Acessibilidade / Reportar erro

Previsão e manejo do desenvolvimento da estenose subglótica após a intubação em crianças Como citar este artigo: Rutter M, Kuo IC. Predicting and managing the development of subglottic stenosis following intubation in children. J Pediatr (Rio J). 2020;96:1-3. ,☆☆ ☆☆ Ver artigo de Schweiger et al. nas páginas 39-45.

O estridor após-extubação é um problema comum no ambiente de terapia intensiva pediátrica (mais de 44% no artigo atual de Schweiger et al.11 Schweiger C, Eneas LV, Manica D, Netto CS, Carvalho PR, Piva JP, et al. Accuracy of stridor-based diagnosis of post-intubation subglottic stenosis in pediatric patients. J Pediatr (Rio J). 2020;96:39-45.) No entanto, a incidência de complicações das vias aéreas associadas à intubação é relativamente baixa. Um estudo prospectivo recente relatou uma incidência de estenose subglótica após extubação em crianças de 11,38%.22 Schweiger C, Marostica PJ, Smith MM, Manica D, Carvalho PR, Kuhl G. Incidence of post-intubation subglottic stenosis in children: prospective study. J Laryngol Otol. 2013;127:399-403. O desafio é identificar quais crianças apresentam risco particular de desenvolver comprometimento das vias aéreas ou, alternativamente, identificar aquelas com baixo risco de comprometimento das vias aéreas.

Os fatores de risco para o desenvolvimento de complicações das vias aéreas relacionadas à intubação são bem conhecidos. O tamanho do tubo endotraqueal em relação ao tamanho da via aérea continua a ser a variável mais importante, mas a duração da intubação,33 Poetker DM, Ettema SL, Blumin JH, Toohill RJ, Merati AL. Association of airway abnormalities and risk factors in 37 subglottic stenosis patients. Otolaryngol Head Neck Surg. 2006;135:7-434.

4 Vogelhut MM, Downs JB. Prolonged endotracheal intubation. Chest. 1979;76:1-110.
-55 Manica D, Schweiger C, Marostica PJ, Kuhl G, Carvalho PR. Association between length of intubation and subglottic stenosis in children. Laryngoscope. 2013;123:54-1049. se a intubação foi traumática ou não, o número de intubações, agitação, intubação nasal vs. oral, a composição do tubo endotraqueal e fatores predisponentes à inflamação (por exemplo, refluxo gastroesofágico, infecção viral) também são fatores a serem considerados.66 Albert DM, Mills RP, Fysh J, Gamsu H, Thomas JN. Endoscopic examination of the neonatal larynx at extubation: a prospective study of variables associated with laryngeal damage. Int J Pediatr Otorhinolaryngol. 1990;20:12-203. Um novo estudo prospectivo chegou a implicar que a subsedação pode ser um fator de risco para o desenvolvimento de estenose subglótica em crianças após extubação.77 Schweiger C, Manica D, Pereira DR, Carvalho PR, Piva JP, Kuhl G, et al. Undersedation is a risk factor for the development of subglottic stenosis in intubated children. J Pediatr (Rio J). 2017;93:5-351. O conceito-chave é que o tamanho apropriado do tubo endotraqueal não é o tubo apropriado para a idade, mas o tubo endotraqueal apropriado para crianças. Embora idealmente o uso de um tubo endotraqueal com uma pressão exercida pelo balonete do cuff menor do que 20 cm minimize o risco de trauma iatrogênico das vias aéreas,88 Carroll RG, McGinnis GE, Grenvik A. Performance characteristics of tracheal cuffs. Int Anesthesiol Clin. 1974;12:41-111.,99 Guyton D, Banner MJ, Kirby RR. High-volume, low-pressure cuffs. Are they always low pressure? Chest. 1991;100:81-1076. em algumas crianças as necessidades ventilatórias são tais que o risco de comprometimento das vias aéreas pós-intubação tem que ser tolerado. Em tais crianças, o melhor manejo é o uso de um tubo endotraqueal de menor diâmetro que forneça ventilação adequada. Isso acarretará um risco menor de trauma laríngeo iatrogênico, mas é necessário atenção à pressão exercida pelo balonete do cuff para evitar a formação de estenose traqueal após extubação. Apesar de alguns estudos terem demonstrado que o uso de tubos com cuff na população pediátrica não aumentam as complicações respiratórias,1010 Thomas RE, Rao SC, Minutillo C, Hullett B, Bulsara MK. Cuffed endotracheal tubes in infants less than 3 kg: a retrospective cohort study. Paediatr Anaesth. 2018;28:9-204.

11 Pooja MN, Uma BR. A clinical comparative study of microcuff paediatric tracheal tube vs uncuffed endotracheal tubes in paediatric airway management. IJCA. 2017;4:7-234.
-1212 de Wit M, Peelen LM, van Wolfswinkel L, de Graaff JC. The incidence of postoperative respiratory complications: a retrospective analysis of cuffed vs uncuffed tracheal tubes in children 0-7 years of age. Paediatr Anaesth. 2018;28:7-210. ainda faltam evidências.1313 De Orange FA, Andrade RG, Lemos A, Borges PS, Figueiroa JN, Kovatsis PG. Cuffed versus uncuffed endotracheal tubes for general anaesthesia in children aged eight years and under. Cochrane Database Syst Rev. 2017;11:CD011954. O grupo com maior risco de estenose traqueal relacionada ao cuff são adolescentes agitados que sofreram uma lesão cerebral.

No presente artigo, a incidência de estridor após extubação e o desenvolvimento de estenose subglótica (ESG) (9,62%) são relativamente altos em comparação com outros estudos. Este estudo é uma coorte de pacientes relativamente jovens (mediana de 2,7 meses), 63,1% dos quais foram intubados por bronquiolite. Além disso, intubação e infecção viral apresentam sinergia no desenvolvimento da estenose subglótica.

As complicações potenciais da intubação das vias aéreas incluem o desenvolvimento de granulação glótica e subglótica, ulceração da cricoide, estenose glótica posterior, fixação da articulação cricoaritenóidea, ESG e estenose traqueal. A estenose pode inicialmente ser imatura, pode ser reversível ou evoluir para formação de tecido cicatricial e estenose fixa. Os sinais e sintomas do comprometimento das vias aéreas podem ser observados ou não observados. O mais evidente é o estridor, tipicamente inspiratório ou bifásico. O estridor bifásico é tipicamente observado com estenose fixa, enquanto o estridor inspiratório é mais tipicamente visto com um colapso dinâmico (laringomalácia, paralisia das pregas vocais, granulação glótica). O estridor não deve ser confundido com sibilo expiratório. Enquanto o estridor é o sinal que mais chama a atenção, as retrações, sejam supraesternais, intercostais ou subcostais, são indicadores da gravidade da obstrução. Em uma criança com estridor, mas sem retrações, é improvável que a via aérea esteja significativamente comprometida. No entanto, uma criança com estenose grave pode ter um estridor mínimo, mas ainda assim apresentar retrações acentuadas. Outros sintomas podem incluir rouquidão, apneia e cianose. Os sintomas tipicamente pioram quando os indivíduos estão agitados ou durante o esforço (principalmente ao alimentar um bebê). Com o desenvolvimento de estenose na via aérea, os sintomas são tipicamente progressivos e podem evoluir ao longo de semanas.

Em uma criança com estridor após extubação, não é obrigatório fazer uma investigação, uma vez que o estridor é frequentemente leve e transitório. No entanto, se o estridor for grave, de início tardio ou progressivo, então a investigação é justificada. A investigação não invasiva mais valiosa, se disponível, é uma laringoscopia flexível transnasal em vigília. É rápida, de baixo risco, não envolve sedação e fornece informações valiosas sobre as vias aéreas superiores, desde a abertura nasal até as cordas vocais. Ela é mais bem feita com a criança sentada ou apoiada em posição ereta. Para problemas laríngeos dinâmicos, inclusive laringomalácia e comprometimento do movimento das cordas vocais, é imprescindível e também pode fornecer informações valiosas sobre a granulação laríngea e a estenose subglótica. No entanto, exige equipamento e pessoal treinados, geralmente um otorrinolaringologista. Se a criança for sintomática, e se houver pouco efeito na laringoscopia flexível, isso implica uma patologia mais distal e recomenda-se uma broncoscopia sob anestesia geral.1414 Handler SD. Direct laryngoscopy in children: rigid and flexible fiberoptic. Ear Nose Throat J. 1995;74:4-100. Outras investigações incluem imagens das vias aéreas (raios X das vias aéreas, tomografia computadorizada etc.) e em crianças mais velhas e estáveis testes de função pulmonar podem ser importantes.

Entretanto, o padrão-ouro para a avaliação das vias aéreas atualmente é a microlaringoscopia e a broncoscopia com um endoscópio rígido de Hopkins (seja por meio de um broncoscópio de ventilação ou apenas com ótica telescópica). A ótica é excelente e, para avaliação da patologia laríngea e traqueal, principalmente ESG e estenose glótica posterior, permanece a investigação recomendada em uma criança significativamente sintomática. A broncoscopia flexível apresenta algumas vantagens na avaliação da dinâmica das vias aéreas e malácias e no acesso à árvore brônquica periférica. No entanto, a broncoscopia flexível não é uma ferramenta confiável para avaliação da glote posterior (por exemplo, avaliação para estenose glótica posterior ou fenda laríngea).

O manejo de uma criança com estridor após extubação pode ser expectante na maioria dos casos, especialmente se o estridor é leve. A causa subjacente do estridor é a reação do tecido na interface do tubo endotraqueal e a mucosa laríngea ou traqueal e a remoção da causa desencadeante é fundamental para a recuperação do tecido. No entanto, após a extubação, pode haver edema reativo da mucosa lesada e a obstrução (com resultante estridor e retrações) pode piorar de maneira transitória nas primeiras 24-36 horas antes de melhorar. Nesse período, medidas de suporte para evitar a reintubação são recomendadas, inclusive o uso de epinefrina racêmica,1515 Nutman J, Brooks LJ, Deakins KM, Baldesare KK, Witte MK, Reed MD. Racemic versus l-epinephrine aerosol in the treatment of postextubation laryngeal edema: results from a prospective, randomized, double-blind study. Crit Care Med. 1994;22:4-1591. esteroides, heliox,1616 Kemper KJ, Ritz RH, Benson MS, Bishop MS. Helium-oxygen mixture in the treatment of postextubation stridor in pediatric trauma patients. Crit Care Med. 1991;19:9-356. pressão positiva nas vias aéreas ou nebulização com esteroides.1717 Sinha A, Jayashree M, Singhi S. Aerosolized L-epinephrine vs budesonide for post extubation stridor: a randomized controlled trial. Indian Pediatr. 2010;47:22-317. Se a reintubação for necessária, um tubo menor pode ser usado e uma combinação de gotas de antibiótico com esteroide pode ser colocada no tubo para ajudar a reduzir o edema e a granulação. A reintubação por uma via diferente também é valiosa - trocar um tubo oral por um tubo nasal, por exemplo.

Em uma criança com falha na extubação, com o estridor ainda presente após 72 horas, na qual o estridor ocorre após 72 horas, ou em quem a obstrução piora progressivamente, a avaliação deve ser feita no centro cirúrgico, para avaliação da necessidade de intervenção. As intervenções podem ser endoscópicas, abertas ou servir para contornar a obstrução. Uma traqueostomia serve para contornar a obstrução, mas pode não impedir a necessidade de intervenção endoscópica ou aberta posterior para obter a decanulação.

O manejo endoscópico pode ser tão simples quanto a remoção do tecido de granulação. No entanto, se houver estenose, seja de edema de tecido mole ou de tecido cicatricial, outras intervenções endoscópicas podem ser consideradas. Se a mucosa estiver muito comprometida, será melhor fazer uma traqueostomia e esperar até que a laringe esteja estável e então considerar a intervenção. Se houver estenose presente, considerar planejar intervenção na cartilagem do complexo laringotraqueal. Se a estrutura cartilaginosa externa da via aérea estiver intacta e houver cicatriz intraluminal, intervenções endoscópicas, como injeções de esteroides, separação de cicatrizes e dilatação por balão podem ser eficazes. Mas se a estrutura cartilaginosa estiver comprometida, seja ela congenitamente estreita, como uma cricoide elíptica que causa estenose subglótica, ou ulceração da mucosa que exponha a cartilagem danificada, então os procedimentos endoscópicos podem não ser eficazes.

Se a cirurgia aberta for necessária, seja para evitar a necessidade de uma traqueostomia, seja para permitir a remoção de uma traqueostomia, existem três principais classes de procedimento para auxiliar na presença de estenose: cirurgia de expansão, cirurgia de ressecção e traqueoplastia em bisel (slide tracheoplasty). A cirurgia de expansão, ou reconstrução laringotraqueal (RLT), envolve a colocação de enxertos de cartilagem para expandir um segmento estenótico da via aérea. Isso pode ser feito para estenose glótica posterior, ESG ou estenose traqueal e os enxertos podem ser colocados na cricoide anterior, na traqueia anterior ou na cricoide posterior. A cartilagem costal é o material de enxerto preferido. A ressecção cirúrgica (ressecção traqueal ou ressecção cricotraqueal) envolve a remoção de um segmento com tecido cicatricial da via aérea e a anastomose de tecido saudável com tecido saudável. A ressecção cricotraqueal (RCT) é uma cirurgia para tratar a ESG e para estenoses graves apresenta melhores resultados do que a RLT.1818 Gustafson LM, Hartley BE, Cotton RT. Acquired total (grade 4) subglottic stenosis in children. Ann Otol Rhinol Laryngol. 2001;110:9-16. No entanto, é uma intervenção mais desafiadora, com maior risco de complicações pós-operatórias. A traqueoplastia em bisel é uma cirurgia usada para o tratamento da estenose traqueal, por transecção das vias aéreas e sobreposição do segmentos estenóticos.

Essas várias intervenções potenciais dependem do tempo - é mais difícil lidar com tecido cicatricial espesso e fixo do que com uma estenose de tecidos moles - e o tratamento clínico e intervenções endoscópicas, se feitos precocemente, podem impedir a necessidade de cirurgias invasivas mais complexas. Portanto, a identificação precoce de pacientes em risco para o desenvolvimento da ESG é valiosa. Este artigo apresenta um indicador clínico, isto é, o estridor após extubação, e relaciona isso com os achados da laringoscopia flexível transnasal e, nos casos mais sintomáticos, os achados da broncoscopia. Para as crianças com estridor presente 72 horas após a extubação, o valor preditivo positivo foi de 40% e o valor preditivo negativo foi de 96%. Isso sugere que a avaliação broncoscópica em uma sala de cirurgia não é necessária em crianças que não apresentam estridor 72 horas após a extubação. No entanto, a presença de estridor 72 horas após a extubação sugere que deve ser considerada uma avaliação formal das vias aéreas em um ambiente cirúrgico, pois estenose subglótica pode estar presente em 40% dos casos e ser potencialmente passível de intervenção endoscópica. Nesta série, 18 pacientes apresentavam ESG e oito necessitaram de reconstrução aberta, mas outros oito requereram apenas intervenção endoscópica (geralmente dilatação por balão). Dos dois pacientes restantes, um evolui a óbito por sepse e um não necessitou de intervenção.

Em conclusão, o estridor após extubação é comum, enquanto o ESG relacionada à intubação é comparativamente rara. Existem poucas diretrizes atuais para indicar quais pacientes necessitam de avaliação adicional. O artigo de Schweiger et al.11 Schweiger C, Eneas LV, Manica D, Netto CS, Carvalho PR, Piva JP, et al. Accuracy of stridor-based diagnosis of post-intubation subglottic stenosis in pediatric patients. J Pediatr (Rio J). 2020;96:39-45. é valioso ao sugerir que, se o estridor persistir após 72 horas, a avaliação de possível ESG e uma intervenção precoce apropriada podem impedir a necessidade de reconstrução subsequente das vias aéreas em um número significativo de crianças.

  • Como citar este artigo: Rutter M, Kuo IC. Predicting and managing the development of subglottic stenosis following intubation in children. J Pediatr (Rio J). 2020;96:1-3.
  • ☆☆
    Ver artigo de Schweiger et al. nas páginas 39-45.

References

  • 1
    Schweiger C, Eneas LV, Manica D, Netto CS, Carvalho PR, Piva JP, et al. Accuracy of stridor-based diagnosis of post-intubation subglottic stenosis in pediatric patients. J Pediatr (Rio J). 2020;96:39-45.
  • 2
    Schweiger C, Marostica PJ, Smith MM, Manica D, Carvalho PR, Kuhl G. Incidence of post-intubation subglottic stenosis in children: prospective study. J Laryngol Otol. 2013;127:399-403.
  • 3
    Poetker DM, Ettema SL, Blumin JH, Toohill RJ, Merati AL. Association of airway abnormalities and risk factors in 37 subglottic stenosis patients. Otolaryngol Head Neck Surg. 2006;135:7-434.
  • 4
    Vogelhut MM, Downs JB. Prolonged endotracheal intubation. Chest. 1979;76:1-110.
  • 5
    Manica D, Schweiger C, Marostica PJ, Kuhl G, Carvalho PR. Association between length of intubation and subglottic stenosis in children. Laryngoscope. 2013;123:54-1049.
  • 6
    Albert DM, Mills RP, Fysh J, Gamsu H, Thomas JN. Endoscopic examination of the neonatal larynx at extubation: a prospective study of variables associated with laryngeal damage. Int J Pediatr Otorhinolaryngol. 1990;20:12-203.
  • 7
    Schweiger C, Manica D, Pereira DR, Carvalho PR, Piva JP, Kuhl G, et al. Undersedation is a risk factor for the development of subglottic stenosis in intubated children. J Pediatr (Rio J). 2017;93:5-351.
  • 8
    Carroll RG, McGinnis GE, Grenvik A. Performance characteristics of tracheal cuffs. Int Anesthesiol Clin. 1974;12:41-111.
  • 9
    Guyton D, Banner MJ, Kirby RR. High-volume, low-pressure cuffs. Are they always low pressure? Chest. 1991;100:81-1076.
  • 10
    Thomas RE, Rao SC, Minutillo C, Hullett B, Bulsara MK. Cuffed endotracheal tubes in infants less than 3 kg: a retrospective cohort study. Paediatr Anaesth. 2018;28:9-204.
  • 11
    Pooja MN, Uma BR. A clinical comparative study of microcuff paediatric tracheal tube vs uncuffed endotracheal tubes in paediatric airway management. IJCA. 2017;4:7-234.
  • 12
    de Wit M, Peelen LM, van Wolfswinkel L, de Graaff JC. The incidence of postoperative respiratory complications: a retrospective analysis of cuffed vs uncuffed tracheal tubes in children 0-7 years of age. Paediatr Anaesth. 2018;28:7-210.
  • 13
    De Orange FA, Andrade RG, Lemos A, Borges PS, Figueiroa JN, Kovatsis PG. Cuffed versus uncuffed endotracheal tubes for general anaesthesia in children aged eight years and under. Cochrane Database Syst Rev. 2017;11:CD011954.
  • 14
    Handler SD. Direct laryngoscopy in children: rigid and flexible fiberoptic. Ear Nose Throat J. 1995;74:4-100.
  • 15
    Nutman J, Brooks LJ, Deakins KM, Baldesare KK, Witte MK, Reed MD. Racemic versus l-epinephrine aerosol in the treatment of postextubation laryngeal edema: results from a prospective, randomized, double-blind study. Crit Care Med. 1994;22:4-1591.
  • 16
    Kemper KJ, Ritz RH, Benson MS, Bishop MS. Helium-oxygen mixture in the treatment of postextubation stridor in pediatric trauma patients. Crit Care Med. 1991;19:9-356.
  • 17
    Sinha A, Jayashree M, Singhi S. Aerosolized L-epinephrine vs budesonide for post extubation stridor: a randomized controlled trial. Indian Pediatr. 2010;47:22-317.
  • 18
    Gustafson LM, Hartley BE, Cotton RT. Acquired total (grade 4) subglottic stenosis in children. Ann Otol Rhinol Laryngol. 2001;110:9-16.

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    02 Mar 2020
  • Data do Fascículo
    Jan-Feb 2020
Sociedade Brasileira de Pediatria Av. Carlos Gomes, 328 cj. 304, 90480-000 Porto Alegre RS Brazil, Tel.: +55 51 3328-9520 - Porto Alegre - RS - Brazil
E-mail: jped@jped.com.br