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Prevalência de transtorno mental comum na atenção primária

Objetivo

Estimar a prevalência de transtorno mental comum e seus fatores associados em serviço de atenção primária.

Métodos

Estudo transversal que incluiu 607 indivíduos em serviço de atenção primária. O instrumento de pesquisa foi o questionário Self Report Questionnaire 20.

Resultados

Dos sujeitos entrevistados, 31,47% apresentaram maior probabilidade para transtorno mental comum. Foram associadas à menor probabilidade de desenvolvimento do Transtorno Mental Comum as variáveis preditoras: gênero, estado civil solteiro, ocupação estudante e com carteira assinada, maior nível de escolaridade e renda acima de quatro salários mínimos. E, à maior probabilidade de desenvolvimento do Transtorno Mental Comum as variáveis referir ocupação autônoma, do lar, ter filhos, menor escolaridade e baixa renda.

Conclusão

A prevalencia de Transtorno Mental Comum foi alta e os fatores associados foram: no gênero feminino, divorciado ou separado, cor da pele amarela, idade de 18 a 59 anos, ocupação do lar, com filhos, com quatro a sete anos de estudo, renda de até um salário mínimo e residindo em moradia emprestada ou doada.

Enfermagem de atenção primária; Pesquisa em enfermagem; Saúde mental; Transtornos mentais/epidemiologia; Assistência à saúde mental


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