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Revisões sistemáticas em Fonoaudiologia

Prezadas editoras da Revista CoDAS,

A proposta desta carta é trazer algumas considerações acerca dos desafios e dúvidas frequentes na elaboração de estudos de Revisão Sistemática (RS), visando facilitar o diálogo entre pesquisas e a prática baseada em evidências (PBE) na Fonoaudiologia. A RS tem como objetivo sintetizar os dados de pesquisas científicas existentes sobre uma determinada pergunta norteadora, com um método sistematizado e explícito, possibilitando a apresentação de resultados confiáveis para a tomada de decisão(11 Higgins JPT, Thomas J, Chandler J, Cumpston M, Li T, Page MJ, et al, editors. Cochrane handbook for systematic reviews of interventions version 6.2 (updated February 2021) [Internet]. Cochrane; 2021 [citado em 2021 Jul 17]. Disponível em: https://training.cochrane.org/handbook
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). A RS é considerada hoje o estudo com o mais alto nível de evidência científica.

Para desenvolver este tipo de estudo é necessário diferenciar as RS das revisões integrativas e de escopo, haja visto a frequente confusão destes métodos, inclusive em artigos já publicados, o que acaba perpetuando as confusões de nomenclatura. As revisões integrativas são estudos mais amplos que permitem a inclusão de diferentes tipos de delineamentos para que o leitor tenha um panorama geral sobre um determinado assunto, permitindo compreender conceitos complexos, teorias ou, o problema de saúde alvo da investigação(22 Souza MT, Silva MD, Carvalho R. Revisão integrativa: o que é e como fazer. Einstein. 2010;8(1):102-6. http://dx.doi.org/10.1590/s1679-45082010rw1134. PMid:26761761.
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). As revisões de escopo, antigamente consideradas como um tipo de revisão sistemática(33 Aromataris E, Munn Z, editors. JBI manual for evidence synthesis. Adelaide: The Joanna Briggs Institute; 2020. http://dx.doi.org/10.46658/JBIMES-20-01.
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), buscam mapear as evidências disponíveis em um determinado campo, analisar lacunas de conhecimento, esclarecer os principais conceitos da literatura e os fatores relacionados a eles e, examinar como a pesquisa é conduzida em uma determinada área(44 Munn Z, Moola S, Lisy K, Riitano D, Tufanaru C. Systematic reviews of prevalence and incidence. In: Aromataris E, Munn Z, editors. Joanna Briggs Institute reviewer’s manual [Internet]. Adelaide: The Joanna Briggs Institute; 2017. Chapter 5 [citado em 2021 Jul 17]. Disponível em: https://reviewersmanual.joannabriggs.org/
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). A revisão de escopo tem perguntas amplas e mais abertas que as revisões sistemáticas e apresenta uma estrutura metodológica sistematizada, porém, que se diferencia da revisão sistemática pela não obrigatoriedade da análise de risco de viés ou qualidade metodológica e, por comumente apresentar a síntese de dados com caráter qualitativo. Nesse tipo de revisão, sínteses quantitativas, quando realizadas, referem-se apenas à análise de frequência das variáveis(33 Aromataris E, Munn Z, editors. JBI manual for evidence synthesis. Adelaide: The Joanna Briggs Institute; 2020. http://dx.doi.org/10.46658/JBIMES-20-01.
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).

Outro ponto importante é diferenciar os tipos de RS, para que seja possível planejar e executar corretamente este método de pesquisa. Os principais tipos de RS são as de evidências qualitativas, de texto e opinião, de métodos mistos, de efetividade, de prevalência ou incidência, de evidência econômica, de acurácia de teste diagnóstico, de etiologia e risco, e de mensuração de propriedades psicométricas(33 Aromataris E, Munn Z, editors. JBI manual for evidence synthesis. Adelaide: The Joanna Briggs Institute; 2020. http://dx.doi.org/10.46658/JBIMES-20-01.
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).

As RS qualitativas apresentam como objetivo compreender e interpretar experiências pessoais, comportamentos, interações e contextos sociais para explicar um determinado fenômeno de interesse(55 Wong SS-L, Wilczynski NL, Haynes RB. Developing optimal search strategies for detecting clinically relevant qualitative studies in MEDLINE. In: Fieschi M, Coiera E, Li YCJ, editors. Medinfo 2004. Amsterdam: IOS Press; 2004. p. 311-4. https://doi.org/10.3233/978-1-60750-949-3-311.
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). De forma similar às pesquisas quantitativas, requerem avaliação e crítica, sendo que a meta-agregação pode auxiliar nesse processo(66 Lockwood C, Munn Z, Porritt K. Qualitative research synthesis: methodological guidance for systematic reviewers utilizing meta-aggregation. Int J Evid-Based Healthc. 2015;13(3):179-87. http://dx.doi.org/10.1097/XEB.0000000000000062. PMid:26262565.
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). Já a evidência baseada em texto e opinião (também conhecida como evidência não pesquisada), que pode ser considerada como uma pesquisa qualitativa, é extraída de opiniões e recomendações de especialistas, de consensos, discursos ou comentários, inferências ou afirmações de especialistas sobre um assunto novo ou pouco explorado em periódicos, revistas, monografias e relatórios(77 McArthur A, Klugarova J, Yan H, Florescu S. Systematic reviews of text and opinion. In: Aromataris E, Munn Z, editors. JBI manual for evidence synthesis [Internet]. Adelaide: The Joanna Briggs Institute; 2020. Chapter 4 [citado em 2021 Jul 17]. Disponível em: https://synthesismanual.jbi.global
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). As RS de métodos mistos possibilitam integrar experiência (dados qualitativos) e eficácia (dados quantitativos) a fim de identificar discrepâncias nas evidências disponíveis, determinar se os dados quantitativos e qualitativos abordam diferentes aspectos de um fenômeno de interesse, e explorar, contextualizar ou explicar as descobertas do outro tipo de dados(33 Aromataris E, Munn Z, editors. JBI manual for evidence synthesis. Adelaide: The Joanna Briggs Institute; 2020. http://dx.doi.org/10.46658/JBIMES-20-01.
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).

Os demais tipos de revisões sistemáticas partem de um caráter quantitativo e, desde a elaboração do seu protocolo, precisam apresentar um planejamento acerca da metodologia de síntese quantitativa de evidência, o que vai permitir a generalização dos achados. A RS de efetividade busca examinar até que ponto uma intervenção, quando utilizada de forma adequada, alcança seu objetivo(88 Tufanaru C, Munn Z, Aromataris E, Campbell J, Hopp L. Systematic reviews of effectiveness. In: Aromataris E, Munn Z, editors. Joanna Briggs Institute reviewer's manual [Internet]. Adelaide: The Joanna Briggs Institute; 2017. Chapter 3 [citado em 2021 Jul 17]. Disponível em: https://reviewersmanual.joannabriggs.org/
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). A RS de prevalência ou incidência descreve a distribuição de uma doença em determinado território, ou entre subgrupos(44 Munn Z, Moola S, Lisy K, Riitano D, Tufanaru C. Systematic reviews of prevalence and incidence. In: Aromataris E, Munn Z, editors. Joanna Briggs Institute reviewer’s manual [Internet]. Adelaide: The Joanna Briggs Institute; 2017. Chapter 5 [citado em 2021 Jul 17]. Disponível em: https://reviewersmanual.joannabriggs.org/
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). A RS de evidência econômica é utilizada para avaliar efeitos de intervenção na saúde, impactos sobre os recursos, custos associados e valor agregado(99 Institute TJB. Joanna Briggs Institute reviewers’ manual: 2014 edition [Internet]. Adelaide: Joanna Briggs Institute; 2014 [citado em 2021 Jul 17]. Disponível em: http://joannabriggs.org/assets/docs/sumari/ReviewersManual-2014.pdf
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). Outra possibilidade é a RS de acurácia de teste diagnóstico, que permite a comparação de um teste de interesse ou índice com outro já existente (ou de referência), a fim de analisar sua acurácia(1010 Leeflang MM, Deeks JJ, Takwoingi Y, Macaskill P. Cochrane diagnostic test accuracy reviews. Syst Rev. 2013;2(1):82. http://dx.doi.org/10.1186/2046-4053-2-82. PMid:24099098.
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). A revisão de etiologia e risco busca avaliar a associação entre fatores diversos ao que o indivíduo é exposto e o desenvolvimento de uma determinada doença ou condição de saúde(1111 Moola S, Munn Z, Tufanaru C, Aromataris E, Sears K, Sfetcu R, et al. Systematic reviews of etiology and risk. In: Aromataris E, Munn Z, editors. JBI manual for evidence synthesis [Internet]. Adelaide: The Joanna Briggs Institute; 2020. Chapter 7 [citado em 2021 Jul 17]. Disponível em: https://synthesismanual.jbi.global
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). E por fim, pesquisas de mensuração de propriedades psicométricas permitem que instrumentos de autoavaliação sejam avaliados quanto às suas propriedades psicométricas para mensurar um determinado construto(1212 Souza AC, Alexandre NMC, Guirardello EB. Psychometric properties in instruments evaluation of reliability and validity. Epidemiol Serv Saude. 2017;26(3):649-59. http://dx.doi.org/10.5123/S1679-49742017000300022. PMid:28977189.
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).

Uma questão importante e específica para cada tipo de RS é a síntese de dados, que pode ser qualitativa ou quantitativa(1313 Galvão TF, Pansani TSA, Harrad D. Principais itens para relatar revisões sistemáticas e meta-análises: a recomendação PRISMA. Epidemiol Serv Saude. 2015;24(2):335-42. http://dx.doi.org/10.5123/S1679-49742015000200017.
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). Exceto nas revisões sistemáticas de caráter qualitativo citadas acima (RS qualitativa, RS de texto e opinião, e em alguns casos da RS de métodos mistos), a metanálise - tratamento estatístico dos dados da amostra constituída a partir dos estudos que compuseram a RS - deve ser planejada e descrita no protocolo. Porém, a viabilidade de execução após a extração de dados está condicionada a uma série de fatores como a quantidade de estudos incluídos, o risco de viés e a heterogeneidade entre os estudos. Entretanto, é importante destacar que nos tipos de RS que ela é indicada e havendo dados suficientes para a sua realização, a metanálise precisa ser feita, possibilitando a inferência e extrapolação dos resultados obtidos. Nos casos em que não seja possível realizá-la, o motivo deve ser descrito.

Independentemente do tipo de RS, há determinadas etapas que necessariamente precisam ser seguidas, como pode ser observado na Figura 1. Além das dez etapas previstas para todas as RS, nas revisões da Cochrane é prevista a atualização da RS a cada cinco anos.

Figura 1
Etapas de uma Revisão Sistemática

Dentre as principais diretrizes e manuais metodológicos que auxiliam no delineamento de uma RS de qualidade podem ser citados The Cochrane Reviewer’s Handbook, The Australian National Health and Medical Research Council (1515 Brasil. Ministério da Saúde. Diretrizes metodológicas: elaboração de revisão sistemática e metanálise de ensaios clínicos randomizados. Brasília: Ministério da Saúde; 2015.) e o Joanna Briggs Institute Manual for Evidence Synthesis (33 Aromataris E, Munn Z, editors. JBI manual for evidence synthesis. Adelaide: The Joanna Briggs Institute; 2020. http://dx.doi.org/10.46658/JBIMES-20-01.
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). Além disso, para ajudar os autores a melhorar o relato das revisões sistemáticas e metanálise pode ser utilizado o Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses (PRISMA), que teve sua versão atualizada em 2020(1616 Page MJ, McKenzie JE, Bossuyt PM, Boutron I, Hoffmann TC, Mulrow CD, et al. The PRISMA 2020 statement: an updated guideline for reporting systematic reviews. BMJ. 2021;372:n71. http://dx.doi.org/10.1136/bmj.n71. PMid:33782057.
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).

O projeto de pesquisa de uma RS é denominado protocolo, devendo ser elaborado e registrado, a priori, antes do início da revisão. As principais bases de registros de revisões sistemáticas são: The Cochrane Library; Prospero; International Prospective Register of Systematic Reviews; e Camarades, Collaborative Approach to Meta-Analysis and Review of Animal Data from Experimental Studies. O registro demonstra a transparência na execução da pesquisa, além de evitar a elaboração concomitante de estudos com a mesma pergunta clínica(1717 Barbosa FT, Lira AB, Oliveira OB No, Santos LL, Santos IO, Barbosa LT, et al. Tutorial para execução de revisões sistemáticas e metanálises com estudos de intervenção em anestesia. Rev Bras Anestesiol. 2019;69(3):299-306. http://dx.doi.org/10.1016/j.bjan.2018.11.007. PMid:30717891.
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).

Especificamente na Fonoaudiologia, as revisões sistemáticas têm revelado que algumas questões metodológicas dos estudos primários também precisam ser aprimoradas para possibilitar a síntese quantitativa de dados por meio de metanálise. Algumas dessas questões são a necessidade de: I) estudos primários que sigam classificações de delineamento; II) padronização de desfechos e medidas; III) necessidade de grupo de comparação (seja ele de intervenção, exposição ou desfecho); IV) maior detalhamento metodológico; e, V) apresentação completa de tabelas quantitativas.

Muitos são os desafios para a construção de evidências que possam subsidiar as práticas fonoaudiológicas. Porém, com esforço, estudo e dedicação dos fonoaudiólogos do meio clínico e acadêmico, é possível e necessário melhorar o desenvolvimento e o consumo de revisões sistemáticas, sendo esse o ensejo e o motivo que impulsionou a elaboração desta carta ao Editor.

  • Trabalho realizado na Universidade Federal de Sergipe – UFS - Lagarto (SE), Brasil, Universidade Federal de Sergipe – UFS - Aracaju (SE), Brasil e Universidade Federal da Paraíba – UFPB - João Pessoa (PB), Brasil.
  • Fonte de financiamento: nada a declarar.

REFERÊNCIAS

  • 1
    Higgins JPT, Thomas J, Chandler J, Cumpston M, Li T, Page MJ, et al, editors. Cochrane handbook for systematic reviews of interventions version 6.2 (updated February 2021) [Internet]. Cochrane; 2021 [citado em 2021 Jul 17]. Disponível em: https://training.cochrane.org/handbook
    » https://training.cochrane.org/handbook
  • 2
    Souza MT, Silva MD, Carvalho R. Revisão integrativa: o que é e como fazer. Einstein. 2010;8(1):102-6. http://dx.doi.org/10.1590/s1679-45082010rw1134 PMid:26761761.
    » http://dx.doi.org/10.1590/s1679-45082010rw1134
  • 3
    Aromataris E, Munn Z, editors. JBI manual for evidence synthesis. Adelaide: The Joanna Briggs Institute; 2020. http://dx.doi.org/10.46658/JBIMES-20-01
    » http://dx.doi.org/10.46658/JBIMES-20-01
  • 4
    Munn Z, Moola S, Lisy K, Riitano D, Tufanaru C. Systematic reviews of prevalence and incidence. In: Aromataris E, Munn Z, editors. Joanna Briggs Institute reviewer’s manual [Internet]. Adelaide: The Joanna Briggs Institute; 2017. Chapter 5 [citado em 2021 Jul 17]. Disponível em: https://reviewersmanual.joannabriggs.org/
    » https://reviewersmanual.joannabriggs.org/
  • 5
    Wong SS-L, Wilczynski NL, Haynes RB. Developing optimal search strategies for detecting clinically relevant qualitative studies in MEDLINE. In: Fieschi M, Coiera E, Li YCJ, editors. Medinfo 2004. Amsterdam: IOS Press; 2004. p. 311-4. https://doi.org/10.3233/978-1-60750-949-3-311
    » https://doi.org/10.3233/978-1-60750-949-3-311
  • 6
    Lockwood C, Munn Z, Porritt K. Qualitative research synthesis: methodological guidance for systematic reviewers utilizing meta-aggregation. Int J Evid-Based Healthc. 2015;13(3):179-87. http://dx.doi.org/10.1097/XEB.0000000000000062 PMid:26262565.
    » http://dx.doi.org/10.1097/XEB.0000000000000062
  • 7
    McArthur A, Klugarova J, Yan H, Florescu S. Systematic reviews of text and opinion. In: Aromataris E, Munn Z, editors. JBI manual for evidence synthesis [Internet]. Adelaide: The Joanna Briggs Institute; 2020. Chapter 4 [citado em 2021 Jul 17]. Disponível em: https://synthesismanual.jbi.global
    » https://synthesismanual.jbi.global
  • 8
    Tufanaru C, Munn Z, Aromataris E, Campbell J, Hopp L. Systematic reviews of effectiveness. In: Aromataris E, Munn Z, editors. Joanna Briggs Institute reviewer's manual [Internet]. Adelaide: The Joanna Briggs Institute; 2017. Chapter 3 [citado em 2021 Jul 17]. Disponível em: https://reviewersmanual.joannabriggs.org/
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  • 9
    Institute TJB. Joanna Briggs Institute reviewers’ manual: 2014 edition [Internet]. Adelaide: Joanna Briggs Institute; 2014 [citado em 2021 Jul 17]. Disponível em: http://joannabriggs.org/assets/docs/sumari/ReviewersManual-2014.pdf
    » http://joannabriggs.org/assets/docs/sumari/ReviewersManual-2014.pdf
  • 10
    Leeflang MM, Deeks JJ, Takwoingi Y, Macaskill P. Cochrane diagnostic test accuracy reviews. Syst Rev. 2013;2(1):82. http://dx.doi.org/10.1186/2046-4053-2-82 PMid:24099098.
    » http://dx.doi.org/10.1186/2046-4053-2-82
  • 11
    Moola S, Munn Z, Tufanaru C, Aromataris E, Sears K, Sfetcu R, et al. Systematic reviews of etiology and risk. In: Aromataris E, Munn Z, editors. JBI manual for evidence synthesis [Internet]. Adelaide: The Joanna Briggs Institute; 2020. Chapter 7 [citado em 2021 Jul 17]. Disponível em: https://synthesismanual.jbi.global
    » https://synthesismanual.jbi.global
  • 12
    Souza AC, Alexandre NMC, Guirardello EB. Psychometric properties in instruments evaluation of reliability and validity. Epidemiol Serv Saude. 2017;26(3):649-59. http://dx.doi.org/10.5123/S1679-49742017000300022 PMid:28977189.
    » http://dx.doi.org/10.5123/S1679-49742017000300022
  • 13
    Galvão TF, Pansani TSA, Harrad D. Principais itens para relatar revisões sistemáticas e meta-análises: a recomendação PRISMA. Epidemiol Serv Saude. 2015;24(2):335-42. http://dx.doi.org/10.5123/S1679-49742015000200017
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  • 14
    Honório HM, Santiago Jr JF. Fundamentos das Revisões Sistemáticas em Saúde. 1st Ed. São Paulo: Santos Publicações; 2020.
  • 15
    Brasil. Ministério da Saúde. Diretrizes metodológicas: elaboração de revisão sistemática e metanálise de ensaios clínicos randomizados. Brasília: Ministério da Saúde; 2015.
  • 16
    Page MJ, McKenzie JE, Bossuyt PM, Boutron I, Hoffmann TC, Mulrow CD, et al. The PRISMA 2020 statement: an updated guideline for reporting systematic reviews. BMJ. 2021;372:n71. http://dx.doi.org/10.1136/bmj.n71 PMid:33782057.
    » http://dx.doi.org/10.1136/bmj.n71
  • 17
    Barbosa FT, Lira AB, Oliveira OB No, Santos LL, Santos IO, Barbosa LT, et al. Tutorial para execução de revisões sistemáticas e metanálises com estudos de intervenção em anestesia. Rev Bras Anestesiol. 2019;69(3):299-306. http://dx.doi.org/10.1016/j.bjan.2018.11.007 PMid:30717891.
    » http://dx.doi.org/10.1016/j.bjan.2018.11.007

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    12 Jan 2022
  • Data do Fascículo
    2022

Histórico

  • Recebido
    17 Jun 2021
  • Aceito
    02 Jul 2021
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