Termos úteis à prática de enfermagem na atenção a pessoas com hanseníase

RESUMO

Objetivos:

Identificar termos úteis à prática de enfermagem na atenção a pessoas com hanseníase e realizar mapeamento cruzado entre os termos identificados e a CIPE^®.

Método:

Estudo descritivo, documental, que incluiu publicações do Ministério da Saúde na área de hanseníase, editadas entre 2002 e 2017. Realizou-se a extração e normalização de termos identificados nessas publicações e, em seguida, o mapeamento cruzado desses termos com os da CIPE^® versão 2015, para identificação de termos constantes e não constantes nessa terminologia.

Resultados:

Foram extraídos 1.177 termos, dos quais 26,76% eram iguais, 4,59% semelhantes, 4,26% mais amplos, 19,62% mais restritos do que os da CIPE^®, e 44,77% totalmente diferentes dos termos daquela terminologia.

Conclusões:

O grande número de termos identificados e que não constam da CIPE^® evidenciam a necessidade de sua ampliação para contemplar os fenômenos da prática clínica de modo mais efetivo, e permitir melhor representação da atenção de enfermagem a pessoas com hanseníase.

Descritores:
Enfermagem; Hanseníase; Classificação; Terminologia como Assunto, Doenças Transmissíveis

ABSTRACT

Objectives:

To identify useful terms for nursing practice in the care of people with leprosy and to cross-mapp the identified terms with the ICNP^® terms.

Method:

A descriptive, documentary study that included publications of the Ministry of Health in the area of leprosy launched between 2002 and 2017. The terms identified in these publications were extracted and underwent a normalization proces and then, were cross-mapped with terms of the ICNP^® version 2015 for the identification of constant and non-constant terms in this terminology.

Results:

In total, were extracted 1,177 terms, of which 26.76% were equal, 4.59% similar, 4.26% were broader, 19.62% were more restricted, and 44.77% were totally different from the ICNP^® terms.

Conclusions:

The large number of terms identified and not included in the ICNP^® show the need for its expansion in order to contemplate the phenomena of clinical practice more effectively and allow better representation of nursing care for people with leprosy.

Descriptors:
Nursing; Leprosy; Classification; Terminology as Topic, Communicable diseases

RESUMEN

Objetivos:

Identificar los términos útiles a la práctica de enfermería en la atención a personas con lepra y realizar mapeo cruzado entre los términos identificados y la CIPE^®.

Método:

Estudio descriptivo, documental, que incluyó publicaciones del Ministerio de Salud en el área de lepra, editadas entre 2002 y 2017. Se realizó la extracción y normalización de términos identificados en esas publicaciones y, a continuación, el mapeo cruzado de estos términos con los de la CIPE^® versión 2015 para la identificación de términos constantes y no constantes en esa terminología.

Resultados:

Se extrajeron 1.177 términos, de los cuales el 26,76% eran iguales, 4,59% similares, 4,26% más amplios, 19,62% más restringidos y 44,77% totalmente diferentes de los términos de la CIPE^®.

Conclusiones:

El gran número de términos identificados y que no constan de la CIPE^® evidencia la necesidad de su ampliación para contemplar de modo más efectivo, los fenómenos de la práctica clínica, y permitir mejor representación de la atención de enfermería a personas con lepra.

Descriptores:
Enfermería; Lepra; Clasificación; Terminología como Asunto, Enfermedades Transmisibles

INTRODUÇÃO

A hanseníase é uma doença negligenciada, estigmatizante e com alta endemicidade em países da Ásia, América Latina e África. Quando não diagnosticada e tratada precocemente, pode levar à incapacidade física⁽¹⁾.

É importante representar o domínio da enfermagem nesta área e retratar os fenômenos da prática clínica voltados para esta população tão singular para melhorar a qualidade da assistência prestada por esses profissionais a essa clientela.

No atendimento a pessoas, famílias e grupos populacionais, a enfermagem estrutura sua abordagem pautada no Processo de Enfermagem, um método para identificar as potencialidades e as situações-problema no contexto biopsicossocial que direcionam o plano terapêutico com base em metas pactuadas com a clientela.

Na execução do Processo de Enfermagem, são utilizadas linguagens padronizadas para descrever as avaliações, intervenções e resultados pertinentes ao cuidado de enfermagem. Nesse contexto, o Conselho Internacional de Enfermeiras (os) - CIE tem investido no desenvolvimento da Classificação Internacional para a Prática de Enfermagem - CIPE^®(2) com o objetivo representar o conhecimento da área mediante identificação, organização e definição de conceitos relevantes para a prática através da nomeação de diagnósticos, intervenções e resultados de enfermagem^(3-4).

Na CIPE^®, os termos se distribuem em duas categorias principais: os conceitos primitivos e os pré-coordenados (afirmativas de diagnósticos / resultados e de intervenções de enfermagem). Os conceitos primitivos estão organizados no Modelo de Sete Eixos, a saber: Foco (“área de atenção relevante para a enfermagem”), Julgamento (“opinião clínica ou determinação relacionada ao foco da prática de enfermagem”), Meios (“maneira ou um método de desempenhar uma intervenção”); Ação (“processo intencional aplicado a um cliente”), Tempo (“o momento, período, instante, intervalo ou duração de uma ocorrência”), Localização (“orientação anatômica e espacial de um diagnóstico ou intervenção”) e Cliente (“sujeito ao qual o diagnóstico se refere e o recipiente de uma intervenção”). A CIPE^® versão 2015 está disponível em diversas línguas, incluindo o português do Brasil⁽⁵⁾.

Para o avanço da ciência de enfermagem no contexto do atendimento a pessoas com hanseníase, devem ser estabelecidos diagnósticos, intervenções e resultados de enfermagem com uso de linguagem padronizada.

OBJETIVO

Identificar termos úteis à prática clínica de enfermagem na atenção a pessoas com hanseníase e realizar mapeamento cruzado entre os termos identificados e a CIPE^®.

MÉTODOS

Aspectos éticos

O estudo está incluído em um projeto mais abrangente, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de Goiás (parecer nº 878.55 de 20 de novembro de 2014).

Desenho, local do estudo e período

Estudo descritivo, documental, de abordagem quantitativa, com uso da pesquisa terminológica⁽⁶⁾ e realizado entre janeiro de 2015 e abril de 2018.

Critérios de inclusão e exclusão

Foram utilizados os seguintes critérios de inclusão: publicações do Ministério da Saúde do Brasil no formato de catálogos, manuais ou documentos orientadores do atendimento às pessoas com hanseníase, editados de 2002 a 2017. Os critérios de exclusão foram: publicações do Ministério da Saúde em que, apesar do foco na hanseníase, o formato fosse de cartilha para preenchimento pelo usuário, publicações sobre dados epidemiológicos, publicações direcionadas para agentes comunitários de saúde e material voltado para gestores.

Protocolo do estudo

Foram seguidas três etapas metodológicas: 1) Identificação da documentação especializada; 2) Delimitação do campo temático da análise terminológica, extração e normalização de termos; e 3) Mapeamento cruzado com os termos da CIPE^® versão 2015.

1) Identificação da documentação especializada

Atendendo os critérios de inclusão preestabelecidos, o corpus textual foi constituído por quinze publicações, identificadas online em <http://portalms.saude.gov.br/vigilancia-em-saude/publicacoes>, descritas no Quadro 1.

Quadro 1
Publicações do Ministério da Saúde com foco no atendimento a pessoas com hanseníase, Brasil, 2002 a 2017

Ano	Título da publicação
2002	Guia para o controle da Hanseníase(7)
2008	Hanseníase e direitos humanos: direitos e deveres dos usuários do SUS(8)
2008	Manual de reabilitação e cirurgia em hanseníase(9)
2008	Manual de prevenção de incapacidades em hanseníase(10)
2008	Manual de condutas para tratamento de úlceras em hanseníase e diabetes(11)
2008	Manual de condutas para alterações oculares em hanseníase(12)
2008	Manual de adaptação de palmilhas e calçados(13)
2010	Autocuidado em hanseníase: face, mãos e pés(14)
2010	Guia de procedimentos técnicos: baciloscopia em hanseníase(15)
2010	Guia de apoio para grupos de autocuidado- hanseníase(16)
2010	Orientações para o uso: corticosteroides em hanseníase(17)
2010	Capacitação em prevenção de incapacidades em hanseníase: Caderno do participante(18)
2016	Diretrizes para vigilância, atenção e eliminação da hanseníase como problema de Saúde Pública(19)
2017	Guia prático sobre a hanseníase(20)

2) Delimitação do campo temático da análise terminológica, extração e normalização dos termos

O campo temático da análise terminológica foi o Modelo de Sete Eixos da CIPE^®. Para a extração e categorização dos termos, utilizou-se a definição dos eixos da CIPE^®: Foco, Julgamento, Ação, Meios, Localização, Cliente e Tempo. Com esse quadro conceitual em mente, os textos foram lidos para identificar termos elegíveis para um dos eixos. Ao constatar um termo elegível, ele passava por um processo de normalização, para posterior escrutínio em relação à sua aplicabilidade à prática de enfermagem no contexto do atendimento às pessoas afetadas pela hanseníase. As publicações selecionadas foram lidas para coletar fragmentos de informações que demonstrassem as características das diferentes classes de termos concretos ou abstratos a serem classificados segundo o Modelo de Sete Eixos da CIPE^®(5). Para esta etapa, foi utilizada uma ficha com duas colunas: uma para o termo encontrado e outra para o termo normalizado.

A extração dos termos foi realizada por duas pesquisadoras de modo independente. Ao final desse processo, as duas compararam os respectivos bancos de dados em busca de consenso. O material contendo os termos passou pelo processo de normalização e posteriormente, pela classificação nos eixos da CIPE^® feita por duas outras pesquisadoras que atuaram como revisoras.

Para a normalização dos termos extraídos, foram adotadas as seguintes regras^(6,21): a) para termos encontrados tanto no gênero masculino quanto no feminino, adotou-se como regra o termo no masculino; b) para termos encontrados tanto no singular como no plural, adotou-se como regra o termo no singular; c) para termos apresentados fora da conformidade em relação às atuais regras gramaticais, a grafia do termo foi atualizada. A estas, observou-se a necessidade de se acrescentar outra: e) para termos relacionados a ações terapêuticas de enfermagem (realizadas pelo profissional ou pelo cliente), adotou-se como regra a utilização de verbo no infinitivo. Durante o processo de normalização, foram excluídas as repetições de termos, resultando em um total de 1.177 termos extraídos das publicações examinadas.

3) Mapeamento cruzado com a CIPE® Versão 2015

Os termos extraídos e normalizados foram submetidos à técnica de mapeamento cruzado com os termos do Modelo de Sete Eixos da CIPE Versão 2015. Nessa etapa, os termos foram inseridos em uma planilha do Excel for Windows, de acordo com a sua classificação prévia em um dos eixos da CIPE^®, e comparados com os termos constantes nessa terminologia. A partir dessa comparação, foram classificados em uma das cinco categorias seguintes, adaptadas de Ehnfors, Florin e Ehrenberg⁽²²⁾: 1) Igual - quando houve mapeamento perfeito de termo identificado no estudo com um constante na CIPE^® em grafia e definição; 2) Semelhante - quando havia na CIPE^® um termo comparável em significado, mas escrito de modo diferente do termo identificado no estudo; 3) Mais amplo - quando o termo identificado no estudo tinha acepção mais abrangente do que o constante na CIPE^®; 4) Mais restrito - quando o termo identificado no estudo tinha acepção menos abrangente do que o constante na CIPE^®; 5) Diferente (Novo) - quando um termo identificado no estudo não pôde ser mapeado com algum termo constante na CIPE^®, fosse igual, semelhante, mais amplo ou mais restrito.

A listagem completa e a classificação dos termos identificados no estudo passaram por uma revisão geral em relação às similaridades ou diferenças da terminologia CIPE^®, feita por um pesquisador especialista na CIPE^®.

Análise dos resultados e estatística

A análise dos termos extraídos foi baseada no modelo de sete eixos da CIPE^®(5) e sua normalização nos critérios de Pavel & Nolet⁽⁶⁾, Medeiros e colaboradores⁽²¹⁾. Para análise do mapeamento cruzado, foram utilizadas as cinco categorias (igual, semelhante, mais restrito, mais amplo e diferente) estabelecidas por Ehnfors, Florin e Ehrenberg⁽²²⁾. Para apresentação dos resultados foram utilizadas frequências simples e percentual.

RESULTADOS

Foram extraídos 1.177 termos das publicações examinadas, dos quais a maioria era diferente dos termos da CIPE^® (Tabela 1).

Tabela 1
Distribuição dos termos identificados em publicações do Ministério da Saúde do Brasil, relacionadas à hanseníase (2002-2017), segundo eixos da CIPE^® versão 2015 (F= 1.177)

Eixos da CIPE®	Mapeamento em relação aos termos da CIPE®
	Iguais		Semelhantes		Mais amplos		Mais restritos		Diferentes (novos)		Total
	f	%	F	%	f	%	f	%	f	%	f	%
Foco	106	9,00	18	1,52	34	2,89	65	5,52	101	8,58	324	27,53
Meios	33	2,80	8	0,68	8	0,68	53	4,50	183	15,55	285	24,21
Ação	90	7,65	8	0,68	3	0,26	0	0,00	132	11,21	233	19,80
Localização	46	3,91	7	0,60	4	0,34	77	6,54	45	3,82	179	15,21
Julgamento	17	1,44	2	0,17	1	0,09	30	2,55	49	4,16	99	8,41
Tempo	9	0,77	6	0,51	0	0,00	0	0,00	8	0,68	23	1,95
Cliente	14	1,19	5	0,43	0	0,00	6	0,51	9	0,77	34	2,89
Total	315	26,76	54	4,59	50	4,26	231	19,62	527	44,77	1.177	100,00

Os termos classificados nos eixos Foco (324 - 27,53%) e Meios (285 - 24,21%) predominaram e representaram 51,74% do total de termos extraídos das publicações. Os quadros 2 e 3 apresentam a distribuição detalhada dos termos segundo os eixos e a categoria em que foram classificados - iguais, semelhantes, mais amplos, mais restritos e diferentes (novos) em relação aos termos constantes na CIPE^® versão 2015.

Quadro 2
Distribuição dos termos extraídos de publicações do Ministério da Saúde do Brasil 2002-2017 relacionadas à hanseníase, e mapeados com termos dos eixos Foco, Localização, Julgamento, e Cliente da CIPE^® versão 2015

EIXO FOCO (f = 324)

Termos iguais (f = 106)

Aceitação; acesso; adaptação; adesão; altura; ansiedade; apetite; atenção; atitude; atividade do paciente; autocuidado; autoestima; autoimagem; autonomia; catarata; choque; cicatrização de ferida; comportamento; condição de emprego; condição social; confiança; conflito de decisão; conforto; conhecimento; consciência; contratura articular; crença; culpa; cultura; cura; desconforto; diabetes; diarreia; dignidade; direito humano; discriminação; dor; eczema; edema; epistaxe; eritema; escarro; estigma; febre; ferida; fissura; fraqueza; fratura; frequência cardíaca; frustração; hemorragia; hiperglicemia; hipertermia; identidade; imagem corporal; incapacidade; infecção; inflamação; integridade; integridade da pele; lesão; maceração; marcha; medo; náusea; necrose; obstrução; odor fétido; olfato; orientação; papel; papel de gênero; paralisia; paresia; pé equino; pele seca; pressão; pressão arterial; prurido; qualidade de vida; queimadura; recuperação; sangramento; saúde; secreção; segurança; sinal vital; sintoma; sistema nervoso; sofrimento; sono; taquicardia; tato; tecido corporal; temperatura corporal; trauma; tristeza; úlcera; úlcera arterial; úlcera por pressão; úlcera venosa; valor; vergonha; vínculo; visão; vômito.

Termos semelhantes (f = 18)

Adesão ao tratamento (adesão ao regime terapêutico); atividade de vida diária (atividade do paciente); cãibra (cãibra muscular); condição econômica (condição financeira); contágio (contaminação); déficit sensitivo (déficit sensorial); dor neuropática (dor neurogênica); efeito colateral do medicamento (efeito colateral da medicação); ferimento (ferida); isolamento da pessoa na sociedade (isolamento social); mau cheiro (odor fétido); participação social (participação comunitária); peso corporal (peso); rachadura da pele (fissura); ressecamento da pele (pele seca); sensibilidade tátil (tato); sentar (sentar-se); sudorese (suor).

Termos mais amplos (f = 34)

Alimentação (alimentação por si próprio); aparência (autoimagem); contágio (medo de contágio); contratura (contratura articular); crosta (crosta láctea ou dermatite seborreica); cuidado (cuidado com os olhos e cuidado com os pés etc.); deficiência (deficiência imunológica); destreza (destreza manual, Precária); dificuldade (dificuldade de enfrentamento); dinâmica familiar (enfrentamento familiar); educação em saúde (serviço de educação em saúde); exercício (exercício físico); falência medicamentosa (falta de resposta ao tratamento); função motora (função motora fina); idade (idade gestacional); imunização (regime de imunização); incidência (incidência de doença); informação (processo de informação); moradia (serviço habitacional); parestesia (paresia); pobreza (nível de pobreza); prevenção (papel de prevenção); processo de cicatrização (cicatrização de ferida); proteção (capacidade para proteção, eficaz); relação amorosa (relação sexual); sensibilidade (sensibilidade nas mamas); sensibilidade cinestésica (déficit sensorial); sensibilidade cutânea (déficit sensorial); sensibilidade da córnea (déficit sensorial); sensibilidade dolorosa (déficit sensorial); sensibilidade protetora (déficit sensorial); sensibilidade térmica (déficit sensorial); sensibilidade vibratória (déficit sensorial); sexualidade (relação sexual).

Termos mais restritos (f = 65)

Abandono do tratamento (abandono); amplitude de movimento articular (amplitude de movimento, Ativa); amplitude de movimento contra resistência (amplitude de movimento, Ativa); amplitude de movimento contra a gravidade (amplitude de movimento, Ativa); área avermelhada (eritema); cianose (hipoventilação); cicatrização com aderência (cicatrização de ferida); cicatrização por primeira intenção (cicatrização de ferida); cicatrização por segunda intenção (cicatrização de ferida); cicatrização por terceira intenção (cicatrização de ferida); condição de saúde (condição); condição de vida (condição); consciência de risco (consciência); direito de acesso (direito do paciente); direito de inclusão (direito do paciente); direito social (direitos humanos); dor abdominal (dor); dor afetiva (dor); dor física (dor); dor psíquica (dor); entidade de ajuda intelectual (entidade); entidade de ajuda religiosa (entidade); entidade de ajuda social (entidade); eritema nodoso hansênico (eritema); incapacidade de costurar (incapacidade ou limitação); incapacidade de pegar um copo (incapacidade ou limitação); incapacidade física (incapacidade ou limitação); infecção pós-traumática (infecção); infecção secundária (infecção); integridade da função neural (Integridade); integridade física (integridade); lesão foveolar (lesão); lesão cutânea (lesão); lesão traumática (lesão); mão caída (mão); mão em garra (mão); mobilidade articular (Mobilidade, Prejudicada); movimento de abdução (Movimento Corporal); movimento de adução (Movimento Corporal); movimento de dorsiflexão (Movimento Corporal); movimento de eversão (Movimento Corporal); movimento de flexão (Movimento Corporal); movimento de flexão plantar (Movimento Corporal); movimento de inversão (Movimento Corporal); movimento de pronação (Movimento Corporal); movimento de supinação (Movimento Corporal); obstrução nasal (obstrução); olho seco (olhos); pé diabético (pé); pé equino varo móvel (pé); pé equino varo rígido (pé); planta do pé seca (pele seca); processo inflamatório (inflamação); relação interpessoal (relacionamento); rotina diária de trabalho (rotina); rotina diária em casa (rotina); secreção lacrimal (secreção); secreção nasal (secreção); tarefa doméstica (atividade do paciente); tecido de epitelização (tecido cicatricial); tecido de granulação (tecido cicatricial); tecido desvitalizado (tecido cicatricial); tecido fibroso (tecido cicatricial); úlcera hipertensiva (úlcera); úlcera neuropática (úlcera).

Termos diferentes (f = 101)

Abcesso; abcesso com ulceração; acolhimento; acuidade visual; alcoolismo; alteração funcional; alteração motora; anestesia térmica; anidrose; anquilose; ardor; atividade econômica; atividade escolar; atividade familiar; atividade na comunidade; bem estar; bolha; bolha necrótica; calo de sangue; calo; caminhar; casamento; cidadania; cílio invertido; coceira; convívio social; dano emocional; dano físico; dano espiritual; dano funcional; dano socioeconômico; deficiência motora; deficiência sensitivomotora; deformidade física; depressão; descamação; desequilíbrio muscular; dorsiflexão; elasticidade; embaçamento da visão; escara; esfacelo; espasmo muscular; estabilidade emocional; estilo de vida; exclusão social; exsudato; força muscular; fotofobia; função sudoral; garra móvel; garra ulnar; geração de renda; hábito de vida; hanseníase; higiene ambiental; higiene pessoal; hiperpigmentação; hipersensibilidade do nervo; hipoestesia dolorosa; hipoestesia térmica; hipotrofia; imaginário coletivo; inclusão social; integração social; irritabilidade; isquemia; lacrimejamento; limitação de atividade; limitação funcional; limitação na amplitude de movimento; mal estar geral; mal perfurante plantar; mancha; marginalização; mialgia; micose; modo de viver; neurite; nível de instrução; nutrição; perfuração de septo nasal; pico hipertensivo; preconceito; prevenção de infecção; projeto de vida; relação profissional de saúde-paciente; resistência ao tratamento; representação física; representação psíquica; respeito; responsabilidade; retorno venoso; rigidez; rouquidão; stress; superação; tônus muscular; tubérculo; urticária; vigília.

EIXO LOCALIZAÇÃO (f = 179)

Termos iguais (f = 46)

Anterior; antebraço; articulação; braço; calcanhar; cérebro; córnea; corpo; coxa; dedo; decúbito ventral; distal; escola; esquerdo; face; glândula; inferior; mão; músculo; nádega; nariz; nervo; olho; ombro; osso; pálpebra; pé; pele; periférica; períneo; perna; pescoço; posição anterior; posição distal; posição posterior; posição proximal; posição posterior; punho; região axilar; testículo; rim; serviço de fisioterapia; serviço de terapia ocupacional; tórax; tronco; unha.

Termos semelhantes (f = 7)

Calcâneo (calcanhar); lateral (lateralidade); mucosa nasal (membrana mucosa); óssea (osso); rosto (face); subcutâneo (tecido subcutâneo); unidade de saúde (unidade de atenção à saúde).

Termos mais amplos (f = 4)

Casa (casa de repouso); saúde (instituição de saúde); região superior (região superior do corpo); tornozelo (articulação do tornozelo).

Termos mais restritos (f = 77)

1º espaço intermetacárpico (osso); 1º espaço interósseo (osso); 1º metatarsiano (osso); 5º metatarsiano (osso); abdutor curto do polegar (dedo); abdutor curto do 5º dedo (dedo); adutor curto do polegar (dedo); artelho (osso); articulação interfalangiana (articulação); 2º dedo (dedo); 3º dedo (dedo); 4º dedo (dedo); 5º dedo (dedo); carpo (osso); cartilagem septal (nariz); couro cabeludo (cabeça); dedo mínimo (dedo); derme (sistema tegumentar); epiderme (sistema tegumentar); escapula (tórax); esclera (olho); falange (dedo); dorso da falange proximal (dedo); espaço interdigital (osso); fíbula (osso); hipoderme (sistema tegumentar); hálux (dedo do pé); hospital universitário (hospital); interósseo dorsal (osso); interósseo palmar (osso); íris (olho); joelho (perna); leito ungueal (dedo); maléolo (osso); metatarso (osso); mucosa conjuntival (membrana mucosa); músculo deltoide (músculo); nervo fibular (nervo); nervo mediano (nervo); nervo periférico (nervo); nervo radial (nervo); nervo safeno (nervo); nervo sural (nervo); nervo tibial (nervo); nervo trigêmeo (nervo); nervo ulnar (nervo); oponente do polegar (dedo); orelha (ouvido); palato (cavidade oral); pavilhão auricular (ouvido); pirâmide nasal (nariz); polegar (dedo); ponta do nariz (nariz); póstero - inferior (inferior); proeminência óssea (osso); pupila (olho); quadrante inferior lateral da íris (olhos); região nasal (nariz); região ocular (olho); saco lacrimal (nariz); septo nasal (nariz); serviço especializado (serviço de saúde); serviço de referência estadual (serviço de saúde); serviço de referência municipal (serviço de saúde); serviço de referência nacional (serviço de saúde);superfície palmar (mão); superfície plantar (pé); terço médio do braço (braço); tíbia (osso); trocanter (osso); úmero (osso); unidade básica de saúde (unidade de atenção à saúde); unidade de referência ambulatorial (unidade ambulatorial); via lacrimal (olhos).

Termos diferentes (f = 45)

Ambiente de trabalho; ambiente familiar; arco longitudinal interno; área adjacente; área controlateral; área externa; área fria; área interna; área quente; associação comunitária; associação de morador; axila; baço; borda; cílio; conselho de saúde; cotovelo; domicílio; dorso; espaço privado; espaço público; folículo; genitália; hemiface; meio ambiente; membro inferior; núcleo familiar; panturrilha; pelo; restaurante; rosto; rua; sala de atendimento; sala de curativo; sapataria; serviço de previdência social; serviço de sapataria; sindicato; sobrancelha; supercílio; superficial; tendão; testa; tornozelo; virilha.

EIXO JULGAMENTO (f= 99)

Termos iguais (f= 17)

Alteração; alto; baixo; crônico; eficaz; grande; grau; leve; moderado; normal; parcial; pequeno; prejudicado; risco; severo; simples; total.

Termos semelhantes (f= 2)

Completado (completo*); grave (gravidade).

Termos mais amplos (f= 1)

Ausência (ausência de efeito colateral de medicação).

Termos mais restritos (f= 30)

Acastanhado (estado); arroxeado (estado); assimétrico (estado); aumentado (estado); ausente (estado); avermelhado (estado); bem delimitado (estado); centro branco (estado); congesto (estado); descamativo (estado); descorado (estado); difuso (extensão); diminuído (estado); disperso (estado); doloroso (estado); esbranquiçado (estado); escuro (estado); esmaecido (estado); espessado (estado); hipocrômico (estado); impreciso (estado); indolor (estado); infiltrado (estado); liso/sem ruga (estado); mais claro (estado); mais intenso (estado); mal delimitado (extensão); múltiplos (estado); ressecamento (estado); totalmente assimétrico (total).

Termos diferentes (f= 49)

Acentuado; adequado; aparecimento súbito; conservado; curto; demorado; definitivo; discreto; disseminado; duro; elevado; endurecido; escasso; excesso; fino; forte; igual; inadequado; incapacitante; incompleto; inelástico; infectado; intenso; irregular; localizado; longo; maior; menos; mínimo; muito distante; negativo; novo; perda; piora; pouco; precoce; preservado; profundo; prolongado; reduzido; regular; satélite; seco; semelhante; suficiente; superficial; tardio; temporário; único.

EIXO CLIENTE (f= 34)

Termos iguais (f= 14)

Adolescente; adulto; avó; avô; comunidade; criança; família; grupo; idoso; indivíduo; irmão; mãe; paciente; pai.

Termos semelhantes(f= 5)

Criança de colo (bebê); parente (membro da família); doente (paciente); pessoa (indivíduo); vizinho (vizinhança).

Termos mais amplos (f= 0)

Termos mais restritos (f= 6)

Cônjuge (casal); paciente com hanseníase (paciente); familiar de pessoa com hanseníase (família); paciente adulto paucibacilar (paciente); paciente adulto multibacilar (paciente); pessoa susceptível (indivíduo).

Termos diferentes(f= 9)

Colega de escola; colega de trabalho; contato; deficiente visual; gestante; homem; jovem; mulher; população; vizinho.

• Nota: os termos entre parênteses se referem àqueles constantes na CIPE^® versão 2015.

Quadro 3
Distribuição dos termos extraídos de publicações do Ministério da Saúde 2002-2016 relacionadas à hanseníase, e mapeados com termos dos eixos Meios, Ação e Tempo da CIPE^® versão 2015.

EIXO MEIOS (f = 285)

Termos iguais(f = 33)

Água; agulha; amputação; analgésico; artefato; bengala; cadeira de roda; cama; cirurgia; cirurgião ; colher; controle; creme; enfermeiro; escova de dente; exame físico; faca; fisioterapeuta; garfo; luva; medicação; médico; óculos; pente; prontuário do paciente; protocolo; sabão ; seringa; serviçode saúde; tala; terapeuta ocupacional; tesoura; tutor legal.

Termos semelhantes(f = 8)

Amplitude articular passiva (movimento passivo de articulação*); compressa (compressas/gazes); educação (educar); exercício ativo (movimento ativo de articulações); exercício passivo (movimento passivo de articulações); medicamento (medicamento comercial/de marca ou medicamento genérico); movimento passivo (movimento corporal); resposta terapêutica (resposta à terapia).

Termos mais amplos(f = 8)

Agente tópico (agente homeostático); cadeira (cadeira de rodas); grupo de ajuda (terapia de grupo de apoio); grupo de apoio (terapia de grupo de apoio); movimento ativo (movimento corporal); prevenção (papel de prevenção); reabilitação (regime de reabilitação); resposta terapêutica (monitorar resposta terapêutica).

Termos mais restritos(f = 53)

Adaptação de instrumentos de trabalho (orientar técnica de adaptação para déficit sensorial); adaptação de instrumentos de vida diária (orientar técnica de adaptação para déficit sensorial); água quente (água); agulha de insulina estéril (agulha); apoio de entidade social (apoio social); apoio psicológico (apoio emocional); atenção básica (atenção); atenção integral (atenção); atenção primária ocular (atenção); atenção secundária ocular (atenção); compressa de água quente (compressas/gazes); consulta de enfermagem (consulta de acompanhamento ou consulta subsequente); consulta médica (consulta de acompanhamento ou consulta subsequente); contagem de dedos-exame de acuidade visual (Exame físico); creme de ureia (creme); exame de conjuntiva (exame); exame de força motora (exame); exame de sensibilidade (exame); exame dermatoneurológico (exame); exame de contatos (exame); exame motor (exame); exame ocular (exame); exercício de abdução (amplitude de movimento, Ativa); exercício de adução (exercício físico); exercício ativo assistido (exercício físico); exercício de atividade cotidiana (exercício físico); exercício de drenagem linfática (exercício físico); hospital universitário (hospital); imobilização em tala (tala); movimento de desvio radial (movimento); movimento de desvio ulnar (movimento); movimento social (movimento); muleta (marcha/caminhada com uso de dispositivo); óculos de pano (óculos); óculos de sol (óculos); prevenção de problemas oculares (cuidado ocular); reabilitação física (regime de reabilitação); reabilitação social (regime de reabilitação); sapato antiderrapante (sapato corretivo / ou ortopédico); sapato com abertura em cima com cadarço (sapato corretivo / ou ortopédico); sapato com abertura em cima com velcro (sapato corretivo / ou ortopédico); sapato com solado resistente (sapato corretivo / ou ortopédico); sapato confortável (sapato corretivo / ou ortopédico); sapato com solado com chanframento- rocker (sapato corretivo / ou ortopédico); solução fisiológica de cloreto de sódio a 0,9% (solução); solução fisiológica estéril (solução); suporte financeiro (condição financeira); teste de sensibilidade (teste diagnóstico); teste de sensibilidade da córnea (exame físico); teste de glicemia capilar (teste diagnóstico); teste tuberculínico (PPD) (teste diagnóstico); tubo de ensaio de vidro de 5 ml com tampa de borracha (tubo); vacina BCG (vacina).

Termos diferentes (f =183)

Abaixador de língua; acolhimento; ação de mobilização; ação educativa; ação política de combate ao estigma; ácido graxo essencial; adaptação de calçados; álcool; alcóolicos anônimo; alfinete; alginato de cálcio; algodão; alicate; alongamento; apoio psiquiátrico; apoio de entidade religiosa; apoio de entidade social; assistência domiciliar; atadura crepon; auto inspeção diária; autoexame; auto exercício; avaliação dermatológica; avaliação médica; avaliação neurológica simplificada; avaliação sistemática; baciloscopia de raspado intradérmico; balde; banco; bola pequena; boné; borracha; bota de Unna; botão; cabo grosso com cobertura antiderrapante; cabo liso com cobertura antiderrapante; cabo longo de madeira; calçado adaptado; calor; caneta esferográfica; capacitação para o autocuidado; cartão de agendamento; cartão oclusor; carvão ativado; chapéu de aba larga; colchete; colírio; colírio gel; copo; cotonete; cotonete estéril; cuba rim; decalque; desbridramento; desbridamento por processo autolítico; desbridamento por processo enzimático; desbridamento por processo mecânico; desinfecção de superfície; dieta laxativa; dorsiflexão; dose supervisionada; educação em saúde; elástico de borracha; escala de Snellen; esparadrapo; espátula de madeira; espelho; espuma de poliuretano; estesiometria; estesiômetro/monofilamento de Semmes-Weinstein; exame clínico; exame laboratorial; exercício ativo; exercício de alongamento; faixa elástica; férula de Harris ou aparelho dorsiflexor; feijão; ficha/formulário de avaliação neurológica simplificada e classificação do grau de incapacidade; filme transparente; fio dental macio fino ou extrafino sem sabor; fita adesiva; fita de papel; fita métrica; fivela; flexão; flexão ativa; fluido lubrificante; foco luminoso; folha de papel; fruta; garrafa térmica; gelo; glicerina; hidratante; hidrocoloide em fibra; hidrocoloide em fita; hidrocoloide em gel; hidrocoloide em grânulo; hidrocoloide em pasta; hidrocoloide em placa; hidrocoloide em pó; imobilização; inspeção do olho; jaleco; lágrima artificial; legume; limpeza; limpeza ocular; lixa; lubrificação; lupa; massagem; meia grossa de algodão macia e sem costura de cor clara; micropore; monofilamento; mosquiteiro; oclusor de pano forrado com espuma; oftalmologista; óleo mineral; órtese; ortopedista; otorrinolaringologista; palmilha; palmilha adaptada; palmilha ortopédica; palmilha simples; panela com cabo de madeira; panela de cabo longo e de madeira; pano grosso; pano limpo; papaína; pegador; permanganato de potássio a 0,01%; piteiras para fumante; plantiflexão /flexãoplantar; polioquimioterapia - PQT; polivinilpirrolidona-iodo 10%; pomada oftálmica; prática de autocuidado em grupo de ajuda mútua; prática diária de autocuidado; pregador de roupa; prevenção de incapacidade física; profissional de saúde; promoção da saúde ocular; proteção da pele; proteção de proeminência óssea; protetor solar; prótese; psicólogo; radiação ultravioleta; régua; repouso; retirada manual dos cílios; reinserção social; restrição; reunião ; rotação de articulação; sacoplástico para lixo; sala bem iluminada; sandália com tira passando por trás do calcanhar; sonda uretral fina; sulfadiazina de prata; suporte psicológico; talher com cabo de madeira; tampa pequena com rosca; tapa olho; tecido limpo/pano limpo; técnico em calçado; teste de força muscular; teste de sensibilidade; tensiômetro; toque; tratamento supervisionado; treino de laço; treinamento de preensão fina; treinamento de preensão grossa; triagem de limitação de atividade; triagem de consciência de risco-SALSA; tubo de ensaio; vaselina; verdura; visita domiciliária; xampu neutro diluído; zíper.

EIXO AÇÃO (f = 233)

Termos iguais (f = 90)

Abaixar; acompanhar; administrar; agendar; ajustar; aliviar; aumentar; auxiliar; avaliar; cobrir; coletar; conferir; consultar; contar; controlar; dar; demonstrar; desenvolver; drenar; elevar; encaminhar; encorajar; entrevistar; enxaguar; estabilizar; estimular; evitar; examinar; executar; explicar; falar; fazer; fornecer; garantir; identificar; imobilizar; induzir; informar; iniciar; inspecionar; instilar; interpretar; interromper; irrigar; lavar; lidar; manipular; manter; massagear; medir; minimizar; mobilizar; molhar; monitorar; notificar; observar; obter; oferecer; organizar; orientar; otimizar; ouvir; palpar; participar; percutir; permitir; planejar; posicionar; preencher; preparar; prescrever; pressionar; prevenir; promover; proteger; prover; registrar; regular; requisitar; remover; responder; supervisionar; testar; tocar; traçar; transferir; tratar; treinar; trocar; verificar.

Termos semelhantes (f = 8)

Enrolar (envolver-se); envolver (envolver-se); fazer (fazer progredir ou promover); levantar (elevar); proporcionar (prover); reduzir (minimizar); secar (enxugar), virar (virar-se).

Termos mais amplos (f = 3)

Ajudar (ajudar na deambulação; ajudar no autocuidado); segurar (segurar a mão); suspender (suspender uso).

Termos mais restritos (f = 0)

Termos diferentes (f = 132)

Abordar; abrir; acolher; acrescentar; adaptar; afastar; alisar; alongar; amolecer; ampliar; anotar; apertar; aplicar; assumir; buscar; calçar; capacitar; certificar (certifica-se); checar; colar; comer; comparar; compreender; conduzir; confeccionar; confiar; continuar; contrarreferenciar; contribuir; corrigir; datar; dedicar; definir; desbridar; descansar; desgastar; desprezar; destruir; detectar; diferenciar; diluir; discutir; disponibilizar; dobrar; elaborar; eliminar; encaixar; encostar; enfatizar; enfiar; enfrentar; ensinar; enviar; enxugar; esclarecer; escolher; espalhar; esticar; exercitar; explorar; favorecer; fechar; ficar; fixar; fortalecer; furar; hidratar; imergir; incluir; investir; investigar; juntar; liberar; limitar; lixar; locomover; lubrificar; manifestar; mapear; marcar; melhorar; mergulhar; mexer; modificar; movimentar; mudar; ocluir; olhar; passar; pegar; perceber; perfurar; perguntar; permanecer; perfurar; possibilitar; preservar; proceder; produzir; programar; providenciar; qualificar; rasgar; realizar; reavaliar; receber; recobrir; reconhecer; recortar; recuperar; reeducar; referenciar; refletir; retornar; relembrar; reparar; repetir; respeitar; retirar; reunir; rever; rosquear; selecionar; separar; solicitar; soltar; subsidiar; tampar; umedecer; usar; utilizar; valorizar.

EIXO TEMPO (f= 23)

Termos iguais(f= 9)

Agudo; ano; contínuo; dia; manhã; mês; noite; semana; sempre.

Termos semelhantes(f= 6)

Anual (ano); diário (dia); diurno (dia); frequente (frequência); mensal (mês); noturno (noite).

Termos mais amplos e mais restritos (f= 0)

Termos diferentes(f= 8)

Hora; segundo; minuto; antes de dormir; inicial; lento; pós-alta; subsequente.

• Nota: os termos entre parênteses se referem àqueles constantes na CIPE^®.

DISCUSSÃO

O CIE tem interesse em identificar termos utilizados em áreas específicas da prática de enfermagem. Até onde se sabe, esse é o primeiro estudo que aborda o mapeamento de termos da CIPE^® no contexto do atendimento de enfermagem às pessoas afetadas pela hanseníase.

É notória a evolução da CIPE^®, com acréscimo de termos a cada edição⁽³⁾. Contudo, apesar dos avanços, resultados de diversas pesquisas evidenciam uma quantidade considerável de termos novos utilizados na prática de enfermagem a diversas populações com possibilidade de inclusão na CIPE^®(23-27). Os percentuais de termos diferentes indicados nestas pesquisas variam de 22,28⁽²⁷⁾ a 68,76%⁽²³⁾.

Neste estudo, a quantidade de termos identificados como não constantes na CIPE^® versão 2015 (44,77%) demonstra a necessidade de grande investimento nesse sistema de classificação por parte de pesquisadores e enfermeiros que atuam no atendimento a pessoas com hanseníase, de modo a representar o domínio da Enfermagem e retratar mais efetivamente os fenômenos da prática clínica desenvolvida junto a esse grupo singular de usuários. Estudiosos devem assumir o compromisso de completar o processo necessário para submeter novos termos ao Conselho Internacional de Enfermeiros e propor modificações necessárias para evitar a perpetuação das lacunas. Termos classificados como diferentes da CIPE^® têm sido repetidamente identificados em pesquisas que utilizam o mapeamento cruzado^(23-28), mas até o presente momento, ainda não foram incluídos na CIPE^®.

Na presente investigação, além da falta de termos necessários à prática clínica de enfermagem na atenção a pessoas com hanseníase, foram encontrados vocábulos classificados como diferentes daqueles constantes no eixo que estava sendo tomado como referência, mas incluídos em outro eixo da CIPE^®. Após discussão aprofundada dos pesquisadores, e por consenso, diversos termos foram classificados em eixos diversos daqueles em que eles estão alocados atualmente na CIPE^®. Esse fato também ocorreu em outro estudo⁽²⁹⁾. Na presente investigação, essa ocorrência foi mais frequente nos eixos Meio e Julgamento. Por exemplo, o termo visita domiciliária, classificado nesta pesquisa no eixo Meio, está no eixo Tempo da CIPE^®. O termo regular, classificado neste estudo no eixo Julgamento, está no eixo Ação da CIPE^®. Nesse caso, como o termo indica verbo e adjetivo, poderia constar nos dois eixos. As terminologias estão em processo contínuo de atualização, e mesmo com os avanços, a CIPE^® precisa de revisão periódica, dada a complexidade da Enfermagem, evolução constante de seu conhecimento, ampliação dos espaços do exercício da profissão e desenvolvimento de pesquisa na área terminológica.

No processo de normalização, a regra foi usar termos no gênero masculino, inclusive no caso dos adjetivos. Na língua inglesa, os adjetivos são neutros, ou seja, podem ser aplicados ao masculino e ao feminino. Como a língua portuguesa funciona diferente, esse aspecto deve ser relativizado e ajustado para uso do banco de termos na prática clínica. No caso de sistemas informatizados de registro, a questão merece atenção especial. Por exemplo, do ponto de vista do processo informacional, os adjetivos moderado e moderada deverão ser considerados como entidades distintas para que o usuário possa dispor de ambos os termos no contexto da atuação na prática clínica.

No cômputo geral, o maior número de termos foi classificado no eixo Foco - 324 termos, dos quais 101 (31,17%) não estavam contidos na CIPE^® versão 2015. São termos novos e essenciais à prática clínica de enfermagem, com grande potencial de contribuição para a elaboração de diagnósticos e resultados de enfermagem no atendimento às pessoas com hanseníase. Reação do tipo 1 (de degradação ou reação reversa) e Reação do tipo 2 ou (eritema nodoso hansênico), também conhecidos como Estado reacional, são distúrbios causados pela reação do sistema imunológico ao bacilo, levando à inflamação granulomatosa em nervos^(17,19-20). Designam fenômenos cotidianos identificados pelos enfermeiros e para os quais é estabelecido um plano terapêutico em colaboração com a equipe multiprofissional. Apesar de não constarem na CIPE^® versão 2015, estes termos são de extrema importância, pois caracterizam urgências no tratamento da hanseníase⁽¹⁰⁾. A neurite advinda de Estado reacional pode levar à perda de força muscular com posterior paralisia, o que pode originar incapacidades e deformidades nos olhos, mucosa nasal, mãos e pés. Do mesmo modo, os termos garra móvel, hipotrofia, lacrimejamento e mal perfurante plantar são fenômenos de interesse para profissionais de saúde que atendem pessoas com hanseníase^{(10,14,19-20)}, mas ainda não estão contidos no eixo Foco da CIPE^®.

No eixo Meios, também foi identificada uma grande quantidade de termos diferentes dos contemplados na CIPE^®. As peculiaridades dos fenômenos da prática de enfermagem na atenção às pessoas com hanseníase requerem tanto intervenções gerais (comuns a diversos grupos populacionais), quanto específicas (aplicáveis exclusivamente a esse grupo), o que justifica a quantidade de termos diferentes encontrados no eixo Meios. A prevenção de incapacidades e deformidades físicas requer atividades de autocuidado - hidratação, lubrificação, massagem da pele, autoinspeção diária de olhos, mãos e pés, realização de exercício físico para fortalecimento da musculatura, uso de protetor solar e/ou proteção durante as atividades de vida diária e laboral. Estas atividades demandam artefatos (Meios) que não fazem parte dos equipamentos de uso em instituições de saúde, o que justifica sua inclusão na CIPE^®. Termos como Tampa pequena com rosca e Faixa elástica também se referem a material utilizado no treino de coordenação e força^(10,14). Por se tratar de população específica, Meios como lágrima artificial, óculos de sol, palmilha, meia grossa de algodão, macia, sem costura e de cor clara, protetor solar, entre outros, são necessários para a promoção da saúde ocular, proteção da pele e de proeminências ósseas^(12,16).

Como essa população está sujeita ao aparecimento de úlceras e outros tipos de lesões, o profissional de enfermagem usa uma grande variedade de produtos para realização de curativos⁽²⁴⁾, os quais não estão contemplados na terminologia da CIPE^®. Para a reabilitação, é necessário treinamento de preensão fina, executado por ações como, por exemplo, encaixar e rosquear objetos com diversos graus de dificuldade ou perfurar com agulha materiais de várias densidades. Tais termos não fazem parte das opções contidas na CIPE^® versão 2015, no eixo Ação. No treino de preensão grossa, são utilizados botão, zíper, colchete e fivelas⁽⁹⁾, que não estão contemplados no eixo Meios.

Embora a quantidade de termos dos eixos Cliente e Julgamento extraída dos documentos tenha sido pequena em números absolutos, em comparação com os demais eixos, a inclusão de termos diferentes (novos) na CIPE^® pode representar contribuição expressiva para as denominações de tipos de clientes (tais como: mulher, gestante, contato, vizinho) contemplados nos cuidados profissionais de enfermagem, e na descrição dos diagnósticos identificados em pessoas com hanseníase.

Quanto ao eixo Localização como orientação para a composição de diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem para pessoas com hanseníase, ficou evidente a necessidade de uma estrutura hierárquica na CIPE^®, com termos mais gerais e inclusão de termos mais específicos. Por exemplo, a mão é composta de dedos denominados polegar, 1º dedo, 2º dedo, 3º dedo, 4º dedo e 5º dedo (nomenclatura utilizada comumente no atendimento a pessoas com hanseníase). Esses dedos são compostos por falanges (distal, mediana e proximal) e unhas com leito ungueal, e são revestidos de vários músculos (abdutor curto do polegar, oponente do polegar, adutor do polegar, abdutor curto do 5º dedo, flexor curto do 5º dedo, oponente do 5º dedo, lumbricais, interósseos palmares e interósseos dorsais), cada um deles com uma função e uma inervação (nervo ulnar, nervo ulnar-mediano e nervo mediano), e necessidade de exercícios específicos (passivos e/ou ativos com ou sem resistência) para fortalecimento desta musculatura^(14,19-20).

O eixo Tempo, como forma de determinar o período para a realização de uma determinada intervenção, é fundamental. No atendimento a pessoa afetada pela hanseníase, é comum a intervenção orientar o paciente a permanecer com as mãos mergulhadas na água de 10 a 15 minutos, ou ainda, orientar o paciente a fechar os olhos suavemente, permanecendo assim por cerca de 30 segundos após lubrificação dos olhos (em caso de ressecamento da mucosa ocular)⁽¹⁸⁾. Assim, é fundamental o refinamento da CIPE^® nesse eixo, de modo a aumentar sua aplicabilidade na prática clínica de enfermagem durante atendimento a essa população.

A análise de pesquisas que descrevem a atuação do enfermeiro no atendimento às pessoas afetadas pela hanseníase^(30-34) demonstra que o desenvolvimento e uso de linguagem especial de enfermagem pode uniformizar a terminologia no contexto da prática clínica, de modo que diagnósticos, intervenções e resultados representem a combinação de termos padronizados.

Nenhuma terminologia deve ser considerada inteiramente acabada, o que revela a necessidade da evolução constante da CIPE^{® (23)} e da utilidade de estudos como este para a construção de subconjuntos terminológicos⁽³⁾, e posteriores ações pertinentes para acréscimos formais de novos termos na CIPE^®.

Limitações do estudo

A limitação do estudo foi a não utilização de softwares para a extração de termos. Esta etapa foi realizada manualmente por dois pesquisadores de modo independente. Por mais que fosse utilizado rigor metodológico, termos podem não ter sido extraídos por terem sido considerados irrelevantes para a prática clínica de enfermagem no atendimento de pessoas com hanseníase.

Contribuições para a área da enfermagem, saúde ou política pública

Os enfermeiros poderão utilizar termos identificados nesta pesquisa para elaborar diagnósticos, intervenções e resultados de enfermagem segundo os sete eixos da CIPE^®, o que irá melhorar a qualidade dos registros, possibilitar a evolução dos sistemas de informação dos serviços de saúde e a utilização de uma linguagem padronizada.

CONCLUSÃO

Identificaram-se 1.177 termos nas quinze publicações do Ministério da Saúde do Brasil na área de hanseníase no período de 2002 a 2017, dos quais 55,23% estavam contemplados nos eixos da CIPE^® de modo idêntico ou semelhante (seja de modo mais amplo ou mais restrito), e 44,77% eram diferentes, representando um contingente de termos novos. Os resultados encontrados neste estudo indicam a necessidade de ampliação da CIPE^® de modo a contemplar melhor os fenômenos da prática clínica de enfermagem no atendimento a pessoas com hanseníase. O conjunto de termos aqui identificados poderá ser utilizado como ponto de partida para a elaboração de subconjunto terminológico que favoreça a consolidação da práxis de enfermagem nessa área.

REFERENCES

• ¹
  World Health Organization - WHO [Internet]. Geneva: WHO; c2019. Leprosy elimination. Leprosy: global situation; 2018 [cited 2018 Dec 14]; [about 1 screen]. Available from: http://www.who.int/lep/en/
  » http://www.who.int/lep/en/
• ²
  Garcia TR. ICNP®: a standardized terminology to describe professional nursing practice [editorial]. Rev Esc Enferm USP [Internet]. 2016 [cited 2018 Dec 14];50(3):376-81. Available from: http://doi.org/10.1590/S0080-623420160000400001
  » http://doi.org/10.1590/S0080-623420160000400001
• ³
  Garcia TR, Bartz CC, Coenen A. CIPE®: uma linguagem padronizada para a pratica professional. In: Garcia TR editors. Classificação Internacional para a Prática de Enfermagem - CIPE®: aplicação à realidade brasileira. Porto Alegre: Artmed, 2015. p.24-36.
• ⁴
  International Council of Nurses [Internet]. Geneve: International Council of Nurses; c2018. International Classification for Nursing Practice (ICNP®). 2018 [cited 2018 Dec 14]. Available from: http://www.icn.ch/es/que-hacemos/vision-goals-a-benefits-of-icnpr/
  » http://www.icn.ch/es/que-hacemos/vision-goals-a-benefits-of-icnpr/
• ⁵
  International Council of Nurses - ICN [Internet]. CIPE® Versão 2015 Português do Brasil. Traduzido por Telma Ribeiro Garcia. Centre for ICNP® Research and Development of the Federal University of Paraiba. 2015 [cited 2018 Dec 14]. Available from: http://www.icn.ch/what-we-do/icnpr-translations/
  » http://www.icn.ch/what-we-do/icnpr-translations/
• ⁶
  Pavel S, Nolet D. Manual de terminologia [Internet]. Hull (QC): Ministro de Obras Públicas e Serviços Governamentais [Internet]. 2002 [cited 2018 Apr 18]. 151 p. Available from: https://linguisticadocumentaria.files.wordpress.com/2011/03/pavel-terminologia.pdf
  » https://linguisticadocumentaria.files.wordpress.com/2011/03/pavel-terminologia.pdf
• ⁷
  Ministério da Saúde (BR), Secretaria de Políticas de Saúde, Departamento de Atenção Básica. Guia para o controle da Hanseníase [Internet]. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2002 [cited 2018 Dec 14]. 89 p. Available from: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_de_hanseníase.pdf
  » http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_de_hanseníase.pdf
• ⁸
  Ministério da Saúde (BR), Secretaria de Vigilância em Saúde. Hanseníase e direitos humanos: direitos e deveres dos usuários do SUS [Internet]. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2008 [cited 2018 Dec 14]. Available from: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/08_0317_M.pdf
  » http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/08_0317_M.pdf
• ⁹
  Ministério da Saúde (BR), Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica. Manual de reabilitação e cirurgia em hanseníase [Internet]. Brasília: Ministério da Saúde; 2008 [cited 2018 Dec 14]. 148 p. Available from: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_reabilitacao_cirurgia_hanseniase.pdf
  » http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_reabilitacao_cirurgia_hanseniase.pdf
• ¹⁰
  Ministério da Saúde (BR), Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica. Manual de prevenção de incapacidades em hanseníase [Internet]. Brasília (DF): Ministério da Saúde ; 2008 [cited 2018 Dec 14]. Available from: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicações/manual_prevencao_incapacidades.pdf
  » http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicações/manual_prevencao_incapacidades.pdf
• ¹¹
  Ministério da Saúde (BR), Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica. Manual de condutas para tratamento de úlceras em hanseníase e diabetes [Internet]. Brasília (DF): Ministério da Saúde ; 2008 [cited 2018 Dec 14]. Available from: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_condutas_ulcera_hanseniase.pdf
  » http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_condutas_ulcera_hanseniase.pdf
• ¹²
  Ministério da Saúde (BR), Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica. Manual de condutas para alterações oculares em hanseníase [Internet]. Brasília (DF): Ministério da Saúde ; 2008 [cited 2018 Dec 14]. Available from: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_condutas_oculares_hanseniase.pdf
  » http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_condutas_oculares_hanseniase.pdf
• ¹³
  Ministério da Saúde (BR), Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica. Manual de adaptações de palmilhas e calçados [Internet]. Brasília: Ministério da Saúde; 2008 [cited 2018 Dec 14]. Available from: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_adaptacoes_palmilha_calcados.pdf
  » http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_adaptacoes_palmilha_calcados.pdf
• ¹⁴
  Ministério da Saúde (BR), Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica. Autocuidado em hanseníase: face, mãos e pés [Internet]. Brasília: Ministério da Saúde ; 2010 [cited 2018 Dec 14]. Available from: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/autocuidado_hanseniase_face_maos_pes.pdf
  » http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/autocuidado_hanseniase_face_maos_pes.pdf
• ¹⁵
  Ministério da Saúde (BR), Secretaria de Vigilância em Saúde. Guia de procedimentos técnicos: baciloscopia em hanseníase [Internet]. Brasília: Ministério da Saúde ; 2008 [cited 2018 Dec 14]. Available from: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_procedimentos_tecnicos_corticosteroides_hanseniase.pdf
  » http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_procedimentos_tecnicos_corticosteroides_hanseniase.pdf
• ¹⁶
  Ministério da Saúde (BR), Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica. Guia de apoio para grupos de autocuidado-hanseníase [Internet]. Brasília: Ministério da Saúde ; 2010 [cited 2018 Dec 14]. Available from: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_apoio_grupos_autocuidado_hanseniase.pdf
  » http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_apoio_grupos_autocuidado_hanseniase.pdf
• ¹⁷
  Ministério da Saúde (BR), Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica. Orientações para o uso: corticosteroides em hanseníase [Internet]. Brasília: Ministério da Saúde ; 2010 [cited 2018 Dec 14]. Available from: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/orientacoes_para_corticosteroides_hanseniase.pdf
  » http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/orientacoes_para_corticosteroides_hanseniase.pdf
• ¹⁸
  Ministério da Saúde (BR), Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica. Capacitação em prevenção de Incapacidades em hanseníase: Caderno do participante. Brasília: Ministério da Saúde ; 2010.
• ¹⁹
  Ministério da Saúde (BR), Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica. Diretrizes para a vigilância, atenção e eliminação da hanseníase com problema de saúde pública [Internet]. Brasília: Ministério da Saúde ; 2016 [cited 2018 Dec 14]. Available from: http://www.saude.pr.gov.br/arquivos/File/DiretrizesdoManuaTecnicoOperacionaldeHanseniase.pdf
  » http://www.saude.pr.gov.br/arquivos/File/DiretrizesdoManuaTecnicoOperacionaldeHanseniase.pdf
• ²⁰
  Ministério da Saúde (BR), Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica. Guia prático sobre hanseníase [Internet]. Brasília: Ministério da Saúde ; 2017 [cited 2018 Dec 14]. Available from: http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2017/novembro/22/Guia-Pratico-de-Hanseniase-WEB.pdf
  » http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2017/novembro/22/Guia-Pratico-de-Hanseniase-WEB.pdf
• ²¹
  Medeiros ACT, Nóbrega MML, Rodrigues RAP, Fernandes MGM. Nursing diagnoses for the elderly using the internationaljournal classification for nursing practice and the activities of living model. Rev Latino Am Enfermagem [Internet]. 2013 [cited 2018 Apr 18];21(2):523-30. Available from: http://dx.doi.org/10.1590/S0104-11692013000200008
  » http://dx.doi.org/10.1590/S0104-11692013000200008
• ²²
  Ehnfors M, Florin J, Ehrenberg A. Applicability of the international classification of nursing practicejournal (ICNP) in the areas of nutrition and skin care. Int J Nurs Terminol Classif [Internet]. 2013 [cited 2018 Apr 18];14(1):5-18. Available from: https://doi.org/10.1111/j.1744-618X.2003.tb00052.x
  » https://doi.org/10.1111/j.1744-618X.2003.tb00052.x
• ²³
  Nóbrega RV, de Souza GLL, Brito SdS, Queiroga V, Nóbrega MM. [Cross-mapping of terms on the journal of hypertensive patients in a Family health unit with INCP]. Rev Enferm UFPE [Internet]. 2013 [cited 2018 Dez.03];7(2):321-7. Available from: doi:10.5205/reuol.3073-24791-1-LE.0702201301 Portuguese.
  » doi:10.5205/reuol.3073-24791-1-LE.0702201301
• ²⁴
  Albuquerque LM, Carvalho CMG, Apostólico MR, Sakata KN, Cubas MR, Egry EY. Nursing terminology defines domestic violence against children andjournal adolescents. Rev Bras Enferm [Internet]. 2015 [cited 2018 Dec 03];68(3):393-400. Available from: http://dx.doi.org/10.1590/0034-7167.2015680311i
  » http://dx.doi.org/10.1590/0034-7167.2015680311i
• ²⁵
  Nogueira LGF, da Nóbrega MML. Construction and validation of nursing diagnoses for individuals journal diabetes in specialized care. Rev Esc Enferm USP [Internet]. 2015 [cited 2018 Dec 03];49(1):53-9. Available from: doi:10.1590/S0080-623420150000100007
  » doi:10.1590/S0080-623420150000100007
• ²⁶
  Silva RS, Nóbrega MML, Medeiros ACT, de Jesus NVA, Pereira A. Terms of the ICNP® used by the team of nurses assisting people in palliative care. Rev Eletr Enf [Internet]. 2015 [cited 2018 Dec 03];17(2):269-77. Available from: https://doi.org/10.5216/ree.v17i2.27204
  » https://doi.org/10.5216/ree.v17i2.27204
• ²⁷
  Clares JWB, Guedes MVC, Silva LF, Nóbrega MML, Freitas MC. Subset of nursing diagnoses for the elderly in primary health care. Rev Esc Enferm USP [Internet]. 2016 [cited 2018 Dec 03];50(2):270-6. Available from: ttp://dx.doi.org/10.1590/S0080-623420160000200013
  » ttp://dx.doi.org/10.1590/S0080-623420160000200013
• ²⁸
  Nóbrega MML, Garcia TR, Medeiros ACT, Souza GLLS. [Bank of terms the special language journal nursing of a school hospital]. Rev Rene [Internet]. 2010 [cited 2018 Apr 18];11(1):28-37. Available from: http://periodicos.ufc.br/rene/article/view/4468 Portuguese.
  » http://periodicos.ufc.br/rene/article/view/4468
• ²⁹
  Silva RR, Malucelli A, Cubas MR. &journal;#91;Nursing classification: cross-mapping between focus axis terms]. Rev Bras Enferm [Internet]. 2008 [cited 2018 Apr 18];61(6):835-40. Available from: http://dx.doi.org/10.1590/S0034-71672008000600007 Portuguese.
  » http://dx.doi.org/10.1590/S0034-71672008000600007
• ³⁰
  Duarte MTC, Ayres JA, Simonetti JP. [Nursing consulting: strategy for leprosy journal care in primary care]. Texto Contexto Enferm [Internet]. 2009 [cited 2018 Apr 18];18(1):100-7. Available from: http://dx.doi.org/10.1590/S0104-07072009000100012 Portuguese.
  » http://dx.doi.org/10.1590/S0104-07072009000100012
• ³¹
  Sobrinho RAS, Mathias TAF, Gomes EA, Lincoln PB. Evaluation of incapacity level in leprosy: a strategy to sensitize and train the nursing team. Rev Latino Am Enfermagem [Internet]. 2007 [cited 2015 Dec 2];15(6):1125-30. Available from: http://dx.doi.org/10.1590/S0104-11692007000600011
  » http://dx.doi.org/10.1590/S0104-11692007000600011
• ³²
  Guimarães HC, Barros AL, Bassoli SR, Salotti SR, Oda RM, Lunney M. Helping a man with leprosy: a case journal. Int J Nurs Terminol Classif [Internet]. 2009 [cited 2018 Apr 18];20(3):141-4. Available from: doi:10.1111/j.1744-618X.2009.01126.x
  » doi:10.1111/j.1744-618X.2009.01126.x
• ³³
  Pereira SVM, Bachion MM, Souza AGC, Vieira SMS. [Leprosy assessment: experience report of journal students]. Rev Bras Enferm [Internet]. 2007[cited 2018 Apr 18];6(esp):774-80. Available from: http://dx.doi.org/10.1590/S0034-71672008000700020 Portuguese.
  » http://dx.doi.org/10.1590/S0034-71672008000700020
• ³⁴
  Brito TE, Caetano JA, Pagliuca LMF. [Ocular problems in patients suffering from journal disease: evaluation in nursing appointments]. Rev Bras Enferm [Internet]. 2002 [cited 2018 Apr 18];55(4):370-6. Available from: http://dx.doi.org/10.5935/0034-7167.20020083 Portuguese.
  » http://dx.doi.org/10.5935/0034-7167.20020083

Datas de Publicação

• Publicação nesta coleção
  27 Jun 2019
• Data do Fascículo
  May-Jun 2019

Histórico

• Recebido
  11 Dez 2017
• Aceito
  09 Set 2018