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Cultura administrativa: uma nova perspectiva das relações entre antropologia e administração

Resumos

O artigo trata das relações entre antropologia e administração a partir de uma nova perspectiva. Seu principal objetivo é demonstrar que as contribuições que a antropologia tem a oferecer ao entendimento das práticas e políticas administrativas vão muito além do conceito de cultura organizacional, desenvolvido a partir do final da década de 1970.Além da idéia de cultura organizacional não dar conta das várias temáticas que a questão cultural trouxe para o âmbito da administração e dos negócios, a utilização de forma mecânica deste conceito, tanto no Brasil como nos Estados Unidos, tem dificultado ainda mais o entendimento de todas as possibilidades que são abertas por essa interdisciplinaridade.

antropologia; administração; cultura organizacional; cultura; práticas e políticas administrativas


The article deals with the relations between Anthrop%gy and Business Administration in a new perspective. Its main goal is to demonstrate that Anthrop%gy's contributions to the understanding of administrative practices and policies go far beyond the organizational culture concept, developed in the end of 7970.Thisconcept does not cover ali the theoretical and memodotoçtcat possibilities raised by the idea of culture in business and administration. Besides that, it has been used in a mechanical way loosing most of its socioloqco' comprehensiveness.

anthropology; business administration; organizational culture; culfure; administrative policies and pradices


ORGANIZAÇÃO, RECURSOS HUMANOS E PLANEJAMENTO

Cultura administrativa: uma nova perspectiva das relações entre antropologia e administração

Lívia Neves de Holanda Barbosa

Professora Adjunta da Universidade Federal Fluminense e Doutora em Antropologia Social

RESUMO

O artigo trata das relações entre antropologia e administração a partir de uma nova perspectiva. Seu principal objetivo é demonstrar que as contribuições que a antropologia tem a oferecer ao entendimento das práticas e políticas administrativas vão muito além do conceito de cultura organizacional, desenvolvido a partir do final da década de 1970.Além da idéia de cultura organizacional não dar conta das várias temáticas que a questão cultural trouxe para o âmbito da administração e dos negócios, a utilização de forma mecânica deste conceito, tanto no Brasil como nos Estados Unidos, tem dificultado ainda mais o entendimento de todas as possibilidades que são abertas por essa interdisciplinaridade.

Palavras-chave: antropologia, administração, cultura organizacional, cultura, práticas e políticas administrativas.

ABSTRACT

The article deals with the relations between Anthrop%gy and Business Administration in a new perspective. Its main goal is to demonstrate that Anthrop%gy's contributions to the understanding of administrative practices and policies go far beyond the organizational culture concept, developed in the end of 7970.Thisconcept does not cover ali the theoretical and memodotoçtcat possibilities raised by the idea of culture in business and administration. Besides that, it has been used in a mechanical way loosing most of its socioloqco' comprehensiveness.

Key words: anthropology, business administration, organizational culture, culfure, administrative policies and pradices.

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Full text available only in PDF format.

1. BARNARD, C. Thefunctions of executive. Cambridge, MA: Harvard University Press, 1938; SELZNIK, P. Leadership in administration: a sociological interpretation. New York: Harper and Row,1975.

2. Para a relação entre cultura organizacional e desempenho econômico, ver: KOTTER, J. e HASKETT, J. A Cultura Corporativa e o Desempenho Empresarial. São Paulo: Makron Books, 1994.

3. PETERS,T.J. e WATERMAN, R.H. In: Search of excellence. New York: Harper e Row,1982; OUCHI, W.G. Theory Z. MA: Addison-Wesley, 1981; DEAL, T. e KENNEDY, A. A. Corporate cultures. MA: Addison- Wesley,1982; SCHEIN, E. Organizational culture and leadership. San Francisco: Jessey-Bass Publishers,1985; HOFSTEDE, G. Culture 's consequence. international differences in work-related values. Beverty Hills:Sage,1980; PASCALE, R. e ATHOS, G. Theart of japanese management. New York: Simon and Schuster, 1981.

4. Ver HOFSTEDE,G. Motivation, Leadership and Organization: Do American theories apply abroad? Organizational Dynamics, summer 1980, p. 42-63 e do mesmo autor em parceria com BOND, M.H. The Confucius Connection: from cultural roots to economic growth. Organizational Dynamics, v. 16, n.4, p. 4-21.

5. Ver: KOTTER, J. e HASKET,J. A Cultura organizacional e o desempenho econômico. Sã9 Paulo: Makron Books,1994. E interessante também ver a movimentação em torno da compra da Lotus pela IBM, duas companhias com culturas organizacionais inteiramente distintas. A da IBM é caracterizada, entre outras coisas, pela sua ênfase nas relações competitivas e no desempenho individual e a Lotus, cujo nome oriundo de uma posição da ioga já é sintomático por si só.

6. Sobre a importância da cultura no mundo contemponlneo, ver o artigo de HUTCHISON, Samuel, Choque das civilizações? Palllica ExIema,v.2,n 4, p.I20-141, março de 1994, no qual o auIDr alinma que os conftitos do futuro não !enio por base questOes econOmicas e ideológicas, como no passado recente, mas Sim cull!Jrais.

7. Outras caracterlsticas da empresa transnacional comparativamente à empresa mullinacional são: organização dispersa, interdependente e especializada; contribui· çóes dijerenciadas, das unidades nacionais à operações mundiais integradas; e connecimento desenvolvido em conjunto e compartilhado em todo o mundo.

8. Em um levantamento feHo por AOLER, N., Cross·cultural research: The ostrich and lhe trend.Academy of Management Review, v. 8, n.2, p.42·58, aprt11983, em 24 revistas de administração num total de 11.219 artigos, a autora constatou que 3,6% (404)deles fratavam da questao cuttural, definida por ela como comportamento organizacional. Des· se total de 404 , 53% abordavam a questão sob um prtsma unicuHural, ou seja, eram estudos sobre a administração em único pais sem ser os Estados Unidos. Desses, 39% eram estudos comparativos de organizações entre dois ou mais palses e culturas e 8% eram artigos que tratavam da interação entre os membros de dois ou mais palses ou culturas. No restante da literatura clássica de administração, as referências às questões cuHurais são apenas incidentais. Pelo lado da antropologia, a produção é mais restrita ainda. Em um levantamento feHo para toda a década de 1980 em uma das mais prestigiosas revistas dessa área, Current Anthropology, não foi encontrado um único artigo que tratasse desse tema. No Brasil, um levantamento feHo por uma de minhas alunas em 8 revistas de administra· ção e marlceting (Revista de Administração, Revista de Administração de Empresas, Re· vista de Administração Pública, ldor!, Cader· nos de Administração Rural, Temática, Admi· nistração e Serviço, Revista de Administra· ção e Marketing), para toda a década de 1980 e inicio de 1990, de um total de 1.969 artigos, apenas 9,2% relacionavam ou men· cionavam a questão cultural e apenas 1,6% eram artigos especificamente sobre cultura organizacional

9. Nos Estados Unidos, existem cerca de 200 business anthropoJogists. O mais conhecido, no Brasil, é Edward Hall, cujo livro A Dimensão Deult (Rio de Janeiro:Francisco Alves, 1986) aparece com freqüênCia em algumas das listas de leitura dos cursos de antropologia como um estudo da dimensão cultural do espaço. No Brasil, o número de antropólogos que se dedicam ao estudo de empresas e realizam um trabalho sistemáti· co nessa área é mais reduzido ainda. No eixo Rio, São Paulo e Belo Horizonte podemos contabilizar não mais que dez antropólogos.

10. Para o debate fundamental entre uma razão prática e outra simbólica ver o clássi· co livro de SAHUNS, Marshall, Cultura e ra· zão prática. Rio de Janeiro: Zahar, 1979.

11. Para a questão da racionalidade das decisões econOmicas e de negócios, ver a análise de um mHo empresartal realizada por TAVARES, Maria das Graças, em A Cultura Drganizacional. Rio de Janeiro: Quality Books,1984. Nesse livro, a autora examina a atuação de Ford e laccoca na Ford, mostrando o grau de irracionaHdade que predominava nas decisões tomadas no circulo Intimo do presidente da empresa. Essa irracionalidade culminou com a demissão do prtncipal executivo da organização, o pro. prto laccocca, justamente no prtmeiro ano em que a Ford, depois de amargar vártos anos consecutivos de prejulzo, conseguiu ter um lucro de 1.800 000 dólares. Ver também as matértas que salram na Ga· zeta Meroantil de quarta feira,15 de feverei· ro de 1995, intituladas: O esotertsmo chega às empresas e Brasileiros recorrem à ajuda dos astros.

12. Um traballlo fundamental para a discus· são do conceito de interesse é o de HlRSCHMAN, Albert . As Paixtles e os inreresses. Argumentos polIticos a favor do Ca· pitalismo anles de seu triunfo. Rio de Janei· ro: Paz e Terra,1979.

13. Para se ter uma idéia mais clara do peso da iniciativa privada na colonização norteamericana, é interessante saber que, por exemplo, aNorthwest Railroad era uma companhia de estrada de ferro de propriedade de James HiI!. Posteriormente, Donald A.Smith associou-se a HiII e criaram juntos a Canadian Pacific e a Great Northern Railroad. Com Goerge Stephen, os dois empresários compraram a falida SI. Paul & Pacific Railroad (também uma companhia privada) chamando-a de Great Northern Railroad. A Great Northern, a Northern Pacific e a Union Pacific foram as responsáveis pelo acesso ao interior do pais até as montanhas rochosas e pelo fantástico desenvolvimento que se seguiu, no estado de Oregon, Idaho,Washington,Texas etc. Para uma descrição mais detalhada do processo de colonização dos Estados Unidos e do papei que o empreendimento privado desempenhou nele ver: MORISON, Samuel Eliot, The Oxford History ot tne American People. New York: Oxford University Press,1965.

14. Para o sign~icado da liberdade na sociedade ocidental moderna, ver: DUMONT, L. Homo hierarchicus. Paris: Tell,1969; e, do mesmo autor, O individualismo, Rio de Janeiro: Rocco,1985, p. 123-141. Para a imo portãncia da liberdade enquanto um valor na sociedade norte-americana, ver: TOCaUEVILLE, A. Democracy in America. New York: AHred Knopl, 1945. Para o peso e o significado da liberdade no Brasil ver: BARBOSA, L. O Jeitinho Brasileiro ou a Arte de Ser Mais Igual que os Outros. Rio de Janeiro: Campus,1992.

15. Para uma comparação do signficado da idéia de desempenho entre Brasil e Estados Unidos ver de BARBOSA, L. Avaliaçao ou Justificativa de desempenho? Umaperspectivacomparativa. Rio de Janeiro,1992.Paper de circulação restrita.

16. Ao se falar sobre ética do trabalho, é impossivel não citar o clássico de Max Weber, A éOca protestante e o esplrito do capitalismo. São Paulo: Pioneira,1967. Esse trabalho se torna mais interessante para os nossos proposnos quando comparamos a descrição da ética protestante e capítalista com a teita por TOCaUEVILLE, Alex de, Op. cn., para os Estados Unidos; e com a de KOWARICK. Lúcio, para o Brasil, em Trabalho e Vadiagem. São Paulo: Brasiliense,1987; e MATOS, Claudia. Acertei no Milhar. Rio de Janeiro: Paz e Terra,1982.

17. Para a idéia e sentido de missão dos norte-americanos, ver REAGAN, Ronald, Closing Statement, The New York Times, 22 de setembro de 1980, B 7,do qual reproduzo o seguinte trecho: "esta terra foi colocada aqui por algum plano divino. Foi colocada aqui para ser encontrada por um tipo especial de povo, uma nova raça de humanos chamados americanos(. ..) {destinados] a começar o mundo de novo (...) {e a] construir uma terra aqui, que será para toda a espécie humana uma cidade brilhante sobre uma colina." Apud: BERKOVITCH, Sacvan, A retórica como autoridade. In: SACHS, Viola. Brasil e Estados Unidos. Re- Iigiao e IdenOdade Nacional. Rio de Janeiro: Graal,1988.

18. Para uma discussão sobre as origens religiosas ou não dos valores norte-americanos, ver: ELUOT, E., Religião, identidade e expressão na cultura americana: motivo e sign~icado.ln : SACHS, Viola. Op. cit. E, ainda, BROGAN, D. W. TheAmerican Character. Nova YOrk,1956; ARIELU, y. Individualism and naOonaJism in American ideology. MA: Cambridge,1964; BELLAH, R. lhe Broken convento Civil religion in Time 01 Tria!. New York: The Seabury Press, 1975 e BERKOVlTCH, S. The American Jeremiad. Wisconsin: Madison:,1978.

19. Ver KOVARICK, L. Op. cn.

20. CALDEIRA, Jorge. Mauá: empresário do império, São Paulo: Companhia das Letras, 1995.

21. Em 1867, Mauá era um dos homens mais ricos do mundo. Seu dinheiro era "115 mil contos de ativos, que equivaliam a 12milhões de libras esterlinas ou 60 milhões de d6lares. O valor poderia ser comparado aos 43 milhões de libras de ativos, em 1865, da mais s61ida instituição financeira do planeta: o banco da Inglaterra, ou à maior herança norte-americana do século passado, os 100 milhões de d6lares deixados por Cornelius Vanderbilt, o magnata das estradas de ferro. " (p.32) . Aliás, foi muito sugestiva a declaração do Presidente do Uruguai, ao visitar o Brasil em junhO de 1995, quando declarou ser Mauá mais famoso em seu país do que no Brasil.

22. A esse respeito, sugeriria a leitura da entrevista das páginas amarelas de Veja, ano 28, n.29, 19 de julho de 1995, com o pesquisador e fisico brasileiro Alberto Santoro, sobre as suas tentativas junto ao setor privado com o objetivo de conseguir financiamento para suas pesquisas.

23. Ver HOFSTEDE, G. Op. cito

24. Para uma compreensão sociológica da sociedade japonesa, ver NAKANE, C. Japanese society. Middlesex: Penguin Books,1973; LEBRA, IS. Japanese pattems of behavior. Honolulu: University of Hawaii Press,1986; BEASLEY,w.G. The rise of modem japan. Tokyo: Charles E. Tuttle,1990; TAYLOR, J. Shadows of the rising sun. Tokyo: Charles Tuttle, 1983; WOLFEN, K.V. The enigma ot japanese power. New York: Vintage Books,1990; KOICHI, K. Politics in modem Japan. Tokyo: Japan Echo, 1988.

25. Por exemplo, os rituais de admissão de várias empresas japonesas são ilustrativos dessa passagem. Na Fuji, os novos membros são admitidos na empresa numa cerimônia em que falam os diretores da organização;um representante dos pais dos novos funcionários, que agradece a empresa receber seus filhos e declara esperar que os jovens sejam tão leais aos seus novos patrões quanto foram a eles e, finalmente, um representante dos novos funcionários. Mais do que um ritual de admissão, podemos considerar isso um ritual de transferência de lealdades.

26. Para a distinção entre indivíduo e pessoa e os seus respectivos conteúdos sociológicos, ver: DA MAnA, Roberto. Carnavais, malandros e heróis. Para uma Sociologia do Dilema Brasileiro. Rio de Janeiro: Zahar, 1979.

27. Para a importância do trabalho no processo de construção da identidade das classes trabalhadoras, ver: DIAS DUARTE, L.F. Da Vida Nervosa. Rio de Janeiro: Zahar, 1986; ZALUAR, A. A Máquina e a Revolta. São Paulo: Brasiliense,1984.

28. Essa função do trabalho lernprego de indicador de posição social e estabilidade econômica não significa negar, no absoluto, o seu significado de expressão de desempenho individual. Entretanto, essa sua dimensão é restrita aos segmentos mais intelectualizados da população.

29. Ao ministrar cursos sobre cultura administrativa, tentei encontrar filmes ou textos literários brasileiros que ilustrassem ou tomassem o trabalho como tema centraI. Foi simplesmente impossível encontrar. Por outro lado, foi difícil selecionar o mesmo material no contexto da cinematografia norte-americana, tal a quantidade de material existente. Só a título de sugestão para o leitor: Fábrica de Loucuras, Chuva Negra, A Firma e Assédio.

30. Aliás, acho que, do ponto de vista teórico, o próprio conceito é discutível em si mesmo, na medida em que ele atribui à empresa a capacidade de ser um centro de produção simbólica específica e diferenciada no interior da própria sociedade.

31. Sobre a moderna concepção de individuo ver de DUMONT, L. The Modern Conception of the IndividuaI. Notes on its genesis and that of concomitant institutions. Contributions to Indian Sociology, t. VIII, 1965, p.13-61; sobre a questão do individualismo no Brasil, ver: DA MATTA, R.A Casa e a Rua. Rio de Janeiro: Guanabara, 1987

32. Essa é a clássica definição de cultura organizacional dada por Edgard Schein, em seu livro Organizational Culture and Leadership (San Francisco: Jessey Bess, 1985) e a mais citada no Brasil. Literalmente: (culture is) a pattern of basic assumptions - invented, discovered or developed by a given group as it learns to cope with its problems of externaI adaptation and intemal integration - that has worked well enough to be considered valid and, therefore, to be taught to new members as lhe correct way to perceive, think and feel in relation to lhose problems." (p.9).

33. Essa perspectiva é a desenvolvida por HOFESTEDE,G. Op. cito

34. Para um conceito interpretativo de cultura, ver: GEERTZ,C. A interpretação das cuffuras. Rio de Janeiro: Zahar, 1978.

35. O conceito de instituição total foi sistematizado por GOFFMAN, E. em, Manicômios, prisões e conventos. São Paulo: Perspectiva,1g87, e diz:. "Uma disposição básica da sociedade modema é que o indivíduo tende a dormir, brincar e trabalhar em diferentes lugares, com diferentes co-participantes, sob diferentes autoridades e sem um plano racional geral. O aspecto central das insütuiçães totais pode ser descrito como a ruptura das barreiras que comumente separa essas três esferas da vida... " (p.17-8).

36. Sobre qualidade, ver: CARR, D. e LlTTMAN,I. Excelência nos serviços públicos: gestão da qualidade total na década de 90. Rio de Janeiro: Qualitymark,1992; DEMING, W. Qualidade: a revolução na administração .Rio de Janeiro: Marques Saraiva,1990; JURAN, J. A qualidade desde o projeto: novos passos para o planejamento da qualidade em produto e serviços. São Paulo: Pioneira, 1992; CROSBY,P. Qualidade é investimento. Rio de Janeiro: José Olympio,1988.

37. Ver: FERRO,J.R. Cultura administrativa brasileira e qualidade. São Paulo: FGV,1994. circulação restrita

  • 1. BARNARD, C. Thefunctions of executive. Cambridge, MA: Harvard University Press, 1938;
  • SELZNIK, P. Leadership in administration: a sociological interpretation. New York: Harper and Row,1975.
  • 2. Para a relação entre cultura organizacional e desempenho econômico, ver: KOTTER, J. e HASKETT, J. A Cultura Corporativa e o Desempenho Empresarial. São Paulo: Makron Books, 1994.
  • 5. Ver: KOTTER, J. e HASKET,J. A Cultura organizacional e o desempenho econômico. Sã9 Paulo: Makron Books,1994.
  • 11. Para a questão da racionalidade das decisões econOmicas e de negócios, ver a análise de um mHo empresartal realizada por TAVARES, Maria das Graças, em A Cultura Drganizacional. Rio de Janeiro: Quality Books,1984.
  • 14. Para o sign~icado da liberdade na sociedade ocidental moderna, ver: DUMONT, L. Homo hierarchicus. Paris: Tell,1969; e, do mesmo autor, O individualismo, Rio de Janeiro: Rocco,1985, p. 123-141. Para a imo portãncia da liberdade enquanto um valor na sociedade norte-americana, ver: TOCaUEVILLE, A. Democracy in America. New York: AHred Knopl, 1945.
  • 16. Ao se falar sobre ética do trabalho, é impossivel não citar o clássico de Max Weber, A éOca protestante e o esplrito do capitalismo. São Paulo: Pioneira,1967. Esse trabalho se torna mais interessante para os nossos proposnos quando comparamos a descrição da ética protestante e capítalista com a teita por TOCaUEVILLE, Alex de, Op. cn., para os Estados Unidos; e com a de KOWARICK. Lúcio, para o Brasil, em Trabalho e Vadiagem. São Paulo: Brasiliense,1987; e MATOS, Claudia. Acertei no Milhar. Rio de Janeiro: Paz e Terra,1982.
  • 20. CALDEIRA, Jorge. Mauá: empresário do império, São Paulo: Companhia das Letras, 1995.
  • 24. Para uma compreensão sociológica da sociedade japonesa, ver NAKANE, C. Japanese society. Middlesex: Penguin Books,1973;
  • LEBRA, IS. Japanese pattems of behavior. Honolulu: University of Hawaii Press,1986;
  • BEASLEY,w.G. The rise of modem japan. Tokyo: Charles E. Tuttle,1990;
  • TAYLOR, J. Shadows of the rising sun. Tokyo: Charles Tuttle, 1983;
  • WOLFEN, K.V. The enigma ot japanese power. New York: Vintage Books,1990;
  • KOICHI, K. Politics in modem Japan. Tokyo: Japan Echo, 1988.
  • 26. Para a distinção entre indivíduo e pessoa e os seus respectivos conteúdos sociológicos, ver: DA MAnA, Roberto. Carnavais, malandros e heróis. Para uma Sociologia do Dilema Brasileiro. Rio de Janeiro: Zahar, 1979.
  • 27. Para a importância do trabalho no processo de construção da identidade das classes trabalhadoras, ver: DIAS DUARTE, L.F. Da Vida Nervosa. Rio de Janeiro: Zahar, 1986;
  • ZALUAR, A. A Máquina e a Revolta. São Paulo: Brasiliense,1984.
  • 34. Para um conceito interpretativo de cultura, ver: GEERTZ,C. A interpretação das cuffuras. Rio de Janeiro: Zahar, 1978.
  • 36. Sobre qualidade, ver: CARR, D. e LlTTMAN,I. Excelência nos serviços públicos: gestão da qualidade total na década de 90. Rio de Janeiro: Qualitymark,1992;
  • DEMING, W. Qualidade: a revolução na administração .Rio de Janeiro: Marques Saraiva,1990;
  • JURAN, J. A qualidade desde o projeto: novos passos para o planejamento da qualidade em produto e serviços. São Paulo: Pioneira, 1992;
  • CROSBY,P. Qualidade é investimento. Rio de Janeiro: José Olympio,1988.
  • 37. Ver: FERRO,J.R. Cultura administrativa brasileira e qualidade. São Paulo: FGV,1994.

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    16 Jul 2012
  • Data do Fascículo
    Dez 1996
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