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Busca pela qualidade

Busca pela qualidade

A RBF, criada em 1978, tem no presente dois grandes objetivos a serem alcançados:

1- Busca pela Qualidade

A qualidade é muito desejável em nossas atividades, e não poderia ser diferente para com a RBF. No entanto, precisamos refletir sobre este assunto.

Quem determina os Padrões de Qualidade?

A qualidade tem sido avaliada por indexadores, que, para serem atendidos, está a exigir das revistas cada vez mais, como se fosse uma corrida de salto em altura, na qual a marca a ser perseguida está sempre aumentando, e os padrões de qualidade têm de ser alcançados paulatinamente.

No sentido de incentivar os autores a enviar seus artigos para "boas" revistas, algumas Instituições dedicadas à pesquisa estabelecem prêmios através de portarias ou outros instrumentos administrativos.

Exemplificando com o caso da UNESP, que através da Portaria 235 de 7 de maio de 2009, determinou no:

Artigo 2º - Será concedido ao(s)docente(s) para aplicação em custeio ou investimento em pesquisa, o valor de R$ 15.000,00(quinze mil reais) por trabalho científico publicado no ano, nas revistas Nature ou Science.

Artigo 3º- Será alocado, para aplicação em pesquisa, o valor de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais) na Unidade Complementar e no câmpus Experimental que obtiverem o maior índice de publicação.

Com certeza, este procedimento é perseguido por outras universidades brasileiras e de outros países, como nos informa o professor Hu Guibing do College of Horticulture, South China Agricultural University, quando em visita ao nosso câmpus, em fevereiro de 2010, sem especificar o montante desta premiação.

Em uma análise reflexiva sobre o assunto, poderemos destacar:

  • Para que estas marcas sejam atingidas, é preciso que cada Unidade de Pesquisa defina claramente as áreas de trabalho em que deseja projetar-se, formando fortes grupos de pesquisas, o que nem sempre acontece.

  • É necessário que os trabalhos publicados também tenham sido avaliados pela qualidade e que não se utilizem apenas parâmetros quantitativos.

A RBF está sintonizada nestas necessidades e tem procurado cada vez mais atingir padrões internacionais, pois já é indexada pela CAB, AGRIS, AGROBASE, SciELO (desde 2001), ISI (desde 2007), GALE GROUP (desde 2008), e está disponibilizada "on line" no www.scielo.br (2001). Estamos cientes da qualidade já obtida, mas nos animamos a alcançar melhores índices, com o estabelecimento das seguintes metas:

"Ahead of print", uma inovação conseguida com o apoio do SciELO. Ela permitirá que os trabalhos aprovados estejam disponíveis para consulta antes da versão impressa, aumentando o tempo de exposição do trabalho.

Aumentar a penetração dos artigos publicados. Em 2010, os artigos, quando encaminhados para a versão on line no SciELO, também serão disponibilizados em inglês.

Rotatividade e aumento do nosso corpo de assessores. Hoje contamos com uma equipe de 950 especialistas, a qual abrange praticamente todas as Instituições Brasileiras, além de renomadas Instituições Internacionais, integrando todas as áreas da Fruticultura.

2- Financiamento

A necessidade de recursos financeiros para esta atividade tem-nos preocupado muito, pois várias decisões tomadas para que conseguíssemos melhorar a qualidade desejada aumentaram os custos.

• Em 2008, aumentamos sua periodicidade de quadrimestral para trimestral, ou seja, passamos de 3 para 4 edições/ano, o que certamente aumentou os custos.

• Na edição 2010, a tradução para o inglês dos trabalhos encaminhados ao SciELO também aumentará os custos.

• A cobrança para publicação, implantada em dezembro de 2001, atende somente a 1/3 do orçamento financeiro para manter a RBF.

• A Sociedade Brasileira de Fruticultura, embora tenha registrado uma redução de sócios quites, tem feito todos os esforços para contribuir com a RBF,comprometendo-se em cooperar com R$ 40.000,00 anuais, o que tem representado em torno de 1/3 do orçamento para bom funcionamento da nossa Revista, a quem agradecemos encarecidamente.

• Os valores recebidos das agências que apoiam periódicos nacionais não têm aumentado proporcionalmente ao aumento dos gastos.

Com relação a este aspecto, temos de deixar esclarecido:

1) A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo - FAPESP, a quem agradecemos o apoio recebido e é uma das entidades que suportam o SciELO, tem como política apoiar as revistas proporcionalmente à participação dos pesquisadores do Estado de São Paulo.

2) Das solicitações feitas às Fundações de Amparo à Pesquisa dos outros estados brasileiros, infelizmente, nem resposta temos recebido.

Ficamos com a indagação:

Como fazer para que as entidades fomentadoras da pesquisa, Fundações, Empresas, Institutos e Universidades ajudem no financiamento de nossa RBF?

Aproveitamos a oportunidade para deixar registrado os nossos mais sinceros agradecimentos à valorosa equipe que tem trabalhado pela nossa RBF e é constituída pela sua Diretoria, Editores Científicos e Associados, Conselho Editorial e, principalmente, os Assessores, que trabalham graciosamente, com a finalidade única de guiar nossa RBF ao encontro dos padrões de qualidade exigidos internacionalmente.

Agradecemos também à Diretoria da SBF, que tem sido uma parceira importante e imprescindível na busca e no financiamento dos objetivos perseguidos.

Prof. Carlos Ruggiero

Editor - chefe

Nota: No fechamento desta Edição, recebemos a nova classificação do Qualis/CAPES, na qual a RBF passou de B2 para B1. Parabéns a todos os nossos colaboradores pela contribubição dispensada à Revista Brasileira de Fruticultura.

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    22 Jul 2010
  • Data do Fascículo
    Mar 2010
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