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Alteridade linguística e memória em duas poéticas materialmente diferentes. Tradução de poemas do argentino Santiago Sylvester e do uruguaio Fabián Severo

Linguistic otherness and memory in two materially different poetics. Translation of poems by the argentinian and uruguayan poets, respectively, Santiago Sylvester and Fabián Severo

Resumo

Apresento aqui a tradução para o português dos poemas "Nuevas palabras", do argentino Santiago Sylvester, e "Sincuentiún", do uruguaio Fabián Severo. Apesar de responderem a propostas criativas de diferente teor material, ambos os poemas mostram a incessante ressignificação da memória, da linguagem e do sujeito em espaços e experiências marcados por deslocamentos e fronteiras. Inclui-se também uma introdução com informações sobre a trajetória dos poetas e com breves considerações críticas.

Palavras-chave:
Santiago Sylvester; Fabián Severo; poesia; linguagem; imigração e fronteira

Resumen

Presento aqui la traducción al portugués de los poemas “Nuevas palabras”, del argentino Santiago Sylvester, y “Sincuentiún”, del uruguayo Fabián Severo. A pesar de responder a propuestas creativas de diferente tenor material, ambos poemas figuran la resignificación incesante de la memoria, el lenguaje y el sujeto en espacios y experiencias signados por los desplazamientos y las fronteras. Se incluye también una introducción con informaciones sobre la trayectoria de los poetas y con breves consideraciones críticas.

Palabras clave:
Santiago Sylvester; Fabián Severo; poesía; lenguaje; inmigración y frontera

Abstract

I present here the translation to Portuguese of the poems "Nuevas palabras” by the Argentinian poet Santiago Sylvester, and "Sincuentiún" by the Uruguayan poet Fabián Severo. Despite responding to creative proposals of different material tenor, both poems show the incessant resignification of memory, language and lyric subject in spaces and experiences marked by displacements and borders. It is also included an introductory text with information about each poet´s work and with brief critical considerations.

Keywords:
Santiago Sylvester; Fabián Severo; poetry; language; immigration and borders

Os poemas aqui traduzidos antecipam resultados de um projeto maior que desenvolvo neste momento, a preparação de uma antologia bilíngue de poesia do Cone Sul hispano-americano. A escolha dos poetas e dos poemas correspondeu, nesta oportunidade, à temática da chamada para este volume de Alea1 1 Colaborou no processo de tradução dos textos a Profa. Tainá Lopes, professora de Língua Portuguesa na rede privada de ensino do Estado de São Paulo, Bacharel e Mestre em Linguística pela Unicamp e atualmente é doutoranda do IEL-Unicamp. . Mediante poéticas materialmente distantes, Santiago Sylvester e Fabián Severo2 2 Deixo constância do meu agradecimento a Santiago Sylvester e a Fabián Severo pelas autorizações que me concederam para traduzir e publicar na revista Alea. Estudos Neolatinos os poemas aqui apresentados. poetizam a relação linguagem-memória, em casos de desterritorialização e de vida em contextos de fronteira. A seguir, após breves referências à trajetória e à obra dos poetas, constam considerações críticas sobre a singularidade da poetização da memória em cada caso.

Palavras na nova terra: olhar de atração e indagações na poética de Santiago Sylvester

Santiago Sylvester (Salta, Argentina, 1942) é poeta, narrador, ensaísta, antologista e diretor editorial de coleções de poesia. Sylvester publicou mais de vinte livros de poesia, vários deles na Espanha, onde morou durante duas décadas. Seus últimos livros são Llaman a la puerta (2019) e La conversación (2017). Este último foi publicado pela prestigiosa editora em língua espanhola Visor, de Madri. Poemas, textos e livros seus foram traduzidos ao francês, ao inglês, ao italiano e ao português3 3 Em português, poemas de Sylvester foram traduzidos em KOVADLOFF, Santiago. A palavra nômade. São Paulo: Iluminuras, 1990. . Também, é significativa sua produção de antologias individuais e coletivas. Dentre elas, em sintonia com o tema deste número de Alea, cabe mencionar sua recente compilação: Los que se fueron, antología de poetas radicados en el exterior, Buenos Aires, 2019. Sylvester foi, durante muitos anos, diretor da coleção Pez Náufrago de Ediciones del Dock de Buenos Aires, que já editou uma centena de livros de poesia contemporânea argentina. Ele é também membro de número da Academia Argentina de Letras. Recebeu numerosos prêmios, dentre eles: o Nacional da Fundação Argentina para a Poesia, 2015; o Municipal da Cidade de Buenos Aires, 2008; o Internacional Jorge Luis Borges, 1999; o Jaime Gil de Biedma, Espanha, 1993; o Ignacio Aldecoa, Espanha, 1985; o do Fondo Nacional das Artes da Argentina (em duas oportunidades), 1977 e 1966; e o da Direção da Cultura de Salta, 1970.

No poema aqui traduzido, um dos seus eixos semânticos diz respeito a uma questão que aparece em boa parte da obra de Sylvester: a poetização sobre a palavra e o dizer. No caso de “Novas palavras”, trata-se daquilo que é mobilizado junto com as palavras que para o imigrante eram desconhecidas antes de chegar à nova terra. Na poética de Sylvester, dentre múltiplos e admiráveis jogos expressivos, nos quais os recursos comparativos e metafóricos têm um certo destaque, pode ser salientada também uma singularidade marcante: o jogo entre um olhar agudo do eu lírico e o seu desdobramento em indagações reflexivas. Observa bem Martínez Zuccardi quando ao tratar da atitude do sujeito lírico na poesia de Sylvester afirma: “é sempre uma atitude de interrogação. E a interrogação não é um traço alheio ao que o próprio Sylvester (2009) chama ´poesia de pensamento´ - uma poesia indagatória, que tende à reflexão”4 4 A tradução me pertence. Será sempre assim, quando o título da obra nas Referências constar em uma outra língua que não for o português. A menção “Sylvester (2009)” corresponde ao ensaio publicado pelo autor em Cuadernos Hispanoamericanos, número 707, p. 77-84 (apud. MARTÍNEZ ZUCCARDI, 2011, p. 98). (MARTÍNEZ ZUCCARDI, 2011MARTÍNEZ ZUCCARDI, Soledad. “Mirada y objetos en Escenarios de Santiago Sylvester”. Telar. Revista del Instituto de Estudios Latinoamericanos 9. Tucumán, Argentina: Facultad de Filosofía y Letras - UNT, 2011, p. 83-100., p. 84). Não raro, esse olhar, atraído por um objeto poetizável, acontece em versos com consistentes elementos descritivos ou narrativos. Conforme observa Zonana em um estudo crítico sobre El reloj biológico, é frequente na obra de Sylvester que: “o poema se inicie à maneira de uma conversa, de forma incidental, sem realce” (ZONANA, 2008ZONANA, Víctor. “Poesía del lado de la vida. Sobre El reloj biológico, de Santiago Sylvester”. Revista Fénix. Poesía - crítica. Córdoba, 2008, p. 148-152., p.149). Porém, ao instante, sua poesia transita exterioridades e interioridades não descontínuas entre si, que quebram a ilusão de aparências do contexto externo e suas convenções. Como diz Zonana, em um outro estudo crítico em que se ocupa do livro Café Bretaña de Sylvester: “Os esquemas lógicos ativados de forma insistente são as relações dentro/fora, centro/periferia, diante/atrás” (ZONANA, 2007ZONANA, Víctor. “Cafés, confiterías, bares, fondas de la lírica argentina contemporánea. Aproximación a Café Bretaña (1994) de Santiago Sylvester”. In: NAVASCUÉS, Javier de (ed.). La ciudad imaginaria. Madrid / Frankfurt: Iberoamericana / Vervuert, 2007, p. 303-327., p. 312).

Quanto ao sujeito lírico, como é possível observar em “Novas palavras”, ele nunca é monolítico nem a-histórico. Concordo, assim, com as considerações de Lapuerta quando afirma: “Um outro tema importante na poesia de Sylvester é o da multiplicidade do ser, a dispersão da unidade (...) [que] convive, (...) de forma quase milagrosamente unitária (...), pois essa aparente unidade pode ser somente o resultado de uma percepção” (LAPUERTA, 2000LAPUERTA, Paloma. “Las palabras y la identidad en la poesía de Santiago Sylvester”. Revista El Extramundi, La Coruña, España: Fundación Camilo José Cela, Num. XXIII, 2000, p. 11-30. , p. 28). De fato, assumindo o risco da limitação pela síntese, pode-se concluir que na intensa expressão de Santiago Sylvester, objetos materiais ou intangíveis e vivências se associam - sem prescrições, nem certezas e, às vezes, com leve humor - a indagações nas dimensões mais profundas da subjetividade facetada e da memória sociocultural.

Expressão própria da fronteira e memória na poesia vigorosa e singular de Fabián Severo

Fabián Severo (Artigas, Uruguai, 1981) é poeta, narrador, docente e coordenador de oficinas de literatura. Publicou os livros Noite nu Norte(2010),Viento de nadie(2013),NósOtros(2014),Vira-lata(2015) e Sepultura (2020). Poemas seus foram incluídos em antologias e revistas de Argentina, Brasil, Cuba, Espanha e Estados Unidos; dentre elas, pode ser mencionada a mundialmente reconhecida revista Newyorker. A tradução ao inglês do livro Noite nu Norte, ao qual pertence o poema a/qui traduzido ao português, acaba de ser publicada nos Estados Unidos (2020). Em 2017 Severo recebeu o Prêmio Nacional de Literatura do Uruguai; em 2012 ganhou a bolsa Justino Zavala Muniz, do Fundo de Estímulo à Criação Artística do MEC uruguaio; e, em 2011, obteve o Prêmio Morosoli do seu país.

Uma marca evidente na poesia de Fabián Severo é a sua escrita na língua de fronteira da sua cidade natal, Artigas, no limite entre o Uruguai e o Brasil. Nessa variedade do “portunhol” próprio dos falantes dessa região, Severo dá voz a um mundo distante da capital uruguaia. Distância não apenas geográfica, pois carências e dificuldades de todo tipo, motivadas pela pobreza e o esquecimento social do Estado, são cruciais na temática desta poesia. Quanto à língua originalmente ágrafa em que Severo escreve, como bem aponta Behares, trata-se da transliteração de uma fala que é “instável por natureza (...). De modo que a carência (de dicionários, de regras, de escrita, de escola) torna-se uma propriedade radical: somente uma língua destas características pertence verdadeiramente a seus usuários” (BEHARES, 2011BEHARES, Luis. “Transliteraciones fronterizas”. In: SEVERO, Fabián. Noite nu norte/Noche en el norte - Poesía de la frontera. Montevideo: Rumbo Editorial, 2011, p. 93-101., p. 94). A questão da “ausência de regras” merece uma observação específica. Do estrito ponto de vista linguístico-discursivo, não se trata de uma ausência total de regras ou, como é mais adequado dizer neste caso, de regularidades. Estas são, obviamente, não escritas e instáveis, mas existem, pois nenhuma língua é intrinsecamente caótica. Somente para ilustrar com um exemplo - e ainda com as ressalvas de tratar-se de um fragmento retirado de uma obra com as liberdades próprias do gênero literário -, note-se a regularidade de redução da vocal “e” em “i” nas palavras “iscuela” e “vistido” em versos do poema “Sincuentiún” aqui traduzido:

Para la María, la infancia era ir en la iscuela de cavayo (...) Eya lembra que con seu primer sueldo compró três vistido. (...)

São justamente regularidades como essa que dão consistência e força a uma variedade linguístico-discursiva e fazem com que ela não seja apenas um pidgin temporário, mas uma variedade com gerações de falantes nativos que nela se exprimem e vivem. E no caso de Noite nu norte, como diz Herzovich: “Severo não traduz, nem transcreve, translitera. (...). Transliterar é de uma outra ordem, certamente paradoxal: apoia-se na letra ou no texto para fazer da fala um outro totalmente outro, mas que concomitantemente não deixa de responder ao mesmo que lhe dá origem” (HERZOVICH, 2013HERZOVICH, Guido “La cayorra sin patente”. Cuadernos LIRICO, 8, 2013. Disponível em: https://journals.openedition.org/lirico/1029.
https://journals.openedition.org/lirico/...
, seção 10). O discurso poético de Severo está marcado pela presença frequente de elementos narrativos e descritivos. Concordo com Foffani quando observa: “Esta é uma poesia atravessada pelas micro-histórias. Sem elas não há poesia. O elemento narrativo é usufruído para transformá-lo em efeito estético” (FOFFANI, 2012FOFFANI, Enrique. “La frontera Uruguay-Brasil: Fabián Severo, el poeta sin gramática”. Revista Katatay. Ano VIII, número 10, 2012, p. 43-67. Disponível em: https://disciplinas.stoa.usp.br/pluginfile.php/180953/mod_resource/content/2/Entrevista%20y%20antolog%C3%ADa%20de%20Fabi%C3%A1n%20Severo,%20revista%20Katatay.pdf
https://disciplinas.stoa.usp.br/pluginfi...
, p. 48). Em uma criação que reafirma a legitimidade literária do portunhol5 5 Na esteira de obras transcendentais como as de Wilson Bueno e Néstor Perlongher. , muito do vigor na poesia de Severo, como se pode apreciar no poema aqui traduzido, decorre da imbricação de memórias infantis e juvenis no olhar adulto do eu lírico. Mediante vigorosos recursos expressivos, dentre os quais se podem destacar a antítese, a comparação e a metonímia, Severo apresenta belamente essas vivências da fronteira, em uma poesia que comove e propicia a empatia e a consciência do leitor.

TRADUÇÃO

NUEVAS PALABRAS Santiago Sylvester De Libro de viaje (Madrid: Libros de Estaciones, 1982, p. 11) Tahona o almoneda, por ejemplo: hermosas palabras que hemos empezado a usar considerándolas como de nuestra casa. Las palabras ayudan a saber que también esta ciudad puede ser la nuestra y que la memoria negocia su carga. Unas palabras se desplazan para que otras ordenen la variedad y el conocimiento se acomode como un ojo flexible. Aunque también es posible lo contrario: que nada reemplace a nada, que cada cosa sólo sea el simulacro de otra y que el cuerpo sea un sobreviviente, lo que más tarda en morir. NOVAS PALAVRAS (Tradução) Atafona ou almoeda, por exemplo: belas palavras que começamos a usar considerando-as como de nossa casa. As palavras ajudam a saber que também esta cidade pode ser a nossa e que a memória negocia sua carga. Umas palavras se deslocam para que outras ordenem a variedade e o conhecimento se acomode como um olho flexível. Embora também seja possível o contrário: que nada substitua nada, que cada coisa seja só o simulacro de outra e que o corpo seja um sobrevivente, o que mais tarda em morrer.

Nota da Trad.: Atafona e almoeda são palavras de origem árabe que, como as equivalentes no espanhol, correspondem à variedade peninsular da língua e são inusuais e muito pouco conhecidas pela maioria dos falantes no continente americano. Atafona significa moinho de grãos e almoeda, leilão.

SINCUENTIÚN Fabián Severo De Noite nu norte/Noche en el norte (Montevideo: Rumbo, 2a. ed., 2011BEHARES, Luis. “Transliteraciones fronterizas”. In: SEVERO, Fabián. Noite nu norte/Noche en el norte - Poesía de la frontera. Montevideo: Rumbo Editorial, 2011, p. 93-101., p. 51) Para la María, la infancia era ir en la iscuela de cavayo vestir la buneca con croyé tomar leite resién ordeñada ter la gayina botando uevo en su mano. Mas tudo pasó tan rápido eya creseu mui sedo. A los trese año teve que ir trabaiá na casa dum judío nu Brasil. Eya lembra que con seu primer sueldo compró três vistido. U dumingo se botó uno dus vistido i levó us outro dos nu bolso. Cuando yegó na casa da main dela se trocó de vistido. I cuando ía volta pra seu trabajo se botó u terser vistido. Esa foi a primera ves que ela teve ropa nova, nunca antes tiña pudido se arrumá pra saí. Nesse día fue felís. Sempre que vein nos botemo se alembrá María conta a mesma istoria sempre, i a cara dela fica taum alegre que um se enye de tristesa. CINCUENTA Y UNO Fabián Severo De Noite nu norte/Noche en el norteBEHARES, Luis. “Transliteraciones fronterizas”. In: SEVERO, Fabián. Noite nu norte/Noche en el norte - Poesía de la frontera. Montevideo: Rumbo Editorial, 2011, p. 93-101. (Montevideo: Rumbo. 2a. ed., 2011, p. 101) Para María, la infancia era ir a la escuela a caballo vestir a la muñeca con crochet tomar leche recién ordeñada tener a la gallina poniendo un huevo en su mano. Pero todo pasó muy rápido. Ella creció muy temprano. A los trece tuvo que trabajar en la casa de un judío en Brasil. Ella recuerda que con su primer sueldo compró tres vestidos. El domingo se puso uno y llevó los otros dos en el bolso. Cuando llegó a casa de su madre se cambió nuevamente. Y cuando iba a volver para su trabajo se puso el tercer vestido. Esa fue la primera vez que ella tuvo ropa nueva nunca antes había podido arreglarse para salir. Ese día fue feliz. Cuando viene nos ponemos a recordar. María cuenta la misma historia siempre y su cara se queda tan alegre que uno se llena de tristeza. CINQUENTA E UM (Tradução) Para Maria, a infância era ir à escola a cavalo vestir a boneca com crochê tomar leite recém ordenhado ter a galinha botando ovo em sua mão. Mas tudo passou muito rápido. Ela cresceu muito cedo. Aos treze teve que trabalhar na casa de um judeu no Brasil. Ela lembra que com seu primeiro salário comprou três vestidos. No domingo vestiu um e levou os outros dois na sacola. Quando chegou na casa da sua mãe se trocou novamente. E quando ia voltar para seu trabalho pôs o terceiro vestido. Essa foi a primeira vez que ela teve roupa nova nunca antes tinha podido se arrumar para sair. Esse dia foi feliz. Quando ela vem ficamos lembrando. Maria conta sempre a mesma história e sua cara fica tão alegre que a gente se enche de tristeza.

Referências

  • BEHARES, Luis. “Transliteraciones fronterizas”. In: SEVERO, Fabián. Noite nu norte/Noche en el norte - Poesía de la frontera Montevideo: Rumbo Editorial, 2011, p. 93-101.
  • FOFFANI, Enrique. “La frontera Uruguay-Brasil: Fabián Severo, el poeta sin gramática”. Revista Katatay Ano VIII, número 10, 2012, p. 43-67. Disponível em: https://disciplinas.stoa.usp.br/pluginfile.php/180953/mod_resource/content/2/Entrevista%20y%20antolog%C3%ADa%20de%20Fabi%C3%A1n%20Severo,%20revista%20Katatay.pdf
    » https://disciplinas.stoa.usp.br/pluginfile.php/180953/mod_resource/content/2/Entrevista%20y%20antolog%C3%ADa%20de%20Fabi%C3%A1n%20Severo,%20revista%20Katatay.pdf
  • HERZOVICH, Guido “La cayorra sin patente”. Cuadernos LIRICO, 8, 2013. Disponível em: https://journals.openedition.org/lirico/1029
    » https://journals.openedition.org/lirico/1029
  • LAPUERTA, Paloma. “Las palabras y la identidad en la poesía de Santiago Sylvester”. Revista El Extramundi, La Coruña, España: Fundación Camilo José Cela, Num. XXIII, 2000, p. 11-30.
  • MARTÍNEZ ZUCCARDI, Soledad. “Mirada y objetos en Escenarios de Santiago Sylvester”. Telar. Revista del Instituto de Estudios Latinoamericanos 9. Tucumán, Argentina: Facultad de Filosofía y Letras - UNT, 2011, p. 83-100.
  • ZONANA, Víctor. “Cafés, confiterías, bares, fondas de la lírica argentina contemporánea. Aproximación a Café Bretaña (1994) de Santiago Sylvester”. In: NAVASCUÉS, Javier de (ed.). La ciudad imaginaria Madrid / Frankfurt: Iberoamericana / Vervuert, 2007, p. 303-327.
  • ZONANA, Víctor. “Poesía del lado de la vida. Sobre El reloj biológico, de Santiago Sylvester”. Revista Fénix. Poesía - crítica Córdoba, 2008, p. 148-152.
  • 1
    Colaborou no processo de tradução dos textos a Profa. Tainá Lopes, professora de Língua Portuguesa na rede privada de ensino do Estado de São Paulo, Bacharel e Mestre em Linguística pela Unicamp e atualmente é doutoranda do IEL-Unicamp.
  • 2
    Deixo constância do meu agradecimento a Santiago Sylvester e a Fabián Severo pelas autorizações que me concederam para traduzir e publicar na revista Alea. Estudos Neolatinos os poemas aqui apresentados.
  • 3
    Em português, poemas de Sylvester foram traduzidos em KOVADLOFF, Santiago. A palavra nômade. São Paulo: Iluminuras, 1990.
  • 4
    A tradução me pertence. Será sempre assim, quando o título da obra nas Referências constar em uma outra língua que não for o português. A menção “Sylvester (2009)” corresponde ao ensaio publicado pelo autor em Cuadernos Hispanoamericanos, número 707, p. 77-84 (apud. MARTÍNEZ ZUCCARDI, 2011MARTÍNEZ ZUCCARDI, Soledad. “Mirada y objetos en Escenarios de Santiago Sylvester”. Telar. Revista del Instituto de Estudios Latinoamericanos 9. Tucumán, Argentina: Facultad de Filosofía y Letras - UNT, 2011, p. 83-100., p. 98).
  • 5
    Na esteira de obras transcendentais como as de Wilson Bueno e Néstor Perlongher.

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    18 Out 2021
  • Data do Fascículo
    May-Aug 2021

Histórico

  • Recebido
    16 Fev 2021
  • Aceito
    16 Abr 2021
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