy: a general theory relating to industrial location, market areas, land-use, trade and urban structure. Cambridge: M.I.T., 1956.
  • KRUGMAN, P. Development, geography and economic theory. Massachusetts: M.I.T., 1998.
  • LASTRES, H. M. M.; CASSIOLATO, J.; ARROIO, A. Sistemas de inovação e desenvolvimento. Rio de Janeiro: UFRJ/Contraponto, 2005.
  • LOPES, H. E. G. Theoretical refletions about the concept of social networks, RAC, v.8, n.1, jan./mar, p. 179-200, 2004.
  • LÖSCH, A. The economy of location. New Haven: Yale University, 1954.
  • LUNDVALL, B. Innovation as an interactive process: from user-production interaction to the national system of innovation. In: DOSI, G. (Ed.). Technical change and economic theory. London: Pinter, 1988.
  • MAILLAT, D. Milieux innovateur et dynamic territoriale. In: RALLET, A.; TORRE, A. (Coord.). Économie industrielle et économie spatiale. Paris: Economica, 1995. p.211-239.
  • MARCH, J. G.; SIMON, H. A (1958): Organizations, New York, John Wiley & Sons.
  • MARSHALL, A. The principle of economics. London: Macmilla, 1972.
  • MEIER, G. M.; STIGLITZ, J. E. (Ed.). Frontiers of economic development: the future in perspective. New York: Oxford University, 2002
  • METCALFE, J.S. The entrepreneur and the style of modern economics. Seminário: Brazil on development, 2003, Rio de Janeiro. Textos... Rio de Janeiro: UFRJ, 2003.
  • MYRDAL, G. Teoria econômica e regiões subdesenvolvidas. Rio de Janeiro: UFRJ, 1960.
  • NOHRIA, N.; ECCLES, R. (Ed.). Networks and organization: structure, forms and action. Boston: Harvard Business School, 1992.
  • PAIVA JUNIOR, F.; GONÇALVES, C. A., MELO, S. B. de. Empreendedorismo e Relacionamento: um composto de confiança e adaptabilidade. EGEPE- IV Encontro de Estudos sobre Empreendedorismo e Gestão de Pequenas Empresas, Anais, 2005.
  • PARDINI, D. J., BRANDÃO, M. M. Competências empreendedoras e sistemas de relações sociais: a dinâmica dos construtos na decisão de empreender nos serviços de fisioterapia. Rio de Janeiro: XXXI EnANPAD, Anais, 2007.
  • PAULA, J. de. Territórios, redes e desenvolvimento. In: LAGES, V.; BRAGA, C.; MORELLI, G. Territórios em movimento: cultura e identidade como estratégia de inserção competitiva. Brasília: Relume Dumará, 2004. p.73-84.
  • PERROUX, F. A economia do século XX, Lisboa, Liv. Morais, 1967
  • PIORE, J.M.; SABEL, C.R. The second industrial divide: possibilities for prosperity. New York: Basic Books, 1984.
  • POLANYI, K. The economy if instituted process. In: GRANOVETTER, M.; SWEDBERG, R. (Ed.). The sociology of economic life. Boulder, San Franciso: Westview, 1985.
  • PORTER, M.E. Clusters e competitividade. HSM Management, v. 15, julho- agosto 1999.
  • PORTER, M. E. Competitive strategy, New York, Free Press, 1980.
  • PORTER, M.E. The economic performance of regions. Regional Studies, v.37, n.6. p.549-578, Aug./Oct. 2003.
  • PYKE, F.; BECATTINI, G.; SENGENBERGER, W. Industrial districts and inter-firms cooperation in Italy. Geneve: International Institute for Labor and Studies, 1990.
  • REDESIST, Glossário de arranjos e sistemas produtivos e inovativos locais, quarta edição, nov. 2004
  • SACHS, I. Desenvolvimento: includente, sustentável, sustentado. Rio de Janeiro: Garamond Univesitária, 2004.
  • SAYER, A. Markets, embeddedness and trust: problems of polysemy and idealism. Lancaster, LA: Lancaster University/Departament of Sociology, 2000.
  • SCOTT, A. J.; STORPER, M. Regions, globalization, development. Regional Studies, v.37, p.569-593, Aug./Oct. 2003.
  • STORPER, M. The regional word: territorial development in a global economy. New York: The Guilford, 1997.
  • SEN, A. K. What is development about . In: MEIER, G.M.; STIGLITZ, J.E. (Ed.). Frontiers of economic development: the future in perspective. New York: Oxford University, 2002. p.506-513.
  • SENGENBERGER, W.; PYKE, F. (Ed.). Industrial districts and local economic regeneration. Geneve: International Institute for Labour and Studies, 1992.
  • VALE, G. M. V. Cluster: desafios e oportunidades. Revista Sebrae, n. 3, 2002a.
  • VALE, G. M. V. Un nuevo paradigma de desarrollo microrregional: el caso de Araxá y el circuito da Serra da Canastra en Minas Gerais. In: SEMINÁRIO DESARROLHO LOCAL Y REGIONAL EN AMERICA LATINA, 2002, Anais ... Equador, ONU/CEPAL/ILPES, 2002b.
  • VALE, G. M. V. Reinventando o espaço para a construção de territórios competitivos. In: LAGES, V., BRAGA, C., MORELLI, G. Territórios em movimento: cultura e identidade como estratégia de inserção competitiva. Brasília: Relume Dumará, 2004a, p. 301-323.
  • VALE, G. M. V. Conectividade, competitividade e desenvolvimento. Curitiba: Enanpad, 2004b.
  • VALE, G.M.V. Empreendedores coletivos em redes organizacionais: novos agentes gerando um padrão diferenciado de competitividade. Curitiba: XXVIII EnANPAD, Anais, 2004c.
  • VALE, G. M. V.; WILKINSON, J.; AMANCIO, R. O empreendedor como um artesão de redes e artífice do crescimento econômico. Brasilia: Enanpad, 2005.
  • VALE, G. M. V. Laços como ativos: uma nova abordagem para o desenvolvimento territorial, Revista de Desenvolvimento Econômico, n. 14, 2006a. p. 34-42.
  • VALE, G. M. V. Laços como ativos territoriais: análise das aglomerações produtivas na perspectiva do capital social, tese de doutorado, UFLA, 2006b.
  • VALE, G. M. V. AMÂNCIO, R., LIMA, J. B. Criação e gestão de redes: uma estratégia competitiva de empresas e regiões, Revista de Administração de Empresas, v. 41, n. 2, 2006.
  • VALE, G. M. V. Territórios vitoriosos: o papel das redes organizacionais, Rio de Janeiro: Garamond, 2007.
  • VALE, G. M. V. Amâncio, R.; Wilkinson, J. Empreendedorismo, inovação e redes: uma nova abordagem, RAE Eletrônica, v. 7, n.1, art. 7, jan./jun. 2008 VON THÜ
  • NEN, J. H. The isolated state. New York: Pergamon, 1966.
  • WEBER, A. Theory of location of industries. Chicago: University of Chicago, 1957 WILLIAMSON,
  • O. E. Markets and hierarchies: analysis and antitrust implications. New York: The Free Press, 1975
  • WILLIAMSON, O. E. The economics of governance. The American Economic Review, v. 95, n.2, p. 1-18, 2005.

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    22 Out 2014
  • Data do Fascículo
    Dez 2007
Escola de Administração da Universidade Federal da Bahia Av. Reitor Miguel Calmon, s/n 3o. sala 29, 41110-903 Salvador-BA Brasil, Tel.: (55 71) 3283-7344, Fax.:(55 71) 3283-7667 - Salvador - BA - Brazil
E-mail: revistaoes@ufba.br