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Emprego da solução salina de cloreto de sódio em vísceras infectadas com cisto hidático visando a alimentação de cães

The use of natrium chlorid salty solution on víscera infected whit hidatic cist offered for dogs

Resumos

Os autores estudaram o efeito protoescolecida, in vitro e in vivo, de solução salina de cloreto de sódio à concentração de 5,10 e 20%, pela imersão por 24 horas, de fígado e pulmões de ovinos parasitados por cisto hidático. Pelo estudo in vitro os protoescóleces permaneceram viáveis num total de 66,68%, 43,10% e 43,30% quando tratados nas concentrações de 5, 10 e 20%, respectivamente. Pela alimentação de 6 (seis) cães com vísceras assim tratadas, foram encontrados, após a necropsia, 4 (quatro) cães parasitados por Echinococcus. Não houve intolerância nem lesões anátomo-patológicas devido a administração diária de cloreto de sódio nestas concentrações. O tratamento de vísceras por imersão em cloreto de sódio nas concentrações e no tempo descritos não serve como método profilático da equinococose, com vistas a sua utilização na alimentação de cães.

cisto hidático; efeito protoescolecida; solução salina de cloreto de sódio


The authors examined the protoescolicide effect of natrium chiorid salty solution, in vitro and in vivo using ovine livers and lungs. The infected organs were immersed in saltysolutions of 5,10 and 20% concentration during 24 hours. By the in vitro experiment, the protoescolices were kept viable in a total 66.68%, 43.10% and 43.30% when treated in a solution of 5.10 and 20%, respectively. The víscera infected with hydatic cyst were offered to 6 dogs. During necropsy 4 of the dogs were found infected whit Echinococcus. Rejection and pathologic lesions could not he related to the daily intake of these vísceras by the dogs. The treatment of vísceras by immersion in natrium chiorid salty solution under the described time and concentration conditions can not be used as a preventive method for equinococosis.

hydatic cyst; protoescolicide effect; salty solution


EMPREGO DA SOLUÇÃO SALINA DE CLORETO DE SÓDIO EM VÍSCERAS INFECTADAS COM CISTO HIDÁTICO VISANDO A ALIMENTAÇÃO DE CÃES

THE USE OF NATRIUM CHLORID SALTY SOLUTION ON VISCERA INFECTED WHIT HIDATIC CIST OFFERED FOR DOGS

Wlademir Silveira Moreira1 1 Médicos Veterinários, Professores Titulares do Departamento de Medicina Veterinária Preventiva, Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). 97119-900 - Santa Maria, RS. Autores para correspondência. Air Fagundes dos Santos1 1 Médicos Veterinários, Professores Titulares do Departamento de Medicina Veterinária Preventiva, Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). 97119-900 - Santa Maria, RS. Autores para correspondência. Sara Noemi Ulon2 1 Médicos Veterinários, Professores Titulares do Departamento de Medicina Veterinária Preventiva, Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). 97119-900 - Santa Maria, RS. Autores para correspondência. Elisabete Dockhorn Grünspan3 1 Médicos Veterinários, Professores Titulares do Departamento de Medicina Veterinária Preventiva, Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). 97119-900 - Santa Maria, RS. Autores para correspondência. Tatiana Lima Moreira4 1 Médicos Veterinários, Professores Titulares do Departamento de Medicina Veterinária Preventiva, Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). 97119-900 - Santa Maria, RS. Autores para correspondência.

RESUMO

Os autores estudaram o efeito protoescolecida, in vitro e in vivo, de solução salina de cloreto de sódio à concentração de 5,10 e 20%, pela imersão por 24 horas, de fígado e pulmões de ovinos parasitados por cisto hidático. Pelo estudo in vitro os protoescóleces permaneceram viáveis num total de 66,68%, 43,10% e 43,30% quando tratados nas concentrações de 5, 10 e 20%, respectivamente. Pela alimentação de 6 (seis) cães com vísceras assim tratadas, foram encontrados, após a necropsia, 4 (quatro) cães parasitados por Echinococcus. Não houve intolerância nem lesões anátomo-patológicas devido a administração diária de cloreto de sódio nestas concentrações. O tratamento de vísceras por imersão em cloreto de sódio nas concentrações e no tempo descritos não serve como método profilático da equinococose, com vistas a sua utilização na alimentação de cães.

Palavras-chave: cisto hidático, efeito protoescolecida, solução salina de cloreto de sódio.

SUMMARY

The authors examined the protoescolicide effect of natrium chiorid salty solution, in vitro and in vivo using ovine livers and lungs. The infected organs were immersed in saltysolutions of 5,10 and 20% concentration during 24 hours. By the in vitro experiment, the protoescolices were kept viable in a total 66.68%, 43.10% and 43.30% when treated in a solution of 5.10 and 20%, respectively. The víscera infected with hydatic cyst were offered to 6 dogs. During necropsy 4 of the dogs were found infected whit Echinococcus. Rejection and pathologic lesions could not he related to the daily intake of these vísceras by the dogs. The treatment of vísceras by immersion in natrium chiorid salty solution under the described time and concentration conditions can not be used as a preventive method for equinococosis.

Key words: hydatic cyst, protoescolicide effect, salty solution.

INTRODUÇÃO

A saúde do homen e dos animais e as consequentes repercusões sanitárias, econômicas e sócias têm, entre outras causas, a hidatidose como responsável por alguns destes problemas. A hidatidose clássica é uma infecção zoonótica causada pelo Echinococcus granulosus, um cestódeo que necessita dois hospedeiros mamíferos para completar seu cicloevolutivo. O hospedeiro definitivo é o cão, e a forma larval ou cística se encontra numa ou mais espécies de mamíferos herbívoros e omnívoros. O homem se infecta pela contaminação direta ou indireta com a matéria fecal de um cão parasitado, ao ingerir ovos do parasita. O ciclo evolutivo que envolve ovelhas e cães é o mais difundido, embora outros hospedeiros intermediários, como os bovinos, caprinos e suínos adquiram também importância nas zonas onde são utilizadas no abate domiciliar para a alimentação a nível de propriedade rural ( SCHANTZ, 1972 ).

O Rio Grande do Sul possui a mais alta taxa de prevalência da enfermidade do país e uma das mais altas do mundo, já que conforme MARDINI et al (1995) no período de 1988 a 1994, os casos clínicos e cirúrgicos de hidatidose humana foram de 36,14 casos médios anuais. Em relação à hidatidose animal, segundo SALGUEIRO (1994), no período de 1977 a 1993, a prevalência foi de 31%, 19% e 0,64%, de casos em bovinos, ovinos e suínos, respectivamente.

A doença se mantém na natureza devido ao hábito do cameador dar as vísceras (principalmente fígado e pulmões) parasitadas sem tratamento prévio para os cães, as quais contém milhares de protoescóleces viáveis, fechando assim o ciclo evolutivo de Echinococcus granulosus (SCHANTZ, 1972; ACHA & SZIFRES, 1989).

Como medidas de controle da hidatidose deve-se interromper o ciclo de transmissão em seu ponto mais vulnerável, isto é, do hospedeiro definitivo. Em teoria esta medida seria muito sensível e constituiria simplesmente em impedir o acesso dos cães as vísceras de animais infectados. Esta medida, entretanto, implica em um alto grau de consciência e responsibilidade da população rural, difícil de alcançar nas condições sócio-econômicas dos países em desenvolvimento (ACHA & SZYFRES, 1989).

Para atenuar esta falta de consciência sanitária, há muito tempo pesquisas vêm se desenvolvendo no sentido econômico e prático de inativação dos protoescóleces, assim PEREZ FONTANA (1950), já afirmava que o cloreto de sódio é um inimigo natural dos protoescóleces, produzindo ação inibitória e desintegração completa dos mesmos em poucos minutos. Ao referir-se a profilaxia da hidatidose, PEREZ FONTANA (1959), entre outras medidas, indicava cortar as vísceras e submerge-las em solução de cloreto de sódio, na forma hipersaturada (salmoura) por 10 minutos para depois utilizá-las na alimentação dos cães. PEREZ FONTANA (1967) mais uma vez insiste sobre o emprego do cloreto de sódio ou sal comum em solução saturada (salmoura) por ser uma prática defácil execução e econômica, que tem a vantagem de não inutilizar as vísceras infectadas. As vísceras do animal que tem hidatidose devem ser cortadas em pedaços pequenos e imersas num recipiente com sal comum a 30% durante 10 ou 15 minutos. Depois deste tempo são lavadas em água comum para serem dadas aos cães. MENDY & LERMINAT (1970) utilizaram cortes longitudinais e transversais em fígados de ovinos infectados por cistos hidáticos e submergiram em recipiente com salmoura por 24 horas para depois alimetarem 10 cães e observação do parasitismo por Echinococcus, e observaram que dos 10 cães, 5 morreram aos 7 dias após a infecção e 5 foram sacrificados 75 dias após a infecção sem apresentarem-se parasitados. Os mesmos autores aconselham a não utilização deste alimento nos cães devido ao gosto salgado do mesmo, como assim, também, pode produzir transtornos gastrointestinais.

Há vários tratamentos com protoescolicidas, desde a fermentação (ECHENIQÜE & VIDAL, 1970), congelamento (ECHENIQÜE et al., 1971) e cozimento, processos esses que provocam a deformação e ou ruptura dos protoescóleces e desprendimento dos ganchos, o que leva a perda do poder infectante dos mesmos. Porém na prática, de difícil execução, seja por serem processos industriais ou muito trabalhosos, que deverão ser realizados pelo cameador, geralmente pessoa de baixo nível educacional. Deve-se indicar um método de inativação dos protoescóleces que dê pouco trabalho ao executor do abate, seja econômico e permita o reaproveitamento para a alimentação dos cães sem causar problemas de saúde aos mesmos.

No Uruguai, entre as várias medidas aconselhadas pela Comissão Honorária de Luta contra à Hidatidose, para o destino das vísceras parasitadas uma delas é submergir-las em uma solução a 5% de sal comum por 24 horas para depois serem dadas como alimento para os cães.

COLTORTI & VARELA DIAZ (1974) e REISIN et al. (1985) referem que as membranas do cisto são impermeáveis a certas substâncias, então, não é sabido se nesta concentração e neste tempo, tratando-se de cistos hialinos, se na realidade esta solução funciona como protoescolecida, justificando-se a presente pesquisa, que teve como objetivos:verificar o efeito protoescoliecida in vitro e in vivo de soluções salinas de cloreto de sódio à 5, 10 e 20%, pela imersão de fígados e pulmões de ovinos parasitados por cisto hidático, por 24 horas; observar a aceitação das vísceras, assim tratadas, pelos cães; detectar possíveis manifestações patológicas nos cães submetidos a alimentação de vísceras tratadas com as respectivas concentrações de cloreto de sódio.

MATERIAIS E MÉTODOS

Foram utilizados 30 fígados e 30 pulmões de ovinos abatidos no Frigorífico Silva de Santa Maria, RS, com cistos hidáticos. As vísceras foram acondicionadas em sacos plásticos e transportadas em caixa de isopor com gelo para o laboratório de Medicina Veterinária Preventiva. Imediatamente, após a separação em três grupos, foram imersas em recipientes contendo solução salina de cloreto de sódio (sal comum ) nas concentrações de 5, 10 e 20 % respectivamente, sem realização de qualquer corte na superfície das vísceras.

Após 24, ±2 horas, as vísceras foram retiradas dos recipientes com as soluções e verificado a viabilidade in vitro dos protoescóleces, de acordo com a técnica de BARRIGA (1974). Para isso os cistos foram puncionados com auxílio de seringas e agulhas hipodérmicas calibre 40 x 20 e uma alíquota foi depositada em lâmina de micróscopia na qual se acrecentou uma gota (0,05ml) de solução de violeta de genciana a 0,1%, cobriu-se com lamínula e se levou rapidamente ao microscópio ético com 100 aumentos. A operação foi repetida até que no total não se tivesse menos de 2900 protoescóleces por tipo de víscera. Consideram-se vivos aqueles protoescóleces calcáreos, coroa de ganchos presentes e que não se coravam pela violeta de genciana ( Figura l).


Para a verificação da viabilidade in vivo, foram alimentados, em uma única ocasião, 2 (dois) cães para cada tratamento, com vísceras parasitadas com cisto hidático e submetidas as respectivas concentrações e tempo de solução salina. Cinco dias antes, estes animais foram dosificados com praziquantel, droga de ação tenicida.

Estes cães foram mantidos no canil de isolamento do Hospital de Clínicas Veterinárias da Universidade Federal de Santa Maria por 40, 41 e 42 dias, respectivamente os lotes que receberam vísceras mantidas em solução a 5, 10 e 20%, concentrações empregadas pela maioria dos pesquisadores. O tempo em dias em que foram mantidos os cães, é o tempo em que o Echinococcus granulosus atinge sua forma de tênia adulta e assim sua fertilidade. Durante este tempo cada lote de cães foi alimentado diariamente com porções de vísceras mantidas em solução salina nas concentrações e tempos propostos, a fim de verificar a aceitação e possíveis manifestações patológicas. Decorrido o período estipulado (40, 41 e 42 dias), os cães foram sacrificados, necropsiados e feita a pesquisa dos Echinococcus, conforme técnica usada por SANTURIO et al. (1988), bem como verificação de lesões patológicas, a nível de estômago, intestinos, fígado, pulmões, coração e rins.

RESULTADOS

Encontram-se expostos nas tabelas a seguir: Os mesmos, foram analisados estatisticamente pelo teste do Chi quadrado, o qual demostou que não existem diferenças significativas entres os tratamentos estudados.

DISCUSSÃO

Através do uso da imersão de vísceras com cisto hidático, em solução salina de cloreto de sódio à 5% pelo tempo de 24, ±2 horas, 66,28% permaneceram vivos dos protoescóleces de cistos de fígado e 67,22% dos protoescóleces de pulmão, num total de viabilidade de 66,68% para ambas as vísceras (Tabela l). Quando aumentada a concentração da solução para 10% (Tabela 2), 37,17% e 49,17% dos protoescóleces de fígado e pulmão respectivamente continuaram vivos, um total de 43,10%. Pela imersão em solução salina a 20%, continuaram vivos um total de 43,10%, praticamente igual ao encontrado pelo tratamento na concentração a 10% (Tabela 2 e 3). Estes resultados diferem dos encontrados por PEREZ FONTANA (1967) porém, este autor utilizou uma solução salina a 30% durante 10 ou 15 minutos. Outros autores como MENDY & LERMINAT (1970), descreveram a perda da viabilidade dos protoescóleces mas pelo uso da imersão de vísceras seccionadas ou trituradas em solução salina saturada de cloreto de sódio.

Na presente pesquisa procurou-se, além de diminuir o trabalho do cameador, seguir o aconselhado pela Comissão Honorária de Luta contra a Hidatidose do Uruguai, imergindo a víscera sem seccioná-la. Nestas condições não houve a ação protoescolecida total nas concentrações salinas utilizadas, talvez devido a problemas de permeabilidade das membranas do cisto, como referem COLTORTI & VARELA DIAZ (1974), REISIN et al. (l985).

As vísceras parasitadas que foram administradas aos cães para a verificação da viabilidade dos protoescóleces in vivo, não foram avaliadas quanto à estes estarem vivos pois, foram utilizadas vísceras intactas, não permitindo assim estimar o número de Echinococcus esperados. Nas três concentrações utilizadas porém, um ou mais cães foram parasitados por Echinococcus (Tabela 4). Um cão que recebeu vísceras parasitadas oriundas da imersão na solução salina a 10% e outro a 20% não estavam parasitados por esta tênia, podendo-se atribuir a possibilidade de terem sido ingeridos acefalocistos ou ter-se presente uma resistência natural para a infecção, como a referida pela WORLD HEALTH ORGANIZATION (1984).

Na alimentação diária dos cães sempre houve boa aceitação quando da oferta dos fragmentos das vísceras imersas nas soluções salinas, embora recebessem ração suplementar.

Tanto pela observação diária como pelos laudos de necropsia não foram detectadas manifestações patológicas. Este fato contraria as citações de MENDY & LERMINAT (1970) que em suas pesquisas referiram-se a não utilização deste alimento pelos cães devido ao gosto salgado e pelos transtornos gastrointestinais produzidos pela ingestão das vísceras imersas nas soluções salinas.

CONCLUSÕES

Frente aos resultados encontrados conclui-se que:

a imersão de vísceras inteiras parasitadas por cisto hidático em solução salina de cloreto de sódio, nas concentrações de 5, 10 e 20 % por 24 horas não tem ação protoescolecida;

embora as vísceras sejam bem aceitas pelos cães para sua alimentação nas condições do tratamento e não provoquem problemas patológicos, esta prática não deve ser utilizada como medida profilática da hidatidose por permitir que se complete o ciclo do parasito.

2 Médico Veterinário, aluno do Curso de Pós-graduação em Medicina Veterinária (Área de Medicina Veterinária Preventiva), UFSM. Docente da Faculdade de Ciências Veterinárias, Universidade Nacional do Nordeste (UNNE), Argentina.

3 Médico Veterinário, MsC. em Medicina Veterinária (Área de Medicina Veterinária Preventiva), UFSM.

4 Médico Veterinário, aluno do Curso de Pós-graduação em Medicina Veterinária (Área de Cirurgia), UFSM.

Recebido para publicação em 27.01.96. Aprovado em 22.05.96

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  • 1
    Médicos Veterinários, Professores Titulares do Departamento de Medicina Veterinária Preventiva, Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). 97119-900 - Santa Maria, RS. Autores para correspondência.
  • Datas de Publicação

    • Publicação nesta coleção
      24 Set 2008
    • Data do Fascículo
      Dez 1996

    Histórico

    • Aceito
      22 Maio 1996
    • Recebido
      27 Jan 1996
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