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Metropolis as space of exile: dispersion and trauma in the urban experience

A metrópole como lugar do exílio: dispersão e trauma na experiência urbana

Abstracts

The novels Um táxi para Viena d´Áustria (Antonio torres) e As cinco estações do amor (João Almino) stage the urban experience as exile. This exile can be due to geographical distance (as it happens to the migrational processes typical of the greater urban centers), to economic circumstances (linked to social exclusion) or to psychological crackdown. All those urban experiences reflect the suspension of speech and of life jouissance, both provoked by a traumatic contact with reality.

exile; displacement; contemporary literature.


Os romances Um táxi para Viena d´Áustria (Antonio torres) e As cinco estações do amor (João Almino) encenam a experiência urbana como exílio. Esse exílio pode se dar em função de um distanciamento geográfico (caso das migrações características dos grandes centros urbanos), de contingências econômicas (associando-se à exclusão) ou por uma fissura psicológica. Todas essas experiências da metrópole como exílio refletem a suspensão da fala e da potência de gozo da vida provocadas por um contato traumático com a realidade circundante.

exílio; deslocamento; literatura contemporânea.


A metrópole - com seu contingente humano procedente das mais diversas localidades, nela não apenas dissolvidas as distâncias geográficas como também reunidas, num jogo de aproximações e distanciamentos, as mais diversas realidades culturais e as mais distintas formas de subjetividade -, a metrópole pode ser experimentada, pelos corpos que nela se deslocam, como lugar do exílio por excelência. e é a partir dessa constatação (tomada, portanto, como baliza teórica) que se propõe o presente estudo comparativo entre Um táxi para Viena d´Áustria e As cinco estações do Amor, dois importantes romances da literatura brasileira contemporânea.

Um táxi para Viena d´Áustria representa um ponto de viragem na obra do escritor Antonio Torres, quer no plano formal, quer no plano das representações sociais nele envolvidas. Em que pesem as notáveis soluções estéticas obtidas para provocar o efeito de choque entre planos narrativos e extratos psíquicos diversos, é, contudo, no segundo aspecto que iremos focalizar o presente artigo.

O romance encena a movimentação de dois tipos de corpos cujos movimentos não obedecem à força centrípeta e que, por destoarem da subjetividade centralizada exigida pelo super ego da tribo, acabam por experienciar a metrópole como lugar do exílio.

O primeiro corpo fora do centro é o do publicitário desempregado Watson ravelti campos. Inserido na máquina de multiplicação do capital mediante multiplicação do espetáculo, o redator publicitário é subitamente lançado para fora das engrenagens. da ilha da fantasia da publicidade ao desespero pela incapacidade em conseguir um emprego num momento de crise econômica, do tráfico de imagens explorando midiaticamente a aura da mercadoria à iconoclastia que só podem experimentar os que queimam (ou têm queimados) seus navios - eis o percurso de Watson.

Sentindo-se perseguido pelo olhar inquiridor de vizinhos, o desempregado passa a sentir sua situação - fora da máquina de perpetuação do capital, sem poder ostentar os símbolos portáteis de prestígio social (como um automóvel, o primeiro bem a ser vendido tão logo se dá a demissão) - sob o signo da marginalização. Essa sensação impede que, desobrigado de sincronizar seu corpo com o tempo da produção, Watson consiga curtir esses momentos de ruptura com a rotina psíquica e biológica, gerando uma intensa sensação de liberdade, que poderiam ser vistos, a contrapelo da lógica da produção e da multiplicação do capital, como o bônus em sua situação de desempregado.

Perdido num labirinto de inquietações, reflexões e delírios - sob o medo contínuo de não conseguir prover suas necessidades materiais imediatas, um medo que, sendo o do homem primitivo, se mantém mesmo na vida pretensamente sofisticada e cosmopolita das metrópoles, encenando num cenário pós-moderno o antigo combate do homem e do touro no interior da psique -, o que se segue é um processo crescente de isolamento, o qual o próprio redator publicitário não percebe. o momento em que ele brota é aquele em que seu jejum de palavras é rompido por uma octogenária que acaba de dar uma escapada da vigilância repressora da filha, com quem mora:

incrível. Aquela senhora tinha sido a primeira pessoa, hoje, com quem havia trocado algumas palavras. Havia se transformado num homem calado, só conversando, o tempo todo, consigo mesmo, se perguntando e se respondendo. Se passasse muito tempo assim, iria acabar perdendo a fala. (Torres, 2002, p. 205).

Como se percebe, a despeito da situação sistêmica fatal em que se encontram, o encontro desses dois corpos (o do redator publicitário desempregado com a octogenária mantida em regime de reclusão num apartamento em Ipanema) teve o poder de uma epifania. ou, talvez, diferente disso, propiciou ao desempregado a consciência de que, à deriva em seu labirinto particular, alienava-se não apenas da vida em torno, como também de si mesmo. À perda da fala se associam todas as demais perdas, inclusive a perda da moeda de troca social, que, despida do lastro que a sustém, reverte-se ao estado primário de chumbo, sem valor de troca.

Watson é um migrante nordestino, que passou a vida entre São Paulo e Rio de Janeiro. como na canção "eles", de Caetano Veloso ("não preferem são paulo/ nem o rio de Janeiro,/ apenas têm medo/ de morrer sem dinheiro"), a que o próprio narrador cita, estar numa cidade ou em outra lhe era indiferente, desde que a equação econômica estivesse ali resolvida. A partir do momento em que o dinheiro começa a faltar - e é como se, com isso, o visto do passaporte que permitia ao migrante manter-se numa terra outra começasse a se apagar -, ele também se sente "sem visto", com sua permissão de permanência na metrópole cúpida - onde as relações sociais são inevitavelmente mediadas pelo dinheiro (já que só o sol é de graça) - igualmente questionada. Watson, além de migrante, é um homem sem dinheiro num lugar onde todas as relações são mediadas pela cifra. É inevitável que passe a experienciar a estadia na metrópole como exílio.

Não é à toa que, em seu delírio, Watson procure pela casa da mãe (que ficou para trás, no nordeste) entre os edifícios da metrópole. Obviamente a procura será em vão, ainda que se lhe reafirme, sempre a contragosto, que já não estamos mais no meio aquoso do útero, que agora o que nos espera esse eixo-realidade onde se deslocam outros corpos, a maioria submissos, alguns insubmissos, outros numa situação oscilante entre um polo e outro, como a que ele, naquele momento, experimentava. Primeiro expulso do útero, descobriu que a selva de pedra poderia ser a ilha da fantasia, somente para aprender o caminho reverso, pelo qual a ilha da fantasia voltava a ser apenas a selva de pedra. Experimenta, assim, em seu próprio corpo as dinâmicas da inclusão e da exclusão que marcam a partilha do sensível. e a exclusão final experiencia-a em seu próprio corpo: corpo fora de si, corpo-fora, consciência fora do corpo, a produzir duplicações e reduplicações da realidade feitas a partir de estilhaços que esse corpo excêntrico percebe (com seu olhar deslocado) e projeta ao longo de um percurso que, de forma delirante, deve começar em ipanema e terminar em Viena.

A octogenária também é um corpo em exílio que se desloca pela metrópole. Para começar, pelo fato de ter morado a vida toda na Zona Norte, sendo que, somente quando da viuvez e com a apreensão que o avanço da idade causa na prole, é que veio a morar, em regime de reclusão, no apartamento de uma filha, na Zona Sul. Exilada de sua própria vida, já que assiste ao desaparecimento de seus contemporâneos (não apenas o marido, mas também a cidade do seu tempo, cenografia que se altera a olhos nus para qualquer habitante da cidade que queira ver), vive o mundo por procuração, trancafiada, sob o olhar vigilante da filha, que teme sua mãe não estar preparada para encarar esse novo mundo que fervilha nas ruas, com pivetes, balas perdidas, arrastões etc. isso a torna um corpo exilado tanto no tempo como no espaço.

Corpos exilados no espaço e no tempo reaparecem em As cinco estações do amor, de João Almino. Parte da Trilogia de Brasília, o romance admite, contudo, leitura autônoma, já que cada volume suscita discussões particulares.

O cenário do romance está intimamente ligado às dispersões migratórias e à dicotomia entre centro e periferia: brasília, metrópole em construção para onde acorrem migrantes das mais diversas procedências, em um massivo deslocamento humano coordenado pela força organizadora e desorganizadora do capital, em sua demanda por força de trabalho. É nesse lugar que esse contingente humano buscará sua inclusão na sociedade de consumo. Associado às utopias urbanísticas do modernismo, esse também é o cenário da exclusão, já que o lugar destinado a boa parte desse contingente não é o centro - e sim a periferia, no interior da realidade distópica das cidades-satélites marcadas pela distância, pela violência e pela pobreza, convertendo a metrópole em um lugar de exílio - e aqui exílio se torna equivalente a nada menos que exclusão.

Mas essa experiência do exílio não se resume aos migrantes geográfica e economicamente excluídos. ela também é experimentada pelos que estão no centro. como salienta Ana, a narradora, o homem e a mulher de brasília seriam marcados por uma atitude perante a metrópole de "não pertencer pertencendo" (Almino, 2001ALMINO, João. As cinco estações do amor. Rio de Janeiro: Record, 2001., p. 18), como se, como um todo, se tratasse de uma cidade de exilados.

Assim, junto com Ana (ela mesma vinda de minas), testemunhamos essa experiência do exílio vista a partir do mirante socioeconômico da classe média de funcionários públicos, tão característica dessa metrópole: "uma vida média. Média mesmo" (Almino, 2001ALMINO, João. As cinco estações do amor. Rio de Janeiro: Record, 2001., p. 47).

Chegando à meia idade, Ana se sente exilada no tempo. Não lhe é preciso olhar no espelho para constatar isso, pois o próprio corpo da cidade ostenta os sinais da devoração de cronos: "minha juventude está perdida. A Brasília do meu sonho de futuro está morta. Reconheço-me nas fachadas de seus prédios precocemente envelhecidos, na sua modernidade precária e decadente" (Almino, 2001ALMINO, João. As cinco estações do amor. Rio de Janeiro: Record, 2001., p. 40). A utopia modernista de um sempre-novo se desfaz em precariedade e decadência precoce e, com isso, não é no corpo da cidade que se encontrará a estabilidade existencial tão almejada, não é nele que se resolverá o exílio.

Se os sinais de envelhecimento precoce em uma metrópole ainda incompleta podem abalá-la emocionalmente, sua disposição, contudo, é de não voltar à terra natal. como Ana repetirá inúmeras vezes, "Voltar, não volto pra minas" (Almino, 2001ALMINO, João. As cinco estações do amor. Rio de Janeiro: Record, 2001., p. 43).

Mas essa sensação de exílio se processa em diversos níveis com Ana. A começar em relação à família, já que se sente distanciada das irmãs, da mãe, dos amigos e até dos sobrinhos, com quem convive na mesma casa. como reação, Diana se isola, "do lado de cá de minha redoma de vidro, que criei para preservar meu espaço de discrição" (Almino, 2001ALMINO, João. As cinco estações do amor. Rio de Janeiro: Record, 2001., p. 45). Com isso, a experiência do exílio se aproxima à da constituição de uma bolha, no sentido que atribui o filósofo alemão Peter Sloterdijk (2002SLOTERDIJK, Peter. Bulles. Paris: Hachette, 2002.) às imagens das esferas, das bolhas, dos globos e dos alvéolos da espuma. É no interior dessa bolha protetora que confunde distância íntima e distância social, inclusive no plano dos afetos. O espaço se contrai em movimentos intra-uterinos que caracterizam sua função enquanto bolha, invólucro de proteção (castelo-fortaleza evanescente) de uma subjetividade flagrada em pleno ato de fuga mundi. É nesse lugar que o corpo exilado passa, sob tais condições vivenciais de isolamento e ruptura em relação ao corpo social, a transformar a vida em mecânica de morte.

Marcada por essa fissura ontológica que marca seu corpo em exílio, Diana ainda tenta resistir a seu avanço corrosivo, buscando algum tipo de compensação psicológica para o lugar a que se encontra presa. E isso se dá por meio de uma espécie de reprogramação linguística de sua identidade, na busca por libertar Diana (nome que consta em sua certidão de nascimento, ainda que, desde o convívio familiar, fosse chamada de Ana - o nome atuando como uma espécie de unidade primordial da identidade, confundindo-se, assim, a assinatura e o assinalado) dentro de si:

Diana é meu lado avesso, que sempre morou dentro de mim. Eu devia ter sido registrada como Ana, nome escolhido de comum acordo por meus pais. Mas Diana foi o primeiro nome que mamãe quis me dar, o nome espontâneo, que não por acaso é também o que consta de minha certidão de nascimento. Como papai foi contra, acabaram me chamando Ana, como sou conhecida. Então às vezes me imagino Diana, fazendo o que temo, dizendo o que calo. Ela tem sempre a resposta na ponta da língua. eu mordo a língua. (Almino, 2001, p. 10-11).

É aqui que Ana e Watson se aproximam. ela, sem a resposta na ponta da língua, morde-a. ele, quase sufoca no silêncio. Nesses dois corpos exilados, instaura-se uma relação traumática com a palavra.

Para Lacan, a fala - lugar onde o inconsciente se manifesta - se constitui, por conseguinte, no próprio lugar da psicanálise. Jacques Alain-Miller atribui à fala papel nuclear na compreensão das forças psíquicas em jogo com a psicanálise ao considerar todo problema de gozo um problema de fala. Serge Leclaire considera o sujeito "efeito da fala e da linguagem" (Leclaire, 1992LECLAIRE, Serge. O País do Outro. Rio de Janeiro: Zahar, 1992. , p. 43). Os corpos exilados testemunham, com a suspensão de sua fala, a desmaterialização de sua própria identidade e, como consequência, a deflagração de um processo de esvaziamento da própria jouissance da vida.

Desestabilizada a subjetividade (com a fratura do sujeito soberano que é característica da modernidade sobretudo em seu estágio avançado), Ana perde a objetividade e só lhe resta seguir adiante entre os estilhaços do fugaz, do transitório e do fugitivo (esse último considerado como algo que foge ou escapa, que se exila, portanto, em outro lugar), numa reação ao real que é totalmente autorreferente e autossuficiente, dada a recorrência de pronomes relativos à primeira pessoa (afinal, Ana está a tramar uma narrativa autobiográfica), na qual o outro é desde sempre excluído e a vida parece imersa na cena de uma natureza morta ou pelo menos agonizante, sob o risco contínuo da perda de contato com a realidade:

[...] já perdi a noção de objetividade. não me interessa saber o que é real além da percepção instantânea, a que me flagra o olhar de surpresa e dor, um franzido em minha sobrancelha, meu ombro direito contorcido, o corpo em desequilíbrio, o susto levantando minha mão esquerda, enquanto, como no quadro de caravaggio, minha mão direita paira tensa sobre os galhos e frutos que se desarrumam sobre a mesa, o meu dedo médio apontando para baixo, de cuja ponta se pendura o ávido lagarto que me pica. (Almino, 2001, p. 52).

Aqui, torna-se imperioso indagarmos até que ponto o quadro psíquico vivenciado por Ana coincide com aquele descrito por Georg Simmel e estudada por david frisby em Fragments of Modernity.

Para Simmel, o individualismo blasé (que ele considera acima de tudo como uma forma de distanciamento psicológico) seria o estado de espírito mais indicado para reagir às novas condições ambientais e psíquicas engendradas pela metrópole (cf: FRISBY, 1986, p. 73-77FRISBY, David. Fragments of Modernity. Cambridge, Mass.: The MIT Press, 1986.). Essa posição já fora antecipada por dândis, estetas e sibaritas do século XIX, cuja excentricidade, contudo, a despeito de os salvaguardar da força centrípeta do biopoder, não foi capaz de prevenir as consequências neuróticas do trauma provocado pela "alma em fricção com o mundo" (tópico recorrente na literatura finissecular), como bem explicou o psicanalista suíço Ludwig Binswanger (empenhado no encontro entre psicanálise e fenomenologia), em Três formas da existência malograda, considerando-a, antes, prova de uma relação inadequada com o mundo.

A despeito da aproximação possível entre as condutas do individualista blasé de Simmel e de Ana no tocante a esse modo inadequado de relacionar-se com o mundo, há que se estabelecer, contudo, notáveis diferenças. A começar, pelo fato de que o individualismo blasé pressupõe a exacerbação da individualidade cumulada com a hiperestimulação (contra a qual ele reage, amortecendo-a), o que, no caso de Ana, não se verifica, pois a saturação autorreferencial experienciada como ruptura com o corpo social nela não implica em exacerbação - e sim em fenecimento, em apagamento, em redução à bidimensionalidade (reforçada por seus esforços em grafar no papel tais experiências), em estrita consonância com sua vida média, vivida em surdina numa cidade cujo planejamento urbanístico desencoraja a saturação sensorial (por meio da onipresente estética minimalista do concreto armado) e as aproximações humanas e estimula o isolamento em "bolhas" de blindagem não apenas sensorial como também psíquica e social.

De qualquer forma, o que se tem é a encenação prosaica e progressiva do desencantamento da vida a partir dos signos do não-pertencimento e do desenraizamento - este último tomado na acepção que lhe confere Gilberto Safra SAFRA, Gilberto. A Poética na clínica contemporânea. São Paulo: Ideias e Letras, 2004. (ecoando simone Weil), como um perigoso modo de adoecimento - que, por sua vez, se configuram sintomas do corpo em exílio. Mas é uma encenação que se faz em surdina, invisível aos olhos dos outros corpos que se deslocam pela metrópole. Como bem frisa Ana, "uma tragédia cotidiana, permanente" (Almino, 2001ALMINO, João. As cinco estações do amor. Rio de Janeiro: Record, 2001., p. 47) - ainda que os outros a ela sejam insensíveis -, que se opera por meio da suspensão da fala e, com ela, a suspensão da potência de gozo e do próprio sentido de estar no mundo. Isso por conta de uma experiência de desestabilização identitária gerada pela força econômica (revelando, com Watson, a experiência social traumática que pode acometer os corpos excêntricos que deslocam pela metrópole) ou por desagregadores conflitos psicológicos deflagrados pelo contato direto com o corpo assimétrico da cidade (o que prova como aqueles que parecem abrigados no centro - desde sempre considerado um lugar fixo e estável - na realidade não o estão). Se o exílio pode se fazer no tempo ou no espaço, ele igualmente pode se constituir a partir de uma dinâmica de inclusão e de exclusão, marcada por opções individuais diante da pressão exógena por uma contínua dispersão (não apenas no plano geográfico, como ocorre com os migrantes, como também no plano psíquico, como ocorre com Ana) cujo resultado - a desmaterialização da identidade - nem sempre é vivenciado de forma não-neurótica pelos habitantes da metrópole.

  • ALMINO, João. As cinco estações do amor. Rio de Janeiro: Record, 2001.
  • BINSWANGER, Ludwig. Três formas da existência malograda. Rio de Janeiro: Zahar,1977.
  • FRISBY, David. Fragments of Modernity. Cambridge, Mass.: The MIT Press, 1986.
  • LECLAIRE, Serge. O País do Outro. Rio de Janeiro: Zahar, 1992.
  • SAFRA, Gilberto. A Poética na clínica contemporânea. São Paulo: Ideias e Letras, 2004.
  • SLOTERDIJK, Peter. Bulles. Paris: Hachette, 2002.
  • TORRES, Antonio. Um táxi para Viena d´Áustria. Rio de Janeiro: Record, 2002.

Publication Dates

  • Publication in this collection
    Jul-Dec 2013

History

  • Received
    01 June 2013
  • Accepted
    26 Aug 2013
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