Acessibilidade / Reportar erro

A carreira transimperial de don Manuel Cipriano de Melo no rio da Prata do século XVIII* * Gostaria de agradecer ao Programa de Pós-Graduação em História da Emory University pelo financiamento dessa pesquisa. Agradeço também aos pareceristas anônimos, bem como à profa. dra. Lise Sedrez pelos comentários e sugestões editoriais que em muito enriqueceram o presente trabalho. Agradeço finalmente ao prof. dr. Arturo Ariel Bentancur pelas sugestões e o estímulo para o desenvolvimento da presente pesquisa. Tradução do inglês de Meggie Rosar Fornazari.

Resumos

O presente artigo examina a trajetória e as redes sociais de um súdito português e espanhol, don Manuel Cipriano de Melo, que cruzou fronteiras e mudou sua lealdade política diversas vezes para explorar as relações entre redes transimperiais, comunidades regionais e dinâmicas imperiais no período colonial. A trajetória de Cipriano de Melo exemplifica como grupos regionais utilizaram redes transimperiais para incrementar seu status e poder dentro da conjuntura imperial, assim como oferece uma oportunidade para a análise do papel de dinâmicas transimperiais em áreas não privilegiadas dentro do sistema comercial espanhol. Para reconstruir a trajetória de vida de Cipriano de Melo esta pesquisa contou com fontes documentais depositadas em arquivos na Argentina, Uruguai, Brasil, Portugal, Espanha e Estados Unidos.

redes sociais; contrabando; mundo atlântico; rio da Prata colonial, comércio.


The present article examines the life story and social networks of a Portuguese-Spanish subject, don Manuel Cipriano de Melo, who crossed borders and switched allegiances multiple times in his life, to illuminate the interaction between trans-imperial networks, local groups and imperial dynamics in the late colonial period. Melo's life story shows how local groups manipulated trans-imperial networks to improve their status within the empire; moreover, it provides a unique opportunity for examining the role of trans-imperial dynamics in commercial peripheral areas of empire. In order to reconstruct Cipriano de Melo's trajectory, I cross-referenced sources deposited in archives in Argentina, Uruguay, Brazil, Portugal, Spain and the United States.

social networks; contraband; commerce; Atlantic world; colonial Rio de la Plata.


Texto completo disponível apenas em PDF.

Full text available only in PDF format.

  • *
    Gostaria de agradecer ao Programa de Pós-Graduação em História da Emory University pelo financiamento dessa pesquisa. Agradeço também aos pareceristas anônimos, bem como à profa. dra. Lise Sedrez pelos comentários e sugestões editoriais que em muito enriqueceram o presente trabalho. Agradeço finalmente ao prof. dr. Arturo Ariel Bentancur pelas sugestões e o estímulo para o desenvolvimento da presente pesquisa. Tradução do inglês de Meggie Rosar Fornazari.
  • 1
    Para maior discussão sobre a perspectiva Atlântica, ver a Introdução em MANCKE, Elizabeth; SHAMMAS, Carole (Ed.). The creation of the British Atlantic world. Baltimore: Johns Hopkins University Press, 2005. p. 2-5. Sobre a interconectividade dos processos imperiais, ver LISS, Peggy K. Atlantic empires: the network of trade and revolution, 1713- 1826. Baltimore: Johns Hopkins University Press, 1983; e ADELMAN, Jeremy. Revolution and sovereignty in the Iberian Atlantic. Princeton: Princeton University Press, 2006.
  • 2
    FRAGOSO, João; GOUVEA, Maria F.; BICALHO, Fernanda. O antigo regime nos trópicos. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2000.
  • 3
    BOTTCHER, Nikolaus; Hausberger, Bernd; Ibarra, Antonio (Coord.). Redes y negocios globales en el mundo ibérico. Cidade do México: El Colegio de Mexico, 2011.
  • 4
    Para a importância das redes transatlânticas nas dinâmicas imperiais, ver o pioneiro estudo de BOXER, Charles. Salvador de Sá e a luta pelo Brasil e Angola. São Paulo: Nacional; Edusp, 1973.
  • 5
    Para uma discussão sobre a questão de identidade regional em contextos coloniais, CANNY, Nicholas P.; PAGDEN, Anthony (Ed.). Colonial identity in the Atlantic world, 1500-1800. Princeton: Princeton University Press, 1987; e FRAGOSO, João. A nobreza da República: notas sobre a formação da primeira elite senhorial do Rio de Janeiro (séculos XVI e XVII). Topoi: Revista de História, Rio de Janeiro, v. 1, p. 45-122, jan./dez. 2000.
  • 6
    Para a importância, significado, e dinâmica sobre redes sociais: LEVI, Giovanni. A herança imaterial: trajetória de um exorcista no Piemonte do século XVII. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2000; MOUTOUKIAS, Zacarias. Las formas complejas de la acción política: justicia corporativa, faccionalismo y redes sociales (Buenos Aires 1750-1760). Jarbuch fur Geschichte Lateinamerikas, v. 39, p. 69-102, 2002; IMÍZCOZ, José María (Ed.). Casa, familia y sociedad: País Vasco, España y América, siglos XV-XIX. Bilbao: Servicio Editorial, Universidad del País Vasco, 2004; BERTRAND, Michel. De la familia a la red de sociabilidade. Revista Mexicana de Sociología, v. 61, n. 2, p. 107-135, 1999.
  • 7
    Acerca da progressiva importância das potências mediadoras para os impérios ibéricos, ou seja, França e Inglaterra: STEIN, Stanley; STEIN, Barbara. Silver, trade and war: Spain and America in the making of early modern Europe. Baltimore: Johns Hopkins University Press, 2000. p. 120-141; e FISHER, Harold Edward Stephen. The Portugal trade: a study of Anglo Portuguese commerce, 1700-1770. Londres: Methuen, 1971. p. 30-42.
  • 8
    Para reformas nos impérios espanhol e britânico no século XVIII, ver ELLIOT, John. Atlantic empires of the 18th century. Cambridge: Oxford University Press. 2006. Para o império português: CURTO, Diogo; BETHENCOURT, Francisco (Ed.). The Portuguese oceanic expansion 1400-1800. Cambridge: Cambridge University Press, 2007.
  • 9
    ALDEN, Dauril. Royal government in colonial Brazil. Berkeley: University of California Press, 1968. Especial atenção é dada às políticas luso-brasileiras no rio da Prata em "Debatable lands".
  • 10
    PRADO, Fabrício. A Colônia do Sacramento: o extremo sul da América portuguesa no século XVIII. Porto Alegre: F. P. Prado, 2002. p. 191-193.
  • 11
    A despeito das repetidas demandas portuguesas por apoio militar inglês no rio da Prata em 1777, o Império Britânico evitou confrontos com a Espanha em virtude da guerra de independência das Treze Colônias anglo-americanas da América do Norte.
  • 12
    A fundação de Montevidéu pelos espanhóis em 1726 foi uma reação à tentativa luso-brasileira de fortificar a baía de mesmo nome em 1824. A fundação espanhola de Montevidéu foi realizada pelo governador de Buenos Aires, Bruno Mauricio de Zavala; os soldados luso-brasileiros expulsos da área tomaram refúgio na Colônia do Sacramento.
  • 13
    Para maiores detalhes sobre o impacto das reformas de Bourbon na burocracia imperial no rio da Prata: SOCOLOW, Susan. The bureaucrats of Buenos Aires, 1769-1810. Durham: Duke University Press, 1989; LYNCH, John. Spanish colonial administration, 1782-1810: the intendant system in the Viceroyalty of the Río de la Plata. Nova York: Greenwood Press, 1969.
  • 14
    CUTOLO, Vicente Osvaldo. Nuevo diccionario biográfico argentino. Buenos Aires: Editorial Elche, 1975. p. 520.
  • 15
    BENTANCUR, Arturo Ariel. Don Cipriano de Melo, señor de fronteras. Montevidéu: Arca, 1985. p. 9-12; CUTOLO, Vicente Osvaldo. Nuevo diccionario biográfico argentino. Buenos Aires: Editorial Elche, 1975. p. 520-521.
  • 16
    Termo de Assentada, Colônia do Sacramento, 19 fev. 1776. Biblioteca Nacional de Lisboa (BNL), Manuscritos Pombalinos, cod. 10855.
  • 17
    CUTOLO, Vicente Osvaldo. Nuevo diccionario biográfico argentino, op. cit. p. 520-521.
  • 18
    Ibidem.
  • 19
    Termo de Assentada, Colônia do Sacramento, 19 fev. 1776. BNL, Manuscritos Pombalinos, cod. 10855.
  • 20
    Lista das Letras que se passaram sobre a Thezouraria Geral do Erario da Cap. do Rio de Janeiro (em diante Lista das Letras). Colônia do Sacramento, 8 jun. 1776. BNL, Manuscritos Pombalinos, cod. 10855, 1776.
  • 21
    Cartas do governador Francisco José da Rocha. Colônia do Sacramento, 8 fev. 1776. BNL, Manuscritos Pombalinos, cod. 10855.
  • 22
    Francisco Antonio Maciel a Francisco Jose de Luzena. Montevideo, 12 nov. 1783. Archivo General de Indias, Sevilla (AGI), Buenos Aires Gobierno, Leg. 333. Ver também FRAGOSO, João. Homens de grossa ventura: acumulação e hierarquia na praça mercantil do Rio de Janeiro, 1790-1830. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1993. p. 319-332.
  • 23
    Representacion de Don Manuel Cipriano de Melo para que se declare se debe ser considerado extranjero o sudito de SMC y goce de los fueros apropriados (ou Representacion de Don Manuel Cipriano de Melo). AGI, Buenos Aires Gobierno. Leg 311, 1783.
  • 24
    Representacion de Don Manuel Cipriano de Melo. AGI, Buenos Aires Gobierno. Leg 311, 1783. Expediente del Virrey Marques de Loreto con el Intendente de Buenos Aires Francisco Paula Sanz sobre el Arreglo de los Campos de Montevideo. AGI, Buenos Aires Gobierno, Leg. 333, 1786.
  • 25
    Francisco Antonio Maciel a Luis de Vasconcelos. Rio de Janeiro, 30 mar. 1780. Arquivo Histórico Ultramarino, Lisboa (AHU), Rio de Janeiro, Doc. 9294. Para uma análise abrangente e detalhada do comércio de contrabando no Rio de Janeiro no final do século XVIII, e a importância das rotas para o rio da Prata, ver: PIJNIG, Ernst. Controlling contraband: mentality, economy and society in 18th century Rio de Janeiro. Tese (doutorado) - Programa de Pós-Graduação em História, Johns Hopkins University, 1997. p. 148-182.
  • 26
    Luís de Vasconcelos e Sousa ao Martinho de Melo e Castro. Rio de Janeiro 12 jul. 1781. AHU, Rio de Janeiro, doc. 9561; e Representacion de Don Manuel Cipriano de Melo. AGI, Buenos Aires Gobierno. Leg 311, 1783. Brás Carneiro Leão declarou para autoridades espanholas que possuía dívidas com Cipriano de Melo oriundas de transações comerciais anteriores, da época da Colônia do Sacramento.
  • 27
    Autos Seguidos entre Dn. Manuel Perez y Dn. Miguel Josef de Fleitas sobre anular la venta de unos esclavos que el segundo hizo al primero, 1794. Archivo General de la Nación, Uruguay (AGN, Uruguay), Escribanía de Gobierno y Hacienda (EGH), caja 22, exp. 38. Os pilotos eram Miguel de Fleitas, Antonio João da Cunha e Leonardo Perdigão. Miguel de Fleitas e Cipriano de Melo romperam uma parceria comercial no decorrer deste processo.
  • 28
    Autos Formados por la Prision del Portugues Juan de Acuña. AGI Gobierno, Buenos Aires, Leg. 333, 1785. Francisco de Paula Sanz. Buenos Aires 06, oct. 1784. AGI Gobierno, Buenos Aires, Leg. 333.
  • 29
    APOLANT, J. Alejandro. Génesis de la familia uruguaya: los habitantes de Montevideo en sus primeros 40 años, filiaciones, ascendencias, entronques, descendencias. Montevidéu: s.n., 1975. p. 931-940.
  • 30
    Para maiores detalhes sobre a família Alzaybar e sua influência sobre Montevidéu, ver PRADO, Fabrício. In the shadows of empires: trans-imperial networks and colonial identity in Bourbon río de la Plata. Diss. (Ph.D.) - Emory University, 2009. Chapter 3.
  • 31
    APOLANT, J. Alejandro. Génesis de la familia uruguaya, op. cit. p. 931-933.
  • 32
    Ibidem, p. 935-937, 967.
  • 33
    BENTANCUR, Arturo Ariel. Don Cipriano de Melo, señor de fronteras, op. cit. p. 20-25. No inventário de Medina, Cipriano de Melo aparece como credor de mais de 2 mil pesos.
  • 34
    Autos Formados por la Prision del Portugues Juan de Acuña. AGI Gobierno, Buenos Aires, Leg. 333, 1785.
  • 35
    Ibidem.
  • 36
    Para maiores informações acerca dos mercadores de Buenos Aires e as transformações da comunidade mercantil na segunda metade do século XVII, ver SOCOLOW, Susan. Los mercaderes de Buenos Aires vireinal: familia y comercio. Trans. Alicia Steimberg. Buenos Aires: Editorial de la Flor, 1991; GRIECO, Viviana L. Politics and public credit: the limits of absolutism in late colonial Buenos Aires. Diss. (Ph.D.) - Emory University, 2005.
  • 37
    Autos Formados por la Prision del Portugues Juan de Acuña. AGI Gobierno, Buenos Aires, Leg. 333, 1785.
  • 38
    Sobre a burocracia no rio da Prata, ver SOCOLOW, Susan M. The bureaucrats of Buenos Aires, 1769-1810. Durham: Duke University Press, 1987.
  • 39
    Autos Formados por la Prision del Portugues Juan de Acuña. AGI Gobierno, Buenos Aires, Leg. 333, 1785.
  • 40
    Ibidem.
  • 41
    Ibidem. As operações envolveram a compra de escravos, açúcar, tabaco, mobília, tecidos e roupas. Os valores mencionados em recibos individuais eram de 30 mil, 1.400, 13 mil e 7 mil pesos.
  • 42
    Ibidem.
  • 43
    Ibidem.
  • 44
    Ibidem.
  • 45
    Representacion de Manuel Cipriano de Melo. AGI, Gobierno, Buenos Aires. Leg 311.
  • 46
    Ibidem.
  • 47
    Parecer sobre pedido de Francisco Mendes Ribeyro para pasar al Rio de Geneiro. Buenos Aires, 24 mayo 1785. AGI, Buenos Aires Gobierno, leg. 333. Além do caso de Cipriano de Melo, Sanz mencionou o caso Francisco Mendez Ribeyro, outro português que vivia em Buenos Aires ao qual se lhe foi negado o pedido para a importação da herança recebida de um irmão falecido em terras fluminenses.
  • 48
    Archivo General de la Nación, Argentina (AGN, Argentina), Sala IX, 33-4-5, Hacienda, exp. 41; e AGN, Argentina, Sala IX, 31-16-6, Justicia, 1791. As denúncias de contrabando envolviam também sua esposa Ana Joaquina Silva. As acusações envolviam o contrabando de charque, cera, sebo, velas e escravos.
  • 49
    Rl. Orden que Remitan los Documentos relativos a la defensa de Dn. Man. Cipriano de Melo 2o. Comandte. De los Resguardos y de Dn. Manuel Diago. AGN, Argentina, Sala IX, 31-16-6, Justicia, 1791.
  • 50
    Inventário de Ana Joaquina da Silva, 1821, Archivo Judicial, Uruguay, caja 203, Civil 1. Agradeço a Alex Borucki por proporcionar acesso a este documento.
  • 51
    Declaração assinada pelo Marques de Aviles. AGI, Indiferente General Leg. 2466. 1799.
  • 52
    Auto de Embarcacion. Montevideo, 20 feb. 1797. AGN, Uruguay, Escribanía de Gobierno y Hacienda, caja 34; Auto de Embarcacion. Montevideo, 18 feb. 1797. AGN, Uruguay, Escribanía de Gobierno y Hacienda, caja 34; Auto de Embarcacion. Montevideo, 14 dic. 1799. AGN, Uruguay, Escribanía de Gobierno y Hacienda, caja 40; Auto de Embarcacion. Montevideo 23 nov. 1799. AGN, Uruguay, Escribanía de Gobierno y Hacienda, caja 40; Auto de Embarcacion. Montevideo 19 dic. 1799. AGN, Uruguay, Escribanía de Gobierno y Hacienda, caja 40; e Auto de Embarcacion. Montevideo, 13 mar. 1793. AGN, Uruguay, Escribanía de Gobierno y Hacienda, caja 18.
  • 53
    Auto de Embarcacion. AGN, Uruguay, Escribanía de Gobierno y Hacienda, caja 18, 9 V, 1792.
  • 54
    GIL, Tiago Luís. Infiéis transgressores: os contrabandistas da fronteira (1760-1810). Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2002.
  • 55
    Juez de Arribadas. AGN, Uruguay. EGH Caja 25. Exp. 89. 1794.
  • 56
    Dna. Maria del Carmen vs. Dn. Miguel de Fleytas. Montevideo, 19 set. 1794. AGN, Uruguay, Escribanía de Gobierno y Hacienda, caja 22. Neste caso, Cipriano de Melo testemunhou contra Miguel de Fleytas, que trabalhou para Tomás Antonio Romero. Decomiso de Pedro Duval, Casimiro Necochea, Miguel Josef Fleytas, et alii, Montevideo, 22 feb. 1800. AGN, Uruguay, Escribanía de Gobierno y Hacienda, caja 46.
  • 57
    GRIECO, Viviana L. Politics and public credit, op. cit.
  • 58
    Declaração firmada por Josef de Maria. Buenos Aires, 1798. AGI, Buenos Aires Gobierno, Leg. 346. O mercador defende o comércio com navios neutros, mas argumenta contra a primazia de Montevidéu.
  • 59
    Representacion del Real Consulado contra el Comercio de Frutos de esta Provincia con las Colonias Estranjeras, AGI, Buenos Aires Gobierno, Leg. 346. 1797.
  • 60
    Ibidem.
  • 1
    Ibidem.
  • 62
    "malos y infieles servidores". Declaração assinada por Pedro Duval, Buenos Aires, 30 abr. 1798. AGI, Buenos Aires Gobierno, Leg. 346. AGI, Buenos Aires Gobierno, Leg. 346.
  • 63
    Representacion del Real Consulado contra el Comercio de Frutos de esta Provincia con las Colonia Estranjeras, AGI, Buenos Aires Gobierno, Leg. 346. Statement signed by Pedro Duval, Buenos Aires, 30 abr. 1798. AGI, Buenos Aires Gobierno, Leg. 346.
  • 64
    Ibidem.
  • 65
    Ibidem.
  • 66
    Ibidem.
  • 67
    Hugo Raúl Galmarini também observa o conflito entre grupos mercantis em Buenos Aires. Distintos grupos, mais ou menos associados com o comércio transimperial e tráfico, e comerciantes previamente vinculados ao comércio peninsular conflitam no Consulado de Comércio, mas com reflexos até mesmo nas ruas de Buenos Aires. Tais conflitos ganhavam importância também nas ruas, tamanho o papel das facções em Buenos Aires no período. GALMARINI, Hugo Raúl. Los negocios del poder: reforma y crisis del estado, 1776-1826. Buenos Aires: Corregidor, 2000. p. 53.
  • 68
    Representacion del Real Consulado contra el Comercio de Frutos de esta Provincia con las Colonia Estranjeras, AGI, Buenos Aires Gobierno, Leg. 346.
  • 69
    Diogo de Souza a Manuel Cipriano de Melo. Porto Alegre, 1810. Arquivo Histórico do Rio Grande do Sul, A1.06. Diogo de Souza a Manuel Cipriano de Melo. Porto Alegre, 1810. Arquivo Histórico do Rio Grande do Sul, A1.02.
  • 70
    BENTANCUR, Arturo Ariel. Don Cipriano de Melo, señor de fronteras, op. cit. p. 126-127. A casa de Cipriano de Melo fica na Cidade Velha de Montevidéu e atualmente serve como o Museo Casa de Lavalleja.

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    Jul-Dec 2012

Histórico

  • Recebido
    20 Jan 2012
  • Aceito
    10 Set 2012
Programa de Pós-Graduação em História Social da Universidade Federal do Rio de Janeiro Largo de São Francisco de Paula, n. 1., CEP 20051-070, Rio de Janeiro, RJ, Brasil, Tel.: (55 21) 2252-8033 R.202, Fax: (55 21) 2221-0341 R.202 - Rio de Janeiro - RJ - Brazil
E-mail: topoi@revistatopoi.org