Acessibilidade / Reportar erro

Atualização na avaliação por imagens dos sarcomas ósseos e das partes moles

Resumo

A evolução na avaliação por imagens dos sarcomas musculoesqueléticos contribuiu para melhora significativa no prognóstico e na sobrevida dos portadores destas neoplasias. A caracterização precisa destas lesões, mediante utilização das modalidades de imagem mais adequadas a cada condição clínica apresentada, é de suma importância no delineamento da abordagem terapêutica a ser instituída, com impacto direto sobre os desfechos clínicos. O presente artigo busca atualizar o leitor a propósito das metodologias de imagem no contexto da avaliação local e sistêmica dos sarcomas ósseos e das partes moles.

Palavras-chave
diagnóstico por imagem; imagem multimodal; neoplasias de tecido conjuntivo; neoplasias de tecido ósseo; radiologia; sarcoma

Abstract

The evolution in imaging evaluation of musculoskeletal sarcomas contributed to a significant improvement in the prognosis and survival of patients with these neoplasms. The precise characterization of these lesions, using the most appropriate imaging modalities to each clinical condition presented, is of paramount importance in the design of the therapeutic approach to be instituted, with a direct impact on clinical outcomes. The present article seeks to update the reader regarding imaging methodologies in the context of local and systemic evaluation of bone sarcomas and soft tissues.

Keywords
diagnostic imaging; multimodal imaging; neoplasms, connective tissue; neoplasms, bone tissue; radiology; sarcoma

Introdução

Desde o início do século XX, a abordagem diagnóstica dos sarcomasmusculoesqueléticos (SMEs) vem evoluindo, contribuindo para uma melhora progressiva e substancial nos desfechos clínicos, no prognóstico e na sobrevida.11 Hwang S, Panicek DM. The evolution of musculoskeletal tumor imaging. Radiol Clin North Am 2009;47(03):435–453,22 Ilaslan H, Sundaram M. Advances in musculoskeletal tumor imaging. Orthop Clin North Am 2006;37(03):375–391 Nas últimas décadas, observamos significativamudança na condução destas neoplasias, como resultado do progresso obtido nas diversas etapas do seu manejo,11 Hwang S, Panicek DM. The evolution of musculoskeletal tumor imaging. Radiol Clin North Am 2009;47(03):435–453 sobretudo na imagiologia.

Ao avaliarmos SMEs, a precisão diagnóstica depende da correlação entre clínica, bioimagem e patologia – a revisão multidisciplinar destes aspectos definirá o planejamento adequado do tratamento instituído.33 Caracciolo JT, Letson GD. Radiologic approach to bone and soft tissue sarcomas. Surg Clin North Am 2016;96(05):963–976,44 Blay JY,Sleijfer S, Schöffski P, et al. International expert opinion on patient-tailored management of soft tissue sarcomas. Eur JCancer 2014;50(04):679–689,55 Klein MJ. Radiographic correlation in orthopedic pathology. Adv Anat Pathol 2005;12(04):155–179,66 Guedes A,OliveiraMBR,Costa FM, Melo AS. UpdatingonBoneand Soft Tissue Sarcomas Staging. [Published online: 2020–09–30] Rev Bras Ortop. Available from: https://www.thieme-connect.com/products/ejournals/abstract/10.1055/s-0040-1710331?articleLanguage=pt
https://www.thieme-connect.com/products/...

Sarcomas ósseos (SOs) são dolorosos e sarcomas de partes moles (SPMs) não – mas há exceções a esta regra geral. Os pacientes frequentemente apresentam um tumor que cresce progressivamente. No início, sintomas constitucionais são raros, porém febre, mal-estar e perda ponderal podem ser observados, especialmente no sarcoma de Ewing. Retardo diagnóstico é comum, sobretudo se o tumor é paucissintomático – geralmente, não há procura por atençãomédica até que a lesão se torne evidente.44 Blay JY,Sleijfer S, Schöffski P, et al. International expert opinion on patient-tailored management of soft tissue sarcomas. Eur JCancer 2014;50(04):679–689

Após a avaliação clínica inicial, radiografias são solicitadas para confirmar a presença de neoplasia ou proporcionar explicação alternativa aos sintomas apresentados pelo paciente.33 Caracciolo JT, Letson GD. Radiologic approach to bone and soft tissue sarcomas. Surg Clin North Am 2016;96(05):963–976,77 Bestic JM, Wessell DE, Beaman FD, et al. American College of Radiology ACR. Appropriateness Criteria®. Primary Bone Tumors (revised 2019). Reston, VA: American College of Radiology. Available from: arch.acr.org/docs/69421/Narrative/

Na sequência da investigação, diante da suspeita de SME, outras metodologias de imagem são demandadas para caracterização das lesões, informando sobre tamanho, margens, realce e homogeneidade versus heterogeneidade da matriz, estabelecendo seu comportamento biológico. Esta avaliação, anatômica e morfológica, foi recentemente aprimorada, incluindo a caracterizaçãometabólica e funcional11 Hwang S, Panicek DM. The evolution of musculoskeletal tumor imaging. Radiol Clin North Am 2009;47(03):435–453,33 Caracciolo JT, Letson GD. Radiologic approach to bone and soft tissue sarcomas. Surg Clin North Am 2016;96(05):963–976,88 Pennington Z, Ahmed AK, Cottrill E, Westbroek EM, Goodwin ML, Sciubba DM. Systematic review on the utility of magnetic resonance imaging for operative management and follow-up for primary sarcoma-lessons from extremity sarcomas. Ann Transl Med 2019;7(10):225 e ampliando a capacidade para detecção destas neoplasias,99 Kransdorf MJ, Bridges MD. Current developments and recent advances in musculoskeletal tumor imaging. Semin Musculoskelet Radiol 2013;17(02):145–155 permitindo avaliá-las no contexto do seguimento e da resposta terapêutica.22 Ilaslan H, Sundaram M. Advances in musculoskeletal tumor imaging. Orthop Clin North Am 2006;37(03):375–391,99 Kransdorf MJ, Bridges MD. Current developments and recent advances in musculoskeletal tumor imaging. Semin Musculoskelet Radiol 2013;17(02):145–155

Por outro lado, estudos recentes1010 Miller BJ, Avedian RS, Rajani R, et alMusculoskeletal Oncology Research Initiative. What is the use of imaging before referral to an orthopaedic oncologist? A prospective, multicenter investigation. Clin Orthop Relat Res 2015;473(03):868–874,1111 Nystrom LM, Reimer NB, Dean CW, Bush CH, Scarborough MT, Gibbs CP Jr. Evaluation of imaging utilization prior to referral of musculoskeletal tumors: a prospective study. J Bone Joint Surg Am 2015;97(01):10–15 identificaram alto percentual de indicações inapropriadas de exames de imagem solicitados para avaliar neoplasiasmusculoesqueléticas, justificando a necessidade de difundir o conhecimento neste âmbito.

O objetivo do presente trabalho é atualizar o leitor sobre as metodologias de imagem utilizadas no contexto da avaliação local e sistêmica dos SOs e SPMs.

Avaliação por Imagens dos Sarcomas Musculoesqueléticos

A avaliação por imagens é fundamental na abordagem dos SMEs.33 Caracciolo JT, Letson GD. Radiologic approach to bone and soft tissue sarcomas. Surg Clin North Am 2016;96(05):963–976 Recentes avanços provêm informação acurada sobre composição tissular, relações anatômicas e perfismetabólico e funcional destas lesões.11 Hwang S, Panicek DM. The evolution of musculoskeletal tumor imaging. Radiol Clin North Am 2009;47(03):435–453,33 Caracciolo JT, Letson GD. Radiologic approach to bone and soft tissue sarcomas. Surg Clin North Am 2016;96(05):963–976 Entretanto,metodologias consagradas não perderam valor com o tempo, não devendo ser colocadas de lado nesta tarefa.

Esta avaliação deve preceder à biópsia,66 Guedes A,OliveiraMBR,Costa FM, Melo AS. UpdatingonBoneand Soft Tissue Sarcomas Staging. [Published online: 2020–09–30] Rev Bras Ortop. Available from: https://www.thieme-connect.com/products/ejournals/abstract/10.1055/s-0040-1710331?articleLanguage=pt
https://www.thieme-connect.com/products/...
por: (a) permitir planejamento preciso da coleta, na topografia do acesso cirúrgico definitivo e área mais representativa da lesão; (b) facilitar o diagnóstico diferencial, permitindo correlação histopatológica; (c) evitar manipulação prévia que afeta as imagens, gerando edema e artefatos, principalmente na ressonância magnética (RM).1212 Costa FM, Martins PH, Canella C, Lopes FPPL. Multiparametric MR imaging of soft tissue tumors and pseudotumors. Magn Reson Imaging Clin N Am 2018;26(04):543–558

Avaliação Local (►Tabela 1)

Tabela 1
Metodologias de imagem utilizadas na avaliação local dos sarcomas musculoesqueléticos. Vantagens e desvantagens

Exame Radiográfico

O exame radiográfico do segmento acometido, em pelo menos duas incidências ortogonais, estabelece a base da avaliação por imagens,11 Hwang S, Panicek DM. The evolution of musculoskeletal tumor imaging. Radiol Clin North Am 2009;47(03):435–453,22 Ilaslan H, Sundaram M. Advances in musculoskeletal tumor imaging. Orthop Clin North Am 2006;37(03):375–391,33 Caracciolo JT, Letson GD. Radiologic approach to bone and soft tissue sarcomas. Surg Clin North Am 2016;96(05):963–976,55 Klein MJ. Radiographic correlation in orthopedic pathology. Adv Anat Pathol 2005;12(04):155–179,66 Guedes A,OliveiraMBR,Costa FM, Melo AS. UpdatingonBoneand Soft Tissue Sarcomas Staging. [Published online: 2020–09–30] Rev Bras Ortop. Available from: https://www.thieme-connect.com/products/ejournals/abstract/10.1055/s-0040-1710331?articleLanguage=pt
https://www.thieme-connect.com/products/...
,77 Bestic JM, Wessell DE, Beaman FD, et al. American College of Radiology ACR. Appropriateness Criteria®. Primary Bone Tumors (revised 2019). Reston, VA: American College of Radiology. Available from: arch.acr.org/docs/69421/Narrative/,99 Kransdorf MJ, Bridges MD. Current developments and recent advances in musculoskeletal tumor imaging. Semin Musculoskelet Radiol 2013;17(02):145–155,1313 Stacy GS, Mahal RS, Peabody TD. Staging of bone tumors: a review with illustrative examples. AJR Am J Roentgenol 2006;186(04): 967–976,1414 Errani C, Kreshak J, Ruggieri P, Alberghini M, Picci P, Vanel D. Imaging of bone tumors for the musculoskeletal oncologic surgeon. Eur J Radiol 2013;82(12):2083–2091,1515 Greenspan A, Jundt G, Remagen W. Differential diagnosis in orthopaedic oncology. 2nd ed. Philadelphia: Lippincott Williams & Wilkins; 2006,1616 Fadul D, Fayad LM. Advanced modalities for the imaging of sarcoma. Surg Clin North Am 2008;88(03):521–537, vi,1717 Sherman CE, O’Connor MI. Musculoskeletal tumor imaging: an orthopedic oncologist perspective. Semin Musculoskelet Radiol 2013;17(02):221–226 método de escolha na avaliação inicial dos tumores ósseos primários segundo os Critérios de Adequação (Appropriateness Criteria) do American College of Radiology (ACR, na sigla em inglês).77 Bestic JM, Wessell DE, Beaman FD, et al. American College of Radiology ACR. Appropriateness Criteria®. Primary Bone Tumors (revised 2019). Reston, VA: American College of Radiology. Available from: arch.acr.org/docs/69421/Narrative/,1313 Stacy GS, Mahal RS, Peabody TD. Staging of bone tumors: a review with illustrative examples. AJR Am J Roentgenol 2006;186(04): 967–976,1818 Jordan DW, Becker M, Brady S, et al. American College of Radiology ACR. Appropriateness Criteria®. Radiation Dose Assessment Introduction (revised 2020). Reston, VA: American College of Radiology. Available from: https://www.acr.org/-/media/ACR/Files/Appropriateness-Criteria/RadiationDoseAssessmentIntro.pdf
https://www.acr.org/-/media/ACR/Files/Ap...
A falha em obter radiografias tem sido associada ao retardo significativo no diagnóstico de SOs.1919 Mavrogenis AF, Angelini A, Vottis C, et al. State-of-the-art approach for bone sarcomas. Eur J Orthop Surg Traumatol 2015;25 (01):5–15

Diretrizes da Musculoskeletal Tumor Society (MSTS, na sigla em inglês)2020 Musculoskeletal Tumor Society. Systematic literature review on the use of imaging prior to referral to a musculoskeletal oncologist. Rosemont: Musculoskeletal Tumor Society; 2018 e da American Academy of Orthopaedic Surgeons (AAOS, na sigla em inglês)2121 Miller BJ. Use of imaging prior to referral to a musculoskeletal oncologist. J Am Acad Orthop Surg 2019;27(22):e1001–e1008 indicam que, na avaliação inicial de suspeita de tumor ósseo, o uso das radiografias é sustentado por evidência moderada.

A radiografia é o exame de imagem mais frequentemente realizado,2222 Mothiram U, Brennan PC, Lewis SJ, Moran B, Robinson J. Digital radiography exposure indices: A review. J Med Radiat Sci 2014;61 (02):112–118 apresentando vantagens como rapidez, baixo custo4,55 Klein MJ. Radiographic correlation in orthopedic pathology. Adv Anat Pathol 2005;12(04):155–179,1313 Stacy GS, Mahal RS, Peabody TD. Staging of bone tumors: a review with illustrative examples. AJR Am J Roentgenol 2006;186(04): 967–976 e grande disponibilidade. Características específicas provêm informações que permitem estreitar o diagnóstico diferencial.2323 Nichols RE, Dixon LB. Radiographic analysis of solitary bone lesions. Radiol Clin North Am 2011;49(06):1095–1114, v Ela apresenta resolução espacial superior do trabeculado ósseo,1313 Stacy GS, Mahal RS, Peabody TD. Staging of bone tumors: a review with illustrative examples. AJR Am J Roentgenol 2006;186(04): 967–976,1616 Fadul D, Fayad LM. Advanced modalities for the imaging of sarcoma. Surg Clin North Am 2008;88(03):521–537, vi independentemente da idade,1414 Errani C, Kreshak J, Ruggieri P, Alberghini M, Picci P, Vanel D. Imaging of bone tumors for the musculoskeletal oncologic surgeon. Eur J Radiol 2013;82(12):2083–2091 possibilitando o diagnóstico definitivo para a maioria dos tumores ósseos benignos e lesões pseudotumorais, mediante determinação da topografia11 Hwang S, Panicek DM. The evolution of musculoskeletal tumor imaging. Radiol Clin North Am 2009;47(03):435–453,22 Ilaslan H, Sundaram M. Advances in musculoskeletal tumor imaging. Orthop Clin North Am 2006;37(03):375–391,44 Blay JY,Sleijfer S, Schöffski P, et al. International expert opinion on patient-tailored management of soft tissue sarcomas. Eur JCancer 2014;50(04):679–689,55 Klein MJ. Radiographic correlation in orthopedic pathology. Adv Anat Pathol 2005;12(04):155–179,66 Guedes A,OliveiraMBR,Costa FM, Melo AS. UpdatingonBoneand Soft Tissue Sarcomas Staging. [Published online: 2020–09–30] Rev Bras Ortop. Available from: https://www.thieme-connect.com/products/ejournals/abstract/10.1055/s-0040-1710331?articleLanguage=pt
https://www.thieme-connect.com/products/...
,1313 Stacy GS, Mahal RS, Peabody TD. Staging of bone tumors: a review with illustrative examples. AJR Am J Roentgenol 2006;186(04): 967–976,1414 Errani C, Kreshak J, Ruggieri P, Alberghini M, Picci P, Vanel D. Imaging of bone tumors for the musculoskeletal oncologic surgeon. Eur J Radiol 2013;82(12):2083–2091,1515 Greenspan A, Jundt G, Remagen W. Differential diagnosis in orthopaedic oncology. 2nd ed. Philadelphia: Lippincott Williams & Wilkins; 2006,1616 Fadul D, Fayad LM. Advanced modalities for the imaging of sarcoma. Surg Clin North Am 2008;88(03):521–537, vi,1717 Sherman CE, O’Connor MI. Musculoskeletal tumor imaging: an orthopedic oncologist perspective. Semin Musculoskelet Radiol 2013;17(02):221–226 e atividade biológica,33 Caracciolo JT, Letson GD. Radiologic approach to bone and soft tissue sarcomas. Surg Clin North Am 2016;96(05):963–976,55 Klein MJ. Radiographic correlation in orthopedic pathology. Adv Anat Pathol 2005;12(04):155–179,66 Guedes A,OliveiraMBR,Costa FM, Melo AS. UpdatingonBoneand Soft Tissue Sarcomas Staging. [Published online: 2020–09–30] Rev Bras Ortop. Available from: https://www.thieme-connect.com/products/ejournals/abstract/10.1055/s-0040-1710331?articleLanguage=pt
https://www.thieme-connect.com/products/...
,77 Bestic JM, Wessell DE, Beaman FD, et al. American College of Radiology ACR. Appropriateness Criteria®. Primary Bone Tumors (revised 2019). Reston, VA: American College of Radiology. Available from: arch.acr.org/docs/69421/Narrative/,99 Kransdorf MJ, Bridges MD. Current developments and recent advances in musculoskeletal tumor imaging. Semin Musculoskelet Radiol 2013;17(02):145–155,1313 Stacy GS, Mahal RS, Peabody TD. Staging of bone tumors: a review with illustrative examples. AJR Am J Roentgenol 2006;186(04): 967–976,1414 Errani C, Kreshak J, Ruggieri P, Alberghini M, Picci P, Vanel D. Imaging of bone tumors for the musculoskeletal oncologic surgeon. Eur J Radiol 2013;82(12):2083–2091,1616 Fadul D, Fayad LM. Advanced modalities for the imaging of sarcoma. Surg Clin North Am 2008;88(03):521–537, vi,1717 Sherman CE, O’Connor MI. Musculoskeletal tumor imaging: an orthopedic oncologist perspective. Semin Musculoskelet Radiol 2013;17(02):221–226 definida pela aparência (matriz, padrão de destruição e reação periosteal), tamanho, extensão (intra- e extraóssea) e interface com o osso afetado.11 Hwang S, Panicek DM. The evolution of musculoskeletal tumor imaging. Radiol Clin North Am 2009;47(03):435–453, 33 Caracciolo JT, Letson GD. Radiologic approach to bone and soft tissue sarcomas. Surg Clin North Am 2016;96(05):963–976,44 Blay JY,Sleijfer S, Schöffski P, et al. International expert opinion on patient-tailored management of soft tissue sarcomas. Eur JCancer 2014;50(04):679–689,55 Klein MJ. Radiographic correlation in orthopedic pathology. Adv Anat Pathol 2005;12(04):155–179,66 Guedes A,OliveiraMBR,Costa FM, Melo AS. UpdatingonBoneand Soft Tissue Sarcomas Staging. [Published online: 2020–09–30] Rev Bras Ortop. Available from: https://www.thieme-connect.com/products/ejournals/abstract/10.1055/s-0040-1710331?articleLanguage=pt
https://www.thieme-connect.com/products/...
,77 Bestic JM, Wessell DE, Beaman FD, et al. American College of Radiology ACR. Appropriateness Criteria®. Primary Bone Tumors (revised 2019). Reston, VA: American College of Radiology. Available from: arch.acr.org/docs/69421/Narrative/, 1313 Stacy GS, Mahal RS, Peabody TD. Staging of bone tumors: a review with illustrative examples. AJR Am J Roentgenol 2006;186(04): 967–976,1414 Errani C, Kreshak J, Ruggieri P, Alberghini M, Picci P, Vanel D. Imaging of bone tumors for the musculoskeletal oncologic surgeon. Eur J Radiol 2013;82(12):2083–2091,1515 Greenspan A, Jundt G, Remagen W. Differential diagnosis in orthopaedic oncology. 2nd ed. Philadelphia: Lippincott Williams & Wilkins; 2006,1616 Fadul D, Fayad LM. Advanced modalities for the imaging of sarcoma. Surg Clin North Am 2008;88(03):521–537, vi,1717 Sherman CE, O’Connor MI. Musculoskeletal tumor imaging: an orthopedic oncologist perspective. Semin Musculoskelet Radiol 2013;17(02):221–226, 2424 Guedes A, Baptista PPR, Santili C, Yonamine ES, Garcia HRP, Martinez EC. Wide resection and fibular transposition in the treatment of GCT on radius distal end. Acta Ortop Bras 2009;17 (03):171–181

Em geral, SOs caracterizam-se por rápido crescimento, apresentando ampla área de transição com o osso hospedeiro, limites imprecisos, aspecto permeativo, destruição cortical e/ou reação periosteal interrompida, em raios-desol, lamelar ou amorfa.11 Hwang S, Panicek DM. The evolution of musculoskeletal tumor imaging. Radiol Clin North Am 2009;47(03):435–453,33 Caracciolo JT, Letson GD. Radiologic approach to bone and soft tissue sarcomas. Surg Clin North Am 2016;96(05):963–976,55 Klein MJ. Radiographic correlation in orthopedic pathology. Adv Anat Pathol 2005;12(04):155–179,1414 Errani C, Kreshak J, Ruggieri P, Alberghini M, Picci P, Vanel D. Imaging of bone tumors for the musculoskeletal oncologic surgeon. Eur J Radiol 2013;82(12):2083–2091,1616 Fadul D, Fayad LM. Advanced modalities for the imaging of sarcoma. Surg Clin North Am 2008;88(03):521–537, vi,1717 Sherman CE, O’Connor MI. Musculoskeletal tumor imaging: an orthopedic oncologist perspective. Semin Musculoskelet Radiol 2013;17(02):221–226,2525 Patel DB, Matcuk GR Jr. Imaging of soft tissue sarcomas. Linchuang Zhongliuxue Zazhi 2018;7(04):35

As radiografias são menos valiosas na avaliação dos SPMs,11 Hwang S, Panicek DM. The evolution of musculoskeletal tumor imaging. Radiol Clin North Am 2009;47(03):435–453,22 Ilaslan H, Sundaram M. Advances in musculoskeletal tumor imaging. Orthop Clin North Am 2006;37(03):375–391,33 Caracciolo JT, Letson GD. Radiologic approach to bone and soft tissue sarcomas. Surg Clin North Am 2016;96(05):963–976,44 Blay JY,Sleijfer S, Schöffski P, et al. International expert opinion on patient-tailored management of soft tissue sarcomas. Eur JCancer 2014;50(04):679–689,55 Klein MJ. Radiographic correlation in orthopedic pathology. Adv Anat Pathol 2005;12(04):155–179, 1313 Stacy GS, Mahal RS, Peabody TD. Staging of bone tumors: a review with illustrative examples. AJR Am J Roentgenol 2006;186(04): 967–976,1616 Fadul D, Fayad LM. Advanced modalities for the imaging of sarcoma. Surg Clin North Am 2008;88(03):521–537, vi,1717 Sherman CE, O’Connor MI. Musculoskeletal tumor imaging: an orthopedic oncologist perspective. Semin Musculoskelet Radiol 2013;17(02):221–226 particularmente quando pequenos e superficiais, 3 pela fraca resolução de contraste comparada à tomografia computadorizada (TC) e RM.33 Caracciolo JT, Letson GD. Radiologic approach to bone and soft tissue sarcomas. Surg Clin North Am 2016;96(05):963–976 Na ausência de evidências confiáveis,2020 Musculoskeletal Tumor Society. Systematic literature review on the use of imaging prior to referral to a musculoskeletal oncologist. Rosemont: Musculoskeletal Tumor Society; 2018,2121 Miller BJ. Use of imaging prior to referral to a musculoskeletal oncologist. J Am Acad Orthop Surg 2019;27(22):e1001–e1008 o exame radiográfico constitui método razoável na avaliação inicial, permitindo detectar e definir o padrão de mineralização, auxiliar no diagnóstico específico e no diferencial (miosite ossificante, calcinose tumoral, malformações vasculares, gota, condrossarcoma mesenquimal extraesquelético, osteossarcoma extraesquelético, lipossarcoma e sarcoma sinovial) e informar sobre densidade (radioluscência nas lesões ricas em gordura) e envolvimento ósseo (deformação, erosão, destruição).11 Hwang S, Panicek DM. The evolution of musculoskeletal tumor imaging. Radiol Clin North Am 2009;47(03):435–453,22 Ilaslan H, Sundaram M. Advances in musculoskeletal tumor imaging. Orthop Clin North Am 2006;37(03):375–391,33 Caracciolo JT, Letson GD. Radiologic approach to bone and soft tissue sarcomas. Surg Clin North Am 2016;96(05):963–976,44 Blay JY,Sleijfer S, Schöffski P, et al. International expert opinion on patient-tailored management of soft tissue sarcomas. Eur JCancer 2014;50(04):679–689,55 Klein MJ. Radiographic correlation in orthopedic pathology. Adv Anat Pathol 2005;12(04):155–179,66 Guedes A,OliveiraMBR,Costa FM, Melo AS. UpdatingonBoneand Soft Tissue Sarcomas Staging. [Published online: 2020–09–30] Rev Bras Ortop. Available from: https://www.thieme-connect.com/products/ejournals/abstract/10.1055/s-0040-1710331?articleLanguage=pt
https://www.thieme-connect.com/products/...
, 99 Kransdorf MJ, Bridges MD. Current developments and recent advances in musculoskeletal tumor imaging. Semin Musculoskelet Radiol 2013;17(02):145–155,1616 Fadul D, Fayad LM. Advanced modalities for the imaging of sarcoma. Surg Clin North Am 2008;88(03):521–537, vi,1717 Sherman CE, O’Connor MI. Musculoskeletal tumor imaging: an orthopedic oncologist perspective. Semin Musculoskelet Radiol 2013;17(02):221–226,2525 Patel DB, Matcuk GR Jr. Imaging of soft tissue sarcomas. Linchuang Zhongliuxue Zazhi 2018;7(04):35,2626 Peabody TD, Gibbs CP Jr, Simon MA. Evaluation and staging of musculoskeletal neoplasms. J Bone Joint Surg Am 1998;80(08): 1204–1218

Esta metodologia possui baixa sensibilidade na avaliação de lesões osteolíticas, detectáveis apenas após perda de entre 30 e 50% da massa óssea.55 Klein MJ. Radiographic correlation in orthopedic pathology. Adv Anat Pathol 2005;12(04):155–179,1313 Stacy GS, Mahal RS, Peabody TD. Staging of bone tumors: a review with illustrative examples. AJR Am J Roentgenol 2006;186(04): 967–976,2727 Oliveira MB, Mello FC, Paschoal ME. The relationship between lung cancer histology and the clinicopathological characteristics of bone metastases. Lung Cancer 2016;96(01):19–24,2828 van der Linden YM, Kroon HM, Dijkstra SP, et al; Dutch Bone Metastasis Study Group. Simple radiographic parameter predicts fracturing in metastatic femoral bone lesions: results from a randomised trial. Radiother Oncol 2003;69(01):21–31 Diante de elevada suspeição, deve-se prosseguir na investigação, mesmo quando a aparência é normal.77 Bestic JM, Wessell DE, Beaman FD, et al. American College of Radiology ACR. Appropriateness Criteria®. Primary Bone Tumors (revised 2019). Reston, VA: American College of Radiology. Available from: arch.acr.org/docs/69421/Narrative/,1313 Stacy GS, Mahal RS, Peabody TD. Staging of bone tumors: a review with illustrative examples. AJR Am J Roentgenol 2006;186(04): 967–976,2626 Peabody TD, Gibbs CP Jr, Simon MA. Evaluation and staging of musculoskeletal neoplasms. J Bone Joint Surg Am 1998;80(08): 1204–1218

História clínica, exame físico e radiografias permitem estabelecer o diagnóstico de um tumor ósseo em > 80% dos casos.1717 Sherman CE, O’Connor MI. Musculoskeletal tumor imaging: an orthopedic oncologist perspective. Semin Musculoskelet Radiol 2013;17(02):221–226 Quando lidamos com SMEs, as imagens costumam sugerir agressividade local ou os achados são normais/indeterminados apesar da sintomatologia, demandando modalidades adicionais para auxiliar na avaliação.66 Guedes A,OliveiraMBR,Costa FM, Melo AS. UpdatingonBoneand Soft Tissue Sarcomas Staging. [Published online: 2020–09–30] Rev Bras Ortop. Available from: https://www.thieme-connect.com/products/ejournals/abstract/10.1055/s-0040-1710331?articleLanguage=pt
https://www.thieme-connect.com/products/...
,77 Bestic JM, Wessell DE, Beaman FD, et al. American College of Radiology ACR. Appropriateness Criteria®. Primary Bone Tumors (revised 2019). Reston, VA: American College of Radiology. Available from: arch.acr.org/docs/69421/Narrative/,1313 Stacy GS, Mahal RS, Peabody TD. Staging of bone tumors: a review with illustrative examples. AJR Am J Roentgenol 2006;186(04): 967–976

Ultrassonografia

A ultrassonografia constitui uma metodologia de avaliação inicial dos tumores de partes moles superficiais,2525 Patel DB, Matcuk GR Jr. Imaging of soft tissue sarcomas. Linchuang Zhongliuxue Zazhi 2018;7(04):35 identificados mediante impedância acústica e distorção da anatomia local.

Apesar de segura,11 Hwang S, Panicek DM. The evolution of musculoskeletal tumor imaging. Radiol Clin North Am 2009;47(03):435–453,22 Ilaslan H, Sundaram M. Advances in musculoskeletal tumor imaging. Orthop Clin North Am 2006;37(03):375–391,2525 Patel DB, Matcuk GR Jr. Imaging of soft tissue sarcomas. Linchuang Zhongliuxue Zazhi 2018;7(04):35 disponível,11 Hwang S, Panicek DM. The evolution of musculoskeletal tumor imaging. Radiol Clin North Am 2009;47(03):435–453,2525 Patel DB, Matcuk GR Jr. Imaging of soft tissue sarcomas. Linchuang Zhongliuxue Zazhi 2018;7(04):35 proporcionar excelente relação custo-efetividade11 Hwang S, Panicek DM. The evolution of musculoskeletal tumor imaging. Radiol Clin North Am 2009;47(03):435–453,2525 Patel DB, Matcuk GR Jr. Imaging of soft tissue sarcomas. Linchuang Zhongliuxue Zazhi 2018;7(04):35 e imagens em tempo real,22 Ilaslan H, Sundaram M. Advances in musculoskeletal tumor imaging. Orthop Clin North Am 2006;37(03):375–391 a ultrassonografia é examinador-dependente,2525 Patel DB, Matcuk GR Jr. Imaging of soft tissue sarcomas. Linchuang Zhongliuxue Zazhi 2018;7(04):35 diferentemente das metodologias de imageamento transversal (TC e RM),11 Hwang S, Panicek DM. The evolution of musculoskeletal tumor imaging. Radiol Clin North Am 2009;47(03):435–453,22 Ilaslan H, Sundaram M. Advances in musculoskeletal tumor imaging. Orthop Clin North Am 2006;37(03):375–391 as quais são superiores na avaliação dos SMEs.

O efeito Doppler é útil no acesso à vascularização dos tumores22 Ilaslan H, Sundaram M. Advances in musculoskeletal tumor imaging. Orthop Clin North Am 2006;37(03):375–391,2525 Patel DB, Matcuk GR Jr. Imaging of soft tissue sarcomas. Linchuang Zhongliuxue Zazhi 2018;7(04):35 e na diferenciação entre lesões císticas e sólidas com áreas císticas,2525 Patel DB, Matcuk GR Jr. Imaging of soft tissue sarcomas. Linchuang Zhongliuxue Zazhi 2018;7(04):35 de importância no diagnóstico e no planejamento pré-operatório.22 Ilaslan H, Sundaram M. Advances in musculoskeletal tumor imaging. Orthop Clin North Am 2006;37(03):375–391

Os SPMs costumam ser hipoecóicos e hipervasculares e a aparência dos tumores sólidos é usualmente inespecífica.11 Hwang S, Panicek DM. The evolution of musculoskeletal tumor imaging. Radiol Clin North Am 2009;47(03):435–453 Os SOs não podem ser avaliados pela incapacidade de penetração cortical pelas ondas sônicas.22 Ilaslan H, Sundaram M. Advances in musculoskeletal tumor imaging. Orthop Clin North Am 2006;37(03):375–391,77 Bestic JM, Wessell DE, Beaman FD, et al. American College of Radiology ACR. Appropriateness Criteria®. Primary Bone Tumors (revised 2019). Reston, VA: American College of Radiology. Available from: arch.acr.org/docs/69421/Narrative/ Evidência moderada sustenta que este método auxilia na distinção entre tumores benignos e malignos de tecidos moles.2020 Musculoskeletal Tumor Society. Systematic literature review on the use of imaging prior to referral to a musculoskeletal oncologist. Rosemont: Musculoskeletal Tumor Society; 2018,2121 Miller BJ. Use of imaging prior to referral to a musculoskeletal oncologist. J Am Acad Orthop Surg 2019;27(22):e1001–e1008 Existe consenso quanto à indicação na avaliação de tumores pequenos (< 5 cm) e superficiais, distinguindo lipomas, malformações vasculares, estruturas císticas e tumores sólidos.2020 Musculoskeletal Tumor Society. Systematic literature review on the use of imaging prior to referral to a musculoskeletal oncologist. Rosemont: Musculoskeletal Tumor Society; 2018,2121 Miller BJ. Use of imaging prior to referral to a musculoskeletal oncologist. J Am Acad Orthop Surg 2019;27(22):e1001–e1008,2525 Patel DB, Matcuk GR Jr. Imaging of soft tissue sarcomas. Linchuang Zhongliuxue Zazhi 2018;7(04):35 Lesões maiores e profundas não permitem avaliação adequada por esta modalidade.2020 Musculoskeletal Tumor Society. Systematic literature review on the use of imaging prior to referral to a musculoskeletal oncologist. Rosemont: Musculoskeletal Tumor Society; 2018,2121 Miller BJ. Use of imaging prior to referral to a musculoskeletal oncologist. J Am Acad Orthop Surg 2019;27(22):e1001–e1008,2525 Patel DB, Matcuk GR Jr. Imaging of soft tissue sarcomas. Linchuang Zhongliuxue Zazhi 2018;7(04):35

Suas indicações: (a) diferenciação entre tumores císticos e sólidos11 Hwang S, Panicek DM. The evolution of musculoskeletal tumor imaging. Radiol Clin North Am 2009;47(03):435–453,22 Ilaslan H, Sundaram M. Advances in musculoskeletal tumor imaging. Orthop Clin North Am 2006;37(03):375–391; (b) guiar biópsias, evitando lesões neurovasculares e porções necróticas dos tumores11 Hwang S, Panicek DM. The evolution of musculoskeletal tumor imaging. Radiol Clin North Am 2009;47(03):435–453,22 Ilaslan H, Sundaram M. Advances in musculoskeletal tumor imaging. Orthop Clin North Am 2006;37(03):375–391 (a TC geralmente é utilizada para isto, sobretudo em sítios anatômicos complexos)22 Ilaslan H, Sundaram M. Advances in musculoskeletal tumor imaging. Orthop Clin North Am 2006;37(03):375–391; (c) detectar recidivas onde há implantes metálicos que impeçam a utilização de outras metodologias,22 Ilaslan H, Sundaram M. Advances in musculoskeletal tumor imaging. Orthop Clin North Am 2006;37(03):375–391 por gerarem artefatos de imagem; (d) diagnosticar coleções no pós-operatório11 Hwang S, Panicek DM. The evolution of musculoskeletal tumor imaging. Radiol Clin North Am 2009;47(03):435–453; (e) condições em que RM e/ou TC estejam contraindicadas.

Técnicas de Imageamento Transversal

O imageamento transversal constitui a base para o diagnóstico, o planejamento terapêutico e o acompanhamento dos SMEs. Os exames solicitados a partir dos achados radiográficos2020 Musculoskeletal Tumor Society. Systematic literature review on the use of imaging prior to referral to a musculoskeletal oncologist. Rosemont: Musculoskeletal Tumor Society; 2018,2121 Miller BJ. Use of imaging prior to referral to a musculoskeletal oncologist. J Am Acad Orthop Surg 2019;27(22):e1001–e1008 são RM (pela avaliação multiplanar e contraste tecidual superior) ou TC, se a RM for indisponível,11 Hwang S, Panicek DM. The evolution of musculoskeletal tumor imaging. Radiol Clin North Am 2009;47(03):435–453,66 Guedes A,OliveiraMBR,Costa FM, Melo AS. UpdatingonBoneand Soft Tissue Sarcomas Staging. [Published online: 2020–09–30] Rev Bras Ortop. Available from: https://www.thieme-connect.com/products/ejournals/abstract/10.1055/s-0040-1710331?articleLanguage=pt
https://www.thieme-connect.com/products/...
,1616 Fadul D, Fayad LM. Advanced modalities for the imaging of sarcoma. Surg Clin North Am 2008;88(03):521–537, vi,2020 Musculoskeletal Tumor Society. Systematic literature review on the use of imaging prior to referral to a musculoskeletal oncologist. Rosemont: Musculoskeletal Tumor Society; 2018,2121 Miller BJ. Use of imaging prior to referral to a musculoskeletal oncologist. J Am Acad Orthop Surg 2019;27(22):e1001–e1008 contraindicada,11 Hwang S, Panicek DM. The evolution of musculoskeletal tumor imaging. Radiol Clin North Am 2009;47(03):435–453,22 Ilaslan H, Sundaram M. Advances in musculoskeletal tumor imaging. Orthop Clin North Am 2006;37(03):375–391,55 Klein MJ. Radiographic correlation in orthopedic pathology. Adv Anat Pathol 2005;12(04):155–179,66 Guedes A,OliveiraMBR,Costa FM, Melo AS. UpdatingonBoneand Soft Tissue Sarcomas Staging. [Published online: 2020–09–30] Rev Bras Ortop. Available from: https://www.thieme-connect.com/products/ejournals/abstract/10.1055/s-0040-1710331?articleLanguage=pt
https://www.thieme-connect.com/products/...
,1313 Stacy GS, Mahal RS, Peabody TD. Staging of bone tumors: a review with illustrative examples. AJR Am J Roentgenol 2006;186(04): 967–976,1616 Fadul D, Fayad LM. Advanced modalities for the imaging of sarcoma. Surg Clin North Am 2008;88(03):521–537, vi ou quando o paciente é claustrofóbia).11 Hwang S, Panicek DM. The evolution of musculoskeletal tumor imaging. Radiol Clin North Am 2009;47(03):435–453

A opção entre RM ou TC depende da questão clínica a ser respondida.33 Caracciolo JT, Letson GD. Radiologic approach to bone and soft tissue sarcomas. Surg Clin North Am 2016;96(05):963–976,55 Klein MJ. Radiographic correlation in orthopedic pathology. Adv Anat Pathol 2005;12(04):155–179 Alguns casos são beneficiados por informações distintas, porém complementares, proporcionadas por ambas.33 Caracciolo JT, Letson GD. Radiologic approach to bone and soft tissue sarcomas. Surg Clin North Am 2016;96(05):963–976, 55 Klein MJ. Radiographic correlation in orthopedic pathology. Adv Anat Pathol 2005;12(04):155–179,66 Guedes A,OliveiraMBR,Costa FM, Melo AS. UpdatingonBoneand Soft Tissue Sarcomas Staging. [Published online: 2020–09–30] Rev Bras Ortop. Available from: https://www.thieme-connect.com/products/ejournals/abstract/10.1055/s-0040-1710331?articleLanguage=pt
https://www.thieme-connect.com/products/...
,77 Bestic JM, Wessell DE, Beaman FD, et al. American College of Radiology ACR. Appropriateness Criteria®. Primary Bone Tumors (revised 2019). Reston, VA: American College of Radiology. Available from: arch.acr.org/docs/69421/Narrative/ A TC propicia melhor resolução espacial, definição da mineralização da matriz e envolvimento cortical.11 Hwang S, Panicek DM. The evolution of musculoskeletal tumor imaging. Radiol Clin North Am 2009;47(03):435–453,33 Caracciolo JT, Letson GD. Radiologic approach to bone and soft tissue sarcomas. Surg Clin North Am 2016;96(05):963–976, 55 Klein MJ. Radiographic correlation in orthopedic pathology. Adv Anat Pathol 2005;12(04):155–179,66 Guedes A,OliveiraMBR,Costa FM, Melo AS. UpdatingonBoneand Soft Tissue Sarcomas Staging. [Published online: 2020–09–30] Rev Bras Ortop. Available from: https://www.thieme-connect.com/products/ejournals/abstract/10.1055/s-0040-1710331?articleLanguage=pt
https://www.thieme-connect.com/products/...
,77 Bestic JM, Wessell DE, Beaman FD, et al. American College of Radiology ACR. Appropriateness Criteria®. Primary Bone Tumors (revised 2019). Reston, VA: American College of Radiology. Available from: arch.acr.org/docs/69421/Narrative/, 1313 Stacy GS, Mahal RS, Peabody TD. Staging of bone tumors: a review with illustrative examples. AJR Am J Roentgenol 2006;186(04): 967–976 O maior contraste proporcionado pela RM permite distinguir elementos intrínsecos, possibilitando diagnóstico diferencial mais específico.33 Caracciolo JT, Letson GD. Radiologic approach to bone and soft tissue sarcomas. Surg Clin North Am 2016;96(05):963–976, 55 Klein MJ. Radiographic correlation in orthopedic pathology. Adv Anat Pathol 2005;12(04):155–179,66 Guedes A,OliveiraMBR,Costa FM, Melo AS. UpdatingonBoneand Soft Tissue Sarcomas Staging. [Published online: 2020–09–30] Rev Bras Ortop. Available from: https://www.thieme-connect.com/products/ejournals/abstract/10.1055/s-0040-1710331?articleLanguage=pt
https://www.thieme-connect.com/products/...
,77 Bestic JM, Wessell DE, Beaman FD, et al. American College of Radiology ACR. Appropriateness Criteria®. Primary Bone Tumors (revised 2019). Reston, VA: American College of Radiology. Available from: arch.acr.org/docs/69421/Narrative/, 1313 Stacy GS, Mahal RS, Peabody TD. Staging of bone tumors: a review with illustrative examples. AJR Am J Roentgenol 2006;186(04): 967–976

Tomografia Computadorizada

ATC oferece resolução espacial melhor que a RM,1616 Fadul D, Fayad LM. Advanced modalities for the imaging of sarcoma. Surg Clin North Am 2008;88(03):521–537, vi detectando diferenças muito pequenas na densidade tissular. Possui maior sensibilidade do que as radiografias, identificando lesões que afetam < 40% do estoque ósseo.55 Klein MJ. Radiographic correlation in orthopedic pathology. Adv Anat Pathol 2005;12(04):155–179 É superior na avaliação do esqueleto axial, das cinturas e dos ossos curtos da mão ou do pé.77 Bestic JM, Wessell DE, Beaman FD, et al. American College of Radiology ACR. Appropriateness Criteria®. Primary Bone Tumors (revised 2019). Reston, VA: American College of Radiology. Available from: arch.acr.org/docs/69421/Narrative/ Propicia informação detalhada sobre o tumor (extensão, tamanho, localização, envolvimento articular, lesões descontínuas e relação com estruturas neurovasculares), facilitando o planejamento terapêutico.11 Hwang S, Panicek DM. The evolution of musculoskeletal tumor imaging. Radiol Clin North Am 2009;47(03):435–453,66 Guedes A,OliveiraMBR,Costa FM, Melo AS. UpdatingonBoneand Soft Tissue Sarcomas Staging. [Published online: 2020–09–30] Rev Bras Ortop. Available from: https://www.thieme-connect.com/products/ejournals/abstract/10.1055/s-0040-1710331?articleLanguage=pt
https://www.thieme-connect.com/products/...
,1616 Fadul D, Fayad LM. Advanced modalities for the imaging of sarcoma. Surg Clin North Am 2008;88(03):521–537, vi

O papel da TC para guiar biópsias ósseas está bem estabelecido – rendimento, acurácia e baixas taxas de resultados falso-negativos corroboram esta afirmação. Ela é indicada também no planejamento de amputações, orientando a customização de próteses, e é essencial na simulação e no planejamento da radioterapia.11 Hwang S, Panicek DM. The evolution of musculoskeletal tumor imaging. Radiol Clin North Am 2009;47(03):435–453

A introdução da TC espiral/helicoidal e, depois, da multi-detectora, permitiu um aumento na velocidade de escaneamento (diminuindo problemas relacionados aos movimentos durante o exame),11 Hwang S, Panicek DM. The evolution of musculoskeletal tumor imaging. Radiol Clin North Am 2009;47(03):435–453,22 Ilaslan H, Sundaram M. Advances in musculoskeletal tumor imaging. Orthop Clin North Am 2006;37(03):375–391,1616 Fadul D, Fayad LM. Advanced modalities for the imaging of sarcoma. Surg Clin North Am 2008;88(03):521–537, vi além de possibilitar reconstrução tridimensional e gerar imagens multiplanares de qualidade, utilizando menor dose de radiação.11 Hwang S, Panicek DM. The evolution of musculoskeletal tumor imaging. Radiol Clin North Am 2009;47(03):435–453,1616 Fadul D, Fayad LM. Advanced modalities for the imaging of sarcoma. Surg Clin North Am 2008;88(03):521–537, vi A TC multislice, introduzida em seguida, proporcionou resolução e velocidade de escaneamento ainda mais altas, além de mapeamento de segmentos anatômicos maiores.11 Hwang S, Panicek DM. The evolution of musculoskeletal tumor imaging. Radiol Clin North Am 2009;47(03):435–453

A disponibilidade aumentada da RM e a preocupação quanto à radiação limitaram o uso da TC na prática clínica. Avanços tecnológicos resultaram em um “retorno” pelo declínio da exposição, mediante orientações claras e limites de dose para uso clínico. Atualmente, os exames são frequentemente realizados e duram poucos segundos, sendo pouco mais irradiantes que radiografias.2929 Colleran G, Madewell J, Foran P, Shelly M, O’Sullivan PJ. Imaging of soft tissue and osseous sarcomas of the extremities. Semin Ultrasound CT MR 2011;32(05):442–455

Ressonância Magnética

A RM é mais sensível na determinação da extensão dos SMEs. Imagens de alta resolução e multiplanares permitem caracterização adicional (padrão de realce, localização e potencial do sinal).11 Hwang S, Panicek DM. The evolution of musculoskeletal tumor imaging. Radiol Clin North Am 2009;47(03):435–453,22 Ilaslan H, Sundaram M. Advances in musculoskeletal tumor imaging. Orthop Clin North Am 2006;37(03):375–391,33 Caracciolo JT, Letson GD. Radiologic approach to bone and soft tissue sarcomas. Surg Clin North Am 2016;96(05):963–976, 55 Klein MJ. Radiographic correlation in orthopedic pathology. Adv Anat Pathol 2005;12(04):155–179,66 Guedes A,OliveiraMBR,Costa FM, Melo AS. UpdatingonBoneand Soft Tissue Sarcomas Staging. [Published online: 2020–09–30] Rev Bras Ortop. Available from: https://www.thieme-connect.com/products/ejournals/abstract/10.1055/s-0040-1710331?articleLanguage=pt
https://www.thieme-connect.com/products/...
,77 Bestic JM, Wessell DE, Beaman FD, et al. American College of Radiology ACR. Appropriateness Criteria®. Primary Bone Tumors (revised 2019). Reston, VA: American College of Radiology. Available from: arch.acr.org/docs/69421/Narrative/,88 Pennington Z, Ahmed AK, Cottrill E, Westbroek EM, Goodwin ML, Sciubba DM. Systematic review on the utility of magnetic resonance imaging for operative management and follow-up for primary sarcoma-lessons from extremity sarcomas. Ann Transl Med 2019;7(10):225,99 Kransdorf MJ, Bridges MD. Current developments and recent advances in musculoskeletal tumor imaging. Semin Musculoskelet Radiol 2013;17(02):145–155, 1313 Stacy GS, Mahal RS, Peabody TD. Staging of bone tumors: a review with illustrative examples. AJR Am J Roentgenol 2006;186(04): 967–976,2424 Guedes A, Baptista PPR, Santili C, Yonamine ES, Garcia HRP, Martinez EC. Wide resection and fibular transposition in the treatment of GCT on radius distal end. Acta Ortop Bras 2009;17 (03):171–181 Avalia melhor os elementos contidos nos sarcomas (ou seja., lipomatosos, mixomatosos, ou fibrosos),33 Caracciolo JT, Letson GD. Radiologic approach to bone and soft tissue sarcomas. Surg Clin North Am 2016;96(05):963–976 discriminando entre água, gordura e sangue, revelando informações fisiológicas sobre um processo dinâmico da mesma forma que a cintilografia óssea (CO).55 Klein MJ. Radiographic correlation in orthopedic pathology. Adv Anat Pathol 2005;12(04):155–179 A RM deve incluir todo o segmento afetado,33 Caracciolo JT, Letson GD. Radiologic approach to bone and soft tissue sarcomas. Surg Clin North Am 2016;96(05):963–976,66 Guedes A,OliveiraMBR,Costa FM, Melo AS. UpdatingonBoneand Soft Tissue Sarcomas Staging. [Published online: 2020–09–30] Rev Bras Ortop. Available from: https://www.thieme-connect.com/products/ejournals/abstract/10.1055/s-0040-1710331?articleLanguage=pt
https://www.thieme-connect.com/products/...
buscando identificar tumores ósseos descontínuos (skip metastasis).

O contraste é essencial na avaliação dos tumores musculoesqueléticos,3030 Mathur M, Jones JR, Weinreb JC. Gadolinium deposition and nephrogenic systemic fibrosis: A radiologist’s primer. Radiographics 2020;40(01):153–162 permitindo o estudo perfusional de alguns deles. O gadolínio, cujas propriedades paramagnéticas alteram o sinal dos tecidos, propicia realce que determina o potencial biológico das lesões.2020 Musculoskeletal Tumor Society. Systematic literature review on the use of imaging prior to referral to a musculoskeletal oncologist. Rosemont: Musculoskeletal Tumor Society; 2018,2121 Miller BJ. Use of imaging prior to referral to a musculoskeletal oncologist. J Am Acad Orthop Surg 2019;27(22):e1001–e1008,2525 Patel DB, Matcuk GR Jr. Imaging of soft tissue sarcomas. Linchuang Zhongliuxue Zazhi 2018;7(04):35 Além disso, evita perda desnecessária de tempo pela reconvocação do paciente para complementação do exame e apresenta excelente perfil de segurança, sendo bem tolerado pela maioria dos pacientes.3030 Mathur M, Jones JR, Weinreb JC. Gadolinium deposition and nephrogenic systemic fibrosis: A radiologist’s primer. Radiographics 2020;40(01):153–162,3131 Shankar PR, Davenport MS. Risk of nephrogenic systemic fibrosis in stage 4 and 5 chronic kidney disease following group II gadolinium-based contrast agent administration: Subanalysis by chronic kidney disease stage. Radiology 2020;297(02): 447–448 Contrastes à base de gadolínio devem ser utilizados com cautela em portadores de doença renal crônica, pelo risco de fibrose nefrogênica sistêmica (FNS) – entretanto, estudos recentes3030 Mathur M, Jones JR, Weinreb JC. Gadolinium deposition and nephrogenic systemic fibrosis: A radiologist’s primer. Radiographics 2020;40(01):153–162,3131 Shankar PR, Davenport MS. Risk of nephrogenic systemic fibrosis in stage 4 and 5 chronic kidney disease following group II gadolinium-based contrast agent administration: Subanalysis by chronic kidney disease stage. Radiology 2020;297(02): 447–448 demonstraram que, quando seguidas diretrizes atualizadas relacionadas ao uso destes agentes,3030 Mathur M, Jones JR, Weinreb JC. Gadolinium deposition and nephrogenic systemic fibrosis: A radiologist’s primer. Radiographics 2020;40(01):153–162 o seu emprego é seguro. Em revisão sistemática recente3131 Shankar PR, Davenport MS. Risk of nephrogenic systemic fibrosis in stage 4 and 5 chronic kidney disease following group II gadolinium-based contrast agent administration: Subanalysis by chronic kidney disease stage. Radiology 2020;297(02): 447–448 que avaliou 4.931 portadores de doença renal crônica avançada (clearance < 30, estágios 4, 5 e 5D) observou-se risco de FNS igual a zero com o uso de gadolínio. Como para qualquer outro procedimento, deve-se sempre atentar ao risco-benefício para a realização do exame.

A RM permite inferir características que auxiliam no diagnóstico diferencial dos tumores de partes moles. Lesões benignas costumam ser pequenas, homogêneas e superficiais, enquanto SPMs são maiores (> 4 cm), heterogêneos e profundamente enraizados. Lesões malignas frequentemente demonstram realce, apresentando áreas de necrose e hemorragia que determinam um padrão heterogêneo. Pseudocápsula hipointensa ou edema peritumoral hiperintenso nas imagens de recuperação ponderadas em T2 ou nas imagens de recuperação da inversão com tempo curto (STIR) são frequentemente observados nos SPMs.33 Caracciolo JT, Letson GD. Radiologic approach to bone and soft tissue sarcomas. Surg Clin North Am 2016;96(05):963–976

A RM é rotineiramente utilizada na avaliação da resposta terapêutica. Resultados adequados são traduzidos por diminuição do volume tumoral ou, quando há envolvimento ou contiguidade de estruturas neurovasculares, pela liberação do feixe, facilitando a abordagem cirúrgica. Pode haver aumento no volume tumoral devido à necrose e hemorragia, enquanto a neoplasia viável decresce, em resposta ao tratamento.33 Caracciolo JT, Letson GD. Radiologic approach to bone and soft tissue sarcomas. Surg Clin North Am 2016;96(05):963–976

As desvantagens da RM incluem espaço restrito, afetando pacientes obesos e claustrofóbicos, tempo elevado para aquisição de imagens (podendo demandar sedação), além das contraindicações relacionadas ao campo magnético gerado (implantes metálicos).1616 Fadul D, Fayad LM. Advanced modalities for the imaging of sarcoma. Surg Clin North Am 2008;88(03):521–537, vi

Técnicas Avançadas de RM

Técnicas avançadas de RM, quando contextualizadas pela história, pelo exame físico e por radiografias, constituem importantes ferramentas no diagnóstico e no acompanhamento de portadores de neoplasias musculoesqueléticas, evitando biópsias desnecessárias, aumentando a acurácia diagnóstica e a eficácia do tratamento, melhorando o prognóstico e a sobrevida.99 Kransdorf MJ, Bridges MD. Current developments and recent advances in musculoskeletal tumor imaging. Semin Musculoskelet Radiol 2013;17(02):145–155,1212 Costa FM, Martins PH, Canella C, Lopes FPPL. Multiparametric MR imaging of soft tissue tumors and pseudotumors. Magn Reson Imaging Clin N Am 2018;26(04):543–558,3232 Costa FM, Canella C, Gasparetto E. Advanced magnetic resonance imaging techniques in the evaluation of musculoskeletal tumors. Radiol Clin North Am 2011;49(06):1325–1358, vii–viii O estudo dinâmico do contraste (DCE) e as sequências de difusão (DWI) e suscetibilidade magnética (SWI) constituem exemplos destas técnicas.

O estudo dinâmico do contraste (DCE) informa sobre vascularização, perfusão tecidual, permeabilidade capilar e volume do espaço intersticial tecidual.99 Kransdorf MJ, Bridges MD. Current developments and recent advances in musculoskeletal tumor imaging. Semin Musculoskelet Radiol 2013;17(02):145–155,1212 Costa FM, Martins PH, Canella C, Lopes FPPL. Multiparametric MR imaging of soft tissue tumors and pseudotumors. Magn Reson Imaging Clin N Am 2018;26(04):543–558,3232 Costa FM, Canella C, Gasparetto E. Advanced magnetic resonance imaging techniques in the evaluation of musculoskeletal tumors. Radiol Clin North Am 2011;49(06):1325–1358, vii–viii É realizado com sequências volumétricas ponderadas em Tl gradiente-eco, adquiridas consecutivamente por 5 minutos, após a administração do gadolínio. Após a aquisição, são obtidas avaliações qualitativas e quantitativas. A análise qualitativa traduz a curva de intensidade de sinal x tempo (time intensity curve; TIC, na sigla em inglês), avaliando a velocidade do realce pelo gadolínio ao longo do tempo, e a análise quantitativa utiliza o valor numérico como parâmetro. Esta técnica possibilita maior precisão na identificação de áreas de tecido neoplásico viável, guiando biópsias e evitando resultados inconclusivos, além de aumentar a sensibilidade na diferenciação entre lesão residual/recidiva tumoral e fibrose (lesões que apresentam realce precoce e intenso costumam ter natureza neoplásica). Na avaliação da resposta à quimioterapia, lesões que apresentam aumento no padrão da curva TIC, curvas inalteradas ou com leve redução, são indicativas de pouca necrose tumoral, sugerindo pior prognóstico, enquanto lesões com pelo menos 60% de queda no valor quantitativo da curva de perfusão indicam > 90% de necrose tumoral e melhor prognóstico (►Figura 1).3333 Harry VN, Semple SI, Parkin DE, Gilbert FJ. Use of new imaging techniques to predict tumour response to therapy. Lancet Oncol 2010;11(01):92–102,3434 Padhani AR, Miles KA. Multiparametric imaging of tumor response to therapy. Radiology 2010;256(02):348–364

Fig. 1
Sexo masculino, 29 anos, sarcoma de alto grau no joelho direito. Sequências em densidade protônica com supressão de gordura no plano sagital antes do tratamento (A) demonstrando lesão heterogênea no compartimento posterior. Estudo dinâmico axial (B) e mapa colorido (C) demonstrando realce precoce na porção posterior e superficial da lesão com TIC tipo III (linha vermelha em D). Cinco meses após o tratamento, a ressonância convencional não evidencia mudança significativa na intensidade de sinal da lesão (E). Entretanto, o estudo dinâmico axial (F) e mapa colorido (G) evidenciam mudança no padrão do realce, com TIC tipo V (linha vermelha em H), indicando boa resposta ao tratamento. Análise histológica evidenciou > 90% de necrose tumoral.

O estudo de difusão (DWI) é extremamente útil na prática clínica, proporcionando informações funcionais dos tumores e auxiliando na sua detecção e caracterização, incluindo estadiamento e acompanhamento.99 Kransdorf MJ, Bridges MD. Current developments and recent advances in musculoskeletal tumor imaging. Semin Musculoskelet Radiol 2013;17(02):145–155,1212 Costa FM, Martins PH, Canella C, Lopes FPPL. Multiparametric MR imaging of soft tissue tumors and pseudotumors. Magn Reson Imaging Clin N Am 2018;26(04):543–558,3535 Hamstra DA, Rehemtulla A, Ross BD. Diffusion magnetic resonance imaging: a biomarker for treatment response in oncology. J Clin Oncol 2007;25(26):4104–4109,3636 Koh DM, Collins DJ. Diffusion-weighted MRI in the body: applications and challenges in oncology. AJR Am J Roentgenol 2007; 188(06):1622–1635 A técnica traduz o movimento incoerente intravoxel das moléculas de água nos espaços intra- e extracelular (difusão) e na microcirculação (perfusão). Pode ser analisada qualitativa e quantitativamente, mensurando o coeficiente de difusão aparente (ADC, na sigla em inglês), que reflete a densidade das células tumorais e a integridade da membrana celular. A maioria dos tumores malignos apresenta valores baixos de ADC, devido à alta celularidade.3737 Gasparotti R, Pinelli L, Liserre R. New MR sequences in daily practice: susceptibility weighted imaging. A pictorial essay. Insights Imaging 2011;2(03):335–347 Alguns autores relataram sobreposição nos valores de ADC nos tumores benignos e malignos das partes moles, dificultando sua diferenciação1212 Costa FM, Martins PH, Canella C, Lopes FPPL. Multiparametric MR imaging of soft tissue tumors and pseudotumors. Magn Reson Imaging Clin N Am 2018;26(04):543–558,3737 Gasparotti R, Pinelli L, Liserre R. New MR sequences in daily practice: susceptibility weighted imaging. A pictorial essay. Insights Imaging 2011;2(03):335–347,3838 Miwa S, Otsuka T. Practical use of imaging technique for management of bone and soft tissue tumors. J Orthop Sci 2017;22(03): 391–400; esta sobreposição provavelmente ocorre pelo fato destes valores serem afetados não só pela celularidade, mas também pela característica da matriz extracelular. Tumores de partes moles com matriz mixoide apresentam amplo espaço intersticial e maior movimento das moléculas de água, influenciando nos valores de ADC. Como resultado, tumores mixoides têm valores de ADC mais altos que não-mixoides, independentemente de serem benignos ou malignos. Outra aplicabilidade da DWI é o monitoramento da resposta terapêutica. Com tratamento eficaz, ocorre necrose tecidual com alterações no microambiente tumoral, resultando no aumento na difusão de moléculas de água e valor de ADC (►Figura 2).1212 Costa FM, Martins PH, Canella C, Lopes FPPL. Multiparametric MR imaging of soft tissue tumors and pseudotumors. Magn Reson Imaging Clin N Am 2018;26(04):543–558,3333 Harry VN, Semple SI, Parkin DE, Gilbert FJ. Use of new imaging techniques to predict tumour response to therapy. Lancet Oncol 2010;11(01):92–102

Fig. 2
Caracterização tecidual de lesões de partes moles. Lipossarcoma mixoide na coxa em T1 com supressão de contraste após administração de gadolínio (A) e mapa de ADC (B) demonstrando ADC = 2.6 × 103 mm2/s. Fasciíte nodular do antebraço em T1 com supressão de contraste após administração de gadolínio (C) e mapa de ADC (D) demonstrando ADC = 1.4 × 103 mm2/s. Linfoma não-Hodgkin do antebraço em T1 com supressão de contraste após administração de gadolínio (E) e mapa de ADC (F) demonstrando ADC = 0.6 × 103 mm2/s. Leiomiossarcoma do braço em T1 com supressão de contraste após administração de gadolínio (C) e mapa de ADC (D) demonstrando ADC = 0.97 × 103 mm2/s.

As imagens ponderadas por suscetibilidade magnética (SWI) são utilizadas para identificar tecidos com tais características (hemossiderina, melanina e calcificação), auxiliando na caracterização de algumas neoplasias (►Figura 3).3838 Miwa S, Otsuka T. Practical use of imaging technique for management of bone and soft tissue tumors. J Orthop Sci 2017;22(03): 391–400

Fig. 3
Diferentes aplicabilidades das sequências de susceptibilidade magnética (SWI). Sarcoma indiferenciado da coxa esquerda em densidade protônica com supressão de gordura no plano axial (A) e axial SWI (B) demonstrando focos hemorrágicos no interior da lesão. Metastase de melanoma no antebraço direito em densidade protônica com supressão de gordura no plano coronal (C) e axial SWI (D) demonstrando áreas de melanina no interior do tumor. Miosite ossificante do joelho esquerdo em densidade protônica com supressão de gordura no plano sagital (E) e axial SWI (F) demonstrando calcificação periférica.

Avaliação Sistêmica (►Tabela 2)

Tabela 2
Metodologias de imagem utilizadas na avaliação sistêmica dos sarcomas musculoesqueléticos. Vantagens e desvantagens

A via de difusão preferencial dos SMEs é a hematogênica, o que torna os pulmões e o esqueleto os sítios mais comuns de disseminação metastática.

Embora incomum, a disseminação linfática mediante linfadenopatia regional, metástases abdominais e pélvicas, pode ocorrer no sarcoma sinovial, no lipossarcoma mixoide, no sarcoma epitelioide, no sarcoma de células claras, no leiomiossarcoma e no angiossarcoma.33 Caracciolo JT, Letson GD. Radiologic approach to bone and soft tissue sarcomas. Surg Clin North Am 2016;96(05):963–976,66 Guedes A,OliveiraMBR,Costa FM, Melo AS. UpdatingonBoneand Soft Tissue Sarcomas Staging. [Published online: 2020–09–30] Rev Bras Ortop. Available from: https://www.thieme-connect.com/products/ejournals/abstract/10.1055/s-0040-1710331?articleLanguage=pt
https://www.thieme-connect.com/products/...
, 3939 Maki RG, Moraco N, Antonescu CR, et al. Toward better soft tissue sarcoma staging: building on american joint committee on cancer staging systems versions 6 and 7. Ann Surg Oncol 2013;20(11): 3377–3383,4040 Callegaro D, Miceli R, Bonvalot S, et al. Development and external validation of two nomograms to predict overall survival and occurrence ofdistant metastases in adults after surgical resection of localised soft-tissue sarcomas of the extremities: a retrospective analysis. Lancet Oncol 2016;17(05):671–680,4141 Ferrari A, Dirksen U, Bielack S. Sarcomas of soft tissue and bone. Prog Tumor Res 2016;43:128–141

Radiografias (Tórax) e Tomografia Computadorizada (Tórax, Abdome e Pelve)

Diretrizes2020 Musculoskeletal Tumor Society. Systematic literature review on the use of imaging prior to referral to a musculoskeletal oncologist. Rosemont: Musculoskeletal Tumor Society; 2018,2121 Miller BJ. Use of imaging prior to referral to a musculoskeletal oncologist. J Am Acad Orthop Surg 2019;27(22):e1001–e1008 apontam que, na ausência de evidência confiável, não é necessário radiografar o tórax ao estadiar suspeitas de SME. Nesta condição,4242 Kneisl JS, Rosenberg AE, Anderson PM, et al. Part VIII Bone. In: Amin MB, Edge S, Greene Fet al, editors. AJCC Cancer Staging Manual. 8th ed. Switzerland: Springer; 2017:469–486 utiliza-se TC de alta resolução, a qual é mais sensível na detecção de metástases.22 Ilaslan H, Sundaram M. Advances in musculoskeletal tumor imaging. Orthop Clin North Am 2006;37(03):375–391,33 Caracciolo JT, Letson GD. Radiologic approach to bone and soft tissue sarcomas. Surg Clin North Am 2016;96(05):963–976,66 Guedes A,OliveiraMBR,Costa FM, Melo AS. UpdatingonBoneand Soft Tissue Sarcomas Staging. [Published online: 2020–09–30] Rev Bras Ortop. Available from: https://www.thieme-connect.com/products/ejournals/abstract/10.1055/s-0040-1710331?articleLanguage=pt
https://www.thieme-connect.com/products/...
,1313 Stacy GS, Mahal RS, Peabody TD. Staging of bone tumors: a review with illustrative examples. AJR Am J Roentgenol 2006;186(04): 967–976,1919 Mavrogenis AF, Angelini A, Vottis C, et al. State-of-the-art approach for bone sarcomas. Eur J Orthop Surg Traumatol 2015;25 (01):5–15,4343 Steffner RJ, Jang ES. Staging of bone and soft-tissue sarcomas. J Am Acad Orthop Surg 2018;26(13):e269–e278,4444 Cates JM. Comparison of the AJCC, MSTS, and modified Spanier systems for clinical and pathologic staging of osteosarcoma. Am J Surg Pathol 2017;41(03):405–413

A National Comprehensive Cancer Network (NCCN, na sigla em inglês) recomenda TC do abdome e da pelve na avaliação dos SPMs propensos à disseminação para estes sítios.33 Caracciolo JT, Letson GD. Radiologic approach to bone and soft tissue sarcomas. Surg Clin North Am 2016;96(05):963–976,66 Guedes A,OliveiraMBR,Costa FM, Melo AS. UpdatingonBoneand Soft Tissue Sarcomas Staging. [Published online: 2020–09–30] Rev Bras Ortop. Available from: https://www.thieme-connect.com/products/ejournals/abstract/10.1055/s-0040-1710331?articleLanguage=pt
https://www.thieme-connect.com/products/...
,3939 Maki RG, Moraco N, Antonescu CR, et al. Toward better soft tissue sarcoma staging: building on american joint committee on cancer staging systems versions 6 and 7. Ann Surg Oncol 2013;20(11): 3377–3383,4040 Callegaro D, Miceli R, Bonvalot S, et al. Development and external validation of two nomograms to predict overall survival and occurrence ofdistant metastases in adults after surgical resection of localised soft-tissue sarcomas of the extremities: a retrospective analysis. Lancet Oncol 2016;17(05):671–680,4444 Cates JM. Comparison of the AJCC, MSTS, and modified Spanier systems for clinical and pathologic staging of osteosarcoma. Am J Surg Pathol 2017;41(03):405–413

Cintilografia Óssea

A CO constitui exame sensível, barato, disponível, com baixa exposição à radiação, desprovido de contraindicações ou efeitos colaterais e possibilita avaliação de todo o esqueleto em um mesmo tempo de imagem.4545 Chang CY, Gill CM, Joseph Simeone F, et al. Comparison of the diagnostic accuracy of 99 m-Tc-MDP bone scintigraphy and 18F-FDG PET/CT for the detection of skeletal metastases. Acta Radiol 2016;57(01):58–65 Ela utiliza marcadores radioativos com meia-vida curta e alta afinidade por atividade osteoblástica,55 Klein MJ. Radiographic correlation in orthopedic pathology. Adv Anat Pathol 2005;12(04):155–179 refletindo eventos fisiológicos mais que os anatômicos.

O radiofármaco mais utilizado é o metileno-difosfonato marcado com tecnécio-99m (MDP-99mTc), que se liga à matriz óssea inorgânica onde há atividade proliferativa.4646 Ell PJ, Gambhir S. Nuclear Medicine in Clinical Diagnosis and Treatment. 3rd edition. Philadelphia: Churchill Livingstone; 2004 Outros radiofármacos empregados para ganho de especificidade4545 Chang CY, Gill CM, Joseph Simeone F, et al. Comparison of the diagnostic accuracy of 99 m-Tc-MDP bone scintigraphy and 18F-FDG PET/CT for the detection of skeletal metastases. Acta Radiol 2016;57(01):58–65,4646 Ell PJ, Gambhir S. Nuclear Medicine in Clinical Diagnosis and Treatment. 3rd edition. Philadelphia: Churchill Livingstone; 2004 são metaiodobenzilguanidina (MIBG) marcada com iodo-123 ou iodo-131 nas metástases de neuroblastoma4646 Ell PJ, Gambhir S. Nuclear Medicine in Clinical Diagnosis and Treatment. 3rd edition. Philadelphia: Churchill Livingstone; 2004; gálio-67, que se liga à transferrina, acumulando em tecidos ricos em receptores desta proteína,4646 Ell PJ, Gambhir S. Nuclear Medicine in Clinical Diagnosis and Treatment. 3rd edition. Philadelphia: Churchill Livingstone; 2004 no estadiamento de linfoma; e coloides radioativos, na avaliação da medula óssea.4545 Chang CY, Gill CM, Joseph Simeone F, et al. Comparison of the diagnostic accuracy of 99 m-Tc-MDP bone scintigraphy and 18F-FDG PET/CT for the detection of skeletal metastases. Acta Radiol 2016;57(01):58–65

A CO utiliza duas metodologias: (a) trifásica - imagens precoces avaliam o perfil de vascularização de determinado segmento (etapas de fluxo e pool), seguidas por imagens tardias do corpo inteiro, entre 3 e 4 horas após a injeção do radiofármaco; e (b) imagens tardias do corpo inteiro, buscando identificar alterações osteoblásticas no esqueleto. A CO identifica alterações metabólicas como resultado de eventos locais – a atividade celular ocorre rapidamente; porém, alterações estruturais ocorrem lentamente. A CO pode detectar infecção ou necrose avascular 24 horas após o seu início; no hiperparatireoidismo ou doença óssea metastática, as lesões são detectadas muito antes de serem visualizáveis nas radiografias.55 Klein MJ. Radiographic correlation in orthopedic pathology. Adv Anat Pathol 2005;12(04):155–179

A CO é utilizada no estadiamento dos SOs, identificando lesões similares ou metástases ósseas (MOs), pois a maioria induz proliferação de matriz óssea, possibilitando sua captação.44 Blay JY,Sleijfer S, Schöffski P, et al. International expert opinion on patient-tailored management of soft tissue sarcomas. Eur JCancer 2014;50(04):679–689,1919 Mavrogenis AF, Angelini A, Vottis C, et al. State-of-the-art approach for bone sarcomas. Eur J Orthop Surg Traumatol 2015;25 (01):5–15,4242 Kneisl JS, Rosenberg AE, Anderson PM, et al. Part VIII Bone. In: Amin MB, Edge S, Greene Fet al, editors. AJCC Cancer Staging Manual. 8th ed. Switzerland: Springer; 2017:469–486 Ela possui menor acurácia no estadiamento dos SPMs, captados apenas nas fases precoces (fluxo e equilíbrio).4242 Kneisl JS, Rosenberg AE, Anderson PM, et al. Part VIII Bone. In: Amin MB, Edge S, Greene Fet al, editors. AJCC Cancer Staging Manual. 8th ed. Switzerland: Springer; 2017:469–486 A CO constitui um pilar no diagnóstico e na avaliação das MOs.4545 Chang CY, Gill CM, Joseph Simeone F, et al. Comparison of the diagnostic accuracy of 99 m-Tc-MDP bone scintigraphy and 18F-FDG PET/CT for the detection of skeletal metastases. Acta Radiol 2016;57(01):58–65,4747 McKillop JH, Etcubanas E, Goris ML. The indications for and limitations of bone scintigraphy in osteogenic sarcoma: a review of 55 patients. Cancer 1981;48(05):1133–1138 É útil no seguimento de neoplasias com alta taxa de recidiva ou potencial metastático4545 Chang CY, Gill CM, Joseph Simeone F, et al. Comparison of the diagnostic accuracy of 99 m-Tc-MDP bone scintigraphy and 18F-FDG PET/CT for the detection of skeletal metastases. Acta Radiol 2016;57(01):58–65 e permite diagnóstico precoce de skip metastasis.4747 McKillop JH, Etcubanas E, Goris ML. The indications for and limitations of bone scintigraphy in osteogenic sarcoma: a review of 55 patients. Cancer 1981;48(05):1133–1138 A CO possui sensibilidade entre 79 e 85%, com especificidade errática.4545 Chang CY, Gill CM, Joseph Simeone F, et al. Comparison of the diagnostic accuracy of 99 m-Tc-MDP bone scintigraphy and 18F-FDG PET/CT for the detection of skeletal metastases. Acta Radiol 2016;57(01):58–65,4848 Shen G, Deng H, Hu S, Jia Z. Comparison of choline-PET/CT, MRI, SPECT, and bone scintigraphy in the diagnosis of bone metastases in patients with prostate cancer: a meta-analysis. Skeletal Radiol 2014;43(11):1503–1513

Patologias associadas ao aumento do metabolismo ósseo alteram o exame – isto, além da limitada resolução espacial, tornam controverso o seu papel no diagnóstico de SO. Os achados mais frequentes são aumento no fluxo e pool sanguíneos e captação nas imagens tardias, proporcional ao comportamento biológico da lesão.4646 Ell PJ, Gambhir S. Nuclear Medicine in Clinical Diagnosis and Treatment. 3rd edition. Philadelphia: Churchill Livingstone; 2004 Lesões puramente lítico-destrutivas, sem esclerose reativa, como mieloma múltiplo (MM) e MO de carcinoma renal ou de tireoide não costumam demonstrar hipercaptação.55 Klein MJ. Radiographic correlation in orthopedic pathology. Adv Anat Pathol 2005;12(04):155–179 É imprescindível correlacionar dados clínicos com os obtidos mediante outras metodologias para aproximar-se do diagnóstico.4545 Chang CY, Gill CM, Joseph Simeone F, et al. Comparison of the diagnostic accuracy of 99 m-Tc-MDP bone scintigraphy and 18F-FDG PET/CT for the detection of skeletal metastases. Acta Radiol 2016;57(01):58–65,4646 Ell PJ, Gambhir S. Nuclear Medicine in Clinical Diagnosis and Treatment. 3rd edition. Philadelphia: Churchill Livingstone; 2004 A associação da CO à TC com fusão das imagens (SPECT/CT) tem dirimido estas limitações, trazendo ganhos expressivos na acurácia diagnóstica.

Lesões metastáticas osteoblásticas são hipercaptantes, devendo-se levar em consideração sua prevalência frente à patologia avaliada.4545 Chang CY, Gill CM, Joseph Simeone F, et al. Comparison of the diagnostic accuracy of 99 m-Tc-MDP bone scintigraphy and 18F-FDG PET/CT for the detection of skeletal metastases. Acta Radiol 2016;57(01):58–65,4848 Shen G, Deng H, Hu S, Jia Z. Comparison of choline-PET/CT, MRI, SPECT, and bone scintigraphy in the diagnosis of bone metastases in patients with prostate cancer: a meta-analysis. Skeletal Radiol 2014;43(11):1503–1513 A presença de MO ao diagnóstico é mais frequente no tumor de Ewing do que no osteossarcoma (10 versus 2%), tornando fundamental a CO no estadiamento do primeiro.4747 McKillop JH, Etcubanas E, Goris ML. The indications for and limitations of bone scintigraphy in osteogenic sarcoma: a review of 55 patients. Cancer 1981;48(05):1133–1138

Suspeitas de MO (sobretudo lesões únicas) devem ser confirmadas antes de rotular pacientes como tendo doença avançada, privando-os de tratamento com intenção curativa.4747 McKillop JH, Etcubanas E, Goris ML. The indications for and limitations of bone scintigraphy in osteogenic sarcoma: a review of 55 patients. Cancer 1981;48(05):1133–1138 Quando a lesão suspeita é solitária, assintomática ou situada em local não favorável à biópsia, a CO é indicada para detectar lesões mais acessíveis ao procedimento.4545 Chang CY, Gill CM, Joseph Simeone F, et al. Comparison of the diagnostic accuracy of 99 m-Tc-MDP bone scintigraphy and 18F-FDG PET/CT for the detection of skeletal metastases. Acta Radiol 2016;57(01):58–65

Este método permite ainda avaliar desdiferenciação de lesões benignas, como o osteossarcoma secundário à doença de Paget, onde área hipocaptante surge em meio ao osso hipercaptante, achado característico desta condição.4646 Ell PJ, Gambhir S. Nuclear Medicine in Clinical Diagnosis and Treatment. 3rd edition. Philadelphia: Churchill Livingstone; 2004

Apesar do papel comprovado da CO na detecção de MOs ocultas, evidências robustas sustentam a superioridade da RM de corpo inteiro (RMCI), independentemente do tumor primário.4949 PasoglouV,Michoux N, Tombal B,JamarF,Lecouvet FE. WbMRI to detect bone metastases: Critical review on diagnostic accuracy and comparison to other imaging modalities. Clin Transl Imaging 2015;3:141–157 A CO permanece como uma opção no estadiamento, sobretudo nas contraindicações da RM e quando considerados os custos e a baixa disponibilidade da RMCI.77 Bestic JM, Wessell DE, Beaman FD, et al. American College of Radiology ACR. Appropriateness Criteria®. Primary Bone Tumors (revised 2019). Reston, VA: American College of Radiology. Available from: arch.acr.org/docs/69421/Narrative/

A CO é inadequada na avaliação da resposta terapêutica, por conta do fenômeno flare (maior indução ao reparo ósseo pelo tratamento instituído, causando aumento na captação e falsa impressão de piora); megapróteses podem induzir proliferação óssea até 2 anos após seu implante.4646 Ell PJ, Gambhir S. Nuclear Medicine in Clinical Diagnosis and Treatment. 3rd edition. Philadelphia: Churchill Livingstone; 2004

Ressonância Magnética de Corpo Inteiro, Tomografia Computadorizada por Emissão de Pósitrons e Ressonância Magnética por Emissão de Pósitrons

A indicação rotineira de RMCI, 1919 Mavrogenis AF, Angelini A, Vottis C, et al. State-of-the-art approach for bone sarcomas. Eur J Orthop Surg Traumatol 2015;25 (01):5–15,4949 PasoglouV,Michoux N, Tombal B,JamarF,Lecouvet FE. WbMRI to detect bone metastases: Critical review on diagnostic accuracy and comparison to other imaging modalities. Clin Transl Imaging 2015;3:141–157 tomografia computadorizada por emissão de pósitrons (PET/CT)1919 Mavrogenis AF, Angelini A, Vottis C, et al. State-of-the-art approach for bone sarcomas. Eur J Orthop Surg Traumatol 2015;25 (01):5–15,4242 Kneisl JS, Rosenberg AE, Anderson PM, et al. Part VIII Bone. In: Amin MB, Edge S, Greene Fet al, editors. AJCC Cancer Staging Manual. 8th ed. Switzerland: Springer; 2017:469–486,4949 PasoglouV,Michoux N, Tombal B,JamarF,Lecouvet FE. WbMRI to detect bone metastases: Critical review on diagnostic accuracy and comparison to other imaging modalities. Clin Transl Imaging 2015;3:141–157 ou ressonância magnética por emissão de pósitrons (PET/MRI)1919 Mavrogenis AF, Angelini A, Vottis C, et al. State-of-the-art approach for bone sarcomas. Eur J Orthop Surg Traumatol 2015;25 (01):5–15,4949 PasoglouV,Michoux N, Tombal B,JamarF,Lecouvet FE. WbMRI to detect bone metastases: Critical review on diagnostic accuracy and comparison to other imaging modalities. Clin Transl Imaging 2015;3:141–157 ainda está sob avaliação no estadiamento dos SMEs. Sua utilização se justifica na avaliação de sítios suspeitos conforme a demanda – o estadiamento preciso possui impacto no tratamento e no desfecho clínico.2121 Miller BJ. Use of imaging prior to referral to a musculoskeletal oncologist. J Am Acad Orthop Surg 2019;27(22):e1001–e1008

Ressonância Magnética de Corpo Inteiro

A RMCI possui excelente resolução espacial e contraste nos tecidos moles, sendo desprovida de radiação ionizante.5050 Morone M, Bali MA, Tunariu N, et al. Whole-Body MRI: Current applications in oncology. AJR Am J Roentgenol 2017;209(06): W336–W349 Estas características, aliadas à elevada acurácia no estudo da medula óssea,5151 Hochhegger B. Whole-body magnetic resonance imaging: an effective and underutilized technique. Radiol Bras 2015;48(03): IX–X permitiram maior aplicabilidade na avaliação de MOs, MMs, linfomas e resposta ao tratamento instituído.5252 Wilhelm T, Stieltjes B, Schlemmer HP. Whole-body-MR-diffusion weighted imaging in oncology. Röfo Fortschr Geb Röntgenstr Nuklearmed 2013;184(10):950–958,5353 Jacobs MA, Macura KJ, Zaheer A, et al. Multiparametric whole-body MRI with diffusion-weighted imaging and ADC mappingfor the identification of visceral and osseous metastases from solid tumors. Acad Radiol 2018;25(11):1405–1414 Mais recentemente, passou a ser utilizada na triagem de portadores de mutações genéticas (por exemplo, mutação germinal TP53), que predispõem ao desenvolvimento de tumores de forma mais frequente e em idade mais precoce do que a população geral.2525 Patel DB, Matcuk GR Jr. Imaging of soft tissue sarcomas. Linchuang Zhongliuxue Zazhi 2018;7(04):35 A RMCI também pode ser útil no acompanhamento de SPMs que metastatizam para ossos, como o lipossarcoma mixoide.2525 Patel DB, Matcuk GR Jr. Imaging of soft tissue sarcomas. Linchuang Zhongliuxue Zazhi 2018;7(04):35

Apesar da CO e da TC estarem sedimentadas em diretrizes internacionais, elas são limitadas no estadiamento e no seguimento de MOs (principalmente de mama e de próstata) e pouco eficazes no direcionamento terapêutico nesta era da medicina de precisão. A medula óssea é formada por componente mineralizado e componente celular – apenas a RM pode avaliar o último, que apresenta alterações extremamente dinâmicas. Este método permite detectar lesões puramente líticas, em estágio precoce, pouco vascularizadas, sendo superior no acompanhamento pós-tratamento. A RMCI possui maior eficácia na detecção e avaliação da resposta terapêutica (por exemplo, MMs, MOs),4949 PasoglouV,Michoux N, Tombal B,JamarF,Lecouvet FE. WbMRI to detect bone metastases: Critical review on diagnostic accuracy and comparison to other imaging modalities. Clin Transl Imaging 2015;3:141–157,5050 Morone M, Bali MA, Tunariu N, et al. Whole-Body MRI: Current applications in oncology. AJR Am J Roentgenol 2017;209(06): W336–W349,5353 Jacobs MA, Macura KJ, Zaheer A, et al. Multiparametric whole-body MRI with diffusion-weighted imaging and ADC mappingfor the identification of visceral and osseous metastases from solid tumors. Acad Radiol 2018;25(11):1405–1414 permitindo melhor diferenciação entre a última e avanço da doença, de difícil caracterização pela CO, devido ao fenômeno flare. Sua sensibilidade é semelhante à da PET/CT na avaliação medular e na caracterização de alterações focais, diferenciando lesões inativas tratadas daquelas em atividade.5454 Barchetti F, Stagnitti A, Megna V, et al. Unenhanced whole-body MRI versus PET-CTfor the detection ofprostatecancer metastases after primary treatment. Eur Rev Med Pharmacol Sci 2016;20 (18):3770–3776

Por constituir metodologia muito sensível, a RMCI pode induzir à realização desnecessária de exames subsidiários e biópsias. É importante mencionar que resultados atribuídos à metodologia estão diretamente relacionados à utilização do protocolo adequado, à realização das sequências corretas e à experiência de quem interpreta os exames.

Comparada à PET/CT, a RMCI apresenta maiores sensibilidade (68 versus 59%), especificidade (83 versus 75%) e valor preditivo positivo (88 versus 75%), sendo superior na detecção de lesões pequenas e de doença difusa.5050 Morone M, Bali MA, Tunariu N, et al. Whole-Body MRI: Current applications in oncology. AJR Am J Roentgenol 2017;209(06): W336–W349

A RCMI é rápida, desprovida de radiação ionizante ou necessidade de contraste, além de ser econômica e bem tolerada.4343 Steffner RJ, Jang ES. Staging of bone and soft-tissue sarcomas. J Am Acad Orthop Surg 2018;26(13):e269–e278,4747 McKillop JH, Etcubanas E, Goris ML. The indications for and limitations of bone scintigraphy in osteogenic sarcoma: a review of 55 patients. Cancer 1981;48(05):1133–1138,5353 Jacobs MA, Macura KJ, Zaheer A, et al. Multiparametric whole-body MRI with diffusion-weighted imaging and ADC mappingfor the identification of visceral and osseous metastases from solid tumors. Acad Radiol 2018;25(11):1405–1414,5454 Barchetti F, Stagnitti A, Megna V, et al. Unenhanced whole-body MRI versus PET-CTfor the detection ofprostatecancer metastases after primary treatment. Eur Rev Med Pharmacol Sci 2016;20 (18):3770–3776 Soma-se o seu valor prognóstico, pela predição do risco de fratura, possibilitando tratamento profilático, com impacto na sobrevida.4545 Chang CY, Gill CM, Joseph Simeone F, et al. Comparison of the diagnostic accuracy of 99 m-Tc-MDP bone scintigraphy and 18F-FDG PET/CT for the detection of skeletal metastases. Acta Radiol 2016;57(01):58–65,5555 Behzadi AH, Raza SI, Carrino JA, et al. Applications of PET/CT and PET/MR Imaging in primary bone malignancies. PET Clin 2018;13 (04):623–634,5656 Eiber M, Takei T, Souvatzoglou M, et al. Performance of wholebody integrated 18F-FDG PET/MR in comparison to PET/CT for evaluation of malignant bone lesions. J Nucl Med 2014;55(02): 191–197

Tomografia Computadorizada por Emissão de Pósitrons

A introdução da metodologia de imagem por emissão de pósitrons1616 Fadul D, Fayad LM. Advanced modalities for the imaging of sarcoma. Surg Clin North Am 2008;88(03):521–537, vi,4545 Chang CY, Gill CM, Joseph Simeone F, et al. Comparison of the diagnostic accuracy of 99 m-Tc-MDP bone scintigraphy and 18F-FDG PET/CT for the detection of skeletal metastases. Acta Radiol 2016;57(01):58–65,5555 Behzadi AH, Raza SI, Carrino JA, et al. Applications of PET/CT and PET/MR Imaging in primary bone malignancies. PET Clin 2018;13 (04):623–634,5656 Eiber M, Takei T, Souvatzoglou M, et al. Performance of wholebody integrated 18F-FDG PET/MR in comparison to PET/CT for evaluation of malignant bone lesions. J Nucl Med 2014;55(02): 191–197 proporcionou um estadiamento muito mais preciso, demonstrando a atividade metabólica tumoral e facilitando a avaliação da resposta terapêutica.77 Bestic JM, Wessell DE, Beaman FD, et al. American College of Radiology ACR. Appropriateness Criteria®. Primary Bone Tumors (revised 2019). Reston, VA: American College of Radiology. Available from: arch.acr.org/docs/69421/Narrative/,4646 Ell PJ, Gambhir S. Nuclear Medicine in Clinical Diagnosis and Treatment. 3rd edition. Philadelphia: Churchill Livingstone; 2004

A PET/CT utiliza radioisótopos submetidos à decomposição de emissões de pósitrons; um sofisticado anel detector identifica os fótons coincidentes, registrando a interação através de imagens. O radiofármaco mais empregado é a fluordeoxiglicose marcada com Fluor-18 (FDG-F18), análoga à glicose. Seu metabólito não constitui substrato para enzimas glicolíticas, possibilitando quantificar seu metabolismo, similar ao da glicose nos tecidos, que apresenta alto consumo em inúmeras neoplasias. O Fluoreto-F18 possibilita o mape-amento de proliferações de matriz óssea, assim como o MDP-99mTc na CO – o íon fluoreto é incorporado à hidroxiapatita, formando fluoroapatita. Este método permite detectar lesões primárias e secundárias em linfonodos, vísceras e/ou órgãos sólidos (exceto no sistema nervoso central, que apresenta consumo de glicose elevado). Tumores mais anaplásicos costumam apresentar taxas aumentadas de glicólise e de captação de FDG-F18 na comparação com neoplasias benignas ou malignas de baixo grau – existe forte correlação entre captação de FDG-F18 e grau histológico, com implicações prognósticas.99 Kransdorf MJ, Bridges MD. Current developments and recent advances in musculoskeletal tumor imaging. Semin Musculoskelet Radiol 2013;17(02):145–155

O método é mais sensível na detecção de lesões líticas do que blásticas. A sensibilidade é de 91%,4848 Shen G, Deng H, Hu S, Jia Z. Comparison of choline-PET/CT, MRI, SPECT, and bone scintigraphy in the diagnosis of bone metastases in patients with prostate cancer: a meta-analysis. Skeletal Radiol 2014;43(11):1503–1513 com variabilidade significativa: 100% no osteossarcoma, 85,7% nas recidivas e 95% nas MOs.5555 Behzadi AH, Raza SI, Carrino JA, et al. Applications of PET/CT and PET/MR Imaging in primary bone malignancies. PET Clin 2018;13 (04):623–634,5656 Eiber M, Takei T, Souvatzoglou M, et al. Performance of wholebody integrated 18F-FDG PET/MR in comparison to PET/CT for evaluation of malignant bone lesions. J Nucl Med 2014;55(02): 191–197,5757 Etchebehere EC, Hobbs BP, Milton DR, et al. Assessing the role of 18F-FDG PET and 18F-FDG PET/CT in the diagnosis of soft tissue musculoskeletal malignancies: a systematic review and metaanalysis. Eur J Nucl Med Mol Imaging 2016;43(05):860–870 O FDG-PET é 95% sensível e 75% específico no diagnóstico de SPMs.99 Kransdorf MJ, Bridges MD. Current developments and recent advances in musculoskeletal tumor imaging. Semin Musculoskelet Radiol 2013;17(02):145–155 Entretanto, alguns tumores benignos (lesões histiocíticas ou ricas em células gigantes) podem apresentar maior acúmulo de FDG.99 Kransdorf MJ, Bridges MD. Current developments and recent advances in musculoskeletal tumor imaging. Semin Musculoskelet Radiol 2013;17(02):145–155

A sensibilidade é superior à da CO, possibilitando um diagnóstico mais precoce e preciso de MOs, principalmente pela resolução espacial (0,4 cm no PET e entre 1 e 1,5 cm na CO),99 Kransdorf MJ, Bridges MD. Current developments and recent advances in musculoskeletal tumor imaging. Semin Musculoskelet Radiol 2013;17(02):145–155,5555 Behzadi AH, Raza SI, Carrino JA, et al. Applications of PET/CT and PET/MR Imaging in primary bone malignancies. PET Clin 2018;13 (04):623–634,5858 London K, Stege C, Cross S, et al. 18F-FDG PET/CT compared to conventional imaging modalities in pediatric primary bone tumors. Pediatr Radiol 2012;42(04):418–430 com excelente desempenho na avaliação de envolvimento linfonodal e de lesões nas partes moles.5555 Behzadi AH, Raza SI, Carrino JA, et al. Applications of PET/CT and PET/MR Imaging in primary bone malignancies. PET Clin 2018;13 (04):623–634,5858 London K, Stege C, Cross S, et al. 18F-FDG PET/CT compared to conventional imaging modalities in pediatric primary bone tumors. Pediatr Radiol 2012;42(04):418–430

A PET/CT pode ser utilizada no estadiamento, no reestadiamento e no monitoramento da resposta terapêutica (queda expressiva na captação em bons respondedores, fortemente correlacionada às respostas histológicas).5555 Behzadi AH, Raza SI, Carrino JA, et al. Applications of PET/CT and PET/MR Imaging in primary bone malignancies. PET Clin 2018;13 (04):623–634,5656 Eiber M, Takei T, Souvatzoglou M, et al. Performance of wholebody integrated 18F-FDG PET/MR in comparison to PET/CT for evaluation of malignant bone lesions. J Nucl Med 2014;55(02): 191–197,5858 London K, Stege C, Cross S, et al. 18F-FDG PET/CT compared to conventional imaging modalities in pediatric primary bone tumors. Pediatr Radiol 2012;42(04):418–430 Ela permite ainda distinguir doença residual de lesões cicatriciais, impactando no manejo clínico.

Apesar da PET/CT ou PET/MRI com FDG-F18 captarem SMEs proporcionalmente à atividade biológica, elas possuem especificidade limitada – processos infecciosos e granulomatosos também apresentam alto consumo de glicose. Além disso, a PET/CT possui limitado contraste nas partes moles.5959 Ehman EC, Johnson GB, Villanueva-Meyer JE, et al. PET/MRI: Where might it replace PET/CT? J Magn Reson Imaging 2017;46 (05):1247–1262

Uma metanálise5757 Etchebehere EC, Hobbs BP, Milton DR, et al. Assessing the role of 18F-FDG PET and 18F-FDG PET/CT in the diagnosis of soft tissue musculoskeletal malignancies: a systematic review and metaanalysis. Eur J Nucl Med Mol Imaging 2016;43(05):860–870 avaliou a performance da PET ou PET/CT no estadiamento de neoplasias musculoesqueléticas, demonstrando sensibilidade, especificidade, acurácia e valores preditivos positivo e negativo de 96, 77, 88, 86 e 90%, respectivamente. Resultados falso-positivos ocorreram na sinovite vilonodular, no tumor de células gigantes tenossinovial, no hibernoma, na sarcoidose, na miosite ossificante, nos abscessos e processos inflamatórios; resultados falsonegativos ocorreram nos lipossarcomas mixoides, nos sarcomas fibromixoides, nos lipossarcomas bem diferenciados e nos tumores fusocelulares.

A PET/CT permite guiar biópsias para áreas metabolicamente ativas dos tumores, garantindo diagnóstico preciso99 Kransdorf MJ, Bridges MD. Current developments and recent advances in musculoskeletal tumor imaging. Semin Musculoskelet Radiol 2013;17(02):145–155,1616 Fadul D, Fayad LM. Advanced modalities for the imaging of sarcoma. Surg Clin North Am 2008;88(03):521–537, vi e definindo uma terapêutica mais assertiva, particularmente nas lesões heterogêneas (condrossarcomas ou lesões com maior metabolismo glicolítico), que apresentam rápida mudança no padrão de imagem em resposta ao tratamento.

Como a PET/CT é cara e menos disponível, ela deve ser selecionada em cenários de exceção, confirmando lesões de maneira não invasiva, particularmente quando possa modificar a conduta terapêutica.

Ressonância Magnética por Emissão de Pósitrons

A PET/RM associa a emissão de pósitrons (PET) à RM, geralmente utilizando o FDG-F18. Ela é restrita, pelo custo e disponibilidade. No componente PET, ela apresenta as características descritas associadas aos achados da RM, com exposição reduzida à radiação.6060 Martin O, Schaarschmidt BM, Kirchner J, et al. PET/MRI versus PET/CT for whole-body staging: results from a single-center observational study on 1,003 sequential examinations. J Nucl Med 2020;61(08):1131–1136 Ela permite melhor avaliação local e sistêmica do que outras metodologias, sendo superior à PET/CT na avaliação do sistema nervoso central, do fígado e da medula espinhal, sendo, porém, limitada no estudo do parênquima pulmonar.5959 Ehman EC, Johnson GB, Villanueva-Meyer JE, et al. PET/MRI: Where might it replace PET/CT? J Magn Reson Imaging 2017;46 (05):1247–1262

O papel da PET/MRI no osteossarcoma não foi totalmente definido.5555 Behzadi AH, Raza SI, Carrino JA, et al. Applications of PET/CT and PET/MR Imaging in primary bone malignancies. PET Clin 2018;13 (04):623–634,5959 Ehman EC, Johnson GB, Villanueva-Meyer JE, et al. PET/MRI: Where might it replace PET/CT? J Magn Reson Imaging 2017;46 (05):1247–1262 Um estudo6060 Martin O, Schaarschmidt BM, Kirchner J, et al. PET/MRI versus PET/CT for whole-body staging: results from a single-center observational study on 1,003 sequential examinations. J Nucl Med 2020;61(08):1131–1136 demonstrou melhor definição da localização das lesões através deste método. Como o sarcoma de Ewing acomete mais frequentemente crianças, a PET/MRI é preferível à PET/CT na avaliação.

A PET/MRI parece bastante promissora, agregando informações sobre o perfil metabólico (PET) à excelente resolução (RM). São necessários mais estudos de custo-efetividade e alteração de desfechos para defini-la na rotina de investigação dos SMEs.5959 Ehman EC, Johnson GB, Villanueva-Meyer JE, et al. PET/MRI: Where might it replace PET/CT? J Magn Reson Imaging 2017;46 (05):1247–1262

Considerações Finais

O conhecimento sobre as indicações das metodologias de imagem disponíveis para avaliação dos SMEs é fundamental para evitar a prescrição desnecessária de exames e definir o planejamento terapêutico mais adequado para cada situação clínica apresentada.

  • Suporte Financeiro
    Não houve suporte financeiro de fontes públicas, comerciais, ou sem fins lucrativos.
  • *
    Trabalho desenvolvido no Grupo de Oncologia Ortopédica, Hospital Santa Izabel, Santa Casa de Misericórdia da Bahia, Salvador, BA, Brasil e no Serviço de Traumato-ortopedia do Hospital Clementino Fraga Filho, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Referências

  • 1
    Hwang S, Panicek DM. The evolution of musculoskeletal tumor imaging. Radiol Clin North Am 2009;47(03):435–453
  • 2
    Ilaslan H, Sundaram M. Advances in musculoskeletal tumor imaging. Orthop Clin North Am 2006;37(03):375–391
  • 3
    Caracciolo JT, Letson GD. Radiologic approach to bone and soft tissue sarcomas. Surg Clin North Am 2016;96(05):963–976
  • 4
    Blay JY,Sleijfer S, Schöffski P, et al. International expert opinion on patient-tailored management of soft tissue sarcomas. Eur JCancer 2014;50(04):679–689
  • 5
    Klein MJ. Radiographic correlation in orthopedic pathology. Adv Anat Pathol 2005;12(04):155–179
  • 6
    Guedes A,OliveiraMBR,Costa FM, Melo AS. UpdatingonBoneand Soft Tissue Sarcomas Staging. [Published online: 2020–09–30] Rev Bras Ortop. Available from: https://www.thieme-connect.com/products/ejournals/abstract/10.1055/s-0040-1710331?articleLanguage=pt
    » https://www.thieme-connect.com/products/ejournals/abstract/10.1055/s-0040-1710331?articleLanguage=pt
  • 7
    Bestic JM, Wessell DE, Beaman FD, et al. American College of Radiology ACR. Appropriateness Criteria®. Primary Bone Tumors (revised 2019). Reston, VA: American College of Radiology. Available from: arch.acr.org/docs/69421/Narrative/
  • 8
    Pennington Z, Ahmed AK, Cottrill E, Westbroek EM, Goodwin ML, Sciubba DM. Systematic review on the utility of magnetic resonance imaging for operative management and follow-up for primary sarcoma-lessons from extremity sarcomas. Ann Transl Med 2019;7(10):225
  • 9
    Kransdorf MJ, Bridges MD. Current developments and recent advances in musculoskeletal tumor imaging. Semin Musculoskelet Radiol 2013;17(02):145–155
  • 10
    Miller BJ, Avedian RS, Rajani R, et alMusculoskeletal Oncology Research Initiative. What is the use of imaging before referral to an orthopaedic oncologist? A prospective, multicenter investigation. Clin Orthop Relat Res 2015;473(03):868–874
  • 11
    Nystrom LM, Reimer NB, Dean CW, Bush CH, Scarborough MT, Gibbs CP Jr. Evaluation of imaging utilization prior to referral of musculoskeletal tumors: a prospective study. J Bone Joint Surg Am 2015;97(01):10–15
  • 12
    Costa FM, Martins PH, Canella C, Lopes FPPL. Multiparametric MR imaging of soft tissue tumors and pseudotumors. Magn Reson Imaging Clin N Am 2018;26(04):543–558
  • 13
    Stacy GS, Mahal RS, Peabody TD. Staging of bone tumors: a review with illustrative examples. AJR Am J Roentgenol 2006;186(04): 967–976
  • 14
    Errani C, Kreshak J, Ruggieri P, Alberghini M, Picci P, Vanel D. Imaging of bone tumors for the musculoskeletal oncologic surgeon. Eur J Radiol 2013;82(12):2083–2091
  • 15
    Greenspan A, Jundt G, Remagen W. Differential diagnosis in orthopaedic oncology. 2nd ed. Philadelphia: Lippincott Williams & Wilkins; 2006
  • 16
    Fadul D, Fayad LM. Advanced modalities for the imaging of sarcoma. Surg Clin North Am 2008;88(03):521–537, vi
  • 17
    Sherman CE, O’Connor MI. Musculoskeletal tumor imaging: an orthopedic oncologist perspective. Semin Musculoskelet Radiol 2013;17(02):221–226
  • 18
    Jordan DW, Becker M, Brady S, et al. American College of Radiology ACR. Appropriateness Criteria®. Radiation Dose Assessment Introduction (revised 2020). Reston, VA: American College of Radiology. Available from: https://www.acr.org/-/media/ACR/Files/Appropriateness-Criteria/RadiationDoseAssessmentIntro.pdf
    » https://www.acr.org/-/media/ACR/Files/Appropriateness-Criteria/RadiationDoseAssessmentIntro.pdf
  • 19
    Mavrogenis AF, Angelini A, Vottis C, et al. State-of-the-art approach for bone sarcomas. Eur J Orthop Surg Traumatol 2015;25 (01):5–15
  • 20
    Musculoskeletal Tumor Society. Systematic literature review on the use of imaging prior to referral to a musculoskeletal oncologist. Rosemont: Musculoskeletal Tumor Society; 2018
  • 21
    Miller BJ. Use of imaging prior to referral to a musculoskeletal oncologist. J Am Acad Orthop Surg 2019;27(22):e1001–e1008
  • 22
    Mothiram U, Brennan PC, Lewis SJ, Moran B, Robinson J. Digital radiography exposure indices: A review. J Med Radiat Sci 2014;61 (02):112–118
  • 23
    Nichols RE, Dixon LB. Radiographic analysis of solitary bone lesions. Radiol Clin North Am 2011;49(06):1095–1114, v
  • 24
    Guedes A, Baptista PPR, Santili C, Yonamine ES, Garcia HRP, Martinez EC. Wide resection and fibular transposition in the treatment of GCT on radius distal end. Acta Ortop Bras 2009;17 (03):171–181
  • 25
    Patel DB, Matcuk GR Jr. Imaging of soft tissue sarcomas. Linchuang Zhongliuxue Zazhi 2018;7(04):35
  • 26
    Peabody TD, Gibbs CP Jr, Simon MA. Evaluation and staging of musculoskeletal neoplasms. J Bone Joint Surg Am 1998;80(08): 1204–1218
  • 27
    Oliveira MB, Mello FC, Paschoal ME. The relationship between lung cancer histology and the clinicopathological characteristics of bone metastases. Lung Cancer 2016;96(01):19–24
  • 28
    van der Linden YM, Kroon HM, Dijkstra SP, et al; Dutch Bone Metastasis Study Group. Simple radiographic parameter predicts fracturing in metastatic femoral bone lesions: results from a randomised trial. Radiother Oncol 2003;69(01):21–31
  • 29
    Colleran G, Madewell J, Foran P, Shelly M, O’Sullivan PJ. Imaging of soft tissue and osseous sarcomas of the extremities. Semin Ultrasound CT MR 2011;32(05):442–455
  • 30
    Mathur M, Jones JR, Weinreb JC. Gadolinium deposition and nephrogenic systemic fibrosis: A radiologist’s primer. Radiographics 2020;40(01):153–162
  • 31
    Shankar PR, Davenport MS. Risk of nephrogenic systemic fibrosis in stage 4 and 5 chronic kidney disease following group II gadolinium-based contrast agent administration: Subanalysis by chronic kidney disease stage. Radiology 2020;297(02): 447–448
  • 32
    Costa FM, Canella C, Gasparetto E. Advanced magnetic resonance imaging techniques in the evaluation of musculoskeletal tumors. Radiol Clin North Am 2011;49(06):1325–1358, vii–viii
  • 33
    Harry VN, Semple SI, Parkin DE, Gilbert FJ. Use of new imaging techniques to predict tumour response to therapy. Lancet Oncol 2010;11(01):92–102
  • 34
    Padhani AR, Miles KA. Multiparametric imaging of tumor response to therapy. Radiology 2010;256(02):348–364
  • 35
    Hamstra DA, Rehemtulla A, Ross BD. Diffusion magnetic resonance imaging: a biomarker for treatment response in oncology. J Clin Oncol 2007;25(26):4104–4109
  • 36
    Koh DM, Collins DJ. Diffusion-weighted MRI in the body: applications and challenges in oncology. AJR Am J Roentgenol 2007; 188(06):1622–1635
  • 37
    Gasparotti R, Pinelli L, Liserre R. New MR sequences in daily practice: susceptibility weighted imaging. A pictorial essay. Insights Imaging 2011;2(03):335–347
  • 38
    Miwa S, Otsuka T. Practical use of imaging technique for management of bone and soft tissue tumors. J Orthop Sci 2017;22(03): 391–400
  • 39
    Maki RG, Moraco N, Antonescu CR, et al. Toward better soft tissue sarcoma staging: building on american joint committee on cancer staging systems versions 6 and 7. Ann Surg Oncol 2013;20(11): 3377–3383
  • 40
    Callegaro D, Miceli R, Bonvalot S, et al. Development and external validation of two nomograms to predict overall survival and occurrence ofdistant metastases in adults after surgical resection of localised soft-tissue sarcomas of the extremities: a retrospective analysis. Lancet Oncol 2016;17(05):671–680
  • 41
    Ferrari A, Dirksen U, Bielack S. Sarcomas of soft tissue and bone. Prog Tumor Res 2016;43:128–141
  • 42
    Kneisl JS, Rosenberg AE, Anderson PM, et al. Part VIII Bone. In: Amin MB, Edge S, Greene Fet al, editors. AJCC Cancer Staging Manual. 8th ed. Switzerland: Springer; 2017:469–486
  • 43
    Steffner RJ, Jang ES. Staging of bone and soft-tissue sarcomas. J Am Acad Orthop Surg 2018;26(13):e269–e278
  • 44
    Cates JM. Comparison of the AJCC, MSTS, and modified Spanier systems for clinical and pathologic staging of osteosarcoma. Am J Surg Pathol 2017;41(03):405–413
  • 45
    Chang CY, Gill CM, Joseph Simeone F, et al. Comparison of the diagnostic accuracy of 99 m-Tc-MDP bone scintigraphy and 18F-FDG PET/CT for the detection of skeletal metastases. Acta Radiol 2016;57(01):58–65
  • 46
    Ell PJ, Gambhir S. Nuclear Medicine in Clinical Diagnosis and Treatment. 3rd edition. Philadelphia: Churchill Livingstone; 2004
  • 47
    McKillop JH, Etcubanas E, Goris ML. The indications for and limitations of bone scintigraphy in osteogenic sarcoma: a review of 55 patients. Cancer 1981;48(05):1133–1138
  • 48
    Shen G, Deng H, Hu S, Jia Z. Comparison of choline-PET/CT, MRI, SPECT, and bone scintigraphy in the diagnosis of bone metastases in patients with prostate cancer: a meta-analysis. Skeletal Radiol 2014;43(11):1503–1513
  • 49
    PasoglouV,Michoux N, Tombal B,JamarF,Lecouvet FE. WbMRI to detect bone metastases: Critical review on diagnostic accuracy and comparison to other imaging modalities. Clin Transl Imaging 2015;3:141–157
  • 50
    Morone M, Bali MA, Tunariu N, et al. Whole-Body MRI: Current applications in oncology. AJR Am J Roentgenol 2017;209(06): W336–W349
  • 51
    Hochhegger B. Whole-body magnetic resonance imaging: an effective and underutilized technique. Radiol Bras 2015;48(03): IX–X
  • 52
    Wilhelm T, Stieltjes B, Schlemmer HP. Whole-body-MR-diffusion weighted imaging in oncology. Röfo Fortschr Geb Röntgenstr Nuklearmed 2013;184(10):950–958
  • 53
    Jacobs MA, Macura KJ, Zaheer A, et al. Multiparametric whole-body MRI with diffusion-weighted imaging and ADC mappingfor the identification of visceral and osseous metastases from solid tumors. Acad Radiol 2018;25(11):1405–1414
  • 54
    Barchetti F, Stagnitti A, Megna V, et al. Unenhanced whole-body MRI versus PET-CTfor the detection ofprostatecancer metastases after primary treatment. Eur Rev Med Pharmacol Sci 2016;20 (18):3770–3776
  • 55
    Behzadi AH, Raza SI, Carrino JA, et al. Applications of PET/CT and PET/MR Imaging in primary bone malignancies. PET Clin 2018;13 (04):623–634
  • 56
    Eiber M, Takei T, Souvatzoglou M, et al. Performance of wholebody integrated 18F-FDG PET/MR in comparison to PET/CT for evaluation of malignant bone lesions. J Nucl Med 2014;55(02): 191–197
  • 57
    Etchebehere EC, Hobbs BP, Milton DR, et al. Assessing the role of 18F-FDG PET and 18F-FDG PET/CT in the diagnosis of soft tissue musculoskeletal malignancies: a systematic review and metaanalysis. Eur J Nucl Med Mol Imaging 2016;43(05):860–870
  • 58
    London K, Stege C, Cross S, et al. 18F-FDG PET/CT compared to conventional imaging modalities in pediatric primary bone tumors. Pediatr Radiol 2012;42(04):418–430
  • 59
    Ehman EC, Johnson GB, Villanueva-Meyer JE, et al. PET/MRI: Where might it replace PET/CT? J Magn Reson Imaging 2017;46 (05):1247–1262
  • 60
    Martin O, Schaarschmidt BM, Kirchner J, et al. PET/MRI versus PET/CT for whole-body staging: results from a single-center observational study on 1,003 sequential examinations. J Nucl Med 2020;61(08):1131–1136

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    11 Ago 2023
  • Data do Fascículo
    Mar-Apr 2023

Histórico

  • Recebido
    16 Set 2020
  • Aceito
    08 Jul 2021
  • Publicado
    11 Nov 2021
Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia Al. Lorena, 427 14º andar, 01424-000 São Paulo - SP - Brasil, Tel.: 55 11 2137-5400 - São Paulo - SP - Brazil
E-mail: rbo@sbot.org.br