Este artigo discute as contribuições de sete cientistas naturais - Paul Sears, Aldo Leopold, Rachel Carson, Paul Ehrlich, Donella Meadows, Garrett Hardin e James Lovelock - na construção da agenda ambiental contemporânea. O autor sustenta que os cientistas sociais chegaram a ela de forma retardatária e, por vezes, parcialmente equivocada por se apegarem a uma tradição de explicar o "social apenas pelo social". Muitos cometeram ainda o erro de ignorar as contribuições daqueles pioneiros, com prejuízo para as suas próprias análises. Creio que seja imprescindível que pesquisadores do campo das ciências exatas e humanas dialoguem de forma mais intensa sobre os temas da agenda ambiental.
Questão ambiental; Poluição; Crescimento populacional; Recursos naturais; Desertificação; Extinção de espécies